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domingo, 8 de junho de 2025

Homem Não Chora – Mas E Se Der Vontade? - da Serie O Eu Psicanalista

 


Homem Não Chora – Mas E Se Der Vontade?

por Abilio Machado

Desde sempre, dizem que homem não chora. Mas quem foi que decidiu isso? Algum ancestral estoico, de sobrancelha franzida, que achou que lágrimas eram um sinal de fraqueza? Ou foi só um erro de comunicação que virou tradição?

A verdade é que, segundo a psicanálise, essa frase é um dos primeiros mandamentos da masculinidade imposta. Freud já dizia que reprimimos emoções para nos encaixar na sociedade, e nada é mais reprimido do que um homem segurando o choro no meio de um filme triste.

O menino cresce ouvindo que precisa ser forte, que não pode demonstrar fragilidade. Se cai da bicicleta, escuta um "levanta, engole o choro". Se perde no videogame, "não faz drama". Se o cachorro da infância morre, "seja forte". E assim, ele aprende que emoção é coisa de gente fraca.

Mas aí vem a adolescência, e com ela, a primeira desilusão amorosa. O coração partido, a playlist melancólica, o olhar perdido na chuva. E o que ele faz? Segura o choro. Porque homem não chora.

Na vida adulta, a pressão aumenta. Trabalho, contas, expectativas. O chefe grita, o trânsito infernal, o time perde a final. E ele segue firme, sem derramar uma lágrima. Mas o corpo não perdoa—vem a gastrite, a insônia, o estresse. Porque, segundo a psicanálise, o que não sai em lágrimas, sai em sintomas.

Até que um dia, sem aviso, ele se pega emocionado com um comercial de margarina. E aí, meu amigo, não tem volta. O choro vem, e vem forte. Porque a verdade é que homem chora sim—só que passou a vida inteira tentando esconder.

No fim das contas, talvez seja hora de atualizar essa frase. Que tal "Homem chora, e tudo bem"? Afinal, se até cebola faz chorar, por que um coração partido não poderia

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

A multideterminação do homem.

 


A multideterminaçao do homem. Grupo 01


Síntese.



O homem sobre seus mitos filosóficos que coloco como sendo fruto da crença popular: natural que diz que todo homem é bom e o meio lhe desvirtua. Isolado que diz que seu princípio é ser um lobo solítário e aos poucos vai ascendendo ao relacionamento. Abstrato quando é visto de modo generalizado. Na psicologia ele não é considerado por nenhum deles, não natural porque é histórico, nem isolado por ser social e tampouco abstrato porque é o conjunto de suas relações.

O homem é um produto físico-social e que ele aprende a O ser, tudo que possui é subtraído do seu meio, pois ele aprende a utilizar suas aptidões, seus instrumentos (Guerra do fogo) e sua linguagem (13º guerreiro).

O homem é então um ser mutante, pois esta característica lhe oferece um constante avanço cultural.

Que lhe torna possível gerar sua própria história,e posso definir a característica no homem como um ser de trabalho, linguagem, observador e insatisfeito com suas condições (na cultura a insatisfação causa a busca).


Somos ímpares, mesmo quando estamos “in”pares ...Luís Poeta.



Trocando as bolas. Analise:

L.Winthorpe III (Dan Aykroyd) é um executivo de sucesso que, assim como o negro marginalizado e arrogante Billy Ray (Eddie Murphy), que vive de pequenos golpes, tem sua vida muito mudada quando dois riquíssimos corretores, Randolph Duke (Ralph Bellamy) e Mortimer Duke (Don Ameche), apostam U$ 1,00 sobre qual o fator preponderante que determina o sucesso de uma pessoa. Mortimer crê que é o genético, enquanto Randolph acredita que seja o meio social. Assim fazem acontecer desgraças com Louis, enquanto Billy Ray tem uma mudança tão brusca de status que inicialmente se desconcerta, sem imaginar que agora tem a casa, o carro e o emprego de Louis, mas como todo filme holliwdyano, a essência americana surge, Louis se reorganiza com a ajuda de uma prostituta e os três se unem e ganham alguns milhões em ações quebrando a corretora dos dois irmãos.

Diga-me, e eu esquecerei.
Mostre-me, e eu lembrarei.
Envolva-me, e eu entenderei

(Confúcio (551 - 479 A . C))



Profº José Neivaldo

Psicologia I – diurno

Abilio Machado

segunda-feira, 29 de maio de 2023

A oportunidade tem topete na frente e é careca atrás...

 


texto Abilio Machado

O ditado popular "a oportunidade tem topete na frente e é careca atrás" foi citado pelo meu amado irmão Sumo Sacerdote Marcos Novelo neste último domingo, e como sempre faço quando algo me chama a atenção fiz a devida anotação em meu numero para depois analisar com carinho e digo que tal ditado trouxe-me a refletir sobre a natureza transitória e efêmera das oportunidades que surgem em nossas vidas. Ele sugere que, muitas vezes, quando uma oportunidade se apresenta, ela pode parecer atraente e promissora no início, mas ao examiná-la de perto, pode revelar-se desprovida de substância ou não tão benéfica quanto inicialmente parecia.


Podemos explorar as expectativas e os desafios que surgem quando nos deparamos com uma oportunidade, pelo viés psicológico em ampla análise. No início, o "topete" da oportunidade nos desperta interesse, nos empolga e nos impulsiona a agir. Podemos sentir entusiasmo, esperança e motivação para aproveitar essa chance aparentemente valiosa.


Entretanto, conforme investigamos mais a fundo e nos aproximamos da oportunidade, percebemos que ela pode ser "careca" ou carente de certos aspectos essenciais. Isso pode significar que a oportunidade não é tão vantajosa quanto imaginávamos, possui limitações ou implicações negativas que não eram evidentes inicialmente.


Essa dinâmica pode gerar frustração, desapontamento e até mesmo uma sensação de perda. Podemos nos sentir enganados, perguntando-nos por que não percebemos as deficiências da oportunidade antes de nos envolvermos plenamente. No entanto, é importante lembrar que nem todas as oportunidades são iguais e nem todas têm o potencial de nos beneficiar como esperávamos.


A análise psicológica ao nos convidar a adotar uma perspectiva realista e equilibrada ao avaliar as oportunidades que surgem. É importante levar em consideração os prós e contras, ponderar sobre nossas metas e valores pessoais, e analisar cuidadosamente as implicações de cada oportunidade antes de nos comprometermos completamente.


Também é fundamental desenvolver habilidades de discernimento, como a capacidade de identificar sinais de alerta ou inconsistências em uma oportunidade. Isso pode nos ajudar a evitar decisões impulsivas e a tomar escolhas mais alinhadas com nossos objetivos e necessidades.


Por fim, a análise psicológica nos encoraja a aprender com as experiências passadas e a aplicar essas lições ao lidar com futuras oportunidades. Nem todas as oportunidades serão bem-sucedidas, mas é por meio da reflexão e do autoconhecimento que podemos aprimorar nossa capacidade de identificar e aproveitar as oportunidades mais adequadas e significativas para nossas vidas.


Portanto, ao encontrar uma oportunidade, lembre-se de que ela pode ter um "topete" atraente na frente, mas é essencial examinar a sua "careca" atrás. Ao fazer isso, você estará melhor equipado para tomar decisões informadas, otimizando suas chances de encontrar oportunidades genuínas e benéficas ao longo de sua jornada. 

Porém quando ouvi no discurso de domingo eu fui numa análise rasa de que a oportunidade tem topete, ou seja tem como agarrá-la enquanto depois que ela passa não há mais onde segurar. Como você olha este ditado, na forma rasa de observação ou numa analise mais rigorosa sobre todos os pontos a serem levados em conta? Deixe nos comentários...

"Me sinto castrado pela minha igreja"

 


"Me sinto castrado pela minha igreja"

texto Abilio Machado

"Me sinto castrado pela minha igreja" é um tena que evoca uma análise psicológica profunda sobre a influência da religião na vida de uma pessoa e o impacto emocional que pode surgir quando há um sentimento de restrição ou limitação imposto pela instituição religiosa.


Do ponto de vista psicológico, esse tema nos leva a explorar o conflito interno e a sensação de restrição que uma pessoa pode experimentar ao se sentir castrada pela sua igreja. A castração, nesse contexto, não se refere apenas à dimensão física, mas sim a uma perda de autonomia, liberdade ou expressão pessoal que pode ser imposta pelas crenças e normas da instituição religiosa.


Quando uma pessoa se sente castrada pela sua igreja, isso pode gerar um conflito entre suas próprias necessidades, desejos e valores individuais e as expectativas e restrições impostas pela religião. Essa tensão pode resultar em sentimentos de repressão, culpa, inadequação ou até mesmo uma crise de identidade.


A análise psicológica desse título nos convida a explorar as dinâmicas psicológicas e emocionais envolvidas nesse conflito. Pode ser um momento de questionar as crenças e valores pessoais em relação àqueles transmitidos pela igreja, bem como examinar as razões subjacentes para se identificar com essa instituição religiosa em primeiro lugar.


É importante lembrar que a experiência de se sentir castrado pela igreja pode variar de pessoa para pessoa. Algumas podem se sentir oprimidas pelas regras rígidas e moralidades estabelecidas, enquanto outras podem sentir que sua individualidade e autonomia estão sendo suprimidas pela hierarquia e pela estrutura institucional. Cada experiência é única e merece ser respeitada.


Um exercício psicológico relacionado a esse título é a prática da autorreflexão e do questionamento. Reserve um tempo para refletir sobre sua relação com a igreja, suas crenças e os sentimentos que surgem ao se sentir castrado. Pergunte a si mesmo: "Quais são os valores e crenças que são verdadeiros para mim? Em que aspectos sinto uma restrição pela igreja? Como posso encontrar um equilíbrio entre minha identidade pessoal e minha prática religiosa?".


Além disso, buscar apoio psicológico de um profissional especializado pode ser benéfico para navegar esse conflito interno, fornecendo um espaço seguro para explorar suas emoções e ajudando a desenvolver uma compreensão mais clara de suas necessidades e desejos individuais.



"Me sinto castrado pela minha igreja" explora a tensão entre a liberdade pessoal e as restrições impostas pela instituição religiosa. Esse processo de autorreflexão e busca por autenticidade pode ser apoiado pelo aconselhamento profissional para uma maior compreensão e bem-estar emocional. É essencial respeitar e honrar as experiências individuais de cada pessoa ao enfrentar esse desafio emocional e psicológico, reconhecendo a importância da autenticidade e do autocuidado na busca por um senso de identidade e propósito que seja verdadeiro para si mesmo.


Além disso, é válido ressaltar que cada pessoa tem o direito de encontrar sua própria espiritualidade e conexão com o divino de uma forma que seja significativa para ela. Se sentir castrado pela igreja não implica necessariamente em uma rejeição completa da espiritualidade, mas sim em questionar e buscar uma expressão mais alinhada com sua essência e valores.

É fundamental também considerar o impacto social e cultural da religião na vida de uma pessoa. A igreja pode ter um papel central na estruturação da identidade individual e comunitária, e se afastar dela pode resultar em uma sensação de isolamento, perda de pertencimento ou julgamento social. Essas questões sociais devem ser levadas em conta durante o processo de análise psicológica e tomada de decisões.

O suporte de um profissional da área de saúde mental pode ser extremamente valioso nesse processo de análise e transformação. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudar a explorar os sentimentos de castração, trabalhar a autoaceitação, fortalecer a autoestima e desenvolver estratégias para lidar com as possíveis consequências emocionais e sociais desse desprendimento da igreja.

Este tema nos convida a uma análise psicológica profunda sobre a influência da religião na vida de uma pessoa e os sentimentos de restrição, conflito e busca por autenticidade que podem surgir. Através da autorreflexão, apoio profissional e cuidado consigo mesmo, é possível encontrar um equilíbrio entre a busca espiritual individual e a reconciliação com a própria identidade. É uma jornada de autodescoberta, empoderamento e liberdade para viver de acordo com os valores e propósitos pessoais.

E você que acabou de ler  tem ou teve pensamentos assim, de que está sendo castrado nos pensamentos, ações e funções... Se sim, comente, deixe a sua impressão... se gostou do texto, siga, deixe seu like, comente, compartilhe...


terça-feira, 24 de maio de 2022

Homossexualidade na adolescência: esse assunto é para mim?

 


Homossexualidade na adolescência: esse assunto é para mim? 


Quantas vezes você já parou e pensou se é homossexual por pensar ou desejar um amigo ou amiga do mesmo sexo que o seu? Com certeza, esse pensamento já passou na cabeça de muitas pessoas. Principalmente na adolescência, período da vida em que experimentar, testar limites e se definir são parte da "missão" do jovem.


Mas, esse tipo de experiência pode ser levada "numa boa" ou pode se transformar em um conflito muito difícil de ser superado, principalmente para o jovem que se percebe homossexual e que portanto, precisa construir uma identidade como tal.

Reconhecer a própria homossexualidade na adolescência pode ser difícil porque precisamos nos sentir "normais", como a maioria. E sabemos que a maioria dos jovens é heterossexual, então para o jovem que se reconhece homossexual há aparentemente dois caminhos: procurar uma turma que seja como ele ou tentar parecer como os outros. De qualquer forma, esses caminhos podem trazer sofrimento porque parecer como os outros faz com que sua autoestima seja diminuída, porque ele não será "normal". Com uma baixa autoestima, o jovem poderá se isolar dos outros, ter depressão, começar a abusar de drogas ou álcool e deixar de ir à escola. Se, por outro lado, o jovem procura uma turma de amigos que seja como ele, terá que enfrentar, em muitos casos, o preconceito de outros amigos e de sua própria família, o que pode trazer as mesmas consequências de depressão e baixa autoestima.

Como fazer então para construir uma identidade homossexual na adolescência de maneira saudável? Em primeiro lugar, sabendo que a homossexualidade é apenas outra forma de se desejar alguém e que emocionalmente temos a capacidade de amar em igual intensidade homens e mulheres.

Nesses momentos, muitas vezes o jovem é "convidado" por sua família a fazer terapia, em uma tentativa de consertar sua "opção". Se esse for o caso, encare essa obrigação como uma oportunidade. Primeiro porque o terapeuta não pode revelar aos pais todos os detalhes do que for conversado e em segundo você pode trabalhar sua autoestima e seus desejos de forma a se tornar um adulto livre de conflitos com sua sexualidade.


Homossexualidade não é doença e não é uma opção, porque não podemos controlar nossos desejos. Da mesma forma que você gosta de determinada comida ou banda, diferente de seus pais e amigos, você também pode gostar de outra pessoa do mesmo sexo que o seu. Apenas se certifique de que não está usando esse desejo como uma forma de "afrontar" seus pais ou outras pessoas a sua volta, que é outro comportamento típico da adolescência. Assuma seus desejos verdadeiros e aprenda a lidar com eles, que ao ver sua felicidade, sua família e amigos aprenderão a aceitar e a lidar com eles também.

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...