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domingo, 8 de junho de 2025

O PSICOLOGO E O AMIGO

 




por Abilio Machado


Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa frase, proferida com a leveza da verdade, carrega consigo o peso das experiências compartilhadas, das lágrimas represadas e dos segredos murmurados na escuridão da alma.


De um lado do espectro emocional, paira a figura do psicólogo, um profissional treinado nas artes sutis da mente. Ele é o guia habilidoso que desvenda os labirintos do ser, que lança pontes sobre os abismos do desconhecido. Sua presença é um farol de clareza em meio à neblina das confusões internas. Com técnicas refinadas e uma escuta compassiva, ele oferece um espaço seguro para a expressão das dores mais profundas, para a exploração dos cantos mais sombrios da psique. Suas ferramentas são afiadas como bisturis, capazes de dissecar os traumas, as neuroses e os padrões autodestrutivos que assombram o indivíduo.


Do outro lado da moeda relacional, surge o amigo, esse ser de carne e osso, permeado pelo calor humano e pela empatia genuína. Ele não possui um diploma em psicologia pendurado na parede, mas carrega consigo o título honroso de confidente, de ombro amigo, de companheiro de jornada. Sua presença é um bálsamo reconfortante nos momentos de aflição, um eco de risadas nos dias de bonança. Ele não tem técnicas especializadas para desvendar os enigmas da mente, mas oferece seu coração aberto e sua escuta atenta como antídotos para a solidão e o desespero.


Entre esses dois polos, há uma diferença crucial que define suas respectivas contribuições no universo do cuidado emocional. O psicólogo, além de oferecer apoio emocional, possui um arsenal de conhecimentos teóricos e práticos para ajudar na compreensão e na resolução dos conflitos internos. Ele é treinado para identificar padrões disfuncionais, para sugerir estratégias de enfrentamento e para acompanhar o processo de transformação pessoal de forma profissional e ética.


Já o amigo, embora possa não ter as mesmas habilidades técnicas, oferece um tipo único de suporte: o amor incondicional e a camaradagem. Ele não está preocupado em diagnosticar ou em prescrever tratamentos, mas em simplesmente estar presente, em compartilhar risos e lágrimas, em caminhar ao lado do outro nos altos e baixos da vida.


Portanto, quando a angústia aperta o peito e a solidão se faz presente, a escolha entre um psicólogo e um amigo não precisa ser excludente. Ambos têm seu lugar sagrado no vasto espectro das relações humanas. Um oferece as ferramentas da ciência e da técnica, enquanto o outro empresta seu coração e sua alma. E no encontro harmonioso desses dois mundos, encontramos o verdadeiro alívio para as dores da existência: um abraço afetuoso e uma escuta cuidadosa, unidos em uma dança de cura e compaixão.


Acho que o texto consegue equilibrar bem os dois aspectos. Ele destaca a importância tanto do profissionalismo do psicólogo quanto da camaradagem do amigo. Embora haja uma ênfase na distinção entre as habilidades técnicas do psicólogo e o suporte emocional do amigo, ambos são retratados como essenciais e complementares no cuidado emocional das pessoas. O texto reconhece a necessidade de ferramentas específicas para lidar com questões psicológicas, ao mesmo tempo em que valoriza o apoio emocional e o vínculo interpessoal proporcionado pela amizade.


Abilio Machado 

Psicoarteterapeuta ICH

Psicanalista 

Neuropsicopedagogo ICH

Arteeducador Cênico e Plástico 

Especialista no ensino de Artes e na Docência em Filosofia e Teologia 






sexta-feira, 19 de maio de 2023

"O fim é no agora!"



O terceiro ensaio é poderoso pois desperta reflexões psicológicas sobre a importância de viver plenamente o presente e abraçar a impermanência da vida. Essa expressão sugere que o fim não está no futuro distante, mas sim no momento presente em que estamos vivendo. Essa abordagem carrega consigo uma mensagem de consciência, urgência e aceitação da finitude.


Do ponto de vista psicológico, "O fim é no agora!" nos lembra da importância de estar presente e valorizar cada momento. Muitas vezes, nos pegamos presos em preocupações com o futuro ou apegados ao passado, deixando de viver plenamente o momento presente. Essa atitude pode gerar ansiedade, arrependimento e uma sensação de perda de oportunidades.


Viver no agora é uma prática da atenção plena, em que nos envolvemos completamente com as experiências presentes, saboreando cada momento e encontrando significado nas pequenas coisas. Essa abordagem psicológica nos permite estar mais conscientes de nossas emoções, pensamentos e sensações, bem como das pessoas e do ambiente ao nosso redor.


Aceitar a finitude é um desafio psicológico significativo. Frequentemente, temos dificuldade em enfrentar a realidade de que todas as coisas têm um fim, incluindo nossas próprias vidas. Essa consciência pode gerar ansiedade, medo e um senso de urgência em aproveitar o tempo disponível. No entanto, abraçar essa realidade pode nos motivar a buscar um maior significado e propósito nas nossas ações e relacionamentos.


Além disso, o "O fim é no agora!" também nos encoraja a aproveitar o presente para expressar nossas emoções, amar, perdoar e realizar o que consideramos importante. Ele nos lembra que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, pois não sabemos o que o futuro nos reserva. Essa perspectiva nos inspira a agir, a buscar nossos sonhos e a criar memórias significativas.


Contudo, é importante encontrar equilíbrio entre viver no presente e planejar para o futuro. Embora estejamos cientes de que o fim é inevitável, ainda precisamos considerar as consequências de nossas ações e fazer escolhas conscientes para garantir nosso bem-estar e o das pessoas ao nosso redor.


Em resumo, o título "O fim é no agora!" estimula reflexões psicológicas sobre a importância de viver plenamente o presente, abraçar a impermanência da vida e agir com consciência e urgência. Essa abordagem nos convida a praticar a atenção plena, a buscar significado nas experiências cotidianas e a aproveitar cada momento com amor, gratidão e propósito. Ao abraçar essa perspectiva, podemos encontrar uma maior conexão com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.


O fim é agora:

Exercício de gratidão diária: Reserve alguns minutos todos os dias para refletir sobre as coisas pelas quais você é grato no momento presente. Anote-as em um diário ou compartilhe-as com alguém próximo. Isso ajudará a cultivar uma mentalidade de apreciação pelo que você tem no agora, reconhecendo a importância das pequenas coisas.


Imagem de Adrian Campfield por Pixabay

"O meio do nada!"





por Abilio Machado

Muito intrigante este título do segundo ensaio que nos convida a explorar questões psicológicas relacionadas ao vazio, à solidão e à busca de sentido. Essa expressão sugere um estado de estagnação, onde uma pessoa pode se sentir perdida, desconectada e com a sensação de não pertencer a nenhum lugar ou a nenhum propósito específico.

Psicologicamente, "o meio do nada" pode ser interpretado como uma experiência de desorientação e desesperança. Pode refletir um momento em que a pessoa se sente presa em uma situação em que não consegue encontrar um propósito claro ou um caminho significativo a seguir. Essa sensação de vazio pode ser acompanhada por um sentimento de falta de significado na vida, levando a questionamentos sobre identidade, propósito e existência.

É comum que nesses momentos a pessoa se sinta desconectada dos outros e do mundo ao seu redor. Pode haver um sentimento de isolamento emocional, como se estivesse em um estado de solidão profunda, mesmo estando rodeada de pessoas. Esse sentimento de estar no "meio do nada" pode gerar uma sensação de vazio existencial e uma busca por significado e pertencimento.

No entanto, é importante destacar que essa fase de "meio do nada" também pode ser vista como uma oportunidade para uma jornada de autodescoberta e transformação. É um convite para olhar para dentro, refletir sobre os valores e aspirações pessoais, e buscar novas direções que estejam alinhadas com a essência individual.

Psicologicamente, essa experiência pode estimular um processo de reconstrução da identidade e de reavaliação dos valores e prioridades. À medida que a pessoa se confronta com o vazio do "meio do nada", ela é desafiada a explorar novas possibilidades, a descobrir interesses pessoais e a buscar um senso de propósito que seja autêntico e significativo para ela.

A busca por sentido e pertencimento pode envolver a busca de apoio psicológico, seja por meio de terapia, grupos de apoio ou conversas significativas com pessoas de confiança. Essas ferramentas podem auxiliar na exploração do "meio do nada", proporcionando um espaço seguro para expressar emoções, identificar recursos internos e desenvolver estratégias para reencontrar um senso de direção e propósito na vida.

Em resumo, o título "O meio do nada!" evoca reflexões psicológicas sobre a experiência de vazio, solidão e busca de sentido. Essa fase pode ser desafiadora, mas também pode ser uma oportunidade para um processo de autodescoberta, reavaliação de valores e busca por um propósito autêntico. Com apoio adequado e autoexploração, é possível encontrar um caminho significativo no meio desse vazio aparente.

O meio do nada:

Exercício de autodescoberta: Reserve um tempo para explorar seus interesses pessoais e descobrir novas paixões. Experimente diferentes atividades, como pintura, dança, meditação ou escrever um diário. Isso ajudará a se conectar consigo mesmo no "meio do nada" e a encontrar um sentido pessoal e um senso de identidade.


Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay

O COMEÇO DO FIM

 


"O começo do fim!"


O começo do fim evoca uma série de emoções e reflexões. Do ponto de vista psicológico, essa expressão sugere um momento crucial de transição, um ponto de virada em que algo que antes era familiar e estável está prestes a se encerrar. Essa frase desperta um senso de inevitabilidade e pode trazer consigo sentimentos de incerteza, ansiedade e até mesmo um certo luto pelo que está prestes a terminar.


Psicologicamente, o "começo do fim" pode ser entendido como um processo de desapego e adaptação. Quando nos deparamos com o fim de algo, seja um relacionamento, uma fase da vida, um projeto ou uma situação, isso geralmente implica em uma mudança significativa. É um momento de despedida, em que somos confrontados com a necessidade de deixar para trás o que já conhecemos e nos abrir para o desconhecido.


Esse processo pode ser desafiador emocionalmente. É comum sentir uma mistura de sentimentos, como tristeza pela perda do que está acabando, nostalgia pelo que foi vivido e ansiedade em relação ao futuro. Há também a possibilidade de experimentar um senso de identidade e segurança abalados, pois muitas vezes nos apegamos a situações familiares para nos sentirmos ancorados.


Por outro lado, o "começo do fim" também pode ser encarado como uma oportunidade de renovação e crescimento pessoal. É um momento em que somos convidados a refletir sobre o que aprendemos e como podemos aplicar esse conhecimento em novos contextos. É uma chance de repensar nossas prioridades, estabelecer novas metas e explorar possibilidades que antes não eram consideradas.


A abordagem psicológica do "começo do fim" também pode envolver a aceitação da impermanência da vida e a prática da resiliência. Reconhecer que tudo tem um ciclo e que o fim é uma parte natural do processo pode nos ajudar a lidar com as mudanças de forma mais saudável. É um convite para desenvolver a habilidade de adaptar-se e ajustar-se às circunstâncias em constante mutação.


É importante ressaltar que cada pessoa reage de maneira única diante do "começo do fim". Alguns podem experimentar um sentimento de alívio e liberdade, enquanto outros podem enfrentar dificuldades e resistência. A compreensão desses processos emocionais individuais é fundamental para o apoio psicológico e a construção de uma narrativa pessoal saudável e significativa.


Em resumo, o título "O começo do fim!" desencadeia reflexões psicológicas sobre a natureza das transições e do encerramento de ciclos. Ele envolve uma gama de emoções complexas e a necessidade de lidar com a mudança, a incerteza e a renovação. O processo psicológico que ocorre diante desse "começo do fim" pode ser uma oportunidade para o crescimento pessoal e a ressignificação das experiências vividas.


O começo do fim:

Exercício de reflexão sobre metas: Faça uma lista de metas e projetos que você deseja realizar em sua vida. Em seguida, reflita sobre quais estão chegando ao fim e quais são os primeiros passos para iniciar novos caminhos. Identifique pequenas ações que você pode dar agora mesmo para começar a trabalhar em direção a essas metas. Isso ajudará a transformar o "começo do fim" em um período de renovação e crescimento pessoal.


Imagem de Gordon Johnson por Pixabay

quinta-feira, 11 de maio de 2023

Diferencia ou não meditação de oração?

 por Abilio Machado Psicoarteterapeuta



Na psicoteologia, a distinção entre meditação e oração pode variar dependendo das perspectivas e abordagens teológicas adotadas. Algumas tradições religiosas ou espirituais podem distinguir claramente entre meditação e oração, enquanto outras podem considerá-las práticas interligadas ou até mesmo sinônimas.


Geralmente, a meditação é vista como uma prática que envolve o silêncio interior, o foco na respiração ou em um objeto de concentração, e o cultivo da atenção plena. Através da meditação, busca-se acalmar a mente, aquietar os pensamentos e entrar em um estado de presença consciente. A meditação pode ter diferentes objetivos, como relaxamento, autorreflexão, conexão com a espiritualidade ou busca de insights mais profundos.


Por outro lado, a oração é frequentemente associada a uma comunicação direta com o divino ou uma força espiritual superior. É um diálogo ou expressão verbal ou mental em que se busca uma conexão com o sagrado, oferecendo louvor, gratidão, súplicas ou busca por orientação. A oração pode ser realizada de várias formas, como recitar preces, fazer petições, expressar intenções ou simplesmente abrir o coração em um diálogo íntimo com o divino.


No entanto, é importante ressaltar que essas definições podem ser flexíveis e podem variar de acordo com as tradições religiosas, espirituais ou mesmo individuais. Além disso, em algumas abordagens psicoteológicas, a meditação e a oração podem ser vistas como práticas complementares ou que se sobrepõem.


O que é relevante na psicoteologia é a exploração dessas práticas como meios de cultivar a consciência espiritual, o autodesenvolvimento e a conexão com o divino. Ambas as práticas podem ter benefícios psicológicos, como redução do estresse, aumento da atenção plena, fortalecimento da resiliência emocional e aprimoramento da saúde mental.


Independentemente da distinção ou não entre meditação e oração na psicoteologia, o objetivo principal é buscar uma experiência direta e pessoal com o divino, promovendo o crescimento espiritual e a busca pela verdadeira libertação. Essas práticas podem ser adaptadas às necessidades e crenças individuais, proporcionando um espaço para a conexão interior, a autorreflexão e o fortalecimento da espiritualidade.De fato, tanto a meditação quanto a oração podem envolver uma busca de comunicação com o divino, e ambas podem incluir momentos de silêncio e quietude.


Na meditação, o silêncio interior desempenha um papel fundamental, permitindo que a mente se acalme e se torne receptiva a uma conexão mais profunda com o divino. Através do silêncio e da quietude, é possível abrir-se para insights, intuições e uma presença mais consciente do sagrado.


Da mesma forma, na oração, o silêncio pode ser um momento de escuta atenta, permitindo que a pessoa se sintonize com a presença divina e esteja aberta para receber orientação, inspiração ou consolo. O silêncio também pode ser um momento para reflexão, oferecendo a oportunidade de ponderar sobre as próprias palavras e intenções antes de se dirigir ao divino.


É importante ressaltar que cada tradição religiosa ou espiritual pode ter suas próprias práticas e abordagens específicas em relação à meditação e à oração. Alguns podem enfatizar mais o silêncio contemplativo da meditação, enquanto outros podem enfatizar a expressão vocal ou a comunicação verbal da oração. Cada abordagem tem seu valor e significado dentro de seu contexto religioso ou espiritual.


No final das contas, tanto a meditação quanto a oração são práticas que buscam uma conexão profunda com o divino, seja através do silêncio contemplativo, da comunicação verbal, ou de uma combinação de ambas. O importante é encontrar um método que ressoe com a própria jornada espiritual e que permita uma busca sincera pela verdadeira libertação e um encontro significativo com o divino.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

PREOCUPAR-SE

 



Quem nunca, não é mesmo?
Quem em algum momento não se preocupou ou ainda se preocupa....sempre acompanhado de ansiedade e medo.
Se a ludiciarmos seria uma desengonçada caixa, torta, abarrotada, desproporcional, a tem do que seria difícil de carregar e também que alguém desejasse tomá-la de nossas mãos.
Ninguém deseja ter preocupação, nem eu e nem você.
Originária do grego se preocupar é merimnao resultado da junção de mérito (dividir) e nous ( mente) e é isso que acontece conosco quando a ansiedade e o medo da preocupação nós toma.
O presente e o futuro são deveras prejudicados.
O que seria prioridade hoje e a problemática de amanhã. A dúvida se implanta e cria raiz, pois a vida se dividirá entre "e se", e "será", que faço agora, e que farei amanhã.
Além de que mesmo não sendo uma doença, a preocupação, provoca um derrame de enfermidades como hipertensão arterial, vários distúrbios cardíacos e oculares, uma variedade de respostas estomacais, , dores de cabeça, disfunção da tireóide, impotência sexual, etc...
É tão usada que se torna um hábito, e com alto custo.
E se pararmos para refletir veremos o quão inútil é preocupar-se. Em Mateus, 6:27 , Jesus nos fala: __Onde Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida ?
A preocupação, meu amigo, minha amiga, jamais resolveu um problema ou curou uma doença.
Hora de pensar, isolar os problemas, planejar as soluções, e no meio disso tudo se priorizar, olhar para si antes de mais nada. Só conseguirá resolver seus perrengues com calma, com reflexão e estando saudável no seu tríduo: corpo, mente e espírito.
Recorra às orações, peça por direção e conselhos.
Procure um bom conselheiro, um bom terapeuta ou alguém de confiança para ajudá-lo(la) a olhar com certo distanciamento sobre a coisa, o algo ou fato que lhe perturba.
Boa quarta feira.
Que Deus abençoe você!
Eu abençoo você!
#papainoelabiliomachado
#ensinamentosdopapainoel



terça-feira, 8 de novembro de 2022

Dualidade do ser...



EGO X ALMA

Perceba que parece existir 2 entidades operando em sua consciência a todo instante! É como se houvesse 2 fontes de referências ou 2 tipos de egos – um “eu inferior” e um “Eu Superior ou Verdadeiro”, ambos a argumentar com você de diferentes e antagônicos pontos de vista. Cabe a você escolher a quem ouvir, sempre. Está em suas mãos decidir a quem convidar para te influenciar e operar como o seu pensamento consciente. Por uma simples questão de ilustração, vou chamar de “ego” o que antes chamei de “eu inferior” e de “Alma” o que chamei de “Eu Superior/Verdadeiro.”

O ego sempre se apoia em circunstâncias e fatores externos para se gabar e se exaltar. Na ausência das condições favoráveis para o ego sobreviver e prosperar, ele se irrita e até entra em pânico para que as coisas, as circunstâncias e as pessoas mudem! Segundo sua perspectiva, as coisas só entram no eixo quando tudo está encaixado em seus devidos lugares e contextos. Só assim o ego diz estar bem e em paz! O ego olha pra fora em busca de sinais suficientemente convincentes de que existem indícios fortes para ter-se esperança e fé para confiar.

Por outro lado, a Alma está eternamente em paz e segura de sua própria natureza e de suas capacidades para impor sua paz e permanência. Ela te faz olhar pra dentro em busca de evidências de que a harmonia, a paz e a substância verdadeira das coisas estão sempre presentes e sob controle. Ela sabe que tudo depende de seu próprio querer. A Alma conhece a regra da demonstração infalível de resultados intencionados e confia serenamente em sua autoridade maior pra fazer prevalecer a ordem divina nas coisas e em conformidade com a supremacia que lhe é devida. A Alma te faz sentir sereno, próspero e confiante antes mesmo que as coisas, as circunstâncias e as pessoas mudem!

Diferentemente do ego, incapacitado pela densa cegueira de seu próprio materialismo grosseiro, a Alma, por meio da intuição espiritualizada, te possibilita discernir os “sinais dos tempos”, as energias positivas e favoráveis que estão em ação e operando para a consecução do seu propósito e missão no plano diário das suas experiências de vida.

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...