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sábado, 20 de maio de 2023

"Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?"

 




"Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?"


por Abilio Machado


Frase usada no texto teatral “Morte e Suco de Laranja”, vencedor de melhor texto original e melhor atriz no 1º FETEPI e Melhor poesia no Campoesia… Um texto iniciado na UTI cardíaca do Hospital da Cruz Vermelha e concluído nas idas e vindas de ônibus, sim, paciente revascularizado que fazia sua reabilitação de ônibus. Bom sem melodrama vamos ao ensaio sobre a frase… posso afirmar que é provocativa e que nos leva a uma reflexão psicológica profunda sobre a natureza cíclica da vida, a ressignificação das experiências e a busca por um entendimento mais amplo do tempo e da existência. Essa expressão nos convida a explorar os conceitos de fim, começo e a incógnita do que se encontra entre esses dois extremos.


Do ponto de vista psicológico, essa frase sugere que as experiências de fim e começo estão intrinsecamente conectadas, e que o meio é um território fértil para crescimento, aprendizado e transformação. Ela nos lembra que, muitas vezes, o encerramento de uma fase ou a conquista de um objetivo marca o início de algo novo e, ao mesmo tempo, é um momento em que podemos refletir sobre as lições aprendidas e integrá-las em nossa jornada.


Psicologicamente, essa frase nos convida a explorar o tempo e o significado atribuído a eventos e transições em nossas vidas. Ela nos desafia a questionar se os conceitos de fim e começo são absolutos ou se são, na verdade, pontos de referência que usamos para dar sentido à nossa experiência. Isso nos leva a refletir sobre a natureza fluida do tempo e a compreender que as etapas da vida estão em constante evolução.


Ao considerar "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?", somos levados a refletir sobre a importância de valorizar e explorar o presente, pois é nesse espaço intermediário que a vida acontece. O meio representa a jornada em si, os desafios, as experiências e as oportunidades de crescimento pessoal. É onde podemos nos encontrar, descobrir nossos recursos internos e explorar o potencial de autotransformação.


Esse questionamento psicológico também nos leva a refletir sobre a ressignificação das experiências. Ao considerar que o fim e o começo são interligados, somos convidados a explorar como podemos reinterpretar eventos passados, encontrar novos significados e reconstruir narrativas pessoais que sejam mais saudáveis e construtivas. Essa capacidade de ressignificar é fundamental para nossa saúde mental e bem-estar emocional.



Além disso, "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?", nos desafia a abraçar a ambiguidade e a incerteza que permeiam a vida. Muitas vezes, procuramos por respostas e clareza, mas a verdade é que o meio pode ser um espaço de possibilidades infinitas. Aceitar a incerteza e aprender a lidar com a ambiguidade é uma habilidade psicológica importante que nos permite adaptar-nos às mudanças e abraçar o desconhecido com coragem.

A frase "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?" nos convida a uma análise psicológica profunda sobre a natureza da vida, a ressignificação das experiências e a importância de valorizar o presente. Explorar o meio é uma jornada de autodescoberta, crescimento e aceitação da incerteza. É um convite para repensar nossa compreensão do tempo, dos ciclos da vida e do significado que atribuímos às nossas experiências.

Diante desse questionamento, um exercício psicológico que pode ser útil é o exercício da reflexão sobre transições. Reserve um momento tranquilo para pensar em um momento de fim e começo em sua vida. Pode ser uma mudança de emprego, o término de um relacionamento, a conclusão de um projeto importante ou qualquer transição significativa que você tenha vivido. Reflita sobre como você experimentou essa transição e o que aprendeu com ela. Em seguida, tente identificar o que estava presente nesse espaço intermediário, entre o fim e o começo. Quais foram as emoções, desafios e oportunidades que surgiram nesse período? Como você cresceu e se transformou?

Outro exercício valioso é o exercício da ressignificação. Escolha um evento passado que você considere como um fim ou uma perda significativa. Reflita sobre como essa experiência moldou sua vida e como você a percebe atualmente. Tente encontrar novos significados e narrativas positivas que possam ser atribuídas a esse evento. Considere as lições que você aprendeu, o crescimento pessoal que ocorreu e como essa experiência contribuiu para o seu desenvolvimento como indivíduo.

Por fim, o exercício da aceitação da ambiguidade pode ser útil para lidar com a incerteza do meio. Reserve um tempo para meditar ou praticar a atenção plena, permitindo-se estar presente no momento presente, sem tentar controlar ou antecipar o que está por vir. Pratique a aceitação de que nem tudo precisa ser completamente definido ou resolvido, e que o espaço intermediário entre o fim e o começo é um terreno fértil para o crescimento, a descoberta e a criação de novas possibilidades.

Em resumo, "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?" é uma frase que nos convida a explorar profundamente a natureza cíclica da vida e a encontrar significado no espaço intermediário. Através de exercícios de reflexão, ressignificação e aceitação da ambiguidade, podemos expandir nossa compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Ao abraçar a jornada, o meio se revela como um período de crescimento, transformação e infinitas possibilidades.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Dualidade do ser...



EGO X ALMA

Perceba que parece existir 2 entidades operando em sua consciência a todo instante! É como se houvesse 2 fontes de referências ou 2 tipos de egos – um “eu inferior” e um “Eu Superior ou Verdadeiro”, ambos a argumentar com você de diferentes e antagônicos pontos de vista. Cabe a você escolher a quem ouvir, sempre. Está em suas mãos decidir a quem convidar para te influenciar e operar como o seu pensamento consciente. Por uma simples questão de ilustração, vou chamar de “ego” o que antes chamei de “eu inferior” e de “Alma” o que chamei de “Eu Superior/Verdadeiro.”

O ego sempre se apoia em circunstâncias e fatores externos para se gabar e se exaltar. Na ausência das condições favoráveis para o ego sobreviver e prosperar, ele se irrita e até entra em pânico para que as coisas, as circunstâncias e as pessoas mudem! Segundo sua perspectiva, as coisas só entram no eixo quando tudo está encaixado em seus devidos lugares e contextos. Só assim o ego diz estar bem e em paz! O ego olha pra fora em busca de sinais suficientemente convincentes de que existem indícios fortes para ter-se esperança e fé para confiar.

Por outro lado, a Alma está eternamente em paz e segura de sua própria natureza e de suas capacidades para impor sua paz e permanência. Ela te faz olhar pra dentro em busca de evidências de que a harmonia, a paz e a substância verdadeira das coisas estão sempre presentes e sob controle. Ela sabe que tudo depende de seu próprio querer. A Alma conhece a regra da demonstração infalível de resultados intencionados e confia serenamente em sua autoridade maior pra fazer prevalecer a ordem divina nas coisas e em conformidade com a supremacia que lhe é devida. A Alma te faz sentir sereno, próspero e confiante antes mesmo que as coisas, as circunstâncias e as pessoas mudem!

Diferentemente do ego, incapacitado pela densa cegueira de seu próprio materialismo grosseiro, a Alma, por meio da intuição espiritualizada, te possibilita discernir os “sinais dos tempos”, as energias positivas e favoráveis que estão em ação e operando para a consecução do seu propósito e missão no plano diário das suas experiências de vida.

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...