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quinta-feira, 11 de abril de 2024

05 FATOS PARA SE SABER SOBRE DP- DOENÇA DE PARKINSON

 



Dia 11 de abril é o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson e informar-se sobre essa e outras doenças pode ser fundamental para assegurar uma qualidade de vida. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema.

1. O que é a doença de Parkinson e como se manifesta?

A doença de Parkinson é uma doença neurológica, crônica e progressiva, sem causa conhecida, que atinge o sistema nervoso central e compromete os movimentos. Quanto maior a faixa etária, maior a incidência. Do ponto de vista não motor, é comum que o paciente relate, cerca de 20 anos antes, sintomas como constipação intestinal e a perda de olfato.

Os principais sintomas motores da doença de Parkinson e que direcionam para fazer o diagnóstico são: tremor de repouso, que aparece quando a pessoa está sentada e com a mão descansada - e tende, no início, a desaparecer quando a pessoa usa aquela mão para fazer alguma coisa - ; a bradicinesia, que faz com que a pessoa tenha dificuldade em realizar movimentos voluntários e promove a lentificação de reflexos e movimentos do corpo; rigidez muscular; e curvatura da postura para frente, o que chamamos de antero-flexão do tronco.

2. Qual a faixa etária que a doença de Parkinson acomete? Os números estão crescendo?

Sem dúvida, é uma doença cuja prevalência aumenta conforme nós envelhecemos, particularmente a partir dos 60 anos de idade. Se pensarmos que atualmente a população vem, gradativamente, invertendo a pirâmide etária, é natural que haja maior chance dos casos crescerem. O que aumenta a necessidade de conhecimento sobre a doença e pesquisas para que tenhamos tratamentos cada vez mais eficazes para o controle.

3. A doença de Parkinson é hereditária?

A doença de Parkinson pode ser hereditária, porém isso acontece em uma minoria dos casos e que normalmente começam em uma idade precoce, entre 30 e 40 anos. Classicamente, os sinais aparecem por volta dos 60-65 anos de idade. Quando há o fator genético, é possível mapear alguns genes já conhecidos, o que pode, no futuro, facilitar o estudo e, potencialmente, melhorar a abordagem desses casos.

4. Tem como prevenir?

Até o momento, a causa para o desenvolvimento do Parkinson é desconhecida. Estudos apontam que exposição a pesticidas, uso de substâncias estimulantes, aumento do estresse oxidativo celular podem contribuir, mas não há ainda uma causa única para explicar o aparecimento da doença. E, por isso, não há nenhuma recomendação preventiva.

O que existe hoje são evidências suficientes que apontam que a realização de atividade física, 150 minutos por semana, reduz significativamente os sintomas.



5. Qual o tratamento?

Além da atividade física, há algumas opções: medicamentoso, fisioterápico e até cirúrgicos, em alguns casos. Nos casos medicamentosos, os tratamentos aumentam a disponibilidade de dopamina no sistema nervoso central, neurotransmissor responsável pela transmissão de sinais na cadeia de circuitos nervosos. Quando indicado o tratamento cirúrgico, chamado de DBS (Deep Brain Stimulation), é como se um marca-passo fosse inserido em regiões profundas do cérebro para estimulá-lo. Há também muitas dúvidas sobre o uso do canabidiol para tratar a doença de Parkinson, mas até o momento não existem evidências suficientes para que a gente recomende o uso. Importante também ressaltar que cada paciente deve ser avaliado de forma individual pelo seu médico.



DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON - 11 DE ABRIL

 


No dia 11 de abril é celebrado o Dia Mundial da Doença de Parkinson; o distúrbio neurológico marcado pelos tremores nas mãos é comum em uma a cada mil pessoas. Ainda hoje, uma série de estigmas é associada à doença, tornando a conscientização da temática cada dia mais necessária. 

“Com a doença diagnosticada e tratada adequadamente, o paciente consegue viver com ela em uma condição de vida bastante elevada”, comenta o professor Egberto Reis Barbosa, chefe do Ambulatório de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento da Divisão de Neurologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. 

Doença neurodegenerativa 

A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa de prevalência alta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de quatro milhões de pessoas são afetadas por ela, o que representa cerca de 1% da população mundial a partir dos 65 anos. “À medida que o contingente de pessoas idosas aumenta, o número de pacientes com a doença de Parkinson também vai aumentando progressivamente”, explica Barbosa. 


Doenças neurodegenerativas são conhecidas como proteinopatias, ou seja, uma proteína, que normalmente é produzida no cérebro, apresenta uma função na transmissão sináptica. Essa sofre uma degeneração estrutural, fator que leva à perda neuronal progressiva. “Nessa doença, o principal problema é a perda de neurônios em uma região do cérebro que se chama substância negra. Eles produzem um neurotransmissor que se chama dopamina, então, todo o arsenal terapêutico para melhorar o paciente com doença de Parkinson é baseado na reposição de dopamina”, explica o professor. 

O médico também comenta que, com o tempo, a doença pode levar a uma incapacidade motora e, como não tem cura, é encarada como um desafio para a medicina. Contudo, na maioria dos casos, os pacientes que seguem o tratamento corretamente conseguem ter uma alta qualidade de vida, reforça ele. “A imagem que se tem é de uma doença muito incapacitante, mas boa parte dos pacientes evolui muito bem, mesmo a longo prazo. Há pacientes que, sob tratamento, mal se percebe que eles possuem a doença. Então, a perspectiva de vida para boa parte dos pacientes é bastante satisfatória, desde que o tratamento seja aderido corretamente.”




Sintomas e identificação 

Além dos conhecidos tremores nas mãos, a doença de Parkinson pode gerar também instabilidade postural, rigidez nas articulações, lentidão nos movimentos e outros sintomas. Porém, o professor da Faculdade de Medicina da USP diz que a maior parte dos pacientes, cerca de 80%, ainda apresenta os tremores como primeiro sintoma. Um contingente menor apresenta rigidez de membros e dificuldade de locomoção. 

O diagnóstico da doença costuma ser feito durante exames clínicos: “Os casos que são apresentados com tremores levam poucos meses para serem identificados, ao passo que aqueles que não apresentam tremor podem levar anos”, adiciona Barbosa. Manifestações pré-motoras da doença também são identificadas e podem auxiliar no diagnóstico final. As mais comuns delas são a perda de olfato e o transtorno comportamental do sono. “Às vezes essas manifestações precedem em vários anos as manifestações motoras”, diz o especialista. 

Como dito, a doença de Parkinson não apresenta cura, mas esse fato não impede que os pacientes tenham qualidade de vida. “Apesar da ausência de cura, os terapêuticos hoje são bastante eficazes para manter os pacientes em uma condição de vida bastante satisfatória”, comenta o professor, reforçando o combate de estigmas associados à doença.  

Além disso, é interessante notar que o tratamento é uma combinação do tratamento medicamentoso (remédios) com atividades físicas regulares. Alguns dos remédios necessários para o controle da doença são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A Levodopa, que é o principal recurso para o tratamento da doença de Parkinson, é fornecida tanto nos postos de saúde quanto pelo Programa Farmácia Popular, que vende o medicamento com descontos”, lembra Barbosa. 




sexta-feira, 5 de abril de 2024

Os Filhos do Quarto: O Impacto dos Dispositivos Eletrônicos na Vida dos Adolescentes

 


por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


No mundo contemporâneo, testemunhamos uma mudança significativa na forma como os adolescentes interagem com o ambiente ao seu redor. A geração atual está crescendo em um cenário dominado por dispositivos eletrônicos, com a tecnologia desempenhando um papel cada vez mais proeminente em suas vidas. Um fenômeno que tem chamado a atenção dos pais e profissionais da saúde mental é o isolamento voluntário dos adolescentes em seus quartos, onde se entregam a celulares, tablets e jogos. Este artigo explora o impacto dessa tendência, que podemos chamar de "os filhos do quarto", na psique e nas relações interpessoais e individuais dos adolescentes.


A Fuga Digital

A tecnologia trouxe consigo inúmeras vantagens, incluindo o acesso a informações e a possibilidade de se conectar com pessoas de todo o mundo. No entanto, quando o uso dessas ferramentas se torna excessivo, pode criar uma desconexão com o mundo real. Os adolescentes de hoje frequentemente optam por se isolar em seus quartos, imersos em suas telas, em vez de interagir com a família ou amigos.


Os quartos que costumavam ser refúgios de descanso e privacidade agora se transformaram em santuários digitais. O acesso constante às redes sociais, jogos e conteúdo online proporciona uma fuga temporária da realidade, mas também leva a uma desconexão das emoções, das relações interpessoais e das atividades do mundo real.


Impacto na Psique

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, muitas vezes em detrimento de atividades físicas, sociais e criativas, tem implicações significativas para a saúde mental dos adolescentes. Entre os impactos mais preocupantes, estão:


1. Ansiedade e depressão: O constante contato com as redes sociais e a comparação com vidas aparentemente mais emocionantes de outros podem desencadear sentimentos de inadequação, alimentando a ansiedade e a depressão.

2. Problemas de sono: A exposição à luz azul das telas à noite pode afetar negativamente o sono, levando a distúrbios do sono e cansaço crônico.

3. Isolamento social: O isolamento físico resultante do tempo excessivo em quartos com dispositivos eletrônicos pode prejudicar as habilidades sociais, dificultando o estabelecimento de relações interpessoais saudáveis.

4. Problemas de concentração: A constante interrupção causada por notificações e a necessidade de multitarefa pode prejudicar a capacidade de concentração e o desempenho acadêmico.


Impacto nas Relações Interpessoais

O isolamento digital também tem implicações profundas nas relações familiares e de amizade. À medida que os adolescentes se retiram para seus quartos e dispositivos eletrônicos, a comunicação cara a cara diminui. Isso pode levar a mal-entendidos, conflitos e uma sensação de distância entre pais e filhos.


Além disso, as amizades podem ser afetadas, já que muitos adolescentes preferem se comunicar via mensagens de texto ou mídias sociais em vez de passar tempo juntos pessoalmente. Essa falta de contato físico e olho no olho pode dificultar o desenvolvimento de habilidades sociais importantes.


O Papel dos Pais e Profissionais de Saúde

Para lidar com "os filhos do quarto" e minimizar os impactos negativos dos dispositivos eletrônicos na vida dos adolescentes, é essencial que os pais desempenhem um papel ativo. Aqui estão algumas estratégias a serem consideradas:


Definir limites de tempo: Estabeleça regras para o uso de dispositivos eletrônicos e promova atividades familiares que não envolvam telas.


Comunique-se abertamente: Incentive a comunicação aberta com os adolescentes para que eles se sintam à vontade para compartilhar seus sentimentos e preocupações.


Exemplo: Os pais devem servir como modelos de comportamento saudável, equilibrando o uso de dispositivos com atividades offline.


Promova atividades offline: Incentive a participação em atividades esportivas, artísticas e culturais, que ajudam a construir habilidades sociais e emocionais.


Acompanhamento profissional: Se você perceber sinais de problemas emocionais ou comportamentais, busque a ajuda de um profissional de saúde mental.


A tendência dos "filhos do quarto" é um desafio contemporâneo para pais, educadores e profissionais de saúde mental. Embora a tecnologia seja uma parte inevitável da vida moderna, é crucial encontrar um equilíbrio saudável que promova o bem-estar emocional e as relações interpessoais dos adolescentes.

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Dia Internacional da Prostituta !

 

O Dia Internacional da Prostituta é uma ocasião importante para reconhecer a luta e a dignidade das trabalhadoras do sexo em todo o mundo. Celebrado em 2 de junho, esse dia busca aumentar a conscientização sobre os direitos das pessoas que se dedicam ao trabalho sexual e combater o estigma e a discriminação que muitas vezes as acompanham.

A indústria do sexo é complexa e multifacetada, e as experiências das trabalhadoras do sexo variam amplamente. Algumas escolhem essa profissão como meio de subsistência, enquanto outras podem ser forçadas a ingressar nessa atividade devido a circunstâncias econômicas, falta de oportunidades ou coação. Independentemente dos motivos, todas as pessoas merecem ser tratadas com respeito, dignidade e igualdade.

O Dia Internacional da Prostituta é uma oportunidade para desafiar os estereótipos prejudiciais associados à prostituição e promover uma discussão mais aberta e inclusiva sobre o trabalho sexual. É uma chance de lembrar que as trabalhadoras do sexo são seres humanos com direitos e necessidades, assim como qualquer outra pessoa. É essencial criar um ambiente em que elas possam se sentir seguras, protegidas e apoiadas, sem medo de violência, exploração ou discriminação.

Nesse dia, é importante ouvir as vozes das próprias trabalhadoras do sexo e dar espaço para que elas compartilhem suas experiências, desafios e demandas. Ao fazê-lo, podemos ampliar a conscientização sobre as questões enfrentadas por essas pessoas e trabalhar para garantir que sejam tratadas com justiça e dignidade.

Além disso, o Dia Internacional da Prostituta também é uma oportunidade para destacar a importância da saúde e dos direitos sexuais. As trabalhadoras do sexo devem ter acesso a serviços de saúde adequados, incluindo exames regulares, testes de doenças sexualmente transmissíveis e informações sobre prevenção. Também é fundamental garantir que tenham acesso a meios de proteção, como preservativos, para reduzir os riscos à saúde.

No entanto, é importante ressaltar que a luta pelos direitos das trabalhadoras do sexo não se limita apenas a um dia no calendário. É um esforço contínuo que deve envolver governos, organizações não governamentais, sociedade civil e a própria comunidade das trabalhadoras do sexo. Juntos, podemos trabalhar para eliminar a discriminação, reduzir a violência e criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos.

Neste Dia Internacional da Prostituta, vamos reafirmar nosso compromisso de lutar pela igualdade de direitos, pela segurança e pela dignidade de todas as pessoas envolvidas no trabalho sexual. Através da educação, da conscientização e do diálogo aberto, podemos construir um futuro onde cada pessoa seja livre para tomar suas próprias decisões e viver com respeito, independente de sua escolha profissional.

Abilio Machado Psicoarteterapeuta


segunda-feira, 4 de outubro de 2021

EU SOU DIABETICO TIPO 2 INSULINO DEPENDENTE, VOCÊ CONHECE A DIABETES 01 E 02 ?



DIABETES TIPO 1

Os portadores de diabetes tipo 1 têm que aplicar insulina diariamente o que envolve o uso de seringa e agulha, ou caneta de insulina, ou para aqueles que optarem isso também pode ser feito por meio do uso de uma bomba de insulina. A necessidade de insulina é diferente para cada diabético e somente pode ser prescrita pelo médico ou diabetólogo que vai adequar tipo de insulina, a dose a ser usada e horário de acordo com:
Idade do Paciente / Tipo Físico / Alimentação / Estilo de Vida / Tipo de Atividade Física.
Existem vários tipos de insulina:
Insulina Glargina

A Glargina é um novo tipo de insulina com ação prolongada. É absorvida lentamente e de forma estável pelo organismo a partir do local de aplicação (daí ser conhecida também como insulina basal), o que permite uma única aplicação diária. Em alguns casos, no entanto, torna-se necessário o uso combinado com outros tipos de insulina. Seu uso reduz o risco de hipoglicemias, pois não possui picos de ação. A tecnologia utilizada em sua produção é DNA recombinante, o que faz com que tenha a mesma segurança da insulina humana.
Insulina Lenta

Insulina de ação intermediária, sua ação é obtida por meio de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo (daí a aparência leitosa de seu líquido). Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais rápida, ampliando assim seu espectro de ação.
Insulina Lispro ou Aspart (Ultra-rápida)

Insulinas de ação rápida e duração curta, tem aspecto límpido e transparente. Deve ser combinada a outras insulinas de ação mais lenta, auxiliando no controle do diabetes, na rotina diária. São indicadas para a cobertura das refeições.
Insulina NPH

Insulina de ação intermediária se parece com a insulina lenta. A adição de substâncias que retardam sua absorção pelo organismo é responsável pela sua aparência leitosa. Os frascos devem ser agitados de forma suave, para que os cristais se espalhem de forma uniforme antes da aplicação. Diferente do que acontece com a Insulina Glargina, sua ação não é homogênea e nem previsível.
Insulina Regular

Insulina de ação rápida e duração curta, é geralmente usada em situações de emergência, como crises de cetoacidose, coma ou cirurgias ou mesmo quando o teste de glicemia se encontra alterado. Tem aspecto transparente, semelhante à água potável e é usada para complementar o uso de outras com ação mais lenta.


DIABETES TIPO 2

Os pacientes portadores de diabetes tipo 2 geralmente fazem o tratamento medicamentoso quando necessário, utilizando hipoglicemiantes orais. Esses medicamentos podem agir aumentando a secreção de insulina ou melhorando a ação da insulina e a dose desses medicamentos deve ser prescrita pelo médico, pois é individual. Alguns diabéticos do tipo 2 em fase inicial conseguem manter seu diabetes sob controle apenas seguindo dieta rigorosa, assim como outros que já desenvolveram complicações necessitam utilizar insulina, ou nos casos em que o tratamento não está sendo eficaz em atingir os objetivos de glicemia adequada.
Os medicamentos orais utilizados para o controle do diabetes tipo 2 se classificam em:
Sulfoniluréias
Estimulam a produção de insulina.
Clorpropamida;
Glibenclamida;
Glipizida.
Biguanidas
Melhoram a resistência a insulina.
Metformina.
Inibidores da Alfa-glicosidase
Diminuem a absorção de carboidratos.
Acarbose.
Metiglinidas
Estimulam a secreção pancreática de insulina.
Repaglinida;
Nateglinida.
Glitazonas
Aumentam a sensibilidade à insulina no tecido muscular.
Pioglitazona.
Inibidores da enzima DPP-4
Aumentam a secreção de insulina e reduzem a secreção de glucagon.
Vildagliptina;
Sitagliptina;
Linagliptina;
Saxagliptina.
Obs: Lembre-se que somente o médico pode prescrever remédios, a automedicação é um grande risco à sua saúde e pode levar a morte.


Boa Alimentação para o Controle do Diabetes

Aprender o que comer, quanto comer, como comer e quando comer é essencial para o bom controle do diabetes, porém, ter diabetes não significa que você precise de alimentos especiais ou um plano de dieta complicado. As bases de uma boa dieta para diabéticos são simples – porções moderadas de alimentos saudáveis e horários de refeição regulares.
Muitas pessoas com diabetes terão um plano de alimentação baseado na contagem de carboidratos, visto que os carboidratos se transformam em glicose. O número recomendado de porções de alimentos com carboidrato é baseado em seu peso, níveis de atividade, medicações para diabetes e objetivos para os seus níveis de glicose sanguínea. Seu nutricionista ou educador sobre diabetes deve trabalhar com você para determinar seus objetivos de carboidratos individuais e criar um plano personalizado.
Fonte: Mayo Clinic
Mitos e Verdades

DIABETES RECENTEMENTE DIAGNOSTICADO

Caso tenha sido recentemente diagnosticado com diabetes, aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a separar verdades de mitos, mas não se esqueça de sempre consultar seu médico.
DIABETES É CAUSADO POR COMER MUITO AÇÚCAR: VERDADE OU MITO?
MITO: O diabetes é uma condição em que seu corpo não processa adequadamente os alimentos. Isto ocorre devido à incapacidade do corpo em usar a insulina eficazmente ou devido à produção reduzida/ausente de insulina. Comer açúcar não causa diabetes, entretanto, comer muito açúcar pode aumentar seu peso corporal e seu risco de desenvolver diabetes, particularmente, o diabetes tipo 2.
AS PESSOAS COM DIABETES DEVEM MONITORAR OS NÍVEIS DE GLICOSE EM SEU CORPO: VERDADE OU MITO?
VERDADE: Testar a glicose em seu corpo ajuda você e seu médico a tomar decisões em relação ao seu tratamento. Se estiver procurando um medidor fácil de usar para começar a monitorar sua glicemia experimente o medidor Contour TS® da Bayer. Ele possui apenas 2 botões e tem um tamanho pequeno, ideal para carregar para qualquer lugar. Outro teste é o hemoglobina Glicada, que ajuda a determinar sua glicose média no sangue durante os últimos 2 a 3 meses. Pergunte ao seu profissional da área de saúde como e quão frequentemente você deve testar sua glicose e sua hemoglobina Glicada. De acordo com a American Diabetes Association, as metas de glicose no sangue para a maioria dos adultos (exceto pacientes em gestação) com diabetes são:
70-130 mg/dl antes das refeições;
Abaixo de 180 mg/dl duas horas depois das refeições;
Hemoglobina Glicada abaixo de 7%.

SÃO NECESSÁRIAS MEDICAÇÕES PARA CONTROLAR O DIABETES: VERDADE OU MITO?

VERDADE e MITO: O planejamento alimentar e a atividade física são importantes para ajudar a controlar ambos os tipos de diabetes 1 e 2. Algumas pessoas com diabetes tipo 2 são capazes de controlar seu diabetes apenas com planejamento alimentar e exercícios, porém, outras podem precisar também de comprimidos para diabetes, insulina ou ambos. A insulina é obrigatória caso você tenha diabetes tipo 1. O diabetes é uma doença progressiva e existem várias opções de tratamento para ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue. Pergunte a seu médico sobre as várias opções de tratamento e controle para diabetes.
Verificação da Diabetes nas Refeições
Reconhecer os padrões de glicose sanguínea através de verificação frequente é uma parte importante de seu controle de diabetes quando utilizainsulina, especialmente se você estiver utilizando vários tipos de insulina ou administrando várias injeções por dia.
Testes em jejum e antes da refeição mostram como a insulina de ação longa ou basal controla a glicose sanguínea entre as refeições e durante a noite. Testar a glicose sanguínea após as refeições mostra como os alimentos e a insulina de ação rápida, ou a insulina na hora da refeição, estão funcionando em conjunto. Observar as tendências em seus níveis de glicose sanguínea e fazer alterações em seu plano de tratamento de diabetes, juntamente com médico, pode lhe ajudar a alcançar um melhor controle do diabetes. Consulte seu médico e veja algumas dicas abaixo para ajudar a controlar os padrões de glicose em seu sangue antes e depois das refeições.

ANTES DAS REFEIÇÕES:

A baixa quantidade de glicose no sangue pode ser causada por:
Muita insulina basal. A quantidade que você administra pode precisar ser ajustada/reduzida;
Bebidas alcoólicas. Caso consuma álcool, considere isso como parte de uma refeição ou lanche contendo carboidrato. Pergunte ao seu profissional de saúde como adequar, de forma segura, o álcool ao seu plano alimentar;
Mais atividade física do que o normal. Verifique a sua glicose sanguínea antes e após a atividade física. Acrescente um lanche ou reduza a insulina em seu horário de refeição caso a glicose em seu sangue esteja abaixo de 100 mg/dl.
A alta quantidade de glicose pode ser causada por:
Pouca insulina basal. A quantidade que você administra pode precisar ser ajustada/aumentada;
Efeitos dos seus hormônios corporais. O fenômeno do alvorecer é um aumento na glicose sanguínea durante as primeiras horas matinais. O efeito Somogyi é a resposta do corpo à baixa quantidade de glicose sanguínea durante a noite. Em ambas situações são causadas por hormônios produzidos pelo seu corpo. Discuta com seu profissional de saúde se você deve testar sua glicose sanguínea no meio da noite para saber mais sobre como os hormônios podem estar afetando os níveis de glicose em seu sangue;
Doença ou estresse. Quando adoecer ou estiver estressado, verifique a glicose sanguínea com mais frequência. Também pode ser necessário adequar a insulina na hora da refeição;
Menos atividade física do que o normal. Talvez seja preciso reduzir sua ingestão de carboidratos, aumentar sua insulina na hora da refeição, ou ser necessário aumentar sua atividade física.

APÓS AS REFEIÇÕES:

A baixa quantidade de glicose no sangue pode ser causada por:
Muita insulina na hora da refeição. A quantidade que você administra pode precisar ser ajustada/reduzida. Fale com seu médico;
Pouco carboidrato.
A alta quantidade de glicose no sangue pode ser causada por:
Pouca insulina na hora da refeição. A quantidade que você administra pode precisar ser adequada/aumentada. Fale com seu médico;
Muito carboidrato.
Ajustando seu nível de glicose após a refeição:
Controle sua ingestão de carboidrato. Visto que tanto pouco quanto muito carboidrato pode afetar sua glicose após a refeição, tente manter uma ingestão correta de carboidratos (conforme orientação médica), melhore suas habilidades na contagem de carboidrato ou aprenda a combinar sua dose de insulina aos carboidratos que você estiver ingerindo;
Realize um teste antes e após suas refeições. Estas informações podem ajudar a identificar o foco do problema e adequar a dose de insulina na hora das refeições juntamente com o profissional de saúde.

Certifique-se de consultar seu médico antes de fazer alterações em seu plano de tratamento.
Escrito por: Cindy Zwart, Nutrição Funcional - Fit4D, Dietista Registrada, Dietista/Nutricionista Licenciada, CDE

Quando seu plano de alimentação e sua rotina de exercícios não conseguem mais manter a sua Glicose Sanguínea dentro da meta, seu médico pode recomendar que você comece a tomar comprimidos para seu diabetes. Alguns comprimidos trabalham para ajudar seu corpo a usar melhor a glicose. Outros forçam seu pâncreas a produzir mais insulina. Eles podem fazer sua própria insulina trabalhar melhor ou ajudar seu corpo a produzir mais insulina. De fato, muitas medicações diferentes podem ser necessárias visto que cada uma trabalha de uma forma diferente. Entre em contato com seu profissional de saúde para saber o que é mais adequado para seu programa específico de controle de diabetes.
TIPOS DE MEDICAÇÃO ORAL
Há muitos medicamentos diferentes que podem ajudar as pessoas com diabetes a controlarem seu açúcar sanguíneo:
As sulfoniluréias aumentam a secreção de insulina das células beta no pâncreas. A baixa quantidade de açúcar sanguíneo pode ocorrer em pessoas que administram sulfoniluréias;
As glinidas também aumentam a secreção de insulina das células beta no pâncreas e são geralmente recomendadas para atingir o açúcar sanguíneo pós-refeição. A baixa quantidade de açúcar no sangue pode ocorrer em pessoas que administram glinidas;
Biguanidas trabalham principalmente na redução da quantidade de glicose produzida pelo fígado;
Tiazolidinedionas trabalham no fígado e nos tecidos para ajudá-los a processar a glicose sanguínea de seu organismo;
Inibidores de alfa-glicosidase postergam a absorção de glicose do intestino e reduzem a glicose pós-refeição.
Lembre-se, você precisa testar os seus níveis de açúcar sanguíneo regularmente e trabalhar com sua equipe de cuidados médicos para ter certeza de que a medicação está funcionando da forma que deveria.
Fontes: WebMD, diabetes.org
Dietas - Alimente-se Bem
Comer uma variedade de alimentos saudáveis em porções razoáveis pode ajudar a controlar a glicose no sangue, a pressão arterial e o colesterol. Um plano de refeição saudável inclui alimentos de todos os grupos alimentares: vegetais, frutas, grãos inteiros, laticínios sem gordura, carnes magras como aves e peixe e gorduras saudáveis para o coração, como por exemplo, óleo de oliva e nozes.
DICAS ÚTEIS
Optar por um prato menor para manter as calorias sob controle;
Planejar antecipadamente ao dividir em porções as sobras de sua proteína e de seu amido em conjunto em recipientes para porção individual. Adicione vegetais frescos, para balancear a sua refeição;
Pensar nas cores ao planejar seu prato para ter mais apelo visual e variedade nutricional;
Rechear sua batata assada com queijo cottage sem gordura ao invés de creme de leite;
Reduzir a quantidade de açúcar ao cozinhar em 1/3-1/4. Use mais canela ou baunilha para adicionar doce;
Adicionar cenouras ou abobrinha italiana grelhadas ao molho de tomate ou ao bolo de carne para aumentar as fibras e os nutrientes.
Artigo escrito por: Susan Meeke, Diretora de Nutrição do Fit4D, mestre em Ciência, Dietista Registrada, Dietista Licenciada, CDE
Os Cuidados no Consumo de Adoçantes

INDICADO PARA PESSOAS DIABÉTICAS, PRÉ-DIABÉTICAS OU QUE PRECISAM EMAGRECER, CONSUMO DEVE SER MODERADO

Pessoas com diabetes, pré-diabéticos ou que necessitam emagrecer podem utilizar qualquer adoçante disponível no mercado, entretanto, é sempre bom ressaltar que, assim como os alimentos, o seu uso deve ser moderado e orientado por médicos. Consenso entre os especialistas, o adoçante traz benefícios para a saúde desde que seja consumido conforme as orientações do Food and Drug Administration (FDA), órgão americano que fiscaliza alimentação e medicamentos, que recomenda que a ingestão diária de adoçantes dietéticos seja de quatro a seis pacotinhos de um grama quando em pó, e de 9 a 10 gotas para os líquidos.
Um dos adoçantes mais utilizados em produtos industrializados, como em refrigerantes, é o aspartame. Pesquisas realizadas chegaram a relacionar o consumo do produto, testado em ratos, ao aumento de cânceres. Porém, devido a falta de informações precisas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), assegurou que o consumo é seguro. Vale ressaltar que portadores de fenilcetonúria, pessoas que não metabolizam a fenilalanina, tipo de aminoácido liberado quando o aspartame é metabolizado, não devem consumir o produto.
É muito importante conhecer qual tipo de adoçante é o mais indicado para cada pessoa, já que foram criados para substituir o açúcar e são importantes no tratamento do diabetes. Existem dois grupos de adoçantes: naturais (frutose, stévia, sorbitol e manitol) e artificiais (aspartame, ciclamato, sacarina, acesulfame-k e sucralose). Para ajudá-lo na hora de verificar o rótulo do produto, conheça um pouco sobre cada um deles:
Aspartame: pessoas cujo organismo não consegue absorver o aminoácido fenilalanina, detectado em exames médicos, não devem consumir produtos que contenham esse edulcorante.
Acessulfame-K: pessoas com deficiência renal que precisam limitar a ingestão de potássio devem evitar o seu consumo.
Estévia: edulcorante natural, extraído das folhas de uma planta. Realça o sabor dos alimentos, porém, algumas fórmulas que contêm estévia acompanham outros tipos de edulcorantes para disfarçar esse sabor.
Maltodextrina: pessoas com diabetes devem ter cuidado, já que sua fórmula contém açúcares.
Sucralose: descoberta em 1976 por pesquisadores ingleses, é obtida a partir da sacarose. Seu dulçor é dependente de pH e de temperatura, mas é considerado um adoçante estável e seguro para consumo humano.
Sacarina: Apresenta sabor residual amargo em altas concentrações. É o único edulcorante estável sob aquecimento e em meio ácido. Em humanos, a sacarina é rapidamente absorvida e eliminada na urina. Sua segurança é investigada há 50 anos, e seu uso foi permitido em 90 países.
Ciclamato: É estável durante prolongados períodos de aquecimento. No Brasil foi considerado seguro para consumo e aprovado em 1965.
Apesar de todos os tipos citados na tabela acima serem considerados seguros, com exceção dos não recomendados para diabéticos, o importante é equilibrar a quantidade de produto que você consome. Para portadores do diabetes, o ideal é consultar um médico, além de manter em dia o controle de glicemia, ter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente, sempre sob a consulta de um profissional.

Fonte: VIDAPLASC: PEREIRA, Magali. Como a nutrição funcional melhora a saúde. Disponível em: http://vidaplasc.com.br/page/4/. Acesso em: 03 de junho de 2013.
EINSTEIN: Adoçantes: saiba como usar. Disponível em: http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/adocantes-saiba-como-usar.aspx. Acesso em: 03 de junho de 2013.
O GLOBO: Conheça os perigos dos adoçantes artificiais. Disponível em: http://oglobo.globo.com/saude/conheca-os-perigos-dos-adocantes-artificiais-5172679. Acesso em: 03 de junho de 2013.

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...