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sábado, 7 de junho de 2025

Relato do caso Joaquim (nome fictício)

 


Relato do caso Joaquim

“Era uma vez’ um jovem chamado Joaquim que tinha acabado de entrar em nova escola e estava começando a explorar sua sexualidade. Embora ele tivesse muitas perguntas sobre o assunto, ele sentia vergonha de falar sobre isso com seus amigos ou familiares. Em casa medo dos pais que buscavam sempre reafirmar a masculinidade, as palavras como homem não chora, seja macho guri, seja como seu pai, etc… A Igreja então, tinha medo de não o deixarem subir no altar dar seu testemunho e cantar no coral, disse: “Eu amo estes momentos de cantar, é onde me sinto realmente livre”. E na escola ele tinha acabado de conhecer Pedro com seus cabelos cacheados. Isso o estava abalando com falta de concentração e noies insones.

Ele foi empurrado a procurar ajuda profissional devido seus comportamentos pela orientação da escola num chamaento aos pais. E já nos primeiros passos apresentou suas queixas, queria entender melhor as emoções que estavam povoando seus pensamentos e sentimentos relacionados à sua sexualidade, principalmente porque não sabia o que era, usou palavras como não sei se sou viado, bicha, gay ou uma das letras que nascem a cada dia.



Joaquim foi atendido por um terapeuta especializado em psicologia da sexualidade, e outras, que lhe ensinou algumas coisas fundamentais sobre os aspectos biológicos, psicológicos e sociais do desenvolvimento da identidade sexual. Ele explicou como os fatores culturais influenciam nossas percepções sobre sexo, orientação sexual, gênero e expressão de gênero diferentes. Ele argumentou que a forma como nós interpretamos, expressamos e valorizamos o sexo está enraizada em nossas experiências passadas, e que muitas vezes esses fatores podem levar às inseguranças no presente.



Ele disse também que é importante entendermos como as expectativas sociais afetam a sexualidade de cada pessoa, pois elas desempenham um papel fundamental na formação da identidade individual. Por exemplo, os padrões culturais sobre o gênero são altamente influenciados por crenças religiosas e tradições familiares - algo totalmente fora do controle dessa pessoa individualmente. Nós precisamos ser compreensivos quando lidar com questões relacionadas à sexualidade para poder nos sentirmos confortáveis ​​com quem somos realmente.



Você também passa por isso? Que tal marcar um horário para conversar?

Estou a sua disposição.

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Abilio Machado

Psicoarteterapeuta – Psicanalista

Arteterapeuta Cênico e Plástico

Neuropsicopedagogo ICH

Docente em Artes, Filosofia e Teologia

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Como Parar de se Comparar com os Outros e Melhorar Sua Vida

 



Você já se pegou comparando sua vida, conquistas ou aparência com a de outras pessoas? 

Esse hábito pode ser prejudicial e minar sua autoestima. No mundo digital de hoje, é fácil cair na armadilha da comparação constante, mas é essencial aprender a se valorizar e buscar a aprovação de si mesmo.

Uma maneira eficaz de parar de se comparar com os outros é assumir o controle das conversas negativas em sua mente. Ao reconhecer esses pensamentos e substituí-los por afirmações positivas, você pode mudar sua perspectiva e aumentar sua autoconfiança.

Estabelecer limites saudáveis para si mesmo também é fundamental. Concentre-se em seu próprio progresso diário, defina metas realistas e celebre suas conquistas, por menores que sejam. Sorria mais, pratique a gratidão e aprenda a se tornar seu próprio modelo de sucesso.

Lembre-se de que cada pessoa é única, com suas próprias habilidades e jornada de vida. Em vez de se comparar com os outros, concentre-se em desenvolver seus pontos fortes e trabalhar em áreas que deseja melhorar. 

Mantenha um diário para registrar sua transformação e lembre-se de que o importante é ser a melhor versão de si mesmo, não de outra pessoa.

Ao adotar essas práticas e se libertar da armadilha da comparação, você estará no caminho para uma vida mais plena, autêntica e satisfatória. 

Aprenda a se valorizar, acreditar em si mesmo e a buscar a felicidade interior. Você merece viver uma vida baseada em suas próprias realizações e não nas dos outros. 

Vamos juntos nessa jornada de autoaceitação e crescimento pessoal!

quarta-feira, 31 de maio de 2023

O Poder da Liberação: Deixando Ir e Recuperando a Energia"

 


Querido leitor, hoje gostaria de abordar um tema essencial para o nosso bem-estar emocional: a arte de liberar as feridas causadas por aqueles que nos machucaram. Em algum momento de nossas vidas, todos nós enfrentamos situações em que fomos feridos por palavras, ações ou omissões de outras pessoas. No entanto, carregar o peso dessas mágoas só nos consome e nos impede de viver plenamente. Neste artigo, vamos explorar a importância de nos libertarmos do que nos machuca, devolvendo nossa energia e permitindo-nos seguir em frente com leveza e paz.


O peso das feridas:

Quando alguém nos machuca, é natural sentir dor, raiva e ressentimento. Essas emoções podem nos acompanhar por um longo tempo, pesando em nossa alma e afetando nossa saúde emocional. Carregar as feridas causadas por outros consome nossa energia vital, nos mantendo presos ao passado e impedindo nosso crescimento pessoal.


A decisão de se libertar:

No entanto, chega um momento em que precisamos tomar a decisão consciente de nos libertar do que nos machuca. A liberação não significa esquecer ou justificar o comportamento daqueles que nos feriram, mas sim reconhecer que carregar esse fardo só nos prejudica. É uma escolha de autocuidado e amor-próprio.


A devolução da energia:

Ao nos libertarmos das mágoas, devolvemos nossa energia vital. A energia que estava sendo consumida pelo ressentimento e pela dor é redirecionada para nós mesmos. Nos tornamos mais conscientes do presente, capazes de nutrir relacionamentos saudáveis e nos concentrar em nosso próprio crescimento e felicidade.


O poder do perdão:

Perdoar não é necessariamente esquecer ou absolver as ações daqueles que nos machucaram. O perdão é um ato de liberação interior, uma escolha de não permitir que a dor do passado nos defina. É uma oportunidade de curar a nós mesmos, de crescer em compaixão e empatia. Ao perdoar, abrimos espaço para o amor e a paz em nossas vidas.


O caminho da cura:

A jornada de liberação e cura pode ser desafiadora, mas é uma das mais transformadoras que podemos empreender. Envolve aceitar nossas emoções, buscar apoio emocional, como terapia ou aconselhamento, e cultivar práticas de autocuidado, como meditação, exercícios e expressão criativa. Conforme nos permitimos liberar, curar e crescer, abrimos espaço para novas possibilidades e para uma vida plena e autêntica.



Querido leitor, se você já foi machucado por alguém, eu te encorajo a considerar a importância de se libertar dessa dor. Devolva sua energia, liberte-se do peso do passado e permita-se viver com leveza e paz. O caminho da liberação pode não ser fácil, mas é um passo fundamental para o seu bem-estar emocional. Lembre-se de que você merece ser livre e feliz, sem carregar o fardo das mágoas passadas. Ao se liberar das feridas causadas por outros, você está reafirmando seu poder pessoal e priorizando seu próprio bem-estar.


Encontre em si a coragem necessária para perdoar e deixar ir. Reconheça que o perdão não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de força interior. Ao perdoar, você não está justificando as ações de quem te machucou, mas sim se libertando do ciclo de dor e ressentimento. Lembre-se de que o perdão é um presente que você se dá, não para os outros, mas para si mesmo.


Ao liberar as energias negativas que estão presas nas lembranças dolorosas, você abre espaço para a cura e o crescimento pessoal. Aproveite esse momento para se reconectar consigo mesmo, para nutrir suas paixões e sonhos, e para se cercar de pessoas que te apoiam e te valorizam verdadeiramente.


No entanto, lembre-se de que o processo de liberação e perdão pode levar tempo. Não há um prazo determinado para se curar completamente, e tudo bem. Respeite seu próprio ritmo e permita-se sentir as emoções que surgirem ao longo do caminho. Busque apoio em profissionais de saúde mental, se necessário, para ajudá-lo nesse processo de cura.


À medida que você se libera do peso das mágoas passadas, você se torna mais resiliente e capaz de enfrentar os desafios da vida com mais serenidade. Aprenda com as experiências, mas não permita que elas o definam. Em vez disso, use-as como oportunidades de crescimento e transformação.


Lembre-se sempre de que a sua felicidade e bem-estar são valiosos demais para serem comprometidos pelas feridas do passado. Libere-se do que não lhe serve mais, abra-se para novas possibilidades e celebre o poder da sua própria jornada de cura e libertação.


A vida é curta demais para viver preso ao passado. Escolha se libertar, escolha perdoar e escolha viver plenamente no presente. Você é merecedor de uma vida repleta de amor, alegria e paz interior. E lembre-se sempre: a liberdade está em suas mãos, é você quem decide abrir as asas e voar em direção a uma vida mais plena e realizada.


Que você encontre a coragem e a determinação para se libertar do que não lhe serve mais. Permita-se viver a vida que você merece, aquela em que sua alma pode voar livremente.



Com imenso carinho,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado

terça-feira, 25 de abril de 2023

COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR UM ENTE QUERIDO EM DEPRESSÃO?

 



Segundo o jornal Estado de São Paulo os casos de morte provocados por depressão aumentaram 705% nos últimos 16 anos (INFONOTICIAS, 2014) esse tem sido um quadro cada vez mais comum na sociedade e principalmente nas famílias brasileiras.


Esse aumento não pode ser visto apenas pelo aspecto negativo que representa, mas como também, pelo fato de se identificar que as mortes foram provocadas por depressão nos mostram que o problema não esta caindo em descaso e principalmente que se há uma conscientização de que precisamos buscar uma solução para que esses números diminuam e mais pessoas possam ser tratadas desse mal.


E para que o tratamento aconteça é preciso que cada vez mais pessoas tenham o conhecimento do assunto. Desta forma, ou seja, com o a ciência do assunto mais rapidamente se identificará o problema e o tratamento se iniciara mais cedo, trazendo melhores resultados para o paciente.


Outro fato sobre a depressão é que seus sintomas são muito similares a outras doenças e até para profissionais o seu diagnostico exige uma investigação mais apurada sobre o assunto em determinados pacientes, o que eleva o grau de importância da família nesse momento afim de que o ente receba o tratamento necessário e diagnóstico seja o mais preciso possível.


é de suma importância que alguns conceitos sobre a doença sejam de conhecimento público, ou melhor, de todos, pois é uma situação fácil mente encontrada em todos os meios sócias e principalmente no seio das famílias onde realmente o problema toma proporções catastróficas se a devida atenção. Adiante trataremos de conceito, sintomas, diagnóstico, tratamento e de como a família pode ajudar um ente em depressão.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

as 03 leis do amor

 


Leis do amor

 

Bert Hellinger em seus estudos e observações, formulou as três leis do amor que regem os relacionamentos:

 

1 - Lei do pertencimento, que diz: “tudo e todos que um dia fizeram parte  possuem o direito de pertencer”. Ou seja, jamais devemos excluir algo em nossas vidas pois, toda a exclusão exigirá uma compensação. E como saber então o que é uma compensação? Ela será algo difícil, com sofrimento, como por exemplo uma doença, dificuldade financeira, separação;

 

2 - Lei da hierarquia/ordem: “aquilo que veio antes, está em primeiro lugar”. Exemplo, antes do filho os pais. Há uma vida que flui por meio dos relacionamentos. E para que isso aconteça é preciso ordem. O amor é esse fluxo, sendo como uma rodovia, sem ela não podemos trafegar. Essa lei deve ser observada tanto na vida pessoal como empresarial. Quando não tenho clareza do meu lugar sou tomado (a) a serviço de tais compensações;

 

3 - Lei da troca, equilíbrio entre dar e receber: “toda a relação é uma troca”. O equilíbrio entre dar e receber deve ser sempre observado pois, aquele que somente dá enfraquece. Aquele que somente recebe se afasta cada vez mais.

 

Para que nossas relações atuem como um caminho de crescimento e não como um caminho para dor e sofrimento, precisamos seguir essas três leis.

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

A cama dos pais.




“A cama dos pais tem um imã e para mim (ninguém me convence do contrário) tem uma magia, algum sonífero, um pó misterioso de amor impregnado nos travesseiros, que faz com que as crianças adormeçam imediatamente. Os pesadelos, o mais tremendo terror noturno, não aparecem de jeito nenhum.
Na cama dos pais, o último refúgio dos medos, a paz é absoluta e total.
Aí chegam, levados por pais esgotados e “perdedores", ou pelo seus próprios pés, suados e assustados, passarinhos a voar de noite a caminhar pelos corredores da casa, até chegarem ao local dos lugares. Dois colos com lençóis macios e o cheiro dos pais. 
Caem como moscas e dormem tranquilos.
Os pais fingem que se importam, na manhã seguinte: "você foi para a nossa cama de novo! Quando é que você vai aprender a superar os medos e a dormir sozinho? Você tem que crescer!, mas nem olham aos olhos dos filhos quando dizem essas coisas, com medo de que descubram que nesse breve retorno ao ninho, ao berço inicial, os pais se enchem de amor e ternura e também, sentem-se confortados e tranquilos.
Um pescoço quente. Uma mãozinha gordinha em nosso cabelo. Um pé de volta para a costela da mãe. A respiração calma na cama compartilhada.
O desejo secreto de que o ninho fique assim para sempre e que a manhã demore muito a chegar.
Que o pó misterioso de amor dos travesseiros preserve para sempre essas excursões noturnas de mimo que não são mais do que um inteligente presságio, de uma saudade imensa, dos melhores dias dessa vida!"
Texto escrito por Rita F. R.

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

PSICOTERAPIA TCC e TE



A Terapia Cognitivo-Comportamental te ajudar a entender, como os pensamentos afetam o humor, o comportamento, as emoções e a forma como você age e como eles estão relacionados aos transtornos psiquiátricos, depressão e ansiedade. 
Entender também que não é em si essa situação ou acontecimento que atinge a todos, e sim é como você encara cada situação e cada acontecimento seja externo ou interno que lhe esbarram a vida. 
Já A Terapia do Esquema acredita que grande parte dos nossos pensamentos disfuncionais, ou seja, um conjunto de pensamentos e crenças que são denominados de esquema, surgem lá na nossa infância que por sua vez esse esquema começa a se perpetuar se não forem observados e trabalhados, levados é claro pela importância que depositou a este fato, coisa ou acontecimento, quanto maior valor e importância, maior será o emaranhamento do esquema a ser desenrolado, imagine este esquema como um novelo de lá abandonado na gaveta dos pensamentos junto com tantos outros, saber puxar o fio da meada é a função do psicoterapeuta, por isso procure um bom profissional e retricote sua vida pessoal, funcional e profissional.


Perfeccionismo e Autoestima = Autoconfiança ....



O perfeccionismo é descrito por muitos psicólogos como a necessidade de estabelecer padrões elevados e rígidos para si mesmo. A pessoa perfeccionista segue uma série de requisitos de conduta, criados especialmente para ela mesma, e faz constantes auto avaliações.

Características de uma pessoa perfeccionista
  1. Ser metódico e minucioso;
  2. Ter dificuldade em aceitar e aprender com os erros;
  3. Ser detalhista ao extremo para evitar que algo dê errado;
  4. Punir-se quando erra;
  5. Sentir-se sempre culpado;
  6. Ter dificuldades para trabalhar em equipe;
  7. Ser inflexível diante dos erros dos outros;

Identificando os tipos de perfeccionismo
  1. Perfeccionismo pessoal. O perfeccionismo pessoal (ou auto orientado) tem foco na auto avaliação. ...
  2. Perfeccionismo social. O foco deste tipo de perfeccionismo está na avaliação que a pessoa acredita que os outros fazem dela. ...
  3. Perfeccionismo orientado para os outros.

 A auto cobrança está ligada também com a síndrome da impostora, ou seja, a pessoa se cobra demais para obter um resultado e, quando consegue, não se sente merecedora dele. Essas práticas geram um ciclo vicioso de sentimentos conturbados que só cessam com terapia e acompanhamento profissional. Pensamentos como “Eu tenho que…”, “Eu deveria dar conta…”, “Deveria ter feito…”, “Todo mundo faz, então…”, “Por que sou assim?” são marcas de pessoas que têm a perfeição em suas ações como objetivo constante.

Segundo o dicionário, “cobrança” é o ato ou efeito de cobrar dívidas, e “emocional” é o que provoca sentimentos de grande intensidade. Um dos aspectos humanos que é recorrente nas pesquisas feitas pela psicologia é a cobrança que depositamos nas coisas, nos outros e, principalmente, em nós mesmos.
Procure se focar nas soluções e não nos problemas. Seja gentil com você mesmo: é muito importante que você se valorize e questione os pensamentos negativos sobre si mesmo. Isso amenizará o sentimento de culpa e crítica...

Sinais que você se cobra demais (e nem percebe)

Sempre pensa que deveria ter feito melhor;
Sofre muito quando recebe críticas;
Se julga quando erra;
Tenta agradar a todos o tempo todo;
Se culpa por descansar;
Faz de tudo para não discordarem de você;
Sente culpa quando não dá conta de algo.

Pode até parecer estranho, mas pessoas que se cobram demais, tendem a adiar suas decisões e atitudes, pois acredita que precisa de mais tempo para que a sua decisão ou atitude seja perfeita. 
O que é uma bola de neve pois muita das vezes a culpa vem ainda maior, quando deixam de fazer e percebem que ainda não fez.
Somos parte desta sociedade. Se somos cobrados é porque também cobramos. 
Seria muito mais simples se cada um soubesse o que é bom para si sem interferir no que é do outro. Com o tempo amadurecemos e passamos a tomar as decisões de acordo com as nossas convicções, sem ligar para os outros.
A maturidade não é algo que deve ser somado ao longo da vida, e então com 60 anos você pode se considerar uma pessoa madura. Pelo contrário, hoje em dia notamos que a maturidade não está ligada à idade. É muito mais ligado a equilíbrio, consenso , observação, correção e ação de si mesmo.
 
Psicoterapeuta Abilio Machado

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Falar sobre *coragem* ante os problemas ...

 


A coragem consiste numa persistente disposição para o enfrentamento das frequentes dificuldades que o exercício de uma cura enseja, desde  a estrutura deficiente de atenção às próprias necessidades como de quem está ao entorno, até aquelas situações em que o indivíduo terá que valer da sua autoridade em favor de si, mesmo que isto possa contrariar  outros interesses.

Coragem não é a ausência de medos, mas a disposição de superá-los e, no caso de valor moral de valor social, valor político, valor espiritual, deverá se voltar para a defesa de um interesse de libertação das amarras inerentes a tudo que prende a vivências e traumas do passado. Visando não somente o próprio bem como de toda a família, trabalho, escola, qual seja, da coletividade.

É Cícero quem invoca a coragem como a arma que permite o homem “enfrentar os perigos e

suportar os labores”.

Como virtude, a coragem se encontra no meio (“In medio stat virtus”) entre a covardia e a temeridade. Está no cume, como diz Aristóteles, entre dois abismos, entre dois excessos: de um lado a submissão ao medo, a inação e a acomodação e, de outro, a despreocupação com as consequências.

Você conhece os seus territórios de ação?! Sabe transitar sobre estes polos entre a especificidade e consciência da transgressão que estas áreas trazem os mais fortes componentes afetivos: culpa, ansiedade, ainda banimento e danação, como frutos de consequências?!

Discorra sobre e registre em seu diárioterapia se é de sua terapia e apresente no próximo encontro ou registre nos comentários, exponha em que nível se encontra sua jornada de cura de si mesmo...


quinta-feira, 9 de junho de 2022

A depressão é uma doença séria...



A depressão é uma doença séria. Se estiver deprimido, pode ter sentimentos de tristeza extrema que duram longos períodos. Esses sentimentos são muitas vezes suficientemente severos para interferirem com a sua vida quotidiana, podendo durar não dias mas semanas ou até meses.
A depressão é uma doença comum. Cerca de 15% das pessoas terão uma depressão forte em algum período das suas vidas. A maioria dos 5.000 suicídios cometidos todos os anos no Reino Unido estão ligados à depressão.
A depressão é mais comum em mulheres do que em homens, mas isto poderá dever-se ao fato de ser mais provável as mulheres procurarem ajuda para os seus sintomas.
Esta doença pode desenvolver-se em qualquer idade, até em crianças.
A depressão afeta pessoas de formas diferentes e pode causar vários sintomas físicos, psicológicos (mentais) e sociais.

Psicoterapeuta Abilio Machado 


Alimentação x Depressão




Qual é a relação entre depressão e alimentação?

Geralmente, as pessoas não associam naturalmente a depressão e alimentação. 
O tratamento mais convencional inclui medicamentos e psicoterapia. Porém, estudos recentes têm apontado uma estreita relação entre o que comemos e nosso estado mental. 
Veja alguns exemplos!
Alimentos promotores do estresse e do humor
Uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha analisou os hábitos de 200 pessoas. Em 88% dos casos, a mudança na dieta ameniza sintomas de transtornos mentais como ataques de pânico, ansiedade e depressão.
A partir desse estudo, os pesquisadores classificaram os alimentos entre “promotores do estresse”, que pioram o funcionamento da mente, e “promotores do (bom) humor”, que melhoram nosso estado mental.
Porém, é importante destacar que os alimentos promotores do humor não são, necessariamente, aqueles que nos provocam imediatamente a sensação de bem-estar. Açúcar, cafeína, chocolate e álcool, por exemplo, que geralmente são usados para relaxar, proporcionar conforto ou aliviar os sintomas de TPM, são os principais promotores do estresse.
Já os alimentos promotores do humor são extremamente simples. Os pesquisadores conseguiram apurar que o consumo de água, verduras e frutas melhoram nosso estado mental e funcionamento do cérebro. Portanto, eles atuam como fatores importantes no combate à depressão.

Abilio Machado
Psicoarteterapeuta
SPECHT
Practicioner Qi Gong

terça-feira, 24 de maio de 2022

Homossexualidade na adolescência: esse assunto é para mim?

 


Homossexualidade na adolescência: esse assunto é para mim? 


Quantas vezes você já parou e pensou se é homossexual por pensar ou desejar um amigo ou amiga do mesmo sexo que o seu? Com certeza, esse pensamento já passou na cabeça de muitas pessoas. Principalmente na adolescência, período da vida em que experimentar, testar limites e se definir são parte da "missão" do jovem.


Mas, esse tipo de experiência pode ser levada "numa boa" ou pode se transformar em um conflito muito difícil de ser superado, principalmente para o jovem que se percebe homossexual e que portanto, precisa construir uma identidade como tal.

Reconhecer a própria homossexualidade na adolescência pode ser difícil porque precisamos nos sentir "normais", como a maioria. E sabemos que a maioria dos jovens é heterossexual, então para o jovem que se reconhece homossexual há aparentemente dois caminhos: procurar uma turma que seja como ele ou tentar parecer como os outros. De qualquer forma, esses caminhos podem trazer sofrimento porque parecer como os outros faz com que sua autoestima seja diminuída, porque ele não será "normal". Com uma baixa autoestima, o jovem poderá se isolar dos outros, ter depressão, começar a abusar de drogas ou álcool e deixar de ir à escola. Se, por outro lado, o jovem procura uma turma de amigos que seja como ele, terá que enfrentar, em muitos casos, o preconceito de outros amigos e de sua própria família, o que pode trazer as mesmas consequências de depressão e baixa autoestima.

Como fazer então para construir uma identidade homossexual na adolescência de maneira saudável? Em primeiro lugar, sabendo que a homossexualidade é apenas outra forma de se desejar alguém e que emocionalmente temos a capacidade de amar em igual intensidade homens e mulheres.

Nesses momentos, muitas vezes o jovem é "convidado" por sua família a fazer terapia, em uma tentativa de consertar sua "opção". Se esse for o caso, encare essa obrigação como uma oportunidade. Primeiro porque o terapeuta não pode revelar aos pais todos os detalhes do que for conversado e em segundo você pode trabalhar sua autoestima e seus desejos de forma a se tornar um adulto livre de conflitos com sua sexualidade.


Homossexualidade não é doença e não é uma opção, porque não podemos controlar nossos desejos. Da mesma forma que você gosta de determinada comida ou banda, diferente de seus pais e amigos, você também pode gostar de outra pessoa do mesmo sexo que o seu. Apenas se certifique de que não está usando esse desejo como uma forma de "afrontar" seus pais ou outras pessoas a sua volta, que é outro comportamento típico da adolescência. Assuma seus desejos verdadeiros e aprenda a lidar com eles, que ao ver sua felicidade, sua família e amigos aprenderão a aceitar e a lidar com eles também.

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...