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sábado, 2 de outubro de 2021

O que é Identidade de Gênero?

 



É a maneira como alguém se sente e se apresenta para si e para as demais pessoas como masculino ou feminino, ou ainda pode ser uma mescla, uma mistura de ambos, independentemente do sexo biológico (fêmea ou macho) ou da orientação sexual (orientação do desejo: homossexual, heterossexual ou bissexual). É a forma como nos reconhecemos a nós mesmo e desejamos que os outros nos reconheçam. Isso incluí a maneira como agimos (jeito de ser), a maneira como nos vestimos, andamos, falamos (o linguajar que utilizamos) e também, nos vestimos

A identidade de gênero é normalmente confundida com a orientação sexual. Por exemplo, é muito comum as pessoas travestis serem consideradas como homossexuais, pois, o fato dessas pessoas portarem, em seus corpos, elementos mais femininos, leva a grande maioria das outras pessoas a afirmarem que a travesti se sente, necessariamente, atraída por homens. Na realidade, a travesti pode se sentir atraída (orientação do desejo) tanto por homens, quanto por mulheres e por outras travestis. Ser travesti não determina a orientação do desejo da pessoa.

É importante destacar que as pessoas travestis, como conhecemos no Brasil principalmente, não são encontradas em todas as partes do mundo. Em outros países, as pessoas que, para nós brasileiros, seriam travestis, recebem outros nomes. Existem casos de países onde se reconhecem nas travestis características divinas, sendo com sideradas deusas ou, ainda, portadores de boa sorte e bênçãos.

Existem também, além do(a) travesti, as pessoas transexuais que são indivíduos que não reconhecem como seu, o corpo biológico que tem, ou seja, são pessoas que se reconhecem de um determinado sexo, mas o seu corpo é, biologicamente, do sexo oposto. São pessoas que, geralmente, buscam adequar cirurgicamente seus corpos, para aproximar-se do sexo que se reconhecem. Para a ciência, especialmente a medicina, são consideradas pessoas com transtorno de identidade de gênero e, portando, carecem de tratamentos para adequar as características anatômicas ao sexo com o qual a pessoa se identifica por meio de tratamentos hormonais, terapias psicológicas e intervenções cirúrgicas.

Desde os anos 1990, com o crescimento dos movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento dos direitos humanos de lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais, tem sido usado em algumas siglas, o termo TRANSGÊNERO, para reunir as necessidades e exigências de travestis e transexuais, conjuntamente. O termo é controverso e, por vezes, inadequado pois trata da mesma forma demandas que são, geralmente, diferentes. Além disso, o termo “transgênero” também é utilizado para designar outras manifestações de identidade de gênero como, por exemplo, as/os transformistas (chamados, em outros como croos-dresser) ou drag-queens, pessoas que se utilizam de elementos de um determinado gênero (masculino ou feminino), para realizar uma apresentação artística ou mesmo satisfazer a um desejo pessoal (fetiche) de sentir-se de outro gênero, por alguns instantes.

A sigla LGBTT, corresponde a todas as pessoas lésbicas (L), gays (G), bissexuais (B), travestis (T) e transexuais (T). Pode aparecer em diversas ordenações diferentes, de acordo com critérios próprios, como por exemplo: GLBT, GLTB, LGTTB, LGBT, etc... Todas elas referem-se às mesmas pessoas. Vale ressaltar que quando na sigla aparece apenas um “T” é por que esta se refere a transgêneros, de forma geral.

Diversidade Sexual

 

Refletir a diversidade para entender...




Desde há muitos anos a humanidade tem buscado razões ou causas, para definir e desvendar o desejo e a atração entre pessoas do mesmo sexo, ou ainda, precisar ou catalogar as múltiplas e diferentes facetas da sexualidade humana. Em diversas culturas e países, o amor ou afeição entre pessoas do mesmo sexo, assumiu formas sociais diversas e, por vezes, bastante distintas de como a percebemos na atualidade.

No passado, na Grécia Antiga, por exemplo, o costume da época determinava que os homens jovens deveriam viver parte de sua vida com um homem mais velho, que o ensinaria os segredos da filosofia, da guerra e do amor. O amor era considerado um privilégio apenas dos homens. Mas é importante destacar que nessas culturas antigas, o afeto, desejo ou amor entre pessoas do mesmo sexo não tinham a mesma importância da atualidade e nem mesmo recebiam o mesmo nome ou eram alvo do mesmo preconceito.
 


 

Durante muito tempo, a heterossexualidade foi entendida e tratada como natural aos seres humanos. Isto se deve, especialmente, pela compreensão de que a sexualidade de qualquer individuo (e suas manifestações), resumem-se à função reprodutiva. Essa compreensão (de que a heterossexualidade seria a forma “natural” de viver a sexualidade) empurrou para a marginalidade, toda e qualquer manifestação de afeto, desejo ou carinho não heterossexual. Assim, na maioria das sociedades, pessoas cujo afeto se dirige a outra pessoa que não é do sexo biológico oposto, são frequentemente alvo de violências e tratadas como seres sem dignidade e não merecedoras de respeito e dos mesmos direitos.

Para pensar a Diversidade Sexual é preciso reconhecer que, apesar da semelhança biológica, a vida social de cada um(a) é diferente uma das outras, assim como as famílias, a turma da escola, os(as) amigos(as), vinhos(as), crenças religiosas, ou ainda todas as questões sócias e culturais de um pais inteiro.  Reconhecer a complexidade das relações entre as pessoas, suas diversidades e costumes, línguas, culturas, etnias e a própria diversidade de vivências é o primeiro passo para entender a diversidade sexual. 
 



 

Portanto, podemos entender a Diversidade Sexual não somente como as práticas sexuais, mas como todos os elementos que compõem a sexualidade humana, de forma ampla, ou seja, nossas vivências – sexuais ou não; nossas práticas habituais que aprendemos e incorporamos ao longo da vida, nossos desejos e afetos, nossos comportamentos e maneiras como vemos a nós mesmos e nos mostramos para os outros.
 


sábado, 25 de setembro de 2021

Ejaculação precoce... Que mal seria esse?

 

Ejaculação precoce... Que mal seria esse?


                     
Por Abilio Machado, lendo artigo ‘Ejaculação precoce: como não passar por embaraços?’de Amaury M. Jr, sexólogo.


Hoje se encontra à disposição medicamentos e tratamentos dos mais variáveis para tentar dar auxílio a quem tem essa disfunsão sexual, são injetáveis ou drágeas.
Desde o começo do estudo antropológico se definia uma liberalidade à sexualidade masculina, e a grande importância que sua capacidade de ereção produzisse uma relação normal, de nada se falava sobre a precocidade, já que não tinha nenhum significado, a importância era realmente dado apenas ao estado intumescido e que oferecesse a ele, homem, o prazer, e à mulher nem mesmo era dado o orgasmo, que fora ensinada a ser apenas mulher e reprodutora.
Para ele só causava embaraço se tal rapidez o impedisse a penetração e com isso a fertilização, com a chegada do tal controle contraceptivo, as mulheres ganharam alguns passos ao tão sonhado orgasmo, começaram a exigir mais qualidade, mais prazer, mais  momentos de resposta sexual, e foi aí que veio a despertar o problema daqueles que não conseguiam manter-se em guarda por mais que o mínimo de sempre...
A busca do orgasmo perfeito traz a discussão o imperfeito, esse descontrole que mina toda a harmonia sexual que requer uma certa habilidade para manter a convivência, pois há de se valorizar a adequação, o relacionamento como o todo do que um ato rapidíssimo e falso desempenho causada muitas vezes não pelo fator físico mas pela emoção, ‘todo o homem é construído por suas emoções segundo palavras de meu prof. Juliano Amuí.
Essa emoção vem carregada de repertório sobre seu ato sexual sempre rápido, no que é mal feito quando pequeno, na masturbação para se ejacular, nas tensões do dia no trabalho e nas responsabilidades, no medo de ter medo em falhar, nas repressões de quando se é menininho:
__Tira essa mão daí...
__Isso é feio...
__Que coisa pequenininha...
Mas também pode ter sua patologia, doenças que afetem as vias nervosas e na irrigação dos centros cavernosos podem vir a admoestar o ato eretivo e o ato ejaculatório, diabetes, alcoolismo e outras drogas...
A maior inimiga e praticamente a rainha má desta história é a ansiedade, fazendo o homem bailar entre ser o protagonista e o assistente no seu diálogo com a parceira ou parceiro deste espetáculo que visa agradar, satisfazer, realizar a troca dos fluídos mágicos do relacionamento.
Em geral é levado assim meio que empurrando com a barriga, sempre sob um pretexto ou desculpa até que a esposa, ou amante, venha a cobrar a sua parte daquele momento, aquela cara de ‘e eu como é que fico?’ E vai emergir algumas conseqüências como o desgaste do matrimônio, fuga dos momentos íntimos, e o surgimento da disfunção em si, sexual. Pois no início até se é tolerante colocado sob alguns aspectos, como a inexperiência, o nervosismo, o afoitismo, muita sede ao pote. Mas logo, vem o sentimento de rejeição, do uso, das acusações, e outros melindres que podem também fazer aparecer as agressões e até a traição.
A terapia sexual é promissora, auxilia a combater a ansiedade com controles pessoais e ao ambiente, aumentar a auto-estima faz parte do currículo através de exercícios que modelem o comportamento levando o homem a procurar em si as respostas, identificando cada sinal que provoca a ejaculação e através destes exercícios ensiná-lo a encontrar modos de adiar o processo.
Outros casos, porém são através de medicamentos injetáveis, intrapenianos, que acabam por causar mais dependência ao medicamento e menos confiança em si e no pênis.
A psicodinâmica emprega grande auxílio ao esclarecimento de causas possíveis e é a que mais resultados positivos tem alcançado, baseado em exercícios a sós e entre o casal com o único objetivo de identificar e reconhecer os padrões que antecedem a ejaculção.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 11/08/2011
Código do texto: T3153877
Classificação de conteúdo: seguro

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...