terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Uma Fase De Difícil Para Superar: Separação, Divorcio e Desamor.
Separação, Divórcio E O Desamor Uma Fase De Difícil Superação
A Separação, divórcio e o desamor é uma fase de difícil superação pela qual, quase todos irão passar, com mais ou menos intensidade MAS que passa.
Você sabia que existem pelo menos 5 fases pelas quais teremos que passar até que consigamos nos esquecer de alguém especial?
Pois é, superar o desamor e a ruptura com alguém que amamos não é nada fácil. São muitos os momentos bons que deixaremos pra trás e a torrente de emoções que uma situação de separação nos proporciona pode se assemelhar ao fim do mundo.
Geralmente é um dos membros de uma relação que decide “abandonar o barco” e ainda que pareça que esse será o que menos sofre, nem sempre a história é assim. Existem relações que terminam, mas o amor permanece vivo e isso acaba por complicar a transição para uma nova vida sem a pessoa amada.
Não é fácil aceitar a separação, divórcio
E claro, chegado ao ponto de deixar para trás tudo o que se viveu, passaremos por muitas recordações que golpearão nossa mente uma e outra vez. Certamente, não é nada fácil aceitar que a situação chegou ao fim, que a outra pessoa seguirá sua vida sem a gente e que tudo o que vivemos juntos ficará para trás, para não voltar.
A dor emocional que sentimos pode inclusive ser mais devastadora que uma dor física e para algumas pessoas parece que a relação era tão intensa que o outro se assemelha à uma droga. Na verdade, o amor e as drogas utilizam os mesmos circuitos neuronais, por isso que os psicólogos e psicólogas por vezes recomendam que não se mantenha contato com a outra pessoa (pelo menos por um tempo) para evitar recaídas.
O desamor não é um processo linear e SIM, as recaídas são habituais nesse processo. O que quero dizer com isso? Que existem altos e baixos. São várias as fases do desamor que temos que superar com o tempo, mas se encontramos com a pessoa amada, acabamos por regredir nas etapas de superação.
Por isso os cientistas afirmam que no processo de separação, igual que com as drogas, o melhor é o “tudo ou nada”. Ao menos se queremos evitar o sofrimento durante mais tempo e evitar as recaídas que podem levar a maior sensação de fracasso e a maiores conflitos com o ou a ex.
A separação nem sempre é fácil.
Decidir pela separação nunca é simples, e é necessário muita reflexão e conversa. Quando, enfim, a decisão é tomada, é hora de contar aos filhos, e ter responsabilidade ao contar e o que contar. E é nesse momento que muitas vezes os pais ficam sem saber como agir ou agem por impulso e fazem o início de uma destruição de uma separação amigável.
As criadoras do Núcleo de Separação Com Filhos dizem ser fundamental evitar que brigas e discussões aconteçam na presença da criança. Segundo ela, é muito importante lembrar que relações parentais tóxicas podem fazer mal para a saúde mental dos pequenos.
– A crise conjugal faz parte do mundo adulto e o que a criança deve saber é que eles podem brigar e ficar tristes, mas isso não tem relação com ela e deve-se comunicar que eles vão resolver.
Quando estiverem certos que a melhor opção é a separação, o ideal é que os pais revelem essa decisão juntos. A partir daí alguns pontos precisam ser observados:
- As crianças não precisam saber todos os detalhes, mas é imprescindível que a situação seja tratada com verdade. Seja clara e verdadeira quando conversar com os pequenos sobre a separação;
- Crie um ambiente passível de diálogo para que a criança se manifeste livremente, expondo seus medos e inseguranças;
- Evite que a criança tome partido de uma das partes;
- Crianças necessitam de uma vida organizada e estruturada. É importante elas saberem com antecedência como será a sua rotina após a separação. Uma boa ideia é a elaboração de um calendário, em um lugar visível, com todas as datas importantes e em que casas elas estarão nesses dias;
- Quando se trata da educação dos filhos, é importante que os pais “falem a mesma língua” e estejam alinhados quanto às regras e obrigações do pequeno. Estando separados ou juntos;
- Cuide para falar numa linguagem que a criança entenda (dependendo da idade de cada um) e certifique se que ela conseguiu entender bem;
- Informar a escola sobre a situação que a criança ou adolescente está passando;
- Evitar outras mudanças na rotina da criança (preservar a rotina da criança);
- Lembrar sempre que a crise conjugal faz parte do mundo adulto. O casal pode não estar mais junto e muitas emoções podem surgir neste período. Mas pai e mãe são para sempre, isso não vai mudar nunca.
Muitas vezes, o casal tem dificuldade de se separar e usa as crianças como argumento para permanecerem juntos. Mas isso é o pior que podem fazer para todos. Além de que, ensinam as crianças que as relações afetivas são permeadas por hostilidade, agressão, indiferença e/ou infelicidade.
A guarda compartilhada
A guarda compartilhada é, desde 2014, a guarda legal que traz a ideia de uma gestão conjunta de responsabilidade. Ela faz com que os pais continuem sendo responsáveis pela formação, criação, educação e manutenção dos seus filhos ainda que separados. Ela equipara a função parental, valorizando os pais na mesma proporção.
"A guarda compartilhada é muito eficiente para ajudar a inibir a alienação parental e é determinada inclusive, quando não há consenso entre o casal. O que ocorre é muita informação equivocada sobre seu funcionamento, o que pode provocar alguma resistência. Mas ainda sim, é a mais recomendada."
A separação e a custódia dos filhos
A separação do casal é, na maior parte dos casos, um processo complicado e doloroso, especialmente para os mais pequenos. As crianças são a parte mais vulnerável da família e uma separação mal orientada pode colocá-las numa clara situação de risco, comprometendo seriamente a sua estabilidade emocional e o seu processo de maturação.
Os adultos são responsáveis por evitar tais consequências, enfrentando o processo sem nunca esquecer que os bens mais importantes são os filhos. Com o fim da relação, todos os membros da família enfrentam novas situações e diversos problemas (emocionais, económicos, de organização, ...) que fazem parte de uma nova vida à qual se deverão adaptar o quanto antes.
A custódia dos filhos
Os pais nunca visitam os filhos porque ser pai ou mãe não pode ser exercido numa visita. Os pais partilham tempo e espaços com os filhos; por este motivo, quando a custódia não é partilhada, falamos de pais com que as crianças vivem e de pais com quem não vivem. As crianças passam a maior parte do tempo com o progenitor com quem vivem e tem a sua custódia e uma menor parte com o outro progenitor, normalmente tardes durante a semana e fins-de-semana alternados.
Em todo o mundo a tendência é adoptar, com a separação, a custódia partilhada dos filhos, o que se organiza com a partilha equilibrada do tempo por ambos os progenitores, procurando que ambos continuem a ter uma presença relevante na vida dos seus filhos. Em Espanha, por exemplo, várias Comunidades Autónomas elaboraram leis para pôr esta situação em prática. As vantagens deste modelo de custódia estão precisamente em apoiar a manutenção das ligações emocionais com ambos os progenitores e favorecerem as condições para afastar o conflito da vida dos filhos.
Estar contínua e amplamente na vida dos filhos permite aos pais envolverem-se, acompanhá-los nos trabalhos, nas suas atividades académicas ou desportivas, dar-lhes banho, deitá-los e ter uns minutos para que lhe contem as suas preocupações antes de dormir. Assim, a qualidade da relação com os filhos aumenta. Aqui os pais não acompanham apenas, mas vivem a vida dos filhos, permitindo-lhes ser um modelo com o qual aprenderão. O segundo problema contra o qual este modelo luta é o próprio conflito. Um conflito surge quando existe uma hipótese de ganância. Os filhos não podem ser algo que se ganha ou perde em tribunal. Se permitirmos isto, alguns pais, cegos pelo seu ressentimento, podem adoptar comportamentos prejudiciais para às crianças. Os filhos devem ser afastados da guerra pela casa ou pelo dinheiro.
"Nenhuma criança poderá ser dividida em dois e, por melhor que queira fazer, nenhum juiz poderá decidir o que é melhor para uma criança pelos próprios pais."
Por fim, este modelo de custódia equilibra a partilha das responsabilidades entre homens e mulheres, permitindo e obrigando ambos a exercer as suas responsabilidades como protetores e educadores. Os homens têm as mesmas capacidades para tomar conta de um filho que as mulheres, independentemente da idade daquele.
Em determinada altura, as crianças quererão esta mais com um, noutra com outro. Às vezes preferirão o colo da mãe, outras um abraço do pai. São as crianças que devem escolher; não devem ser obrigadas a escolher um ou outro. porém não devem ser tolhidas ou influenciadas a estas escolhas através da alienação parental, ato que se tornou comum em um querer o afastamento do outro, sem saber os danos de construção física-mental-social e comportamental da criança e ou adolescente. Neste caso diferente do poeta Cazuza :"Mentiras sinceras não interessam" e não cabem.
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