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quinta-feira, 11 de abril de 2024

DIA MUNDIAL DA DOENÇA DE PARKINSON - 11 DE ABRIL

 


No dia 11 de abril é celebrado o Dia Mundial da Doença de Parkinson; o distúrbio neurológico marcado pelos tremores nas mãos é comum em uma a cada mil pessoas. Ainda hoje, uma série de estigmas é associada à doença, tornando a conscientização da temática cada dia mais necessária. 

“Com a doença diagnosticada e tratada adequadamente, o paciente consegue viver com ela em uma condição de vida bastante elevada”, comenta o professor Egberto Reis Barbosa, chefe do Ambulatório de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento da Divisão de Neurologia Clínica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. 

Doença neurodegenerativa 

A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa de prevalência alta. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de quatro milhões de pessoas são afetadas por ela, o que representa cerca de 1% da população mundial a partir dos 65 anos. “À medida que o contingente de pessoas idosas aumenta, o número de pacientes com a doença de Parkinson também vai aumentando progressivamente”, explica Barbosa. 


Doenças neurodegenerativas são conhecidas como proteinopatias, ou seja, uma proteína, que normalmente é produzida no cérebro, apresenta uma função na transmissão sináptica. Essa sofre uma degeneração estrutural, fator que leva à perda neuronal progressiva. “Nessa doença, o principal problema é a perda de neurônios em uma região do cérebro que se chama substância negra. Eles produzem um neurotransmissor que se chama dopamina, então, todo o arsenal terapêutico para melhorar o paciente com doença de Parkinson é baseado na reposição de dopamina”, explica o professor. 

O médico também comenta que, com o tempo, a doença pode levar a uma incapacidade motora e, como não tem cura, é encarada como um desafio para a medicina. Contudo, na maioria dos casos, os pacientes que seguem o tratamento corretamente conseguem ter uma alta qualidade de vida, reforça ele. “A imagem que se tem é de uma doença muito incapacitante, mas boa parte dos pacientes evolui muito bem, mesmo a longo prazo. Há pacientes que, sob tratamento, mal se percebe que eles possuem a doença. Então, a perspectiva de vida para boa parte dos pacientes é bastante satisfatória, desde que o tratamento seja aderido corretamente.”




Sintomas e identificação 

Além dos conhecidos tremores nas mãos, a doença de Parkinson pode gerar também instabilidade postural, rigidez nas articulações, lentidão nos movimentos e outros sintomas. Porém, o professor da Faculdade de Medicina da USP diz que a maior parte dos pacientes, cerca de 80%, ainda apresenta os tremores como primeiro sintoma. Um contingente menor apresenta rigidez de membros e dificuldade de locomoção. 

O diagnóstico da doença costuma ser feito durante exames clínicos: “Os casos que são apresentados com tremores levam poucos meses para serem identificados, ao passo que aqueles que não apresentam tremor podem levar anos”, adiciona Barbosa. Manifestações pré-motoras da doença também são identificadas e podem auxiliar no diagnóstico final. As mais comuns delas são a perda de olfato e o transtorno comportamental do sono. “Às vezes essas manifestações precedem em vários anos as manifestações motoras”, diz o especialista. 

Como dito, a doença de Parkinson não apresenta cura, mas esse fato não impede que os pacientes tenham qualidade de vida. “Apesar da ausência de cura, os terapêuticos hoje são bastante eficazes para manter os pacientes em uma condição de vida bastante satisfatória”, comenta o professor, reforçando o combate de estigmas associados à doença.  

Além disso, é interessante notar que o tratamento é uma combinação do tratamento medicamentoso (remédios) com atividades físicas regulares. Alguns dos remédios necessários para o controle da doença são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “A Levodopa, que é o principal recurso para o tratamento da doença de Parkinson, é fornecida tanto nos postos de saúde quanto pelo Programa Farmácia Popular, que vende o medicamento com descontos”, lembra Barbosa. 




quarta-feira, 29 de junho de 2022

Rins e seus problemas...










Pedra no rim: causas, sintomas e tratamento

Muitos brasileiros convivem com a doença, mas o problema pode ser evitado com alguns hábitos

Cuidar da saúde é algo primordial para nós seres humanos, pois os hábitos do dia a dia impactam na forma como vivemos. Problemas relacionados aos sistemas do corpo são mais comuns do que parece, sobretudo quando falamos do sistema circulatório e sistema urinário, como ter pedra no rim.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, 13% da população mundial possui cálculos renais e, no Brasil, o número representa 5% dos habitantes. Pode parecer pouco, mas se no país existem 212 milhões de pessoas, significa que pelo menos 10 milhões têm cálculo renal.

Você provavelmente conhece alguém que já teve ou tem esse problema, certo? A grande questão é que, quando não bem monitorado, pode causar algumas complicações.

Outro dado da pesquisa informa que, no verão, aumenta em 30% a incidência de pedra no rim. Como o Brasil é um país tropical, com altas temperaturas o ano todo, é importante você se cuidar para não desenvolver esse problema.

Continue a leitura e descubra mais sobre essa doença, suas principais causas, como tratar e se prevenir.



Índice:

Pedra no rins: o que é?
O que causa pedras nos rins? Falta de líquido
Sedentarismo
Obesidade
Excesso de proteína e sal
Hiperparatireoidismo
Doenças inflamatórias intestinais
Predisposição genética
E os sintomas: como saber que você está com a doença?
Cólica renal
Sangue na urina
Alteração do fluxo urinário
Infecção urinária
Saiba como é o tratamento para o cálculo renal Medicamentoso
Litotripsia
Cirurgia
Como se prevenir Beber muita água
Evitar o excesso de proteína e sal
Praticar atividade física


Pedra no rins: o que é?

Primeiramente, é importante saber o que é o rim. O corpo humano possui dois rins que podem ser definidos como glândulas responsáveis por filtrar e excretar dejetos presentes no sangue. Por isso, são os principais órgãos do sistema urinário. Eles possuem entre 10 e 13 cm e estão localizados na região lombar.


Sua importância é tanta que a insuficiência renal é considerada fatal e precisa de cuidados intensivos para ser revertida com sucesso.

As pedras nos rins, ou também conhecidas como cálculos renais, são formações endurecidas no formato de pedrinhas em cristais, que se formam nos rins ou nas vias urinárias. Os motivos delas surgirem são diversos, vão desde a alimentação até o baixo consumo de água.

É importante ressaltar que nossa urina é composta de água e outros elementos, como sódio, cálcio, oxalato e fosfato. Quando não há uma boa distribuição deles e filtragem com hidratação, pode ocasionar um acúmulo dessas substâncias.

A grande característica é que muitas vezes as crises renais passam despercebidas, sem sintomas, e outras vezes vêm com uma dor forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção à região inguinal.

É uma dor que se manifesta como cólicas, além de estimular o sangue na urina. Em alguns casos há a necessidade até de internação para retirada, enquanto outros as pessoas expelem urinando e nem percebem.

Outro ponto interessante a ressaltar é ser uma doença duas vezes mais comum em homens do que em mulheres.


O que causa pedras nos rins?

Como dito anteriormente, as causas das pedra no rim são diversas. O importante é você adquirir bons hábitos no seu dia a dia para evitar essa doença. Dentre as principais estão:
Falta de líquido

A desidratação é uma das causadoras. Todos nós precisamos beber muita água, um dos motivos é que quando transpiramos muito e a água não é reposta no organismo, os rins passam a trabalhar menos e, consequentemente, favorece o acúmulo de sais minerais e proteínas que ocasionam a formação dos cálculos renais.

Sedentarismo

Movimentar o corpo diariamente contribui para uma boa saúde física e renal, pois mexer os músculos ajuda na eliminação de sais minerais, que quando em excesso ou acúmulo criam os cálculos renais. Portanto, hidrate-se sempre e faça exercícios físicos.
Obesidade

Assim como fazer atividades físicas é importante, ser obeso lhe deixa mais propenso a ter cálculos renais.

Quem está acima do peso é afetado pela resposta à insulina, alterando a forma como elimina a urina e resultando na criação de cristais nos rins.
Excesso de proteína e sal

A sua alimentação impacta diretamente na saúde dos rins. O excesso de sal e proteína pode sobrecarregar o rim e desenvolver uma inflamação que obstrui a passagem do sangue.


Hiperparatireoidismo

O hiperparatireoidismo é uma disfunção nas paratireoides. Quem sofre desse mal pode ter doença nos rins devido às alterações nos órgãos hormonais, essenciais para o funcionamento do sistema circulatório e urinário.
Doenças inflamatórias intestinais

Pesquisas mostram que pacientes com doenças no intestino são mais propensos a desenvolver pedra nos rins. A frequência de litíase neste grupo varia de 12% a 28%, enquanto nas outras pessoas é entre 1% a 14%.




Predisposição genética

A genética também tem influência no aparecimento de pedra no rim. É comum perceber várias pessoas da mesma família com esse problema, sendo maior prevalência no sexo masculino.

Motivos? A tendência de estarem em trabalhos que exigem mais força, o que os fazem transpirar mais, perder líquido e estimular o acúmulo das substâncias que ocasionam a doença.
E os sintomas: como saber que você está com a doença?
Cólica renal

Um dos mais comuns, sentir cólica renal significa que há algo obstruindo a urina para a bexiga. Esse acúmulo aumenta a pressão e, então, uma dor intensa. Muitas vezes o paciente precisa ir ao hospital para fazer uma analgesia.

Sangue na urina

Esse sintoma ocorre porque quando o cristal se desloca para a uretra pode causar um dano na estrutura, levando os vasos sanguíneos a dilatarem e sangrarem.

Em alguns casos, o sangue na urina é apenas visível através de exames.
Alteração do fluxo urinário

Se o acúmulo na urina gera dor, consequentemente, há uma alteração no fluxo urinário, causando infecção e alteração nas idas ao banheiro.
Infecção urinária

Estritamente relacionado ao item anterior, os cálculos viajam pelo trato urinário, geralmente causam dor e sangramento. Quando ficam presos, causam infecção e, consequentemente, bloqueiam o fluxo da urina.

cirurgia endoscoscopica



Saiba como é o tratamento para o cálculo renal

Existem alguns tratamentos disponíveis, destacando que a escolha do método deve ser feita por um médico após análise do paciente, pois cada caso é um caso.
Medicamentoso

Normalmente, atribuídos à melhora da dor e para expelir a pedra no rim. Anti-inflamatórios, como o Diclofenaco e o Ibuprofeno, analgésicos, como o Paracetamol, ou anti-espasmódicos, como o Buscopan, são os mais indicados.

Além disso, o médico pode receitar o Alopurinol, para expelir.





Litotripsia

É um tratamento não tão invasivo para bombardear ondas de choques para o local onde estão as pedras, levando a sua fragmentação e eliminação pela urina.
Cirurgia

Em último caso é realizada uma cirurgia ou quando o paciente está com muitas pedras ocasionando algo mais grave. Durante o procedimento cirúrgico, é feita a retirada completa dos cristais no rins.

No entanto, ela não é definitiva, caso os seus hábitos continuem, a pedra no rim surge novamente.

Como se prevenir

Quer evitar passar por tudo isso? Invista na prevenção.

Em poucos hábitos, você consegue evitar essa doença e ainda ter um organismo mais saudável. Os cuidados compreendem uma alimentação mais saudável e a prática de atividade física. Saiba mais sobre seus benefícios!
Beber muita água

Beber água regularmente só traz benefícios à saúde, inclusive a água de coco. E quando se fala da saúde dos rins é a mesma coisa.

Beba de dois a três litros por dia, a não ser no verão com a prática de atividades físicas, daí é importante consumir mais devido aos altos níveis de transpiração.

O consumo de água também contribui para evitar problemas típicos do verão, como a insolação. Vale destacar que a ingestão de líquidos é recomendada durante todo o ano, já que vivemos em um país tropical.

Veja o nosso artigo sobre água de coco e acesse o resultado do teste comparativo com as principais marcas do mercado. Nossos especialistas avaliaram as opções mais consumidas e classificaram as melhores escolhas para o consumidor.
Evitar o excesso de proteína e sal

Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio, pois uma das causas dos cálculos renais é o excesso de ácido úrico e cálcio presente nesses alimentos. Por isso, tenha uma dieta rica e balanceada.
Praticar atividade física

Manter o corpo em movimento ajuda em diversos sentidos. Praticar atividade física faz com que seu fluxo sanguíneo flua bem, além de ajudar na filtração dos rins e da urina, prevenindo a formação das pedras.




fonte minha saúde
fotos google

quinta-feira, 9 de junho de 2022

TA - Transtorno de Ansiedade. Conheça alguns sintomas que merecem sua atenção...


Transtornos de Ansiedade

Ansiedade: conheça alguns sintomas que merecem sua atenção...


Ansiedade é um termo geral para vários distúrbios que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação.


A ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, como falar em público, expectativa para datas importantes, entrevistas de emprego, vésperas de provas, exames de saúde entre outras.


Contudo, algumas pessoas vivenciam esta reação de forma mais frequente e intensa, que pode ser considerada patológica e comprometer a saúde emocional.


Como saber quando a ansiedade normal ultrapassa os limites e pode ser considerada um transtorno? Confira mais no texto abaixo.


Ansiedade e Medo


De acordo com o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) os transtornos de ansiedade incluem aqueles que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionadas.


Assim, medo é a resposta emocional à ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura.


O medo é com mais frequência associado a períodos de excitabilidade aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos direcionados a escapar de alguma situação. 


Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo.


Como controlar a ansiedade?


Aprendemos a controlar a ansiedade quando descobrimos seus gatilhos emocionais. Desse modo, uma das melhores ferramentas atuais para lidar com os momentos ansiosos é a psicoterapia.


É possível identificar gatilhos por conta própria ou com o terapeuta. Às vezes, podem os caminhos são óbvios, como o consumo excessivo de cafeína, álcool ou cigarro. Outras vezes, eles podem ser menos óbvios.


Eventualmente, problemas de longo prazo como dificuldades financeiras ou relacionadas ao trabalho podem levar algum tempo até serem descobertos.


Assim, podemos ser impactados por uma data de vencimento, uma pessoa ou a situação e não percebermos. Isso pode exigir algum apoio extra, por meio da terapia, ou com amigos e mentores.


Quando você descobrir seu ou seus gatilhos, tente limitar sua exposição, se puder. Entretanto, se você não consegue ou não pode reduzir o contato, como no caso de um ambiente de trabalho estressante, que não pode ser alterado no momento, o uso de outras técnicas de enfrentamento pode ajudar.


O que caracteriza o transtorno de ansiedade?


Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade normais, adaptativos,  por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento.


Assim, eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por estresse, por serem persistentes.


Quais são os Sintomas de ansiedade?


Veja quais são principais sintomas que podem estar relacionados a transtornos de ansiedade, e merecem atenção:


Enxergar perigo em tudo;

Apetite desregulado;

Alterações de sono;

Tensão Muscular;

Medo de falar em público;

Preocupações em excesso;

Ficar sempre próximo de ataques de nervos;

Medos irracionais;Inquietação constante;

Sintomas físicos;

Pensamentos obsessivos;

Perfeccionismo;

Problemas digestivos.


Veja mais detalhes sobre cada um deles abaixo!


1 – Enxergar perigo em tudo


Indivíduos com transtornos de ansiedade em geral superestimam o perigo nas situações que temem ou evitam. Da mesma maneira, o medo ou a ansiedade são excessivos ou fora de proporção.


Você já conheceu alguma pessoa que não viaja de avião por que tem medo de acidente aéreo? Está sempre pensando que o avião vai cair? Já imagina inclusive a cena de luto?


Outro exemplo é alguém que passa por um procedimento ou exame médico simples e teme ter uma doença grave ou ficar incapacitado após o exame. Em casos mais extremos chega até a cogitar a possibilidade de morrer no procedimento.


2 – Apetite desregulado


Não faltam casos de pessoas que encontram na comida uma solução para seus problemas emocionais. Isto é, ao menor sinal de preocupação você recorre ao brigadeiro, a um docinho ou qualquer outro alimento para aliviar a tensão.


Em geral, mastigam pouco o alimento e ingerem grande quantidade de comida em pouco tempo.


Comer indiscriminadamente, sem fome, por ansiedade, estresse ou outra emoção negativa é um sinal de alerta. E cuidado! Esta atitude também pode desencadear uma compulsão alimentar. 


3 – Alterações de sono


Sentem dificuldade para dormir ou apresentam episódios de insônia em vésperas de reuniões importantes e eventos. Não conseguem se desligar do que fizeram ao longo do dia no trabalho e passam a noite processando o que farão no dia seguinte.


Algumas vezes chegam a sonhar e despertar pensando em soluções possíveis para determinada questão.


4 – Tensão muscular


É comum sofrer com dores nas costas, ombros e nuca. Os músculos do pescoço ficam travados e a dor é tanta que mal dá para virar de lado.


Essa tensão muscular, quase constante, geralmente acompanha os transtornos de ansiedade. Quanto maior a preocupação e o desânimo, maior a possibilidade de transferir as tensões para a região cervical. 


5 – Medo de falar em público


Somente ao pensar na necessidade de realizar uma apresentação para uma plateia sinais como sudorese excessiva, mãos geladas, taquicardia, falta de ar e respiração ofegante aparecem.


Esse medo pode estar relacionado às preocupações com o ego, receio de julgamento e a apreensão, o que aumenta a ansiedade.


6 – Preocupações em excesso


Estão sempre preocupados com o futuro. Ainda mais em épocas de crise econômica, é comum ver pessoas pensando na manutenção do emprego.


A preocupação excessiva é uma fonte direta de dores de cabeça, úlceras, ansiedade e stress, podendo inclusive afetar o sistema imunológico.


Além disso, essa angústia e o volume de detalhes para pensar afeta muito a atenção da pessoa com ansiedade, o que faz com que seja difícil se focar.


Assim, ela perde eficiência em suas atividades diárias, e isso amplia as preocupações, tornando tudo um ciclo que pode gerar desespero e outros problemas.


7 – Ficar sempre próximo um ataque de nervos


Pessoas que estão a ponto de entrar em um ataque de nervos, podem passar da euforia ao pranto rapidamente.  Sintomas como irritabilidade e mudanças de humor repentinas, sem explicação aparente, surgem em momentos de maior pressão e estresse.


8 – Medos irracionais


Medos de estar perdendo alguma coisa, de não ser bom o suficiente, medo do fracasso, pânico de ficar sozinho ou de não ser aceito também perseguem pessoas ansiosas.


Campeões de autocrítica, são os primeiros a não se sentir capazes o suficiente para concluir uma determinada atividade. O excesso de medo pode comprometer a segurança nas relações pessoais, seja no trabalho ou na família.


9 – "Inquietação constante" 


Dificuldade de concentração, inquietação e fadiga. O indivíduo apresenta uma angústia intensa, não consegue ficar quieto, caminha de um lado para o outro, desespera-se.


Fatores que geram grande desconforto ao atrapalhar a conclusão de uma tarefa, além de afetar a qualidade de vida da própria pessoa e também de quem está ao seu lado.


10 – Sinais físicos


Nos momentos de ansiedade, podem surgir sintomas físicos que vão além das dores musculares:


tremores;

cansaço;

sensação de falta de ar ou asfixia;

coração acelerado;

suor excessivo;

mãos frias e suadas;

boca seca, tontura;

náuseas;

diarreia;

desconforto abdominal;

ondas de calor;

calafrios;

micção frequente;

dificuldade para engolir;

sensação de engasgo.


11 – Pensamentos obsessivos


O pensamento obsessivo é uma incapacidade de ganhar controle sobre pensamentos e imagens, angustiantes e recorrentes. Estudos de imagem cerebral indicam que está associado a uma disfunção neurológica de causa desconhecida que força os pensamentos em ciclos repetitivos.


Dessa forma, o pensamento obsessivo também pode estar associado a transtornos do humor, incluindo distimia, depressão e transtorno bipolar. É também o sintoma definidor de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico e muitas outras condições psicológicas.


12 – Perfeccionismo


O perfeccionismo caracteriza-se pela insistência em estabelecer padrões altos e pela busca incessante em alcançá-los.


De fato, os perfeccionistas muitas vezes têm alto desempenho – mas o preço desse sucesso pode ser a infelicidade e insatisfação crônicas. O perfeccionismo excessivo pode estar fortemente ligado ao medo de errar e a comportamentos de autossabotagem, como a procrastinação.


Desse modo, como a perfeição é algo praticamente impossível de se atingir, pessoas perfeccionistas acabam sofrendo com a ansiedade por não conseguir atingir o objetivo estabelecido.


13 – Problemas digestivos


Um sistema muito afetado pelo estresse e ansiedade é o gastrointestinal. Dores, má digestão, mal-estar no abdômen, diarreia e azia são alguns dos sinais.


Consequentemente, ansiedade excessiva e estresse agudo podem alterar as funções gastrointestinais por meio do sistema nervoso.


Como consequência dessas alterações podem surgir úlceras, gastrites, doenças inflamatórias, refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável.


"Estratégias para controlar a ansiedade"


Controlar a ansiedade é um desafio, mas existem estratégias, recursos e até mesmo mudanças que você pode fazer em seu dia a dia que vão auxiliar com isso!


Separei alguns abaixo. Veja:


"Sessões de Psicoterapia"


A Psicoterapia é um processo que pode ajudar, e muito, os indivíduos que sofrem com ansiedade. É um tratamento colaborativo baseado na relação entre um indivíduo e um psicólogo.


Baseado em diálogo, ele fornece um ambiente de apoio que permite falar abertamente com alguém que é objetivo, neutro e sem julgamento.


Você e seu psicoterapeuta trabalharão juntos para identificar e mudar os padrões de pensamento e comportamento que o impedem de sentir o seu melhor, aumentando o autoconhecimento e a resiliência.


Uma das abordagens bastante eficientes no tratamento de quadros ansiosos é a Terapia Cognitivo Comportamental, que tem uma atuação bastante focal e direta.

"Sessões de Arteterapia"

A descoberta é prática de seus talentos, junto a seu Arteterapeuta, irá provocar através da arte seus sentimentos,  buscar resignificações ao que em ti incomoda ou limita. A busca destas libertações através da arte, na expressividade artística, num poema, num conto, num livro, num rabisco,  desenho ou pintura, uma quadro. Unindo tema, habilidade e terapia. Podendo começar pelo básico da escrita através de um diárioterapia, de observação de si e dos outros.


"Praticar atividade física"


Reserve um tempo para uma caminhada, corrida ou qualquer atividade física que te proporcione prazer.


Atividade física realizada de forma regular ajuda a fortalecer o sistema imunológico, prevenir doenças cardiovasculares e obesidade. Igualmente, ela aumenta o bem-estar, a disposição para atividades do dia a dia e a produtividade no trabalho.


Também diminui a insônia e melhora a saúde mental, prevenindo a depressão. Entretanto, se você é do tipo competitivo, estabeleça uma meta, como por exemplo correr uma prova de 5 ou 10 km. 


Como resultado, a prática frequente de atividade física regula o sono, pois a prática de exercícios libera endorfina, que proporciona bem-estar e diminui a ansiedade e o estresse.


"Praticar meditação"


Neurocientistas já comprovaram que a prática de meditação contribui para aumentar a região do córtex pré-frontal esquerdo, região responsável pelo sentimento de felicidade.


Assim, cinco minutos diários para observar a respiração já são eficientes para o começo. Se possível estimule sua equipe a meditar também, os ganhos serão enormes.


Mindfulness é uma das intervenções mais eficientes para reduzir o estresse e o sistema imunológico. Eu gosto bastante e uso o Headspace.


Inclusive, descobri recentemente o app da Vivo Meditação, já em português. Quem sabe você não começa a meditar hoje mesmo?


"Ouvir música"


A música ajuda relaxar, extravasar, expressar, dançar, celebrar, interiorizar, descansar… Ainda mais no Brasil, onde a narrativa social e o cotidiano são musicais.


Ela é um elemento terapêutico por excelência. É algo medicinal e sem contra-indicações. Quando foi a última vez que você curtiu sua música preferida?


"Manter uma alimentação saudável"


Um cérebro saudável é a primeira linha de defesa contra a ansiedade, depressão e outros transtornos do humor.


De fato, algumas vitaminas são necessárias para a formação de neurotransmissores que estimulam o bom humor, enquanto outras fornecem energia para células cerebrais ou as protegem de danos. Assim como os nossos órgãos, o nosso cérebro precisa de certas vitaminas para funcionar normalmente.


Todos passamos por momentos de ansiedade e stress. Se forem muito frequentes ou muito intensos, podem indicar a necessidade de auxílio de profissionais especializados.


Fontes:

Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição (2013)


Site: www.health.com


Precisa de apoio psicoterapêutico ou conhece alguém que precisa ? 


ABILIO MACHADO 
PSICOARTETERAPEUTA 





Transtornos de Ansiedade 





PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...