domingo, 3 de outubro de 2021

A VULVA!

 

Crônicas de Educação Sexual: A VULVA !

 A VULVA

Como o órgão sexual masculino, a vulva que é o órgão genital feminino recebe inúmeros nomes: piriquita, quiqui, perereca, perseguida, coisinha, Janaína... Nomes que têm dependendo a cultura e a região.
Situada entre as coxas, por baixo do ventre da mulher, a vulva pode ser comparada a um grande vale. Limita-se a leste e a oeste por duas pregas montanhosas: os pequenos lábios e os grandes lábios, este últimos recobertos de pelos na parte externa.
Ao norte, extremidade superior do vale, acha-se o clitóris. Dois ou três centímetros mais embaixo, pequena saliência arredondada cerca o orifício da uretra, pelo qual se elimina a urina que vem da bexiga.
Por fim, bem no fundo do vale, abre-se a vagina.
Os grandes lábios se unem ao sul da vulva. É o períneo, que às vezes se rompe no momento do parto quando a criança tem dificuldade para sair.
A vulva deve ser mantida no mais perfeito estado de higiene e, em caso de manifestações anormais, é necessário consultar um médico, o profissional da área é o ginecologista.
O clitóris, o orifício da uretra, os pequenos lábios, a entrada da vagina, são em geral, sensíveis à excitação sexual: sensíveis ao toque dos dedos, língua e pênis.
Mas cada mulher tem seus gostos particulares que seu parceiro deve procurar conhecer, pois têm uma grande importância na fase preliminar do coito, relação sexual.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 28/09/2008
Código do texto: T1200881
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A VAGINA... O CLITÓRIS E O HÍMEN...

 

crônicas de Educação Sexual: A VAGINA... O CLITÓRIS E O HÍMEN...

A VAGINA... O CLITÓRIS E O HÍMEN...


No fundo da vulva da mulher, encontra-se a vagina, que é um conduto de sete a dez centímetros de extensão, às vezes um pouco mais larga.
A mucosa que forra o interior é muito sensível. É necessário tomar cuidado para não esfolar e sempre atentar à sua higiene.
A vagina é fechada pelo hímen, que se rompe no momento do defloramento.
A vagina é pregueada, o que torna elástica. Além disso, pequenas glândulas (Bartholini) secretam um líquido que lubrifica o orifício e permite que o pênis penetre mais facilmente.
No momento do parto, a vagina se alarga para deixar passar a criança.
Serve também para dar saída ao sangue da regras ( menstruação).
A vagina se adapta perfeitamente bem para as necessidades do parto e do ato sexual.

CLITÓRIS

Situado na parte superior da vulva, geralmente oculto pelos pequenos lábios, o clitóris da mulher raramente ultrapassa dois centímetros.
Como o pênis do homem, termina por uma pequena glande em parte recoberta por um capuz comparável ao prepúcio.
Tal qual seu homólogo masculino, o clitóris e erétil.
Mesmo quando minúsculo, o clitóris é um dos pontos do prazer sexual feminino.
No período preparatório do ato sexual, o homem deve se preocupar em excitar o clitóris, tanto mais que, em inúmeras mulheres jovens, é ele o elemento essencial do prazer.
Ainda hoje, em particular em certos países da África, pratica-se comumente a excisão do clitóris e de uma parte dos pequenos lábios.
É em geral entre oito e onze anos que estas meninas são vítimas dessa mutilação que não se justifica e cujos motivos são ainda muito discutidos.

HÍMEN

O hímen é a membrana que oclui mais ou menos completamente o orifício da vagina. Sua forma e espessura são variáveis.
Pode também deixar de existir ou ser destruído em conseqüência de acidente ou doença.
O fato que a Inexistência não obriga forçosamente à conclusão de que a jovem já manteve relações sexuais.
Pelo contrario, às vezes ele é bastante delgado e elástico para permitir relações sem se romper. Pode durar até o nascimento da criança.
Em geral o hímen é rompido quando da primeira relação sexual, daí uma pequena dor e pequeno sangramento, essa hemorragia tinha, antigamente, tão grande importância que se expunha publicamente a camisola manchada da recém-casada, ainda fator cultural de algumas nações principalmente islâmicas.
E ainda aculturadas como fator marcante no pensamento de alguns homens em ser o primeiro, parte da ignorância machista de alguns dogmas religiosos e culturas tradicionalistas.
Alguns garotos são endoidecidos a transarem com várias meninas, muitas vezes até direcionados pela educação familiar, e amizades, mas para casar querem que a parceira seja virgem.


Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 28/09/2008
Código do texto: T1200887
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A EREÇÃO !

 

Crônicas de Educação Sexual: A EREÇÃO !

EREÇÃO

Conheça a velha história da jovem bastante ingênua, que visita um museu e vê estátuas cujo sexo está oculto por uma folha de parreira.
À noite, a jovem vai a um baile, e depois de dançar um bolero diz à mãe:
__ Agora eu sei o que quer dizer a expressão ’estar de folha dura”.
A ereção, isto é, o aumento e o endurecimento do pênis, é provocado pelo desejo sexual, mesmo quando o homem sabe que não tem nenhuma oportunidade de praticar o amor com aquela que tem em seus braços ou que ele está admirando de longe.
Ao contrário, os despertadores gloriosos, quer dizer, as ereções matinais, são mais comuns devido à pressão exercida pela bexiga que se encheu durante à noite.
A ausência de ereção é uma das características da impotência sexual. E o seu oposto também, quando o pênis teima em ficar por muito tempo enrijecido chama-se priaprismo.
A ereção é mantida com porções de sangue que afluem aos corpos cavernosos do pênis, os espaços do tecido esponjosos do pênis se enchem e se expandem por várias vezes o seu tamanho flácido.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 28/09/2008
Código do texto: T1200890
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O Defloramento, a perda da virgindade.

 

Crônicas de educação sexual: O Defloramento, a perda da virgindade.

DEFLORAMENTO, a perda da virgindade.


É difícil imaginar que hoje muitas noivas fiquem com tanto terror do marido, a ponto de passar a noite de núpcias empoleiradas em cima de um armário ou trancadas dentro dele, ou até mesmo escondidas no banheiro. Mas, quer se trate de noite de núpcias ou de um primeiro fim de semana com o namorado, o futuro de uma mulher depende muitas vezes da maneira pela qual ela descobriu as realidades sexuais.
Há jovens tímidas e reservadas para com as quais um marido se sentirá obrigado a agir com tato e doçura. Mas, uma namoradeira inveterada e que passa a imagem de ser livre, arrisca-se de também ficar aterrorizada à idéia de dar um passo grandioso que ela sempre temeu. E não é pelo fato de uma jovem ter resolvido entregar-se que ela será de imediato, uma companheira experimentada e disposta a tudo.
Ao homem, marido ou amante, cabe mostrar-se delicado e, sobretudo, paciente. São raras as mulheres que desejam que seu defloramento assuma o aspecto de estupro.
Mas vale, portanto, não forçar uma porta que se obstina em permanecer fechada. É preciso saber bater com doçura até que ela entreabra e receba.
O defloramento muito se ganhará, com efeito, se for precedido pelos beijos e carícias. Desde que não se esqueça que certas preliminares podem chocar uma companheira que não esteja preparada.
A nudez agressiva do homem também pode não ser apreciada e ele não deve exigir certas carícias que poderiam parecer terrivelmente chocantes para uma jovem inexperiente.
É necessário fazer crescer e nascer o desejo e não impor o seu.
Diversas jovens têm verdadeiro pavor por malformações físicas, verdadeiras ou imaginárias. Seria inábil querer obrigá-las a revelar o que não desejam mostrar.
Afinal, o homem não deverá esquecer que a desvirginação, conforme se diz, isto é, mais precisamente o rompimento do hímen, é acompanhada em geral, de pequena dor e hemorragia. Se após várias tentativas, a ruptura se mostra difícil, é melhor não haver insistência, há hímens excepcionais, resistentes e que precisam inclusive de pequena intervenção cirúrgica, embora seja raro o aparecimento deste tipo de caso clínico.
Mesmo quando o hímen se rompe com facilidade, é raro que o primeiro contato sexual dê tanto prazer à mulher quanto ao homem, que pela sua ansiedade pode até mesmo afoitar-se ao ato e ir com muita sede ao pote. E eis por que este errará se quiser impor de imediato uma nova relação, que nada que disser afirmará que terá melhor fim.
E, além disso, vale afirmar, nunca é demais dizer que a virilidade de um homem não se mede pelo número de atos sexuais de que ele é capaz e sim pelo que ofereceu em qualidade de prazer a si e à sua parceira, levando-a ao ápice do prazer, o seu orgasmo.
A frigidez da mulher quase sempre tem sua origem ao defloramento brutal ou mal feito.
Outro perigo é o vaginismo, que é a contração espasmódica da vagina, impedindo a penetração do pênis. Trata-se de uma reação involuntária, provocada pelo temor de novas dores ou pela recusa inconsciente a um homem que não soube se fazer amar.
Certas mulheres ficam preocupadas quando sabem que seu marido é inexperiente. E outras jovens, decididas a não permanecerem virgens, preferem entregar-se a homens casados ou a um sedutor incorrigível, nem sempre esta experiência faz os amantes maravilhosos e muitos deles são perfeitos egoístas.
Quanto ao marido que engana sua esposa é sinal que ele não soube fazer dela sua parceira ideal.
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 18/10/2008
Código do texto: T1235614
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Adolescência e o álcool.

 

Por Poet Ha, Abilio Machado.


Em nossos dias... É comum referir-se assim à nossa adolescência. Vemos ruir os valores dos recém chegados da infância, não é difícil encontrá-los nas praças, nas escadarias, frente de lojas, postos de gasolina, pequenos lugares identificados por eles como points.
Nunca estão a sós e sempre agarrados a uma garrafa, seja ela no invólucro normal ou misturada em grandes garrafas peti que eles chamaram de tubão, ou estão com latas de cerveja, ou energéticos, cachaça ou vinho...
Parece não saber mais o que é diversão, se não estiver calibrado não há vontade de se fazer algo, álcool ou outras coisas.
Pobres jovens perderam a inocência e com isso perdem o próprio senso moral, perde-se aos braços da embriagues.
Frases perdidas como: eu tomo umas pra fica legal. Sabe como é o tubão rodou a roda e a gente não pode ser caretão.
O que leva a isso? Uma busca de afirmação? É o medo de não ser aceito, de não ser convidado a participar?
A grande pergunta que viaja em quase todos os cursos em dependência química é: Quando começa o vicio? Onde está?
Poderia começar no corredor do supermercado, bem ali próximo aos produtos de primeira necessidade? Pois se fossem colocados próximo à ração ou aos produtos de limpeza não seriam vendidos...
Talvez em casa na geladeira ou no estoque planejado para finais de semana ou para as festas. A bebida alcoólica está até nas festinhas infantis, pois se não tiver os pais não levam os filhos, uma maneira de agradar aos pais dos convidados e a criança pede um gole, alguns pais metem o dedo na bebida ou até a chupeta e a criança suga sedenta.
Talvez em festas religiosas, lamentavelmente ainda a desculpas é o alto lucro que é necessário para manter a igreja e algumas atividades e privilégios. Por que? Porque todo mundo bebe, são famílias inteiras que vão, assistem à celebração e chegam na festa ou em casa e antes do almoço já se encharcam de etílicos, perpetuando a conivência.
As desculpas são inúmeras, desde ser o dono do dinheiro, de ter e poder, de se achar acima da lei, outros dizem que é para manter a amizade.
Cada gole dado pela juventude acontece um atrazo moral à toda uma geração, um retrocesso ao seu lado animal, levanta o véu da verdadeira vontade pessoal, da personalidade da Alma daquele que a ingere, e na sua maioria desperta os piores monstros que existem no subconsciente, na revolta contra a família, contra a sociedade e contra si mesmo.
E quando o álcool se une à ignorância e à estupidez? O garoto briguento, com ciúmes à flor da pele, com revolta pelos pais acima de tudo? Quando a menina é castrada em casa e sai e bebe, pondo-se a dançar lascivamente e a subir sobre as mesas? E quando isso tudo se alia ao automóvel? E quando se alia ao serviço que presta ou à que pertence? Muito comuns são aquelas frases: Sabe com quem está falando? Sabe filho de quem sou eu?
Onde mora a culpa?
Na educação? Na escola? Na família? Na Igreja? Na mídia? Nos pais? No governo? Na punição?
Está nas ações não tão democráticas, pois sabemos que somos um país teoricamente democrático, mas na verdade, na prática ainda somos republicanos e ditadorial, onde os que fazem as leis ou estão associados a ela podem e livram-se com facilidade de qualquer rusga, enquanto os que estão fora deste círculo são os que sofrem as penas da lei e servem como exemplo aos outros. Seria a culpa desta impunidade? Falta de opção de lazer? Estaria nos olhos fechados da família nos primeiros dias de adolescência, quando o pai fica todo orgulhoso por que o filho chegou caindo e vomitando e além de tudo deixou cair um preservativo na frente da vovó...
Talvez haja quem ache bonito alguém dizer:
__Pô, tomei todas ontem nem sei como cheguei em casa...
__A festa estava boa?
__Puxa nem sei... Até a hora em que olhei para a gatinha estava depois cara nem sei quem era ela, mas tinha a pele um pouco áspera... E para comer, então?! Devo ter comido algo ruim estou com uma dor lá embaixo, no naninho...
__É meu jovem, naninho de bêbado não tem dono, quem chega come!
Poetha Abilio Machado
Enviado por Poetha Abilio Machado em 05/11/2008
Código do texto: T1266773
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sábado, 2 de outubro de 2021

O que é Identidade de Gênero?

 



É a maneira como alguém se sente e se apresenta para si e para as demais pessoas como masculino ou feminino, ou ainda pode ser uma mescla, uma mistura de ambos, independentemente do sexo biológico (fêmea ou macho) ou da orientação sexual (orientação do desejo: homossexual, heterossexual ou bissexual). É a forma como nos reconhecemos a nós mesmo e desejamos que os outros nos reconheçam. Isso incluí a maneira como agimos (jeito de ser), a maneira como nos vestimos, andamos, falamos (o linguajar que utilizamos) e também, nos vestimos

A identidade de gênero é normalmente confundida com a orientação sexual. Por exemplo, é muito comum as pessoas travestis serem consideradas como homossexuais, pois, o fato dessas pessoas portarem, em seus corpos, elementos mais femininos, leva a grande maioria das outras pessoas a afirmarem que a travesti se sente, necessariamente, atraída por homens. Na realidade, a travesti pode se sentir atraída (orientação do desejo) tanto por homens, quanto por mulheres e por outras travestis. Ser travesti não determina a orientação do desejo da pessoa.

É importante destacar que as pessoas travestis, como conhecemos no Brasil principalmente, não são encontradas em todas as partes do mundo. Em outros países, as pessoas que, para nós brasileiros, seriam travestis, recebem outros nomes. Existem casos de países onde se reconhecem nas travestis características divinas, sendo com sideradas deusas ou, ainda, portadores de boa sorte e bênçãos.

Existem também, além do(a) travesti, as pessoas transexuais que são indivíduos que não reconhecem como seu, o corpo biológico que tem, ou seja, são pessoas que se reconhecem de um determinado sexo, mas o seu corpo é, biologicamente, do sexo oposto. São pessoas que, geralmente, buscam adequar cirurgicamente seus corpos, para aproximar-se do sexo que se reconhecem. Para a ciência, especialmente a medicina, são consideradas pessoas com transtorno de identidade de gênero e, portando, carecem de tratamentos para adequar as características anatômicas ao sexo com o qual a pessoa se identifica por meio de tratamentos hormonais, terapias psicológicas e intervenções cirúrgicas.

Desde os anos 1990, com o crescimento dos movimentos sociais que lutam pelo reconhecimento dos direitos humanos de lésbicas, gays, travestis, transexuais e bissexuais, tem sido usado em algumas siglas, o termo TRANSGÊNERO, para reunir as necessidades e exigências de travestis e transexuais, conjuntamente. O termo é controverso e, por vezes, inadequado pois trata da mesma forma demandas que são, geralmente, diferentes. Além disso, o termo “transgênero” também é utilizado para designar outras manifestações de identidade de gênero como, por exemplo, as/os transformistas (chamados, em outros como croos-dresser) ou drag-queens, pessoas que se utilizam de elementos de um determinado gênero (masculino ou feminino), para realizar uma apresentação artística ou mesmo satisfazer a um desejo pessoal (fetiche) de sentir-se de outro gênero, por alguns instantes.

A sigla LGBTT, corresponde a todas as pessoas lésbicas (L), gays (G), bissexuais (B), travestis (T) e transexuais (T). Pode aparecer em diversas ordenações diferentes, de acordo com critérios próprios, como por exemplo: GLBT, GLTB, LGTTB, LGBT, etc... Todas elas referem-se às mesmas pessoas. Vale ressaltar que quando na sigla aparece apenas um “T” é por que esta se refere a transgêneros, de forma geral.

Você sabe o que é Orientação Sexual?

 



Orientação Sexual refere-se à direção ou à inclinação do desejo afetivo e erótico de cada pessoa. De maneira simplificada, pode-se afirmar que esse desejo, ao direcionar-se, pode ter como único ou principal objeto pessoas do sexo oposto (heterossexualidades), pessoas do mesmo sexo (homossexualidades) ou de ambos os sexos (bissexualidades).

O termo “orientação sexual” tem sido utilizado nos últimos anos, ao invés de opção sexual, pois a idéia de “opção” permite a compreensão de que o(a) homossexual escolheu sentir o desejo que sente e, portanto, poderia ter optado por ser heterossexual. Se fosse uma questão de opção, heterossexuais também poderiam escolher sentir desejo por pessoas do mesmo sexo, o que pode ou não acontecer. Por isso, o correto é dizer e utilizar orientação sexual.

É importante lembrar também que não nascemos com uma orientação sexual definida, pronta, acabada. Pelo contrário, ao longo da vida vamos aprendendo e nos identificando com diferentes formas de vivenciar nossos desejos de uma forma mais fixa ou mais flexível, conforme as experiências vividas por cada um(a).
 

Ampliando nossos olhares:

Desde que foi nomeada pela ciência, a homossexualidade e a bissexualidade esteve geralmente associada ao crime, ao pecado e a doença. Por isso, que antigamente dizia-se “homossexualismo” e “bissexualismo”, usando o sufixo ISMO para indicar que as práticas homossexuais eram consideradas doenças e por tanto, poderia (e deviam) ser tratadas.

  • Desde 1993, a Classificação Internacional de Doenças (CID) não considera mais a homossexualidade como doença, deixando de considerá-la como algo que deve ser tratado e pode ser curado.

  • Desde 1999, o Conselho Federal de Psicologia, por meio da resolução 01/99, proibiu que os/as psicólogos/as submetessem pessoas a terapias “curativas” para convertê-las da homossexualidade:

    • Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.
      Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.

Sendo assim, o uso sufixo ISMO foi substituído pelo sufixo DADE, reconhecendo que se trata de uma vivência/prática humana, característica da sexualidade das pessoas e que nada tem a ver com doença, crime ou pecado. Desta forma, podemos entender a Homossexualidade como a atração afetiva e sexual por uma pessoa do mesmo sexo.

Da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação científica universal, a homossexualidade também não tem e cada pessoa escolherá a sua forma de viver (ou não) a sua homossexualidade, sendo alguns/algumas mais visíveis e outros/as menos.
 


 

Vamos aprender:

Heterossexual: Indivíduo amorosamente, fisicamente e afetivamente atraído por pessoas do sexo/gênero oposto. Heterossexuais não precisam, necessariamente, terem tido experiências sexuais com pessoas do outro sexo/gênero para se identificarem como tal.

Homossexual: É a pessoa que se sente atraída sexual, emocional ou afetivamente por pessoas do mesmo sexo/gênero.

Lésbica: Mulher que é atraída afetivamente e/ou sexualmente por pessoas do mesmo sexo/gênero. Não precisam ter tido, necessariamente, experiências sexuais com outras mulheres para se identificarem como lésbicas.

Bissexual: É a pessoa que se relaciona afetiva e sexualmente com pessoas de ambos os sexos/gêneros. Bi é uma forma reduzida de falar de pessoas Bissexuais.

Travesti: Pessoa que nasce do sexo masculino ou feminino, mas que tem sua identidade de gênero oposta ao seu sexo biológico, assumindo papéis de gênero diferentes daquele imposto pela sociedade. Muitas travestis modificam seus corpos por meio de hormonioterapias, aplicações de silicone e/ou cirurgias plásticas, porém, vale ressaltar que isso não é regra para todas (definição adotada pela Conferência Nacional LGBT em 2008. Diferentemente das transexuais, as travestis não desejam realizar a cirurgia de redesignação sexual (mudança de órgão genital). Utiliza-se o artigo definido feminino “A” para falar da Travesti (aquela que possui seios, corpo, vestimentas, cabelos, e formas femininas). É incorreto usar o artigo masculino, por exemplo, “O“ travesti Maria, pois está se referindo a uma pessoa do gênero feminino.

Transexual: Pessoa que possui uma identidade de gênero diferente do sexo designado no nascimento. Homens e mulheres transexuais podem manifestar o desejo de se submeterem a intervenções médico-cirúrgicas para realizarem a adequação dos seus atributos físicos de nascença (inclusive genitais) a sua identidade de gênero constituída.

HSH e MSM: As siglas HSH (Homens que fazem Sexo com Homens) e MSM (Mulheres que fazem Sexo com Mulheres) foram criadas e adotadas em alguns países do mundo, principalmente por legisladores, ativistas, profissionais e técnicos da saúde, para referir-se, no caso dos homens, àqueles que tem ou mantêm relações sexuais com outros homens, mesmo que estes não reconheçam ter sua orientação sexual homossexual ou se auto identificam como “gays”. O mesmo vale para sigla MSM, no caso das mulheres que fazem sexo com outras mulheres, mas não se vêem como “lésbicas”.

GLS: Sigla que se popularizou por designar, em uma única sigla, não só os “gays” e “lésbicas”, mas também aqueles que, independentemente de orientação sexual ou identidade de gênero, são solidários, abertos e “simpatizantes” em relação à diversidade LGBT. GLS também é utilizado para descrever as atividades culturais e mercadológicas comuns a este grupo de pessoas. A sigla GLS é excludente porque não identifica as pessoas bissexuais, travestis e transexuais. Dessa forma, não deve ser empregada como referência à esfera política das diversas vertentes dos movimentos LGBT.

LGBT: Sigla que representa o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.

 Fonte de pesquisa: Manual de comunicação LGBTQIA+




PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...