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quinta-feira, 11 de abril de 2024

DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON - 11 DE ABRIL

 


No dia 11 de abril é celebrado o Dia Mundial da Doença de Parkinson; o distúrbio neurológico marcado pelos tremores nas mãos é comum em uma a cada mil pessoas. Ainda hoje, uma série de estigmas é associada à doença, tornando a conscientização da temática cada dia mais necessária. 

“Com a doença diagnosticada e tratada adequadamente, o paciente consegue viver com ela em uma condição de vida bastante elevada”, comenta o professor Egberto Reis Barbosa, chefe do Ambulatório de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento da Divisão de Neurologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. 

Doença neurodegenerativa 

A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa de prevalência alta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de quatro milhões de pessoas são afetadas por ela, o que representa cerca de 1% da população mundial a partir dos 65 anos. “À medida que o contingente de pessoas idosas aumenta, o número de pacientes com a doença de Parkinson também vai aumentando progressivamente”, explica Barbosa. 


Doenças neurodegenerativas são conhecidas como proteinopatias, ou seja, uma proteína, que normalmente é produzida no cérebro, apresenta uma função na transmissão sináptica. Essa sofre uma degeneração estrutural, fator que leva à perda neuronal progressiva. “Nessa doença, o principal problema é a perda de neurônios em uma região do cérebro que se chama substância negra. Eles produzem um neurotransmissor que se chama dopamina, então, todo o arsenal terapêutico para melhorar o paciente com doença de Parkinson é baseado na reposição de dopamina”, explica o professor. 

O médico também comenta que, com o tempo, a doença pode levar a uma incapacidade motora e, como não tem cura, é encarada como um desafio para a medicina. Contudo, na maioria dos casos, os pacientes que seguem o tratamento corretamente conseguem ter uma alta qualidade de vida, reforça ele. “A imagem que se tem é de uma doença muito incapacitante, mas boa parte dos pacientes evolui muito bem, mesmo a longo prazo. Há pacientes que, sob tratamento, mal se percebe que eles possuem a doença. Então, a perspectiva de vida para boa parte dos pacientes é bastante satisfatória, desde que o tratamento seja aderido corretamente.”




Sintomas e identificação 

Além dos conhecidos tremores nas mãos, a doença de Parkinson pode gerar também instabilidade postural, rigidez nas articulações, lentidão nos movimentos e outros sintomas. Porém, o professor da Faculdade de Medicina da USP diz que a maior parte dos pacientes, cerca de 80%, ainda apresenta os tremores como primeiro sintoma. Um contingente menor apresenta rigidez de membros e dificuldade de locomoção. 

O diagnóstico da doença costuma ser feito durante exames clínicos: “Os casos que são apresentados com tremores levam poucos meses para serem identificados, ao passo que aqueles que não apresentam tremor podem levar anos”, adiciona Barbosa. Manifestações pré-motoras da doença também são identificadas e podem auxiliar no diagnóstico final. As mais comuns delas são a perda de olfato e o transtorno comportamental do sono. “Às vezes essas manifestações precedem em vários anos as manifestações motoras”, diz o especialista. 

Como dito, a doença de Parkinson não apresenta cura, mas esse fato não impede que os pacientes tenham qualidade de vida. “Apesar da ausência de cura, os terapêuticos hoje são bastante eficazes para manter os pacientes em uma condição de vida bastante satisfatória”, comenta o professor, reforçando o combate de estigmas associados à doença.  

Além disso, é interessante notar que o tratamento é uma combinação do tratamento medicamentoso (remédios) com atividades físicas regulares. Alguns dos remédios necessários para o controle da doença são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A Levodopa, que é o principal recurso para o tratamento da doença de Parkinson, é fornecida tanto nos postos de saúde quanto pelo Programa Farmácia Popular, que vende o medicamento com descontos”, lembra Barbosa. 




sexta-feira, 5 de abril de 2024

Os Filhos do Quarto: O Impacto dos Dispositivos Eletrônicos na Vida dos Adolescentes

 


por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


No mundo contemporâneo, testemunhamos uma mudança significativa na forma como os adolescentes interagem com o ambiente ao seu redor. A geração atual está crescendo em um cenário dominado por dispositivos eletrônicos, com a tecnologia desempenhando um papel cada vez mais proeminente em suas vidas. Um fenômeno que tem chamado a atenção dos pais e profissionais da saúde mental é o isolamento voluntário dos adolescentes em seus quartos, onde se entregam a celulares, tablets e jogos. Este artigo explora o impacto dessa tendência, que podemos chamar de "os filhos do quarto", na psique e nas relações interpessoais e individuais dos adolescentes.


A Fuga Digital

A tecnologia trouxe consigo inúmeras vantagens, incluindo o acesso a informações e a possibilidade de se conectar com pessoas de todo o mundo. No entanto, quando o uso dessas ferramentas se torna excessivo, pode criar uma desconexão com o mundo real. Os adolescentes de hoje frequentemente optam por se isolar em seus quartos, imersos em suas telas, em vez de interagir com a família ou amigos.


Os quartos que costumavam ser refúgios de descanso e privacidade agora se transformaram em santuários digitais. O acesso constante às redes sociais, jogos e conteúdo online proporciona uma fuga temporária da realidade, mas também leva a uma desconexão das emoções, das relações interpessoais e das atividades do mundo real.


Impacto na Psique

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, muitas vezes em detrimento de atividades físicas, sociais e criativas, tem implicações significativas para a saúde mental dos adolescentes. Entre os impactos mais preocupantes, estão:


1. Ansiedade e depressão: O constante contato com as redes sociais e a comparação com vidas aparentemente mais emocionantes de outros podem desencadear sentimentos de inadequação, alimentando a ansiedade e a depressão.

2. Problemas de sono: A exposição à luz azul das telas à noite pode afetar negativamente o sono, levando a distúrbios do sono e cansaço crônico.

3. Isolamento social: O isolamento físico resultante do tempo excessivo em quartos com dispositivos eletrônicos pode prejudicar as habilidades sociais, dificultando o estabelecimento de relações interpessoais saudáveis.

4. Problemas de concentração: A constante interrupção causada por notificações e a necessidade de multitarefa pode prejudicar a capacidade de concentração e o desempenho acadêmico.


Impacto nas Relações Interpessoais

O isolamento digital também tem implicações profundas nas relações familiares e de amizade. À medida que os adolescentes se retiram para seus quartos e dispositivos eletrônicos, a comunicação cara a cara diminui. Isso pode levar a mal-entendidos, conflitos e uma sensação de distância entre pais e filhos.


Além disso, as amizades podem ser afetadas, já que muitos adolescentes preferem se comunicar via mensagens de texto ou mídias sociais em vez de passar tempo juntos pessoalmente. Essa falta de contato físico e olho no olho pode dificultar o desenvolvimento de habilidades sociais importantes.


O Papel dos Pais e Profissionais de Saúde

Para lidar com "os filhos do quarto" e minimizar os impactos negativos dos dispositivos eletrônicos na vida dos adolescentes, é essencial que os pais desempenhem um papel ativo. Aqui estão algumas estratégias a serem consideradas:


Definir limites de tempo: Estabeleça regras para o uso de dispositivos eletrônicos e promova atividades familiares que não envolvam telas.


Comunique-se abertamente: Incentive a comunicação aberta com os adolescentes para que eles se sintam à vontade para compartilhar seus sentimentos e preocupações.


Exemplo: Os pais devem servir como modelos de comportamento saudável, equilibrando o uso de dispositivos com atividades offline.


Promova atividades offline: Incentive a participação em atividades esportivas, artísticas e culturais, que ajudam a construir habilidades sociais e emocionais.


Acompanhamento profissional: Se você perceber sinais de problemas emocionais ou comportamentais, busque a ajuda de um profissional de saúde mental.


A tendência dos "filhos do quarto" é um desafio contemporâneo para pais, educadores e profissionais de saúde mental. Embora a tecnologia seja uma parte inevitável da vida moderna, é crucial encontrar um equilíbrio saudável que promova o bem-estar emocional e as relações interpessoais dos adolescentes.

domingo, 3 de outubro de 2021

A VULVA!

 

Crônicas de Educação Sexual: A VULVA !

 A VULVA

Como o órgão sexual masculino, a vulva que é o órgão genital feminino recebe inúmeros nomes: piriquita, quiqui, perereca, perseguida, coisinha, Janaína... Nomes que têm dependendo a cultura e a região.
Situada entre as coxas, por baixo do ventre da mulher, a vulva pode ser comparada a um grande vale. Limita-se a leste e a oeste por duas pregas montanhosas: os pequenos lábios e os grandes lábios, este últimos recobertos de pelos na parte externa.
Ao norte, extremidade superior do vale, acha-se o clitóris. Dois ou três centímetros mais embaixo, pequena saliência arredondada cerca o orifício da uretra, pelo qual se elimina a urina que vem da bexiga.
Por fim, bem no fundo do vale, abre-se a vagina.
Os grandes lábios se unem ao sul da vulva. É o períneo, que às vezes se rompe no momento do parto quando a criança tem dificuldade para sair.
A vulva deve ser mantida no mais perfeito estado de higiene e, em caso de manifestações anormais, é necessário consultar um médico, o profissional da área é o ginecologista.
O clitóris, o orifício da uretra, os pequenos lábios, a entrada da vagina, são em geral, sensíveis à excitação sexual: sensíveis ao toque dos dedos, língua e pênis.
Mas cada mulher tem seus gostos particulares que seu parceiro deve procurar conhecer, pois têm uma grande importância na fase preliminar do coito, relação sexual.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 28/09/2008
Código do texto: T1200881
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A VAGINA... O CLITÓRIS E O HÍMEN...

 

crônicas de Educação Sexual: A VAGINA... O CLITÓRIS E O HÍMEN...

A VAGINA... O CLITÓRIS E O HÍMEN...


No fundo da vulva da mulher, encontra-se a vagina, que é um conduto de sete a dez centímetros de extensão, às vezes um pouco mais larga.
A mucosa que forra o interior é muito sensível. É necessário tomar cuidado para não esfolar e sempre atentar à sua higiene.
A vagina é fechada pelo hímen, que se rompe no momento do defloramento.
A vagina é pregueada, o que torna elástica. Além disso, pequenas glândulas (Bartholini) secretam um líquido que lubrifica o orifício e permite que o pênis penetre mais facilmente.
No momento do parto, a vagina se alarga para deixar passar a criança.
Serve também para dar saída ao sangue da regras ( menstruação).
A vagina se adapta perfeitamente bem para as necessidades do parto e do ato sexual.

CLITÓRIS

Situado na parte superior da vulva, geralmente oculto pelos pequenos lábios, o clitóris da mulher raramente ultrapassa dois centímetros.
Como o pênis do homem, termina por uma pequena glande em parte recoberta por um capuz comparável ao prepúcio.
Tal qual seu homólogo masculino, o clitóris e erétil.
Mesmo quando minúsculo, o clitóris é um dos pontos do prazer sexual feminino.
No período preparatório do ato sexual, o homem deve se preocupar em excitar o clitóris, tanto mais que, em inúmeras mulheres jovens, é ele o elemento essencial do prazer.
Ainda hoje, em particular em certos países da África, pratica-se comumente a excisão do clitóris e de uma parte dos pequenos lábios.
É em geral entre oito e onze anos que estas meninas são vítimas dessa mutilação que não se justifica e cujos motivos são ainda muito discutidos.

HÍMEN

O hímen é a membrana que oclui mais ou menos completamente o orifício da vagina. Sua forma e espessura são variáveis.
Pode também deixar de existir ou ser destruído em conseqüência de acidente ou doença.
O fato que a Inexistência não obriga forçosamente à conclusão de que a jovem já manteve relações sexuais.
Pelo contrario, às vezes ele é bastante delgado e elástico para permitir relações sem se romper. Pode durar até o nascimento da criança.
Em geral o hímen é rompido quando da primeira relação sexual, daí uma pequena dor e pequeno sangramento, essa hemorragia tinha, antigamente, tão grande importância que se expunha publicamente a camisola manchada da recém-casada, ainda fator cultural de algumas nações principalmente islâmicas.
E ainda aculturadas como fator marcante no pensamento de alguns homens em ser o primeiro, parte da ignorância machista de alguns dogmas religiosos e culturas tradicionalistas.
Alguns garotos são endoidecidos a transarem com várias meninas, muitas vezes até direcionados pela educação familiar, e amizades, mas para casar querem que a parceira seja virgem.


Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 28/09/2008
Código do texto: T1200887
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A EREÇÃO !

 

Crônicas de Educação Sexual: A EREÇÃO !

EREÇÃO

Conheça a velha história da jovem bastante ingênua, que visita um museu e vê estátuas cujo sexo está oculto por uma folha de parreira.
À noite, a jovem vai a um baile, e depois de dançar um bolero diz à mãe:
__ Agora eu sei o que quer dizer a expressão ’estar de folha dura”.
A ereção, isto é, o aumento e o endurecimento do pênis, é provocado pelo desejo sexual, mesmo quando o homem sabe que não tem nenhuma oportunidade de praticar o amor com aquela que tem em seus braços ou que ele está admirando de longe.
Ao contrário, os despertadores gloriosos, quer dizer, as ereções matinais, são mais comuns devido à pressão exercida pela bexiga que se encheu durante à noite.
A ausência de ereção é uma das características da impotência sexual. E o seu oposto também, quando o pênis teima em ficar por muito tempo enrijecido chama-se priaprismo.
A ereção é mantida com porções de sangue que afluem aos corpos cavernosos do pênis, os espaços do tecido esponjosos do pênis se enchem e se expandem por várias vezes o seu tamanho flácido.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 28/09/2008
Código do texto: T1200890
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O Defloramento, a perda da virgindade.

 

Crônicas de educação sexual: O Defloramento, a perda da virgindade.

DEFLORAMENTO, a perda da virgindade.


É difícil imaginar que hoje muitas noivas fiquem com tanto terror do marido, a ponto de passar a noite de núpcias empoleiradas em cima de um armário ou trancadas dentro dele, ou até mesmo escondidas no banheiro. Mas, quer se trate de noite de núpcias ou de um primeiro fim de semana com o namorado, o futuro de uma mulher depende muitas vezes da maneira pela qual ela descobriu as realidades sexuais.
Há jovens tímidas e reservadas para com as quais um marido se sentirá obrigado a agir com tato e doçura. Mas, uma namoradeira inveterada e que passa a imagem de ser livre, arrisca-se de também ficar aterrorizada à idéia de dar um passo grandioso que ela sempre temeu. E não é pelo fato de uma jovem ter resolvido entregar-se que ela será de imediato, uma companheira experimentada e disposta a tudo.
Ao homem, marido ou amante, cabe mostrar-se delicado e, sobretudo, paciente. São raras as mulheres que desejam que seu defloramento assuma o aspecto de estupro.
Mas vale, portanto, não forçar uma porta que se obstina em permanecer fechada. É preciso saber bater com doçura até que ela entreabra e receba.
O defloramento muito se ganhará, com efeito, se for precedido pelos beijos e carícias. Desde que não se esqueça que certas preliminares podem chocar uma companheira que não esteja preparada.
A nudez agressiva do homem também pode não ser apreciada e ele não deve exigir certas carícias que poderiam parecer terrivelmente chocantes para uma jovem inexperiente.
É necessário fazer crescer e nascer o desejo e não impor o seu.
Diversas jovens têm verdadeiro pavor por malformações físicas, verdadeiras ou imaginárias. Seria inábil querer obrigá-las a revelar o que não desejam mostrar.
Afinal, o homem não deverá esquecer que a desvirginação, conforme se diz, isto é, mais precisamente o rompimento do hímen, é acompanhada em geral, de pequena dor e hemorragia. Se após várias tentativas, a ruptura se mostra difícil, é melhor não haver insistência, há hímens excepcionais, resistentes e que precisam inclusive de pequena intervenção cirúrgica, embora seja raro o aparecimento deste tipo de caso clínico.
Mesmo quando o hímen se rompe com facilidade, é raro que o primeiro contato sexual dê tanto prazer à mulher quanto ao homem, que pela sua ansiedade pode até mesmo afoitar-se ao ato e ir com muita sede ao pote. E eis por que este errará se quiser impor de imediato uma nova relação, que nada que disser afirmará que terá melhor fim.
E, além disso, vale afirmar, nunca é demais dizer que a virilidade de um homem não se mede pelo número de atos sexuais de que ele é capaz e sim pelo que ofereceu em qualidade de prazer a si e à sua parceira, levando-a ao ápice do prazer, o seu orgasmo.
A frigidez da mulher quase sempre tem sua origem ao defloramento brutal ou mal feito.
Outro perigo é o vaginismo, que é a contração espasmódica da vagina, impedindo a penetração do pênis. Trata-se de uma reação involuntária, provocada pelo temor de novas dores ou pela recusa inconsciente a um homem que não soube se fazer amar.
Certas mulheres ficam preocupadas quando sabem que seu marido é inexperiente. E outras jovens, decididas a não permanecerem virgens, preferem entregar-se a homens casados ou a um sedutor incorrigível, nem sempre esta experiência faz os amantes maravilhosos e muitos deles são perfeitos egoístas.
Quanto ao marido que engana sua esposa é sinal que ele não soube fazer dela sua parceira ideal.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 18/10/2008
Código do texto: T1235614
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Adolescência e o álcool.

 

Por Poet Ha, Abilio Machado.


Em nossos dias... É comum referir-se assim à nossa adolescência. Vemos ruir os valores dos recém chegados da infância, não é difícil encontrá-los nas praças, nas escadarias, frente de lojas, postos de gasolina, pequenos lugares identificados por eles como points.
Nunca estão a sós e sempre agarrados a uma garrafa, seja ela no invólucro normal ou misturada em grandes garrafas peti que eles chamaram de tubão, ou estão com latas de cerveja, ou energéticos, cachaça ou vinho...
Parece não saber mais o que é diversão, se não estiver calibrado não há vontade de se fazer algo, álcool ou outras coisas.
Pobres jovens perderam a inocência e com isso perdem o próprio senso moral, perde-se aos braços da embriagues.
Frases perdidas como: eu tomo umas pra fica legal. Sabe como é o tubão rodou a roda e a gente não pode ser caretão.
O que leva a isso? Uma busca de afirmação? É o medo de não ser aceito, de não ser convidado a participar?
A grande pergunta que viaja em quase todos os cursos em dependência química é: Quando começa o vicio? Onde está?
Poderia começar no corredor do supermercado, bem ali próximo aos produtos de primeira necessidade? Pois se fossem colocados próximo à ração ou aos produtos de limpeza não seriam vendidos...
Talvez em casa na geladeira ou no estoque planejado para finais de semana ou para as festas. A bebida alcoólica está até nas festinhas infantis, pois se não tiver os pais não levam os filhos, uma maneira de agradar aos pais dos convidados e a criança pede um gole, alguns pais metem o dedo na bebida ou até a chupeta e a criança suga sedenta.
Talvez em festas religiosas, lamentavelmente ainda a desculpas é o alto lucro que é necessário para manter a igreja e algumas atividades e privilégios. Por que? Porque todo mundo bebe, são famílias inteiras que vão, assistem à celebração e chegam na festa ou em casa e antes do almoço já se encharcam de etílicos, perpetuando a conivência.
As desculpas são inúmeras, desde ser o dono do dinheiro, de ter e poder, de se achar acima da lei, outros dizem que é para manter a amizade.
Cada gole dado pela juventude acontece um atrazo moral à toda uma geração, um retrocesso ao seu lado animal, levanta o véu da verdadeira vontade pessoal, da personalidade da Alma daquele que a ingere, e na sua maioria desperta os piores monstros que existem no subconsciente, na revolta contra a família, contra a sociedade e contra si mesmo.
E quando o álcool se une à ignorância e à estupidez? O garoto briguento, com ciúmes à flor da pele, com revolta pelos pais acima de tudo? Quando a menina é castrada em casa e sai e bebe, pondo-se a dançar lascivamente e a subir sobre as mesas? E quando isso tudo se alia ao automóvel? E quando se alia ao serviço que presta ou à que pertence? Muito comuns são aquelas frases: Sabe com quem está falando? Sabe filho de quem sou eu?
Onde mora a culpa?
Na educação? Na escola? Na família? Na Igreja? Na mídia? Nos pais? No governo? Na punição?
Está nas ações não tão democráticas, pois sabemos que somos um país teoricamente democrático, mas na verdade, na prática ainda somos republicanos e ditadorial, onde os que fazem as leis ou estão associados a ela podem e livram-se com facilidade de qualquer rusga, enquanto os que estão fora deste círculo são os que sofrem as penas da lei e servem como exemplo aos outros. Seria a culpa desta impunidade? Falta de opção de lazer? Estaria nos olhos fechados da família nos primeiros dias de adolescência, quando o pai fica todo orgulhoso por que o filho chegou caindo e vomitando e além de tudo deixou cair um preservativo na frente da vovó...
Talvez haja quem ache bonito alguém dizer:
__Pô, tomei todas ontem nem sei como cheguei em casa...
__A festa estava boa?
__Puxa nem sei... Até a hora em que olhei para a gatinha estava depois cara nem sei quem era ela, mas tinha a pele um pouco áspera... E para comer, então?! Devo ter comido algo ruim estou com uma dor lá embaixo, no naninho...
__É meu jovem, naninho de bêbado não tem dono, quem chega come!
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 05/11/2008
Código do texto: T1266773
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sábado, 2 de outubro de 2021

O que é Identidade de Gênero?

 



É a maneira como alguém se sente e se apresenta para si e para as demais pessoas como masculino ou feminino, ou ainda pode ser uma mescla, uma mistura de ambos, independentemente do sexo biológico (fêmea ou macho) ou da orientação sexual (orientação do desejo: homossexual, heterossexual ou bissexual). É a forma como nos reconhecemos a nós mesmo e desejamos que os outros nos reconheçam. Isso incluí a maneira como agimos (jeito de ser), a maneira como nos vestimos, andamos, falamos (o linguajar que utilizamos) e também, nos vestimos

A identidade de gênero é normalmente confundida com a orientação sexual. Por exemplo, é muito comum as pessoas travestis serem consideradas como homossexuais, pois, o fato dessas pessoas portarem, em seus corpos, elementos mais femininos, leva a grande maioria das outras pessoas a afirmarem que a travesti se sente, necessariamente, atraída por homens. Na realidade, a travesti pode se sentir atraída (orientação do desejo) tanto por homens, quanto por mulheres e por outras travestis. Ser travesti não determina a orientação do desejo da pessoa.

É importante destacar que as pessoas travestis, como conhecemos no Brasil principalmente, não são encontradas em todas as partes do mundo. Em outros países, as pessoas que, para nós brasileiros, seriam travestis, recebem outros nomes. Existem casos de países onde se reconhecem nas travestis características divinas, sendo com sideradas deusas ou, ainda, portadores de boa sorte e bênçãos.

Existem também, além do(a) travesti, as pessoas transexuais que são indivíduos que não reconhecem como seu, o corpo biológico que tem, ou seja, são pessoas que se reconhecem de um determinado sexo, mas o seu corpo é, biologicamente, do sexo oposto. São pessoas que, geralmente, buscam adequar cirurgicamente seus corpos, para aproximar-se do sexo que se reconhecem. Para a ciência, especialmente a medicina, são consideradas pessoas com transtorno de identidade de gênero e, portando, carecem de tratamentos para adequar as características anatômicas ao sexo com o qual a pessoa se identifica por meio de tratamentos hormonais, terapias psicológicas e intervenções cirúrgicas.

Desde os anos 1990, com o crescimento dos movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento dos direitos humanos de lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais, tem sido usado em algumas siglas, o termo TRANSGÊNERO, para reunir as necessidades e exigências de travestis e transexuais, conjuntamente. O termo é controverso e, por vezes, inadequado pois trata da mesma forma demandas que são, geralmente, diferentes. Além disso, o termo “transgênero” também é utilizado para designar outras manifestações de identidade de gênero como, por exemplo, as/os transformistas (chamados, em outros como croos-dresser) ou drag-queens, pessoas que se utilizam de elementos de um determinado gênero (masculino ou feminino), para realizar uma apresentação artística ou mesmo satisfazer a um desejo pessoal (fetiche) de sentir-se de outro gênero, por alguns instantes.

A sigla LGBTT, corresponde a todas as pessoas lésbicas (L), gays (G), bissexuais (B), travestis (T) e transexuais (T). Pode aparecer em diversas ordenações diferentes, de acordo com critérios próprios, como por exemplo: GLBT, GLTB, LGTTB, LGBT, etc... Todas elas referem-se às mesmas pessoas. Vale ressaltar que quando na sigla aparece apenas um “T” é por que esta se refere a transgêneros, de forma geral.

Você sabe o que é Orientação Sexual?

 



Orientação Sexual refere-se à direção ou à inclinação do desejo afetivo e erótico de cada pessoa. De maneira simplificada, pode-se afirmar que esse desejo, ao direcionar-se, pode ter como único ou principal objeto pessoas do sexo oposto (heterossexualidades), pessoas do mesmo sexo (homossexualidades) ou de ambos os sexos (bissexualidades).

O termo “orientação sexual” tem sido utilizado nos últimos anos, ao invés de opção sexual, pois a idéia de “opção” permite a compreensão de que o(a) homossexual escolheu sentir o desejo que sente e, portanto, poderia ter optado por ser heterossexual. Se fosse uma questão de opção, heterossexuais também poderiam escolher sentir desejo por pessoas do mesmo sexo, o que pode ou não acontecer. Por isso, o correto é dizer e utilizar orientação sexual.

É importante lembrar também que não nascemos com uma orientação sexual definida, pronta, acabada. Pelo contrário, ao longo da vida vamos aprendendo e nos identificando com diferentes formas de vivenciar nossos desejos de uma forma mais fixa ou mais flexível, conforme as experiências vividas por cada um(a).
 

Ampliando nossos olhares:

Desde que foi nomeada pela ciência, a homossexualidade e a bissexualidade esteve geralmente associada ao crime, ao pecado e a doença. Por isso, que antigamente dizia-se “homossexualismo” e “bissexualismo”, usando o sufixo ISMO para indicar que as práticas homossexuais eram consideradas doenças e por tanto, poderia (e deviam) ser tratadas.

  • Desde 1993, a Classificação Internacional de Doenças (CID) não considera mais a homossexualidade como doença, deixando de considerá-la como algo que deve ser tratado e pode ser curado.

  • Desde 1999, o Conselho Federal de Psicologia, por meio da resolução 01/99, proibiu que os/as psicólogos/as submetessem pessoas a terapias “curativas” para convertê-las da homossexualidade:

    • Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
      Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Sendo assim, o uso sufixo ISMO foi substituído pelo sufixo DADE, reconhecendo que se trata de uma vivência/prática humana, característica da sexualidade das pessoas e que nada tem a ver com doença, crime ou pecado. Desta forma, podemos entender a Homossexualidade como a atração afetiva e sexual por uma pessoa do mesmo sexo.

Da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação científica universal, a homossexualidade também não tem e cada pessoa escolherá a sua forma de viver (ou não) a sua homossexualidade, sendo alguns/algumas mais visíveis e outros/as menos.
 


 

Vamos aprender:

Heterossexual: Indivíduo amorosamente, fisicamente e afetivamente atraído por pessoas do sexo/gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identificarem como tal.

Homossexual: É a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero.

Lésbica: Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se identificarem como lésbicas.

Bissexual: É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexos/gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de pessoas Bissexuais.

Travesti: Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade. Muitas travestis modificam seus corpos por meio de hormonioterapias, aplicações de silicone e/ou cirurgias plásticas, porém, vale ressaltar que isso não é regra para todas (definição adotada pela Conferência Nacional LGBT em 2008. Diferentemente das transexuais, as travestis não desejam realizar a cirurgia de redesignação sexual (mudança de órgão genital). Utiliza-se o artigo definido feminino “A” para falar da Travesti (aquela que possui seios, corpo, vestimentas, cabelos, e formas femininas). É incorreto usar o artigo masculino, por exemplo, “O“ travesti Maria, pois está se referindo a uma pessoa do gênero feminino.

Transexual: Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo de se submeterem a intervenções médico-cirúrgicas para realizarem a adequação dos seus atributos físicos de nascença (inclusive genitais) a sua identidade de gênero constituída.

HSH e MSM: As siglas HSH (Homens que fazem Sexo com Homens) e MSM (Mulheres que fazem Sexo com Mulheres) foram criadas e adotadas em alguns países do mundo, principalmente por legisladores, ativistas, profissionais e técnicos da saúde, para referir-se, no caso dos homens, àqueles que tem ou mantêm relações sexuais com outros homens, mesmo que estes não reconheçam ter sua orientação sexual homossexual ou se auto identificam como “gays”. O mesmo vale para sigla MSM, no caso das mulheres que fazem sexo com outras mulheres, mas não se vêem como “lésbicas”.

GLS: Sigla que se popularizou por designar, em uma única sigla, não só os “gays” e “lésbicas”, mas também aqueles que, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, são solidários, abertos e “simpatizantes” em relação à diversidade LGBT. GLS também é utilizado para descrever as atividades culturais e mercadológicas comuns a este grupo de pessoas. A sigla GLS é excludente porque não identifica as pessoas bissexuais, travestis e transexuais. Dessa forma, não deve ser empregada como referência à esfera política das diversas vertentes dos movimentos LGBT.

LGBT: Sigla que representa o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

 Fonte de pesquisa: Manual de comunicação LGBTQIA+




sábado, 25 de setembro de 2021

Ejaculação precoce... Que mal seria esse?

 

Ejaculação precoce... Que mal seria esse?


                     
Por Abilio Machado, lendo artigo ‘Ejaculação precoce: como não passar por embaraços?’de Amaury M. Jr, sexólogo.


Hoje se encontra à disposição medicamentos e tratamentos dos mais variáveis para tentar dar auxílio a quem tem essa disfunsão sexual, são injetáveis ou drágeas.
Desde o começo do estudo antropológico se definia uma liberalidade à sexualidade masculina, e a grande importância que sua capacidade de ereção produzisse uma relação normal, de nada se falava sobre a precocidade, já que não tinha nenhum significado, a importância era realmente dado apenas ao estado intumescido e que oferecesse a ele, homem, o prazer, e à mulher nem mesmo era dado o orgasmo, que fora ensinada a ser apenas mulher e reprodutora.
Para ele só causava embaraço se tal rapidez o impedisse a penetração e com isso a fertilização, com a chegada do tal controle contraceptivo, as mulheres ganharam alguns passos ao tão sonhado orgasmo, começaram a exigir mais qualidade, mais prazer, mais  momentos de resposta sexual, e foi aí que veio a despertar o problema daqueles que não conseguiam manter-se em guarda por mais que o mínimo de sempre...
A busca do orgasmo perfeito traz a discussão o imperfeito, esse descontrole que mina toda a harmonia sexual que requer uma certa habilidade para manter a convivência, pois há de se valorizar a adequação, o relacionamento como o todo do que um ato rapidíssimo e falso desempenho causada muitas vezes não pelo fator físico mas pela emoção, ‘todo o homem é construído por suas emoções segundo palavras de meu prof. Juliano Amuí.
Essa emoção vem carregada de repertório sobre seu ato sexual sempre rápido, no que é mal feito quando pequeno, na masturbação para se ejacular, nas tensões do dia no trabalho e nas responsabilidades, no medo de ter medo em falhar, nas repressões de quando se é menininho:
__Tira essa mão daí...
__Isso é feio...
__Que coisa pequenininha...
Mas também pode ter sua patologia, doenças que afetem as vias nervosas e na irrigação dos centros cavernosos podem vir a admoestar o ato eretivo e o ato ejaculatório, diabetes, alcoolismo e outras drogas...
A maior inimiga e praticamente a rainha má desta história é a ansiedade, fazendo o homem bailar entre ser o protagonista e o assistente no seu diálogo com a parceira ou parceiro deste espetáculo que visa agradar, satisfazer, realizar a troca dos fluídos mágicos do relacionamento.
Em geral é levado assim meio que empurrando com a barriga, sempre sob um pretexto ou desculpa até que a esposa, ou amante, venha a cobrar a sua parte daquele momento, aquela cara de ‘e eu como é que fico?’ E vai emergir algumas conseqüências como o desgaste do matrimônio, fuga dos momentos íntimos, e o surgimento da disfunção em si, sexual. Pois no início até se é tolerante colocado sob alguns aspectos, como a inexperiência, o nervosismo, o afoitismo, muita sede ao pote. Mas logo, vem o sentimento de rejeição, do uso, das acusações, e outros melindres que podem também fazer aparecer as agressões e até a traição.
A terapia sexual é promissora, auxilia a combater a ansiedade com controles pessoais e ao ambiente, aumentar a auto-estima faz parte do currículo através de exercícios que modelem o comportamento levando o homem a procurar em si as respostas, identificando cada sinal que provoca a ejaculação e através destes exercícios ensiná-lo a encontrar modos de adiar o processo.
Outros casos, porém são através de medicamentos injetáveis, intrapenianos, que acabam por causar mais dependência ao medicamento e menos confiança em si e no pênis.
A psicodinâmica emprega grande auxílio ao esclarecimento de causas possíveis e é a que mais resultados positivos tem alcançado, baseado em exercícios a sós e entre o casal com o único objetivo de identificar e reconhecer os padrões que antecedem a ejaculção.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 11/08/2011
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Por que tomar decisões é angustiante?!

 


Por que tomar decisões é angustiante?!



Por que decidir algo me deixa tão desesperado, por quê?
Lembro-me de não saber o que fazer em vários momentos de minha vida, a ansiedade, o medo, a indecisão me tomaram conta nestes momentos, como ao ser mandado embora do emprego, por exemplo, a mudez tomou conta, mas o cérebro gritava.
Queria fugir e ao mesmo tempo rir, um conflito que surge entre as mais variadas informações que naquele instante parecem ferver. Uma mistura entre a indefinição e a indecisão, e apenas quando se sai do local, e se começa a andar é que toda a raiva e frustração ganham tamanho, as lágrimas correm, as palavras certas aparecem, as soluções daquele evento e não àquele que se encontra agora estar desempregado, sem aquele trabalho específico.
Na minha despedida do quartel, meu lar naquele pouco mais de ano, e eu estava perdido sem saber o que fazer, se corria ou ficava, por mais que tivesse planos, o medo me tomou posse e automatizei, fiz tudo como robô seguindo simplesmente...
O mesmo acontece com alguma ofensa recebida, há um instante mínimo de reação onde uma avaliação é realizada em micro tempo, e depois de uma reação adversa ao que somos é que na paz reinante nos vêm soluções de que aquilo era tão banal que nem merecia uma nota registrada nas páginas de nosso cérebro.
O mesmo acontece quando fui fazer o curso de montagem de motores, cheguei e ‘dei de cara’ com nomes de peças e funções que para outros seriam comuns, mas que para mim eram de outro planeta e tive de num instante tomar a decisão em desistir do curso ou encarar e processar em mim as novas informações, como em outros cursos que pareciam repetir as mesmas coisas de sempre e em mim tive de alimentar a esperança que talvez no final daquele curso houvesse de surgir um algo novo naquela reciclagem que fazia.
Quando acontecem estes eventos e o pânico me toma por inteiro eu tenho a tendência de me achar incompetente (baixa auto-estima), por que qualquer um que esteja por perto parece que é tão rápido a tomar decisão menos eu. Isso não acontece quando estou fazendo uma prova sozinho ou uma redação, ou quando estou desenhando ou pintando, ou quando estou escrevendo teatro ou atuando ou ensaiando um texto, por que são áreas em que eu domino muito bem e sei no meu planejamento cerebral todo o processo e execução.
O que me causa pânico é o desconhecido, o que acontece e me surpreende, e acredito que a trava que me atinge é o que espero, sempre espero o pior, tipo passar na sala do chefe para a demissão, ser chamado na secretaria e ser avisado que fui dispensado.
Fato que acontece em alguns grupos de teatro o medo de alguns atores e diretores com a competição, já tive experiência em certo grupo de sugerir outra abordagem e o diretor não gostar no momento da idéia e semanas depois implantar aquela idéia, aí tida como sua, demonstrando que não está preparado a ter esta concorrência à sua porta quero dizer no seu palco.
Também aconteceu com desenhos, faço design de jóias, na visita a uma empresa como funcionário da grife mantive contato direto com o presidente da renomada empresa e dias depois a minha chefe direta precisava de um email específico e eu disse que o possuía e ofereci, e ‘este email’ era o email pessoal do presidente da empresa e imediatamente fui chamado a conversar com o presidente da empresa do por quê e como eu o possuía (o email pessoal), também numa demonstração de medo de meus superiores: supervisora e chefe. E não demorou muito para que eu fosse substituído naquela terceirizada.
  Estas tomadas de decisões podem se tornar criações monstruosas de acordo com nosso repertório sobre estes momentos, minha esposa sempre tenta amenizar dizendo que gosto de generalizar muito as coisas, mas tenho em mim que a cada momento existe um comando específico, mas que ele pode ser tranquilamente adaptável a outros similares.
As dificuldades no trabalho com as novas informações, que dia-a-dia pipocam de todos os lados, superar a si mesmo no desenvolvimento das funções e absorvendo este novo aprendizado causam em nós o sentimento do chamado ‘medo de perder’, sentimento que nos tira o essencial de uma resposta rápida e imediata, sei que devemos ser prudentes e até mesmo demorar a responder até obtermos informações suficientes de garantia, mas esta paralisia que pode nos acometer pelo medo pode ser o nosso afastamento de oportunidades de ação, nos privando de talvez até mesmo errar para recomeçarmos de novo.
E o conflito perdura ‘não sei se sento na esteira ou deito na cadeira, se caso ou adoto um cachorro’.

Por Abilio Machado. Ator, Dramaturgo e Acadêmico em Psicologia.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 11/08/2011
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resenha Gruspun H. (1999). Crianças e Adolescentes com Transtornos Psicológicos e do Desenvolvimento. São Paulo. Atheneu.

 

Gruspun H. (1999). Crianças e Adolescentes com Transtornos Psicológicos e do Desenvolvimento. São Paulo. Atheneu.

RESENHA

PSICOPATOLOGIA INFANTIL

Gruspun H. (1999). Crianças e Adolescentes com Transtornos Psicológicos e do Desenvolvimento. São Paulo. Atheneu.

Machado, Abilio . Agosto/2011

Os casos apresentados parecem queixas ainda presentes na nossa sociedade, das atitudes comportamentais das crianças, o processo de diagnóstico que o capítulo vem mostrar sobre os distúrbios quanto a sua classificação, epidemiologia, causa de risco, prognósticos e tratamentos e neste livro é o objetivo a transmissão dos conhecimentos a este processo de diagnóstico, da classificação, saber avaliar e delinear os tratamentos e prevenções aos transtornos do desenvolvimento psicológico, emocional, social, psiquiátrico e mental em que crianças e adolescentes.
Os sintomas apresentam sinais em quatro áreas: emocional, de conduta, relacionamento e desenvolvimento. Sendo: os emocionais como medo e ansiedade. E os de conduta apresentando um quadro anti-social aparecem sendo mais graves, assim comparado com os sintomas dos adultos, sendo comportamento desafiante; agressivo e ameaçador; anti-social cometendo delitos como furto, roubo, atos de violência em grupo, incendiário e abuso de drogas. Sintomas do chamado círculo de delinqüência juvenil.
O psicológico e mental apresentam áreas de relevância como regularização da motricidade e da atenção; fala e linguagem, jogos; controle esfincteriano; habilidades escolares; especialmente as de leitura, de escrita, de matemática e inclusive as artísticas. O processo de desenvolvimento cerebral é uma comunicação entre os genes e meio ambiente, pode ser corrompido causando distúrbios, quebra da corrente causando déficits estas causas podem ser do indivíduo ou serem causadas como adversidades no microambiente de formação, resultado de toxinas drogas, infecções, estresse, problemas sociais que trazem variáveis como nutrição, abuso de drogas.
A extensão, o tempo, localização e a natureza darão efeitos desde lesões leves até lesões graves e irreversíveis, pode ocorrer compensação, que é quando o cérebro recria outros caminhos para cumprir a função desejada.
Os sintomas emocionais podem ser avaliados através de testes aplicados diretamente à criança e adolescente, como testes de inteligência e de aptidões, e antes nos pais também.
Quanto às dificuldades de relacionamento os seus sinais podem surgir desde a amais tenra idade, e traz em alguns casos o problema estaria propriamente nela ou em quem ela se relaciona.
Na classificação é usado o CID 10 e DSM IV que classificam segundo a sintomatologia e incluem o prejuízo social, vida familiar, escola e aprendizado, amizades em jogos e esportes; o sofrimento da criança bem como a ameaça que pode causar. Enquanto a CID 09 no DSM III não incluem o relacionamento e o ambiente ao paciente, ficando restrito apenas à psiquiatria.
A epidemiologia pode ocorrer em áreas de risco onde a ação da doença poderá atingir um número maior de crianças, tendo ou não prevalência que dependerá de aspectos ligados à cultura e ao gênero. Há de ser criterioso sobre os fatores de risco que influenciarão o diagnóstico em sua combinação de sintomas que seguem três fatores: predisponentes, desencadeantes e perpetuadores, e também a ausência de protetores. Os pacientes em grande parte apresentam vários sintomas que o ligam a vários transtornos.
Na etiologia para verificar se a causa é genética o uso de alguns exames laboratoriais são os únicos métodos preventivos e avaliativos para incluir ou excluir o indivíduo. A classificação é mais para comunicação entre os profissionais, sobre os eixos para diagnostico desde o transtorno depressivo decorrente, como episódio atual leve, somático e o psicossomático.
Na CID 10 a classificação é específica, mas também se usa a letra F:
.Transtornos do desenvolvimento Psicológico: F80 a F89.
Transtornos emocionais e de comportamento com início usualmente ocorrendo na infância e adolescência: F90 a F98.
E o Retardo mental: F70 a F77.
Os não específicos:
Transtornos de humor afetivos: F30 a F39.
Transtornos neuróticos relacionados ao estresse e somatoformes: F40 a F48. Esquizofrenia: F20.
 Transtornos não orgânicos do sono: F51.
O tratamento é uma carga de expectativas desde o diagnóstico e, agora o tratamento.  As medidas terapêuticas com medicação ou com terapia psicológica podem ser separadas ou unidas para dar resultado, aplicadas por profissionais habilitados.
O manejo correto da medicação e da dieta tem intenções fundamentais para auxiliar das terapias como: psicoterapia de grupo, psicoterapia individual, psicanálise, psicodrama, terapia comportamental, terapia cognitiva, terapia cognitivo-comportamental, terapia interpessoal, terapia familiar e terapia institucional (hospital dia). A dieta é necessária devido à ação de alguns elementos nutricionais que podem interferir ou alterar a ação medicamentosa.

Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 29/01/2012
Reeditado em 05/02/2012
Código do texto: T3467913
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ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO “Primo Basílo”

 ABILIO MACHADO 

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO 

Análise de uma interação social em uma obra literária:

“Primo Basílo”

...de Eça de Queiroz.

Análise apresentada pela EQUIPE 03 A, à disciplina

de AEC - Analise Experimental do Comportamento II,

ministrada pelo Professor: Ms. Felipe G. de Oliveira ao

4º Período de Psicologia da Faculdade Evangélica do

Paraná.

Curitiba, 11 de novembro de 2011


“Primo Basílo... de Eça de Queirós.”


Questionar, levantar possibilidades sobre a vida de uma personagem, a AEC,

mostra sua aplicabilidade no contexto do cotidiano, na vida de nós mortais, que em

minha visão traz uma compreensão melhor sobre o estudo comportamental, pois as

figuras fictícias usadas pelo autor são sempre frutos de uma observação, de um

entendimento pessoal e que ele alude criando ou assemelhando situações para

demonstrar aqueles comportamentos que lhe chamaram a atenção.


Neste trabalho, específico sobre a obra de Eça de Queirós, O Primo Basílio

(1878), os recortes dos diálogos para estudo dizem respeito à personagem Luísa e sua

auxiliar doméstica e seus comportamentos. Traz na sua essência um comportamento

da época, um romantismo dentro do movimento literário que ficou conhecido como fase

realista, que como seus outros contos mostram e muito as peripécias da sociedade

portuguesa do sec. XIX, que não deixa de ser atual, pois seu trato é sobre uma esposa

jovem que se vê dentro de um casamento, até que em alguns momentos feliz, mas que

com o retorno ao país de seu primo Basílio, seu primeiro amor, o qual teve de

negligenciar pelo arranjo matrimonial da época. Luísa, é apanhada num turbilhão,

adultério e refém de sua empregada, que acaba interceptando sua correspondência.

Às vezes na sua consciência achava Leopoldina "indecente"; mas tinha um fraco por ela: sempre

admirara muito a beleza do seu corpo, que quase lhe inspirava uma atração física. Depois a

desculpava: era tão infeliz com o marido! Ia atrás da paixão, coitada!

E aquela grande palavra, faiscante e misteriosa, de onde a felicidade escorre como a água de

uma taça muito cheia, satisfazia Luísa como uma justificação suficiente: quase lhe parecia uma

heroína; e olhava-a com espanto como se consideram os que chegam de alguma viagem

maravilhosa e difícil, de episódios excitantes.

Só não gostava de certo cheiro de tabaco misturado de feno, que trazia sempre nos vestidos.

Leopoldina fumava. (descrição dos pensamentos de Luísa (Cap.01, p.11).

Como exposto no trabalho realizado na última aula, dia 09, para que haja

possibilidade de um estudo comportamental se precisa ter o conhecimento do histórico

daquela vida, do que o indivíduo viu ou presenciou que veio a estimular determinada

resposta, por isso no início citei os pensamentos da personagem, pois sua amiga dos

tempos de solteira e vizinha lhe promove certa inveja pelos prazeres e libertinagem,

não só verbais quanto de relacionamentos.


De acordo com Ernesto Guerra da Cal (1953, p. 27), estudioso das obras de

Eça:

Visto que segundo as anotações de Maria Amélia Matos (1991,p.2) pensar é

aqui entendida como uma classe de operantes verbais pré-correntes encobertos

(principalmente tatos e ecóicos) relativos a um assunto ou problema, cujos efeitos

principais são sobre o repertório comportamental do próprio emitente, e que, nesse

sentido, não produzem alterações no ambiente físico ou social do ambiente. Contudo,

alteram a probabilidade de ocorrência de outros comportamentos do emitente, e estes

sim, que alteram seu ambiente físico e/ou social.

Este romance carrega características psicológicas próprias através destas

quadras de diálogos que vem auxiliar ao nosso estudo e principalmente ao profissional

de investigação comportamental.

O estilo literário vai muito mais além do meramente verbal. Ter estilo

não é possuir uma técnica de linguagem, mas ter uma visão própria do

mundo e ter conseguido uma forma adequada para a expressão dessa

paisagem interior.

As palavras são, pois, mais alguma coisa do que o veículo de

comunicação, por meio do qual o artista nos faz chegar a sua

mensagem. Por detrás delas, implícita, misteriosamente presente, está

uma apreensão total da realidade; uma atitude vital, uma concepção

subjetiva do mundo, uma particular maneira de o simplificar, de o

transformar, adaptando-o à personalidade, à própria maneira de o

sentir, de “o pensar” por assim dizer.

Pois, podemos compreender e entender os comportamentos individuais, os

reforçadores que os antecedem e os estimulam, bem como o reconhecimento do

contexto em que acontecem os comportamentos, neste estudo são as categorias

verbais que nos auxiliarão.

A análise da página 16 é de mando, pois subentende-se que Juliana não

obedeceu ao trabalho e acabou sendo lembrada pela patroa da necessidade da roupa

arrumada na mala, através desta descrição verificamos a diferença funcional da ouvinte

e da emitente.

A página 17, traz uma situação de tato, pois é devido ao desejo do marido, que

acha Leopoldina uma má influência, e portanto, não é bem vinda. É tato, por estar sob

a visão do controle, sensações e lembranças.

Na página 21, existindo uma partilha da informação, e como acima uma

discriminação e identificação social caracteriza-se como tatear.

Na página 24, vemos claramente que há um confronto situacional entre ambas,

uma querendo revitalizar o valor e os conceitos do marido e a outra ameaçadora

demonstrando que é cumpridora de que pode ser bem mais perigosa que

simplesmente comentar sobre a visita de Leopoldina... Característica ecóica, em

reforçar e fazer lembrar, demonstração de necessidade perceptiva.

Sobre a página 45, Juliana pede para sair, mas é lembrada de suas funções, dizse doente e é parte de seu aprendido a lamentação da sua doença causa comoção e

liberação, porém um controle verbal, entraria o mando e o ecoar, pois aparece as

características necessárias.

Na página 55, Luísa está perdida em pensamentos quando é abordada, aqui

existe a presença de encobertos, que estão ali, na lembrança de Luísa, onde ela

retrocede em si na busca daqueles momentos, fato este que a faz ter uma reação

brusca com Juliana quando esta lhe traz luz, é o mando.

Leopoldina era filha única do Visconde de Quebrais, o devasso, o

caquético, que fora pajem de D. Miguel. Tinha feito um casamento

infeliz com um João Noronha, empregado da alfândega. Chamavamlhe a “Quebrais”; chamavam-lhe também a “Pão-e-queijo”. Sabia-se

que tinha amantes, dizia-se que tinha vícios. Jorge odiava-a. E dissera

muitas vezes a Luísa: Tudo, menos a Leopoldina!

Na página 66, o mando entra novamente, através da cobrança da atitude da

doméstica, a qual se esquiva de sua função, e também por que se trata de Basílio a

bater na porta.

Na página 69, a uma intenção fora do contexto original, em primeira visão sobre

as perguntas seria uma verbalização poética, como há uma compreensão da situação

coloco-a como ler, a ouvinte conseguiu reconhecer e verbalizar uma resposta

adequada.

Na página 77, o ecoar vem atroz através das palavras, que retumbam uma

ameaça sobre o fato de que Luísa se encontrava ausente.

Na78, vem o mando através da ordem expressa.

Na 81, vem um pedido consensual de que entrará mais uma personagem no

ambiente, seria este que tipo de reforçador? Para mim mais negativo que positivo para

a situação, de ver Basílio e Luísa à casa sem a presença do marido.

Na 88, o arrumar a cama, o ter ouvido barulho, há o mando e o ecoar, bem que

tal estímulo, não interferiu naquele momento nos amores do casal, só depois Luisa vem

saber de quem se tratava.

Na 97, o mando de novo, a colocação dos papeis, a bem que a presença da

empregada parece mais como uma tentativa de interrupção e coação, buscando

informações para um emparelhamento.

Na 111, a empregada volta a usar a comoção da patroa, pois aprendeu que se

passar mal, acaba ganhando liberação para sair a perambular e ter com a tia.

Na página 135, uma presença negativa da empregada que é surpreendida na

sua tentativa de ouvir a conversação, um estímulo negativo que causa aversão à

patroa.

Na 139, existe um vislumbre de perigo sobre a chegada da carta e

reconhecimento do emitente, o tato aparece, no cuido do ato.

Na 146, a presença do marido causa uma reação impulsiva e Luisa se desfaz da

carta, mas presa à imagem amorosa retorna par tentar recuperar, porque aquelas

palavras lhe satisfazem, são um perigo mas que se transforma em reforço positivo ao

seu sentido romântico, deste sonhar.

Na 148, Luisa tenta demonstrar controle sobre o controle, dizendo que a

chegada da carta não irá proporcionar nenhum desconforto, coisa que não é a verdade.

Na pagina 189, Juliana faz tremer as estruturas do ambiente ao revelar o que

antes Luisa achava encoberto, faz ela ecoar seus propósitos que questiona a

autoridade antes exercida e que acaba por ter agora uma afronta.

Nas 212-214, Juliana questiona a fuga de Basílio, que tenta se afastar pelo caso

das cartas sumidas mas este acaba sendo um estímulo a mais para ela que exige uma

paga de 600 mil contos de réis, e também verbaliza toda a diferença social que as

separa, numa verdadeira apresentação histérica dos fatos.

Na página 221, existe o ecoar de novo com outras presenças de verbalizações

subjetivas, mas a empregada deixa de ser naquele instante um aversivo.

Na 223, é um diálogo estranho pois ao mesmo tempo que há o medo,negativo e

aversivo, existe uma procura de se fazer passar por auxiliadora, ou seja, positiva.

Nas 224 e 229, novamente as cartas, o uso de um objeto, só o fato de

mencionar, causa tamanho furor e ganhos, através de um subjetivo que causa mal

estar à senhora, ante a ameaça.

Nas páginas seguintes o retorno do marido a não funcionalidade da doméstica

acabam trazendo outra vertente que é o ecoar e o mando de Jorge, o marido, se vendo

sob ameaça de ter de sair da casa, Juliana se submete e acaba retornando as suas

funções, e assim mesmo sem deixar de lembrar à Luisa que se comporte. Acabam

traçando um contrato social, de relacionamento nestas últimas, pois se encontra a

articulação, que é o manejo coerente buscando a ambas uma auto-conscientização

comportamental.

Acabei por ler um artigo sobre O Primo Basílio que traz pormenores sobre toda a

elaboração de condução, estrutura e personalidades das personalidades e enredo

desta obra de José Maria, realizado por Élica Luiza Paiva (2006) ‘Da obra literária à

minissérie televisiva: um estudo da transcodificação da decadência moral da

personagem Luísa do romance O Primo Basílio de Eça de Queirós’, que indico aos

colegas e professores.


Referências bibliográficas:

QUEIRÓS, Eça. (1997).O Primo Basílio. 18. ed. São Paulo: Ática.

PAIVA, Élica Luiza (2006). Da obra literária à minissérie televisiva: um estudo da

transcodificação da decadência moral da personagem Luísa do romance O

Primo Basílio de Eça de Queirós. Dissertação apresentada como requisito

parcial para obtenção do Grau de Mestre, no Programa de Pós-Graduação

Stricto Sensu em Comunicação, Área de Concentração: Mídia e Cultura, Linha

de Pesquisa: Ficção na Mídia, da Faculdade de Comunicação, Educação e

Turismo da Universidade de Marília, Marília – SP

O PENSAMENTO SISTÊMICO EM PSICOLOGIA INTRODUÇÃO

 O PENSAMENTO SISTÊMICO EM PSICOLOGIA INTRODUÇÃO 

“Ser Sistêmico... Quando aprendemos a pensar sistematicamente, já temos o resultado de um processo que envolve liberdade, escolhas, ética, ecologia, amor e paz. Pensar sistematicamente é contar uma nova narrativa sobre nós mesmos. “Pensar sistematicamente é desenvolver uma atitude ética baseada no amor. Telma P Lenzi 

RESUMO 

No final do século XIX, a família brasileira recebeu grande influência da família burguesa européia da qual era remanescente do capitalismo e das relações sociais vigentes na época. Destacava-se na classe média urbano o modelo de família ideal, com o homem provedor da casa e a mulher responsável pelos filhos, excluindo-a da produção. Em meados da década de 1950, surgiu o movimento de atendimento conjunto à família, sendo esta considerada e pensada como uma unidade. Foi por volta dos anos 60, nos Estados Unidos, que este modelo de terapia familiar teve início. Levando assim, a Psicologia a utilizar o pensamento sistêmico, que advém da física quântica nas suas ultimas forças da Psicologia Humanista e Psicologia Transpessoal. 

Pensamento sistêmico, refere-se a uma nova visão de mundo que enfatiza o interesse pelas relações. Como ciência a Psicologia estuda o comportamento humano e este inserido numa grande rede relacional. O individuo nasce faz parte de sua família primária, que educa, influência, transmite crenças e valores, etc., logo a escola vai fazer parte de outra relação que é a escola onde sofre influência de grupos de amigos, lazer, grupos religiosos, o que amplia sua rede de relações. Envolvido o indivíduo neste meio de alguma forma será influenciado para estruturar sua personalidade. Dependerá das relações onde o indivíduo está inserido o comportamento do mesmo. 

Diante dessas afirmações o pensamento sistêmico é um novo paradigma da ciência, uma idéia que já vinha sendo cogitada e trás implicações revolucionárias e profundas no âmbito científico e também repercute no âmbito pessoal. 

Neste novo paradigma o universo então, é visto como uma teia dinâmica de eventos inter- relacionados com um objetivo comum. A concepção sistêmica vê o mundo em termos de relações e integração. Os sistemas são totalidades interligadas, cujas propriedades não podem ser reproduzidas a unidades menores. 

Outra característica desse pensamento é o princípio do diálogo que articula e une conceitos focaliza possíveis relações entre disciplinas e efetiva contribuições entre elas o qual é denominado de interdisciplinaridade. Para embasar o pensamento sistêmico, deve-se fazer uma retrospectiva histórica. 

Os primeiros estudos da psicologia remontam a Grécia em torno de 500 anos a.C. através de Sócrates, Platão e Aristóteles. Esses filósofos enfatizaram a racionalidade do homem e a imortalidade da alma. Na idade média a psicologia foi evidenciada através de Santo Agostinho e São Tomas de Aquino. Porém foi no renascimento, através de Descartes que foi enfatizado o conceito de dualidade do corpo e mente que favoreceu o nascimento da psicofisiologia, no século XIX. O que veio a influenciar a visão do homem dando enfoque mecanicista na ciência através de uma metodologia determinista com pretensões explicativas, o que gera o método analítico. 

No período de 1832 a 1860 na Alemanha a psicologia se desvincula da filosofia e se torna uma ciência tendo como objeto de estudo o comportamento, a vida psíquica e a consciência. 

Durante o século XX, a psicologia havia adquirido varias escolas com linha de pensamento controversas, como o estruturalismo, o funcionalismo, o behaviorismo, a psicanálise e a psicologia humanista. Para podermos discutir a forma com que estas escolas viam o homem, é necessário voltar ao discurso analítico de Rene Descartes, que influenciou todas as ditas ciências modernas, colocando como importante aquilo que poderia ser provado e visto, e descartando os conteúdos que não eram possíveis de ser experimentados e reproduzidos. 

Dentro disto tínhamos a escola behaviorista, que via o homem formado por estímulos que eliciavam respostas, moldando o ser dentro destas relações, e a psicanálise, onde eram analisados pensamentos de forma racional para todos os processos da psique. Estas duas linhas tinham visões diferentes do homem, mas ao serem analisadas apenas levavam em consideração um lado do homem, usando de uma visão fragmentada e, portanto insuficiente para a compreensão deste. 

O homem é um ser biopsicosocial e espiritual, e a cisão sistêmica trás a importância desta visão como um todo. Não podemos analisar as situações que envolvem os indivíduos de uma sociedade sem entendermos como as situações psicológicas alem a parte biológica deste ser, como a sociedade em que ele vive influencia estas relações psicológicas, atribuindo valores e metas para o individuo, e como a espiritualidade dele ajuda na visão de mundo, alem de muitas outras relações. 

A Teoria Sistêmica tem suas origens na física quântica, a partir da mudança na visão de mundo, onde passou-se da concepção linear-mecanicista de Descartes e Newton para uma visão holística e ecológica.

 O termo holístico, refere-se a uma compreensão da realidade em função de totalidades integradas, cujas propriedades não podem ser reduzidas a unidades menores. 

A partir da nova ciência a família passa a ser considerada um sistema aberto, devido ao movimento dos seus membros dentro e fora e de uma interação uns com os outros e com sistemas extrafamiliares (meio-ambiente, comunidade, etc). As ações e comportamentos de um dos membros influenciam e simultaneamente são influenciados por comportamentos de todos os outros. Para física quântica o universo é considerado um organismo que vive pulsando denominada respiração cósmica, semelhante ao corpo humano. 

O cosmo é um sistema em movimento, vivo orgânico, espiritual e material. A noção de espaço e tempo como também causa e efeito perde seu significado. A natureza humana é vista na sua totalidade, interdependentes, sistêmica em conexão com o cosmo. 

Voltando a Psicologia o que verificamos que a inserção do pensamento sistêmico surge na terceira força denominada de Psicologia Humanista que enfatiza a compreensão da existência humana, a busca do sentido de vida, o homem inserido numa teia de comunicações repleto de possibilidades. Enfatizando uma visão holística do ser humano. 

Daí surge à quarta força denominada de Psicologia Transpessoal, considerada um desdobramento da Psicologia Humanista tendo como principal preocupação às experiências dos indivíduos em outros níveis de consciência que transcendem o ego. Possuindo como embasamento toda a visão sistêmica que se origina da física quântica. Gerando então o método sintético. 

O método sintético oriundo do pensamento sistêmico serviu com embasamento para a consolidação da quarta força em psicologia denominada Psicologia Transpessoal. Para os cientistas transpessoal o desenvolvimento espiritual vai fornecer novas opções de vida para o individuo, mas não despreza o caráter interativo do ser humano com o seu ambiente. Apenas amplia essa visão para uma natureza macro que vai além do planeta, mas ao cosmo. A visão de homem é de um ser multidimensional formado pela mente, corpo, interação social e espiritual. Isso de uma maneira integrada, orgânica e total. 

CONCLUSÃO 

Dentro da ótica de uma terapia sistêmica encontram-se hipóteses que os seres humanos, no intercâmbio uns com os outros, realizam adaptações mútuas: exemplos, uma reunião entre amigos, faz convites para momentos retrospectivos, como lembrar tempo de infância, juventude. 

O encontro terapêutico é um processo onde o passado deixa de ser um dado histórico para ser uma construção subjetiva, na qual é possível reescrever e reinventar repetidamente cada história, tornando possível a construção de vínculos mais saudáveis e satisfatórios com outras pessoas. A história de um olhar A metodologia da psicologia sistêmica não pode ser passada como uma receita, pois depende muito da habilidade do profissional de articular o grupo, levantar questões válidas e, sobretudo saber que cada sistema é único. Circunspecto por pessoas únicas. Isto traz a precisão de conhecer sempre coisas novas, novas possibilidades, novas idéias, o que torna importância para estreitamento terapêutico visando abrigar todo este método. 

O deslocamento do foco de atenção do intrapsíquico para o relacional no campo das práticas terapêuticas com seu papel social. Conceitos com práticas, terapias de grupo e psicodrama se esquematizam nessa época.


Graduação de Psicologia

FEPAR 8ª  Turma

quinta-feira, 12 de agosto de 2021

a espera que dói...

 A espera, além de doer, cansa, mas nos garante a perfeição. 

A pressa, além de nos confundir e enganar, nos força a tomar posse daquilo que não é pra ser, e, talvez até seja, mas por ser em um tempo errado e de um jeito totalmente imaturo, se transforma em frustração. 

Entre uma e outra, escolha não desistir, nem atropelar os seus sonhos.  

Escolha a vontade de Deus em cada um deles e o tempo certo d’Ele também. 

Foque na fé que te guia e não naquilo que as circunstâncias te mostram. 

A fé te faz ver o que está além dos seus olhos, e as circunstâncias apenas o que está ao alcance das suas mãos. 

Não duvide do seu coração, nem atente para as tempestades. 

O que chega para nos ferir, também chega para nos encorajar, o que chega para nos destruir, também chega para nos restaurar. 

O mesmo vento que sopra contrário, sopra a favor. 

Tudo muda em nossa vida, quando a colocamos nas mãos do Senhor. 

Espere e confie, e o mais Ele fará!!!

 

Aceite a possibilidade de que vai dar tudo certo !!!


#fraterabiliomachado

#papainoelabiliomachado 

#psiabiliomachado 

#psicoeducacao


PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...