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sexta-feira, 16 de abril de 2021

A vontade por doces...



A atividade física melhora o condicionamento das células preguiçosas e acelera a absorção do açúcar. Além disso, quanto menos doce comemos, menos ficamos viciados. Para mudar esse hábito, porém, pode-se levar até três meses. Para se ter uma ideia, uma colher de chá tem quase 100 calorias.


Muitas vezes, a glicose dá uma sensação de prazer e felicidade, além de funcionar como uma defesa contra o estresse. Isso ocorre porque ela mexe com neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, ligados a esses sentimentos. Tanto o açúcar dos doces quanto o dos carboidratos (como massas, pães e biscoitos) tem esse efeito – a diferença é que o primeiro chega à corrente sanguínea muito mais rápido.


Depois do almoço ou jantar, a vontade de comer doces cresce porque os alimentos mais pesados demoram a ser processados, e o corpo continua com fome. A lembrança ou a visualização de algo gostoso aumenta ainda mais esse desejo. Uma dica é ingerir uma fruta pouco antes das refeições.


Quando caem no sangue, os doces produzem um pico de insulina. E logo vem aquela sensação de energia, mas em pouco tempo a fome volta. Nessa hora, se a pessoa não tomar cuidado, pega mais um bombom ou algo do gênero. E é assim que o pâncreas se acostuma a produzir altos níveis de insulina.


A resistência a esse hormônio, no caso de obesos e diabéticos, eleva a vontade por doces porque as células não recebem glicose, que fica retida no sangue, e portanto continuam "famintas". Além disso, no frio, o corpo produz mais calor e gasta mais energia, motivo pelo qual o apetite por doces e gorduras sobe.
Quando a vontade por doces bate, a manicure faz uma gelatina ou pudim diet de caixinha. Mas o nutrólogo recomenda produtos mais naturais e frutas. Cinco porções por dia são o ideal para reacostumar o corpo a um açúcar saudável.


Para enganar a fome por doces, o nutrólogo Eric Slywitch sugere duas receitas gostosas e menos calóricas:


Calda de ameixa com passas


Ingredientes
4 ameixas pretas desidratadas sem caroço (30 gramas)
3 colheres de sopa de uva passa
1 colher de sopa de fécula de batata
2 bananas
Água


Modo de preparo
Coloque, em uma xícara de 200 ml, as ameixas pretas lavadas e a uva passa. Adicionar água até encher a xícara. Deixe de molho da noite para o dia, para hidratar as frutas secas. Ponha todo esse conteúdo no liquidificador e adicione 1 colher de sopa de fécula de batata. Bata bastante.


Coloque essa mistura em uma panela e leve ao fogo. Ao começar a ferver, reduza a chama do fogo ao mínimo e deixe cozinhar por 10 a 15 minutos, sempre mexendo com uma colher de pau.


Descasque as bananas, corte-as em rodelas, e leve-as ao forno por 15 a 20 minutos. Após retirar as frutas, coloque a calda por cima.
Serve 1 pessoa e também pode ser consumida com frutas secas.
Calorias totais: 186 kcal.

Caso a vontade não passe, saiba qual o valor calórico de cada doce:*

1 trufa: 89 kcal
1 maria mole pequena: 165 kcal
1 brigadeiro: 96 kcal
1 cajuzinho: 102 kcal
1 quindim (80 g): 314 kcal
1 pé de moleque (20 g): 46 kcal
1 sonho (85 g): 573 kcal
1 porção de arroz doce (100 g): 164 kcal
1 porção de canjica (200g): 226 kcal
1 banana passa: 15 kcal
1 bomba de chocolate: 187 kcal
1 colher de sopa de cobertura de chocolate:128 kcal
1 fatia de doce de leite (50 g): 158 kcal
1 taça de musse de chocolate (150 g): 333 kcal
1 paçoca (30 g): 114 kcal
1 pamonha: 135 kcal
1 rapadura (50 g): 84 kcal
1 suspiro pequeno (10g): 37 kcal

* Fonte: Universidade Estadual Paulista (Unesp)


sábado, 12 de dezembro de 2020

COVID 19 CAUSANDO TRANSFORMAÇÕES NA FIXAÇÃO DE INSEGURANÇAS

 








Quando traçamos nossas metas para 2020, certamente não contávamos com meses de covid-19 e nem o abalo que teríamos em nossa saúde mental na pandemia. Nenhum de nós esperava o isolamento social que nos obrigou a mudar todos os nossos hábitos e a deixar de lado nossos planos.

Muitos fizeram planos para a vida profissional, sem nem imaginar que passariam uma boa parte do ano trabalhando em home office.

Outros planejaram viajar mais, sem saber que as rodoviárias e aeroportos estariam fechados ou operando com horários reduzidos; além disso, em muitos países as praias, praças e atrações turísticas ficaram fechadas para o público.

Outros, ainda, marcaram cerimônias como formaturas e casamentos. Elas foram adiadas devido ao distanciamento social, frustrando as expectativas que criamos para alguns dos maiores eventos de nossas vidas.

Assim que a pandemia começou a se espalhar pelo país, o comércio, as universidades e as escolas fecharam as portas. Sentimos que o mundo inteiro estava parando. Naquele momento, parecia que estávamos sendo obrigados a fazer uma pausa e deixar nossos planos, eventos e objetivos em stand-by.
Uma pausa em nossos planos

No começo, foi planejado um lockdown de vinte dias, que foi adiado sem data limite. Isso gerou uma grande incerteza sobre o futuro – afinal, quando é que o mundo vai voltar ao normal?

Não sabíamos o que o futuro nos reservava. Tudo o que sabíamos era que, no presente, as notícias ruins não paravam de chegar até nós e mesmo as melhores previsões eram assustadoras. Nesse meio tempo, o número de infectados crescia, não havia nenhum medicamento eficaz e nem a certeza de quando teríamos uma vacina.

Nas primeiras semanas, as informações eram conflitantes; ainda não tínhamos certeza de como o vírus agia, suas consequências a longo prazo, os melhores métodos de prevenção e a forma mais eficaz de tratamento. Ficamos presos em casa, sem saber como agir e se um dia voltaríamos à normalidade. Sem dúvidas, a sensação de impotência foi paralisante e fez surgir um pânico imensurável.

Aos poucos, porém, mais informações foram surgindo. Começamos a nos acostumar com as medidas de proteção e prevenção, como o uso de máscaras e álcool gel e o distanciamento social.
A fase de adaptação: como voltar à rotina?

Artistas passaram a fazer lives gratuitas para fornecer entretenimento e conforto durante esse período. Logo, os eventos online, como shows, palestras e cursos, se tornaram normais. Além disso, universidades e escolas implementaram sistemas de ensino remoto.



À medida que nos adaptamos e aceitamos que esse seria o nosso “normal” por tempo indeterminado, voltamos a manter uma rotina e a estabelecer objetivos.

Apesar de estarmos nos habituando, a pandemia ainda é um momento de pânico. Precisamos tomar cuidados especiais e estamos privados de uma série de coisas. Além disso, vivemos preocupados conosco e com aqueles que amamos.

Passar mais tempo em casa pode levar à sensação de estarmos parados, gerando desânimo e queda de produtividade. Quem está trabalhando fora de casa também é afetado; as ruas e ônibus lotados aumentam a preocupação com o risco de contaminação, o que também afeta o desempenho.

A boa notícia, porém, é que conforme nos acostumamos e criamos metas adaptadas ao momento pelo qual estamos passando, conseguimos nos sentir mais confortáveis e satisfeitos com nossas realizações.
Como deixar as incertezas para trás

Apesar de não haver uma previsão para o fim da pandemia, o fim do ano se aproxima. Essa época tem um grande valor simbólico: o de recomeço.

Podemos começar a pensar em como deixar as incertezas para trás e colocar nossos objetivos em foco. Mesmo que o contexto não seja o ideal, conseguimos encontrar soluções, novas formas de contornar problemas e atingir nossas metas.

Estamos vivendo um “novo normal”; uma época de grandes mudanças na forma como nos comportamos, interagimos socialmente, trabalhamos, lidamos com problemas e até como nos sentimos.

Isso exige muito foco e muita atenção à saúde mental. O autoconhecimento é essencial para aprendermos a reconhecer nossas emoções e necessidades nessa época de tanta confusão. Assim, podemos encontrar novas maneiras de manter o equilíbrio.
Como cuidar da saúde mental durante a pandemia?

Uma maneira de cuidar da saúde mental durante esse período é a psicoterapia online. Apesar de ser um método utilizado há anos, a demanda aumentou durante o isolamento social. Cada vez mais pessoas descobrem nessa modalidade uma forma de lidar melhor com todas as emoções negativas geradas ou intensificadas durante a pandemia.

Não pense que sentir desânimo, estresse e ansiedade excessivos é normal durante esse período. Pelo contrário: é muito importante prestar atenção no que o seu corpo te diz; exigir demais de si mesmo, sem contar com nenhum tipo de apoio, pode te levar à exaustão física e emocional. Por isso, é importante procurar ajuda profissional e contar com o apoio de um psicoterapeuta habilitado para te ajudar a aliviar a ansiedade e evitar o esgotamento.

Com o fim do ano se aproximando, precisamos manter o pé no chão – mas podemos deixar nossa cabeça se perder nas nuvens! Nesse sentido, devemos elaborar novas metas que se adequem à realidade e abusar da criatividade para encontrar formas inovadoras de atingi-las. Assim, é possível contornar essa situação e “dar um jeitinho” de fazer seus sonhos deixarem de ser apenas sonhos.

Dando um passo de cada vez e praticando o autocuidado, seremos capazes de nos libertar das incertezas e seguir rumo a um novo ano, com um novo ânimo!

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...