No mundo agitado em
que vivemos, é comum buscar momentos de silêncio para encontrar paz
interior e introspecção. O silêncio pode ser um refúgio para
acalmar a mente e nutrir nossa alma. No entanto, é importante
lembrar que o silêncio também possui um poder peculiar: ele contém
palavras não ditas, pensamentos não expressos. Neste artigo, vamos
explorar o significado do silêncio e refletir sobre a importância
de saber para onde as palavras do silêncio vão.
A Profundidade do
Silêncio:
O silêncio é um
estado de tranquilidade que nos permite entrar em contato com nossa
essência mais profunda. Ele nos oferece um espaço para refletir,
processar nossos pensamentos e sentimentos, e conectar-nos com nossa
intuição. No silêncio, encontramos respostas que talvez não
estejam acessíveis em meio ao barulho e à agitação do mundo
exterior.
O Peso das
Palavras Não Ditas:
Porém, é
importante reconhecer que as palavras não ditas também têm um
impacto significativo em nossa vida. Às vezes, por medo, insegurança
ou outros motivos, optamos por guardar silêncio quando deveríamos
expressar nossos pensamentos e sentimentos. Essas palavras não ditas
podem se acumular dentro de nós, criando tensão e gerando um vazio
emocional. Portanto, é crucial entender para onde essas palavras não
ditas vão e como lidar com elas.
Explorando as
Palavras Não Ditas:
As palavras não
ditas podem encontrar diferentes caminhos para serem expressas. Podem
se manifestar através de sintomas físicos, como tensão muscular,
dores de cabeça ou problemas digestivos. Podem também se refletir
em estados emocionais como ansiedade, tristeza ou raiva reprimida.
Reconhecer esses sinais e buscar formas saudáveis de dar voz a essas
palavras é fundamental para o nosso bem-estar psicológico.
A Importância da
Expressão Autêntica:
Encontrar maneiras
de dar voz às palavras não ditas é essencial para nossa saúde
mental e emocional. Isso não significa necessariamente falar em voz
alta, mas sim buscar canais adequados para a expressão autêntica. A
psicoarte-terapia, por exemplo, oferece uma oportunidade única para
explorar nossos sentimentos, pensamentos e experiências através de
diferentes formas de expressão artística. Através da pintura, do
desenho, da escrita ou de outras formas de expressão, podemos
liberar as palavras não ditas de maneira segura e criativa.
O Poder da
Comunicação:
Além da expressão
individual, a comunicação interpessoal desempenha um papel
fundamental na liberação das palavras não ditas. Através do
diálogo aberto e honesto com pessoas confiáveis, podemos
compartilhar nossos pensamentos, emoções e preocupações. A escuta
ativa e empática por parte do outro pode proporcionar um espaço
seguro para a expressão das palavras silenciadas.
A Busca pelo
Equilíbrio:
Encontrar o
equilíbrio entre o silêncio e a expressão adequada das palavras é
um desafio contínuo. É importante cultivar a consciência de quando
é necessário se recolher no silêncio para refletir e encontrar paz
interior, e quando é essencial compartilhar nossos pensamentos e
sentimentos de maneira autêntica e saudável.
A prática da
autenticidade na comunicação nos ajuda a construir relacionamentos
genuínos e fortalecedores. Ao expressar nossas palavras com clareza,
respeito e empatia, abrimos portas para a compreensão mútua e a
conexão verdadeira com os outros.
O silêncio tem um
poder especial em nossas vidas, proporcionando-nos momentos de paz e
introspecção. No entanto, também devemos reconhecer a importância
de saber para onde vão as palavras não ditas. Ao expressar nossos
pensamentos e sentimentos de maneira autêntica, encontramos uma
saída para as emoções reprimidas e construímos relacionamentos
mais autênticos.
A psicoarte-terapia
e a busca pelo equilíbrio entre o silêncio e a expressão são
caminhos valiosos para explorar e dar voz às palavras não ditas.
Através da autoexpressão criativa e da comunicação sincera,
podemos liberar o peso do silêncio e encontrar uma maior conexão
conosco mesmos e com os outros.
Portanto, lembre-se
de valorizar os momentos de silêncio para se reconectar consigo
mesmo, mas também não tenha medo de expressar suas palavras com
autenticidade quando necessário. Encontre o equilíbrio que melhor
funciona para você e permita-se viver uma vida mais plena e
significativa, onde suas palavras encontrem o espaço certo para se
expressarem.
"Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no
meio?"
por Abilio Machado
Frase usada no texto
teatral “Morte e Suco de Laranja”, vencedor de melhor texto
original e melhor atriz no 1º FETEPI e Melhor poesia no Campoesia…
Um texto iniciado na UTI cardíaca do Hospital da Cruz Vermelha e
concluído nas idas e vindas de ônibus, sim, paciente
revascularizado que fazia sua reabilitação de ônibus. Bom sem
melodrama vamos ao ensaio sobre a frase… posso afirmar que é
provocativa e que nos leva a uma reflexão psicológica profunda
sobre a natureza cíclica da vida, a ressignificação das
experiências e a busca por um entendimento mais amplo do tempo e da
existência. Essa expressão nos convida a explorar os conceitos de
fim, começo e a incógnita do que se encontra entre esses dois
extremos.
Do ponto de vista
psicológico, essa frase sugere que as experiências de fim e começo
estão intrinsecamente conectadas, e que o meio é um território
fértil para crescimento, aprendizado e transformação. Ela nos
lembra que, muitas vezes, o encerramento de uma fase ou a conquista
de um objetivo marca o início de algo novo e, ao mesmo tempo, é um
momento em que podemos refletir sobre as lições aprendidas e
integrá-las em nossa jornada.
Psicologicamente,
essa frase nos convida a explorar o tempo e o significado atribuído
a eventos e transições em nossas vidas. Ela nos desafia a
questionar se os conceitos de fim e começo são absolutos ou se são,
na verdade, pontos de referência que usamos para dar sentido à
nossa experiência. Isso nos leva a refletir sobre a natureza fluida
do tempo e a compreender que as etapas da vida estão em constante
evolução.
Ao considerar "Se
o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?",
somos levados a refletir sobre a importância de valorizar e explorar
o presente, pois é nesse espaço intermediário que a vida acontece.
O meio representa a jornada em si, os desafios, as experiências e as
oportunidades de crescimento pessoal. É onde podemos nos encontrar,
descobrir nossos recursos internos e explorar o potencial de
autotransformação.
Esse questionamento
psicológico também nos leva a refletir sobre a ressignificação
das experiências. Ao considerar que o fim e o começo são
interligados, somos convidados a explorar como podemos reinterpretar
eventos passados, encontrar novos significados e reconstruir
narrativas pessoais que sejam mais saudáveis e construtivas. Essa
capacidade de ressignificar é fundamental para nossa saúde mental e
bem-estar emocional.
Além disso, "Se
o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?",
nos desafia a abraçar a ambiguidade e a incerteza que permeiam a
vida. Muitas vezes, procuramos por respostas e clareza, mas a verdade
é que o meio pode ser um espaço de possibilidades infinitas.
Aceitar a incerteza e aprender a lidar com a ambiguidade é uma
habilidade psicológica importante que nos permite adaptar-nos às
mudanças e abraçar o desconhecido com coragem.
A frase
"Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no
meio?" nos convida a uma análise psicológica profunda sobre a
natureza da vida, a ressignificação das experiências e a
importância de valorizar o presente. Explorar o meio é uma jornada
de autodescoberta, crescimento e aceitação da incerteza. É um
convite para repensar nossa compreensão do tempo, dos ciclos da vida
e do significado que atribuímos às nossas experiências.
Diante desse
questionamento, um exercício psicológico que pode ser útil é o
exercício da reflexão sobre transições. Reserve um momento
tranquilo para pensar em um momento de fim e começo em sua vida.
Pode ser uma mudança de emprego, o término de um relacionamento, a
conclusão de um projeto importante ou qualquer transição
significativa que você tenha vivido. Reflita sobre como você
experimentou essa transição e o que aprendeu com ela. Em seguida,
tente identificar o que estava presente nesse espaço intermediário,
entre o fim e o começo. Quais foram as emoções, desafios e
oportunidades que surgiram nesse período? Como você cresceu e se
transformou?
Outro exercício
valioso é o exercício da ressignificação. Escolha um evento
passado que você considere como um fim ou uma perda significativa.
Reflita sobre como essa experiência moldou sua vida e como você a
percebe atualmente. Tente encontrar novos significados e narrativas
positivas que possam ser atribuídas a esse evento. Considere as
lições que você aprendeu, o crescimento pessoal que ocorreu e como
essa experiência contribuiu para o seu desenvolvimento como
indivíduo.
Por fim, o exercício
da aceitação da ambiguidade pode ser útil para lidar com a
incerteza do meio. Reserve um tempo para meditar ou praticar a
atenção plena, permitindo-se estar presente no momento presente,
sem tentar controlar ou antecipar o que está por vir. Pratique a
aceitação de que nem tudo precisa ser completamente definido ou
resolvido, e que o espaço intermediário entre o fim e o começo é
um terreno fértil para o crescimento, a descoberta e a criação de
novas possibilidades.
Em resumo, "Se
o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?"
é uma frase que nos convida a explorar profundamente a natureza
cíclica da vida e a encontrar significado no espaço intermediário.
Através de exercícios de reflexão, ressignificação e aceitação
da ambiguidade, podemos expandir nossa compreensão de nós mesmos e
do mundo ao nosso redor. Ao abraçar a jornada, o meio se revela como
um período de crescimento, transformação e infinitas
possibilidades.
O terceiro ensaio é
poderoso pois desperta reflexões psicológicas sobre a importância
de viver plenamente o presente e abraçar a impermanência da vida.
Essa expressão sugere que o fim não está no futuro distante, mas
sim no momento presente em que estamos vivendo. Essa abordagem
carrega consigo uma mensagem de consciência, urgência e aceitação
da finitude.
Do ponto de vista
psicológico, "O fim é no agora!" nos lembra da
importância de estar presente e valorizar cada momento. Muitas
vezes, nos pegamos presos em preocupações com o futuro ou apegados
ao passado, deixando de viver plenamente o momento presente. Essa
atitude pode gerar ansiedade, arrependimento e uma sensação de
perda de oportunidades.
Viver no agora é
uma prática da atenção plena, em que nos envolvemos completamente
com as experiências presentes, saboreando cada momento e encontrando
significado nas pequenas coisas. Essa abordagem psicológica nos
permite estar mais conscientes de nossas emoções, pensamentos e
sensações, bem como das pessoas e do ambiente ao nosso redor.
Aceitar a finitude é
um desafio psicológico significativo. Frequentemente, temos
dificuldade em enfrentar a realidade de que todas as coisas têm um
fim, incluindo nossas próprias vidas. Essa consciência pode gerar
ansiedade, medo e um senso de urgência em aproveitar o tempo
disponível. No entanto, abraçar essa realidade pode nos motivar a
buscar um maior significado e propósito nas nossas ações e
relacionamentos.
Além disso, o "O
fim é no agora!" também nos encoraja a aproveitar o presente
para expressar nossas emoções, amar, perdoar e realizar o que
consideramos importante. Ele nos lembra que não devemos deixar para
amanhã o que podemos fazer hoje, pois não sabemos o que o futuro
nos reserva. Essa perspectiva nos inspira a agir, a buscar nossos
sonhos e a criar memórias significativas.
Contudo, é
importante encontrar equilíbrio entre viver no presente e planejar
para o futuro. Embora estejamos cientes de que o fim é inevitável,
ainda precisamos considerar as consequências de nossas ações e
fazer escolhas conscientes para garantir nosso bem-estar e o das
pessoas ao nosso redor.
Em resumo, o título
"O fim é no agora!" estimula reflexões psicológicas
sobre a importância de viver plenamente o presente, abraçar a
impermanência da vida e agir com consciência e urgência. Essa
abordagem nos convida a praticar a atenção plena, a buscar
significado nas experiências cotidianas e a aproveitar cada momento
com amor, gratidão e propósito. Ao abraçar essa perspectiva,
podemos encontrar uma maior conexão com nós mesmos e com o mundo ao
nosso redor.
O fim é agora:
Exercício de
gratidão diária: Reserve alguns minutos todos os dias para refletir
sobre as coisas pelas quais você é grato no momento presente.
Anote-as em um diário ou compartilhe-as com alguém próximo. Isso
ajudará a cultivar uma mentalidade de apreciação pelo que você
tem no agora, reconhecendo a importância das pequenas coisas.
Muito intrigante este título do segundo ensaio que nos convida a explorar questões psicológicas
relacionadas ao vazio, à solidão e à busca de sentido. Essa
expressão sugere um estado de estagnação, onde uma pessoa pode se
sentir perdida, desconectada e com a sensação de não pertencer a
nenhum lugar ou a nenhum propósito específico.
Psicologicamente, "o
meio do nada" pode ser interpretado como uma experiência de
desorientação e desesperança. Pode refletir um momento em que a
pessoa se sente presa em uma situação em que não consegue
encontrar um propósito claro ou um caminho significativo a seguir.
Essa sensação de vazio pode ser acompanhada por um sentimento de
falta de significado na vida, levando a questionamentos sobre
identidade, propósito e existência.
É comum que nesses
momentos a pessoa se sinta desconectada dos outros e do mundo ao seu
redor. Pode haver um sentimento de isolamento emocional, como se
estivesse em um estado de solidão profunda, mesmo estando rodeada de
pessoas. Esse sentimento de estar no "meio do nada" pode
gerar uma sensação de vazio existencial e uma busca por significado
e pertencimento.
No entanto, é
importante destacar que essa fase de "meio do nada" também
pode ser vista como uma oportunidade para uma jornada de
autodescoberta e transformação. É um convite para olhar para
dentro, refletir sobre os valores e aspirações pessoais, e buscar
novas direções que estejam alinhadas com a essência individual.
Psicologicamente,
essa experiência pode estimular um processo de reconstrução da
identidade e de reavaliação dos valores e prioridades. À medida
que a pessoa se confronta com o vazio do "meio do nada",
ela é desafiada a explorar novas possibilidades, a descobrir
interesses pessoais e a buscar um senso de propósito que seja
autêntico e significativo para ela.
A busca por sentido
e pertencimento pode envolver a busca de apoio psicológico, seja por
meio de terapia, grupos de apoio ou conversas significativas com
pessoas de confiança. Essas ferramentas podem auxiliar na exploração
do "meio do nada", proporcionando um espaço seguro para
expressar emoções, identificar recursos internos e desenvolver
estratégias para reencontrar um senso de direção e propósito na
vida.
Em resumo, o título
"O meio do nada!" evoca reflexões psicológicas sobre a
experiência de vazio, solidão e busca de sentido. Essa fase pode
ser desafiadora, mas também pode ser uma oportunidade para um
processo de autodescoberta, reavaliação de valores e busca por um
propósito autêntico. Com apoio adequado e autoexploração, é
possível encontrar um caminho significativo no meio desse vazio
aparente.
O meio do nada:
Exercício de
autodescoberta: Reserve um tempo para explorar seus interesses
pessoais e descobrir novas paixões. Experimente diferentes
atividades, como pintura, dança, meditação ou escrever um diário.
Isso ajudará a se conectar consigo mesmo no "meio do nada"
e a encontrar um sentido pessoal e um senso de identidade.
Você já sentiu uma
inquietação profunda que parece consumir seu ser? Aquela sensação
de agitação, ansiedade e desconforto que parece não ter fim. Essa
é a chamada "inquietação terminal". Embora não seja um
termo médico oficial, muitas pessoas relatam esse sentimento de
forma recorrente. Neste artigo, vamos explorar esse fenômeno e
discutir algumas estratégias para lidar com essa inquietude em sua
vida.
A inquietação
terminal pode se manifestar de várias maneiras, desde uma
inquietação física até um estado mental agitado. Pode ser
desencadeada por vários fatores, como estresse, ansiedade, tédio ou
insatisfação pessoal. É importante entender que cada indivíduo
pode experimentar a inquietação terminal de maneira diferente, e
suas causas podem variar de pessoa para pessoa.
Um dos primeiros
passos para lidar com a inquietação terminal é reconhecer e
aceitar esse sentimento. Muitas vezes, tentamos ignorar ou suprimir
nossas emoções desconfortáveis, mas isso só pode piorar a
situação. Permita-se sentir essa inquietação, reconhecendo que é
uma parte natural da experiência humana. Aceitar e validar suas
emoções é o primeiro passo para encontrar maneiras construtivas de
lidar com elas.
Uma vez que você
tenha reconhecido sua inquietação terminal, é hora de explorar
estratégias para lidar com ela. Aqui estão algumas abordagens
úteis:
Prática de
mindfulness: A inquietação terminal muitas vezes nos faz viver no
futuro, preocupando-nos com o que está por vir. A prática de
mindfulness pode ajudar a trazer nossa atenção para o momento
presente, permitindo-nos encontrar calma e clareza. A meditação e a
respiração consciente são técnicas eficazes para cultivar a
atenção plena.
Exercício físico:
A atividade física regular não só beneficia nosso corpo, mas
também nossa mente. O exercício libera endorfinas, substâncias
químicas que promovem sentimentos de bem-estar e reduzem a
ansiedade. Encontre uma atividade física que você goste, seja
caminhar ao ar livre, praticar ioga ou correr, e incorpore-a à sua
rotina diária.
Expressão criativa:
Encontre uma forma de expressar sua inquietação terminal de maneira
criativa. Pode ser por meio da escrita, pintura, música ou qualquer
outra forma de arte que lhe interesse. A expressão criativa permite
que você canalize suas emoções de forma construtiva e encontre um
sentido mais profundo em sua experiência.
Estabelecimento de
metas e propósito: Muitas vezes, a inquietação terminal surge de
uma sensação de falta de direção ou propósito em nossas vidas.
Definir metas claras e trabalhar em direção a elas pode ajudar a
trazer um senso renovado de propósito. Pergunte-se sobre seus
valores e interesses, e estabeleça metas que estejam alinhadas com
eles.
Conexão social:
Compartilhar suas preocupações e buscar apoio
A inquietação
terminal muitas vezes nos leva a nos sentirmos isolados e sozinhos em
nossas lutas internas. Buscar conexão social e compartilhar suas
preocupações com pessoas de confiança pode ser um passo importante
para aliviar o fardo emocional.
Converse com amigos
próximos, familiares ou até mesmo um terapeuta. Compartilhe como
você tem se sentido e as dificuldades que tem enfrentado. O ato de
falar sobre suas preocupações em voz alta pode ajudar a trazer
clareza e perspectiva, além de fornecer um senso de apoio emocional.
Além disso, ao se
abrir para os outros, você pode descobrir que não está sozinho em
sua experiência. Muitas vezes, outras pessoas também enfrentam
sentimentos de inquietação e podem compartilhar suas próprias
estratégias de enfrentamento ou fornecer um ouvido atento para você
desabafar.
Se preferir, você
também pode buscar grupos de apoio ou comunidades online onde possa
se conectar com pessoas que enfrentam desafios semelhantes.
Compartilhar experiências e ouvir histórias de outras pessoas pode
trazer conforto e inspiração, além de fornecer novas perspectivas
sobre como lidar com a inquietação terminal.
Lembre-se de que a
conexão social não se limita apenas a compartilhar suas
preocupações, mas também inclui a busca por momentos de diversão
e descontração com amigos e entes queridos. Participar de
atividades sociais prazerosas pode ajudar a aliviar a inquietação,
trazendo momentos de alegria e conexão significativa.
Por fim, é
importante lembrar que a inquietação terminal não precisa ser um
fardo permanente em sua vida. Com autoconhecimento, paciência e
apoio, é possível encontrar maneiras de lidar com essa inquietação
e buscar um maior equilíbrio emocional. Esteja aberto a experimentar
diferentes estratégias e, se necessário, não hesite em buscar
ajuda profissional para orientá-lo nessa jornada.
Lembre-se de que
você não está sozinho, e há recursos e pessoas dispostas a
ajudá-lo a superar a inquietação terminal. Priorize seu bem-estar
emocional e trabalhe em direção a uma vida mais tranquila e
gratificante.
A Psicoterapia — comumente vista pelos pacientes como uma
“terapia de conversa” — tem origem grega. Therapeia pode ser entendida como “o
ato de reestabelecer algo perdido” ou até como “o ato de curar”, enquanto
Psykhé, traduzida, significa “mente”.
A partir disso, podemos, então, conceituá-la, de forma
simples, como um tratamento que tem como propósito curar as doenças da mente,
pode-se assim dizer. Isso abarca, por exemplo, os transtornos psicológicos, com
o intuito de reestabelecer a saúde mental.
Com um trabalho desenvolvido por meio de diálogos acerca de
questões emocionais, a partir do emprego de distintas abordagens, os
profissionais que atuam na área vêm observando uma procura crescente por esse
atendimento. A maior razão por trás disso, certamente, é o momento de pandemia
que estamos atravessando, em que o isolamento social é a medida de contenção da
disseminação do novo coronavírus.
Essa nova realidade — ou “novo normal”, como muitos têm
chamado — trouxe, entre muitas dificuldades e necessidades de adaptação, uma
brusca interrupção do convívio social e uma espécie de cerceamento da liberdade
das pessoas (embora não juridicamente falando).
Pensando nisso, neste conteúdo, falaremos um pouco mais
sobre a Psicoterapia, indicando a formação profissional necessária para o
atendimento, para que público ela é indicada, entre outras informações
relevantes. Boa leitura!
Qual é a formação profissional necessária para exercer a
Psicoterapia?
Definida como uma área da terapia que é dedicada ao estudo e
também ao tratamento de problemas psicológicos (como depressão, ansiedade,
bipolaridade, entre outros), a Psicoterapia é comumente exercida por psicólogos
clínicos, psicanalistas e psiquiatras.
Esses profissionais ajudam o paciente na compreensão dos
problemas enfrentados, não por meio de fórmulas prontas ou “mágicas”, mas
auxiliando-o a refletir sobre as melhores alternativas para a solução do seu
entrave.
Os psicólogos estão aptos a fazer uso de diferentes
metodologias clínicas e também habilitados para o estabelecimento da melhor
linha de tratamento. Como cada abordagem emprega procedimentos distintos e
técnicas diferenciadas, é comum que os profissionais do campo optem pela
especialização na teoria com a qual mais se identificam. Para tanto, os cursos
de pós-graduação são os melhores investimentos para ampliar os conhecimentos em
uma área mais específica.
Para quem a Psicoterapia é indicada?
A Psicologia, de forma geral, não se limita apenas ao
tratamento de conflitos emocionais e de questões comportamentais, gerando
resultados altamente positivos na saúde e no bem-estar dos pacientes. Desse
modo, não é incomum que as pessoas procurem nesse tipo de atendimento um meio
de olhar mais aprofundado para si mesmas, buscando se desenvolver e crescer,
ampliando a sua forma de enxergar o mundo ao redor e as pessoas.
Assim sendo, a Psicoterapia é indicada para todos que
queiram conhecer e lidar melhor com as próprias emoções, a fim de ter uma
conduta mais afirmativa e positiva diante da vida. Além disso, o seu suporte como
profissional pode ser de grande ajuda para o tratamento de diversos cenários,
como instabilidade de humor, sentimento de vazio e/ou inadequação ao meio,
insegurança, pânico, dificuldades de manter relacionamentos, entre inúmeros
outros.
Quais são os maiores benefícios desfrutados pelo paciente ao
buscar esse atendimento?
Como dito na introdução, principalmente no atual momento que
vivenciamos, muitas questões conflitantes vêm à tona e as circunstâncias — por
si só, já delicadas — podem acabar por ter um peso ainda maior para algumas
pessoas. A fim de combatê-lo, a Psicoterapia pode ser a melhor alternativa,
promovendo incontáveis benefícios para aqueles que buscam o atendimento. Veja
alguns a seguir!
Promoção do autoconhecimento
É natural que os indivíduos, em geral, questionem-se sobre
si mesmos e sobre os milhares de pensamentos que os rodeiam ao longo do dia.
Entretanto, usualmente, eles não vão atrás das respostas.
Aqueles que optam pelo atendimento de um psicoterapeuta, por
outro lado, lidam melhor com esse diálogo interno, trazendo mais clareza às
suas reflexões. Além disso, por meio do autoconhecimento, os pacientes tornam
mais leves as respectivas relações que estabelecem, tanto no campo pessoal
quanto no profissional.
Superação de conflitos internos
O ser humano enfrenta diariamente cenários conflitivos —
isso é um fato. Além disso, muitas vezes, essas situações são capazes de gerar
altos níveis de estresse e destruir o foco.
A Psicoterapia, porém, “entra” justamente desempenhando o
papel de fazer enxergar alternativas para lidar com essa carga. Os pacientes,
inclusive, também têm a chance de não apenas descobrir a origem de traumas mais
profundos e de complicações emocionais diversas, mas também de lidar com eles,
alcançando a capacidade de superá-los.
Melhora do autocontrole
A correria da rotina, o estresse cotidiano, a pressão do
trabalho e as horas do dia que parecem poucas diante de tantas tarefas fazem
com que os indivíduos “explodam” de raiva, de tristeza ou de angústia, sem
conseguir dominar os próprios impulsos. Mais um benefício da Psicoterapia é o
maior autocontrole que os pacientes passam a ter, descobrindo como regular o
que sentem e o que fazer com tudo que, às vezes, vem à tona.
Maior contato com as emoções
Todos nós passamos por diversas alterações de sentimentos e
sensações, até mesmo, ao longo de um único dia. Muitas vezes, porém, tudo que
se relaciona com as nossas emoções é deixado de lado, já que há tantas outras
questões aparentemente mais importantes com as quais lidar, certo?
Errado! Ao buscar o atendimento de um profissional da
Psicoterapia, o paciente passa a enxergar que esse mau hábito o distancia do
autoconhecimento e dificulta a compreensão do que realmente é melhor para ele —
o que nem sempre é óbvio. Ou seja, com o suporte terapêutico, o indivíduo
dedica uma parte do seu tempo para pensar nas suas próprias emoções e para
cuidar de si e de sua saúde
Exercendo a Psicoarteterapia como profissional, auxílio os pacientes a lidarem com diversas questões,
tanto aquelas trazidas ao longo do tempo quanto as recentemente descobertas,
principalmente neste período tão delicado que experienciamos com a pós pandemia.
Inclusive, em razão da recomendação de isolamento social para a contenção da
doença que trouxe à superfície vários danos emocionais e físicos.
Meus atendimentos: on-line, streetoffice, home care e no espaço terapêutico.
Sozinha ou sozinho? Vamos começar lendo este quadrinho sobre sentir-se assim antes de avançarmos para o texto.
A primeira coisa a se fazer quando você se sente sozinha ou sozinho é entender o quanto isso é prejudicial ou o quanto é recompensador. Como no quadrinho acima, estar só é apenas estar só.
Embora vivamos numa sociedade globalizada, com muita gente a nossa volta: no trabalho, na condução, na família onde quer que seja, muito do “estar só” vem de algumas coisas que escolhemos para nós mesmos.
Vale a pena, se isso for recorrente, falar com um Psico.Online ou com o seu próprio psicoterapeuta a respeito, principalmente, porque o problema, como na grande maioria das vezes, existe quando essa solidão e afastamento passam a ser excessivos e interferir diretamente na sua relação.
Nada que não seja equilibrado é muito bom para qualquer um de nós. Entendido?
Mas a ideia do post é dar algumas sugestões do que fazer quando você se sentir sozinha ou sozinho, ou o que fazer quando você se sentir assim, já a máxima: “estou me sentindo pra baixo” ou “estou me sentido triste” é bastante comum aqui na Internet e na nossa sociedade moderna. Fala sobre o seu sentimento com alguém que você confia para não ficar sozinha ou sozinho.
Nesse momento você tem algumas escolhas e algumas certezas que não estão muito bem afirmadas com a realidade: “não quero falar com um conhecido”. “Não acho que seja importante falar sobre isso”. “Não vai adiantar nada falar sobre isso”.
Tá errado viu! Falar é um dos principais caminhos para que esse sentimento passe. Você pode falar com alguém de confiança e que esteja disposto a ouvir, pode falar com um psicólogo ou pode falar com um desconhecido. Mas fale!
Em último caso, lance mão de ferramentas online como vídeos ao vivo no Instagram, do Facebook, Periscope.
Organize o ambiente
Essas horas são as melhores para fazer os afazeres domésticos, rever fotos, arrumar os livros o que nos leva para a próxima dica. Mas tenha em mente que o antigo dito popular que “cabeça vazia oficina do diabo” tem lá suas realidades quando estamos sozinhos ou sozinhas.
Tanto por que a origem do termo Diabo tem relação com DAI-MON, “provedor, aquele que divide”, de uma base DA-, “repartir, dividir”. “representa o diabolos por excelência, fator básico da separatividade pessoal, que se encontra na fonte mesma da violência a nível individual, social e ambiental. Portanto, o egocentrismo pode ser considerado a causa comum de todo tipo de violência.”
Ou seja, se você está com a cabeça vazia, provavelmente está agindo violentamente contra sí. Entenda que somos ativos, precisamos de ação e movimento. Logo, é essencial que nestes momentos você: arrume as contas, organize o livro, movimente-se. Assista um filme ou leia um livro ou história em quadrinhos
Nesses momentos não queremos pensar muito. Nada melhor que um seriado sem sentido e bem fraquinho de pensamento para nos ajudar a distrair e alterar o foco.
Um filme, uma série, são recursos rápidos assim como uma história em quadrinho. Mas você poderá ir além e pegar um livro. Leia, começou e não gostou, pegue outro. Não gostou, faça de novo até encontrar um que prenda sua atenção. Não existe a obrigatoriedade de ler livros até o final e esquecemos disso. Nesse momento o importante é que você coloque sua energia em algo que te direcione a novos horizontes. Chore se tiver vontade
Nossa sociedade tem um problema com o choro. E como o meme diz: “o choro é livre”. Aliás, é essencial. Além de todos os benefícios físicos ele vem com benefícios emocionais incríveis. Não chorar impede o fluxo essencial. Sabe o que acontece quando uma panela de pressão não deixa sair a pressão? Explode. Pense sobre isso. Invente coisas para relaxar
Este é o momento para tomar um banho com sais, essências, luzes apagadas ou coloridas ou só um banho demorado. Você inclusive pode fazer isso em duas etapas, faça o conhecido “escaldapé” onde você enche um recipiente com água quente e mergulha os pés por um tempo e aproveite para relaxar.
Dá inclusive para ler alguma coisa ou escutar uma música enquanto faz isso.
Se preferir, você pode meditar. Temos vários textos aqui no blog ou na internet mesmo falando sobre a meditação e os benefícios que ela traz para o corpo e para a cabeça. Sentir-se sozinho ou sozinha é diferente de estar só.
E o mais importante,
Saiba que por mais que você está com essa sensação de que está sozinho ou sozinha você não está. Há milhões de pessoas no mundo fazendo o mesmo que você e fazendo outras coisas. Tente não construir barreiras, mas criar pontes. Sei que é meio “falar é fácil”, mas é que quando entramos em uma sintonia ruim, cabe a nós sairmos dela. Claro que a ajuda vem se você permitir.
Ouça o que seu coração, sua intuição, seja lá o nome que você dá para aquela sensação de “é isso que deveria fazer” diz. Muitas vezes ela ajuda muito.
E claro, conte com nossos Psicos.Online. use a caixa-de-segredos ( email - whatsapp) . Chame nos canais de contato e redes sociais. Os psicólogos e psicólogas podem ajudar muito nesse processo de entender como é lidar com o “sentir-se só”. Referências[1] http://origemdapalavra.com.br/site/palavras/demonio [2] Cuidar da paz – Roberto Crema
A Terapia Cognitivo-Comportamental te ajudar a entender, como os pensamentos afetam o humor, o comportamento, as emoções e a forma como você age e como eles estão relacionados aos transtornos psiquiátricos, depressão e ansiedade.
Entender também que não é em si essa situação ou acontecimento que atinge a todos, e sim é como você encara cada situação e cada acontecimento seja externo ou interno que lhe esbarram a vida.
Já A Terapia do Esquema acredita que grande parte dos nossos pensamentos disfuncionais, ou seja, um conjunto de pensamentos e crenças que são denominados de esquema, surgem lá na nossa infância que por sua vez esse esquema começa a se perpetuar se não forem observados e trabalhados, levados é claro pela importância que depositou a este fato, coisa ou acontecimento, quanto maior valor e importância, maior será o emaranhamento do esquema a ser desenrolado, imagine este esquema como um novelo de lá abandonado na gaveta dos pensamentos junto com tantos outros, saber puxar o fio da meada é a função do psicoterapeuta, por isso procure um bom profissional e retricote sua vida pessoal, funcional e profissional.
O perfeccionismo é descrito por muitos psicólogos como a necessidade de estabelecer padrões elevados e rígidos para si mesmo. A pessoa perfeccionista segue uma série de requisitos de conduta, criados especialmente para ela mesma, e faz constantes auto avaliações.
Características de uma pessoa perfeccionista
Ser metódico e minucioso;
Ter dificuldade em aceitar e aprender com os erros;
Ser detalhista ao extremo para evitar que algo dê errado;
Punir-se quando erra;
Sentir-se sempre culpado;
Ter dificuldades para trabalhar em equipe;
Ser inflexível diante dos erros dos outros;
Identificando os tipos de perfeccionismo
Perfeccionismo pessoal. O perfeccionismo pessoal (ou auto orientado) tem foco na auto avaliação. ...
Perfeccionismo social. O foco deste tipo de perfeccionismo está na avaliação que a pessoa acredita que os outros fazem dela. ...
Perfeccionismo orientado para os outros.
A auto cobrança está ligada também com a síndrome da impostora, ou seja, a pessoa se cobra demais para obter um resultado e, quando consegue, não se sente merecedora dele. Essas práticas geram um ciclo vicioso de sentimentos conturbados que só cessam com terapia e acompanhamento profissional. Pensamentos como “Eu tenho que…”, “Eu deveria dar conta…”, “Deveria ter feito…”, “Todo mundo faz, então…”, “Por que sou assim?” são marcas de pessoas que têm a perfeição em suas ações como objetivo constante.
Segundo o dicionário, “cobrança” é o ato ou efeito de cobrar dívidas, e “emocional” é o que provoca sentimentos de grande intensidade. Um dos aspectos humanos que é recorrente nas pesquisas feitas pela psicologia é a cobrança que depositamos nas coisas, nos outros e, principalmente, em nós mesmos. Procure se focar nas soluções e não nos problemas. Seja gentil com você mesmo: é muito importante que você se valorize e questione os pensamentos negativos sobre si mesmo. Isso amenizará o sentimento de culpa e crítica...
Sinais que você se cobra demais (e nem percebe)
Sempre pensa que deveria ter feito melhor; Sofre muito quando recebe críticas; Se julga quando erra; Tenta agradar a todos o tempo todo; Se culpa por descansar; Faz de tudo para não discordarem de você; Sente culpa quando não dá conta de algo.
Pode até parecer estranho, mas pessoas que se cobram demais, tendem a adiar suas decisões e atitudes, pois acredita que precisa de mais tempo para que a sua decisão ou atitude seja perfeita.
O que é uma bola de neve pois muita das vezes a culpa vem ainda maior, quando deixam de fazer e percebem que ainda não fez. Somos parte desta sociedade. Se somos cobrados é porque também cobramos.
Seria muito mais simples se cada um soubesse o que é bom para si sem interferir no que é do outro. Com o tempo amadurecemos e passamos a tomar as decisões de acordo com as nossas convicções, sem ligar para os outros. A maturidade não é algo que deve ser somado ao longo da vida, e então com 60 anos você pode se considerar uma pessoa madura. Pelo contrário, hoje em dia notamos que a maturidade não está ligada à idade. É muito mais ligado a equilíbrio, consenso , observação, correção e ação de si mesmo.
Amigos, eis que chego
com um tema muito instigante e bastante complexo. Por isso quero que leia com
bastante atenção, porque aprenderá coisas valiosas.
Você sabia que dores,
desconforto e tensões podem ser emoções que não expressamos e deixamos presas
dentro do corpo da gente?
Preste muita atenção,
pois você pode estar se envenenando e não tem consciência disso...
Observe
a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais. Normalmente
existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas
no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera
coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo: ele está
pedindo socorro!
Chamamos
de “conexão
entre mente e corpo”. Essas reações
são associadas com o uso da mente – através de pensamentos positivos – para
ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de
bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e
preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de
acessar e tratar nossas emoções mais escondidas. ⇨Pare agora!! Antes de você
chegar ao ponto central do texto, você precisa ter uma noção das nossas Emoções Complexas. Explicarei de uma
maneira mais pausada:
→ Suor nas
palmas das mãos ou aquele friozinho na barriga quando estamos nervosos. A
sensação de calor nas bochechas quando estamos constrangidos ou envergonhados.
Ou aquele calor no corpo inteiro quando estamos apaixonados.
→ Nossas
emoções produzem reações muito fortes em nossos corpos, e uma equipe de
pesquisadores finlandeses produziu um conjunto de "mapas corporais" que demonstram os
efeitos que essas diferentes emoções exercem sobre nós. Todos nós já sabemos
que as emoções causam mudanças no corpo.
→ A imagem abaixo mostra os resultados da pesquisa, sendo que as partes em
amarelo são as mais quentes, e as em azul as mais frias. Para o estudo, os
cientistas realizaram cinco experimentos com 701 pessoas. Os participantes
tinham que colorir em uma figura humana as zonas que se ativavam mais ou menos
enquanto ouviam as palavras que designam cada uma destas emoções.
→No
geral, eles reuniram informações sobre um total de 13 emoções diferentes, sendo
seis delas emoções básicas (raiva, medo, nojo, felicidade, tristeza e surpresa) e sete emoções
complexas (ansiedade, amor, depressão, desprezo, orgulho, vergonha e inveja). Ao combinarem os
resultados de todos os participantes juntos, eles compuseram uma espécie de
“atlas corporal”, demonstrando como essas diferentes emoções afetam o corpo.
Cada emoção desperta reações em diferentes áreas e que isto acontece
independentemente do fato de as pessoas terem culturas diferentes.
O corpo reage desta
forma devido a mecanismos biológicos que nos preparam para responder ao que
acontece à nossa volta, seja para a defesa ou para desfrutar da situação.
“As
emoções não ajustam apenas à nossa saúde mental, mas também nossos estados
corporais.Desta
forma, nos preparam para reagir rapidamente frente aos perigos, mas também
diante de qualquer oportunidade que o ambiente nos ofereça, como uma interação
social prazerosa”.
→ O vermelho era usado para
marcar as áreas de maior atividade e o azul, as com menos
sensações.
→Os cientistas então observaram uma grande coincidência, acima de 70%, das
áreas coloridas. É possível observar no mapa criado pelos pesquisadores
que as duas emoções que causam uma reação corporal mais intensa e em todo o
corpo são o amor e a alegria. Também é possível ver que, no geral,
todas as emoções básicas ativam sensações na parte superior do corpo, onde
estão os órgãos vitais. E principalmente na cabeça. Veja e conclua: “Observar
a topografia das sensações corporais disparadas pelas emoções permite criar uma
ferramenta única para a investigação das emoções e pode até oferecer
indicadores biológicos de transtornos emocionais”
→ Sabe-se
que a ansiedade pode ser refletida por uma dor no peito. Já a paixão
provoca sensações gostosas pelo corpo inteiro. Quase todos nós podemos
confirmar estas afirmações pelas nossas experiências pessoais.
→ As
variadas imagens produzidas em nossa mente, acompanhadas por mudanças internas
em nosso organismo (aumento da pressão e da glicose, contrações dos músculos,
dilatação da pupila, um frio na barriga, etc.) constituem a razão crítica
porque cada emoção parece diferente e são difíceis de serem comunicadas.
👉 Bem, agora podemos ingressar no cerne
do artigo, pois você já compreende o que é Emoção Complexa.
É
comum que a maioria de nós lembremos daquele tempo em que expressar uma emoção
era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Se você chorasse, por
exemplo, os pais mandavam parar e “deixar de frescura”. Entre amigos era
totalmente inimaginável demostrar qualquer tipo de emoção (seria marcado pelo
resto da vida como um “fracote”). Ainda hoje, pais dizem para as crianças que
“sejam valentes”, ou “engulam o choro”. Ou ainda diminuem suas sensações de dor
com o clássico “não foi nada”.
Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções –
mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a
ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados
é algo que perdura. Fica marcado.
Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo,
reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve
também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mais comuns:
Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das
coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre
presentes concretamente no corpo. Veja:
***A boa notícia é que nunca é
tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o
corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional. Eis aqui
alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:
1)
Encontre uma atividade física diária que você goste. Mas preste atenção
que não se trata de “faça exercício”. Cuidar do corpo é importante, mas a
intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser
alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que
acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e
outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente
uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua
respiração e outras sensações corporais.
2) Receba algum trabalho corporal com freqüência. Massagens
terapêuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas.
Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva
por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando
nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de
terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes
auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de
cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.
3) Faça do toque parte integrante dos nossos relacionamentos primários. Isso soa simples,
óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do
“não-me-toque”. Cada vez menos as nossas interações diárias envolvem o toque.
Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e
demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do
que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com
elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao
invés de assistir na TV.
Quando começarmos a compreender
que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em
perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais
profunda e duradoura.
👉 Então, se não quiser adoecer, pratique
as atividades mencionadas acima e ainda fale de seus sentimentos:
→
Emoções e sentimentos que são escondidos,reprimidos, acabam
em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a
repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar,
confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O
diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.
Se não quiser adoecer – “Tome decisão”
A pessoa indecisa
permanece na dúvida, naansiedade, na
angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história
humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber
perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas
de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
Se não quiser adoecer – “Busque soluções”
Pessoas negativas
não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a
murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão.
Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos.
O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
Veja o
lado bonito e simples da vida! :))) Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”
Quem
esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está
bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de
peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que
viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu
destino é a farmácia, o hospital, a dor.
Se não quiser adoecer – “Aceite-se”
A rejeição de si
próprio, a ausência de autoestima, faz com que
sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os
que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos,
destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria,
bom senso e terapia.
Se não quiser adoecer – “Confie”
Quem não confia,
não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não
sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A
desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Se não quiser
adoecer – “Não viva sempre triste”.
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida
longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom
humor nos salva das mãos do doutor”.