segunda-feira, 29 de maio de 2023

A oportunidade tem topete na frente e é careca atrás...

 


texto Abilio Machado

O ditado popular "a oportunidade tem topete na frente e é careca atrás" foi citado pelo meu amado irmão Sumo Sacerdote Marcos Novelo neste último domingo, e como sempre faço quando algo me chama a atenção fiz a devida anotação em meu numero para depois analisar com carinho e digo que tal ditado trouxe-me a refletir sobre a natureza transitória e efêmera das oportunidades que surgem em nossas vidas. Ele sugere que, muitas vezes, quando uma oportunidade se apresenta, ela pode parecer atraente e promissora no início, mas ao examiná-la de perto, pode revelar-se desprovida de substância ou não tão benéfica quanto inicialmente parecia.


Podemos explorar as expectativas e os desafios que surgem quando nos deparamos com uma oportunidade, pelo viés psicológico em ampla análise. No início, o "topete" da oportunidade nos desperta interesse, nos empolga e nos impulsiona a agir. Podemos sentir entusiasmo, esperança e motivação para aproveitar essa chance aparentemente valiosa.


Entretanto, conforme investigamos mais a fundo e nos aproximamos da oportunidade, percebemos que ela pode ser "careca" ou carente de certos aspectos essenciais. Isso pode significar que a oportunidade não é tão vantajosa quanto imaginávamos, possui limitações ou implicações negativas que não eram evidentes inicialmente.


Essa dinâmica pode gerar frustração, desapontamento e até mesmo uma sensação de perda. Podemos nos sentir enganados, perguntando-nos por que não percebemos as deficiências da oportunidade antes de nos envolvermos plenamente. No entanto, é importante lembrar que nem todas as oportunidades são iguais e nem todas têm o potencial de nos beneficiar como esperávamos.


A análise psicológica ao nos convidar a adotar uma perspectiva realista e equilibrada ao avaliar as oportunidades que surgem. É importante levar em consideração os prós e contras, ponderar sobre nossas metas e valores pessoais, e analisar cuidadosamente as implicações de cada oportunidade antes de nos comprometermos completamente.


Também é fundamental desenvolver habilidades de discernimento, como a capacidade de identificar sinais de alerta ou inconsistências em uma oportunidade. Isso pode nos ajudar a evitar decisões impulsivas e a tomar escolhas mais alinhadas com nossos objetivos e necessidades.


Por fim, a análise psicológica nos encoraja a aprender com as experiências passadas e a aplicar essas lições ao lidar com futuras oportunidades. Nem todas as oportunidades serão bem-sucedidas, mas é por meio da reflexão e do autoconhecimento que podemos aprimorar nossa capacidade de identificar e aproveitar as oportunidades mais adequadas e significativas para nossas vidas.


Portanto, ao encontrar uma oportunidade, lembre-se de que ela pode ter um "topete" atraente na frente, mas é essencial examinar a sua "careca" atrás. Ao fazer isso, você estará melhor equipado para tomar decisões informadas, otimizando suas chances de encontrar oportunidades genuínas e benéficas ao longo de sua jornada. 

Porém quando ouvi no discurso de domingo eu fui numa análise rasa de que a oportunidade tem topete, ou seja tem como agarrá-la enquanto depois que ela passa não há mais onde segurar. Como você olha este ditado, na forma rasa de observação ou numa analise mais rigorosa sobre todos os pontos a serem levados em conta? Deixe nos comentários...

As lágrimas caíram por você...

 


As lágrimas caíram por você...

Por Abilio Machado ( 21.12.2011 )

Nem sei mais quanto tempo faz, apenas sei que era num dezembro, fim de ano.

Eu achei que seria o meu fim...

Hoje te vi passar, coincidente por duas vezes na rua, eu fiquei assim meio sem jeito, sem saber o que fazer com meu olhar, sem saber o que fazer com minhas mãos que tanto te pegaram, que tanto te tatearam, te descobriram e te exploraram...

As lágrimas caíram quando meus olhos cruzaram com você...

E coincidência ou não este é novo dezembro, estranho quando a decepção embarca sobre nossas marcas, como a música de Fábio Jr. “...essas marcas o amor me deixou...”.

O perceber o mundo com seus desgostos estampado em pessoa quando me olhei na vitrine, vi estampado em mim toda a dor, todo o desamparo, completamente desorientado de mim mesmo.

É incrível como ainda mexe com minha essência, e eu ainda me desmancho nas frustrações, um jogo de cartas onde eu perdi, perdi porque você não mais quis fazer parte de minha mão e foi parar em outra, outra mesa, outros acertos, outras regras...

A você dediquei meus momentos plenos, a você dediquei versos, contos, minha poesia, taciturna, maldita, impregnada de vísceras, minhas, só minhas, a derramarem néctar de minha vida.

Quando teus olhos tocaram os meus, as fagulhas do destino me desnortearam, embasbaquei em nada, me vi assoprando o vento, fui folhas secas caindo no outono passado, fui escaldado pelo sol do verão em que nus deitávamos lado a lado no chão de minha sala.

Fui leiloado ao tempo, em teus olhos, quando abaixaram como que numa vergonha incontida de me ter visto de encontro a... Uma outra vida, que não mais a sua, que não mais cúmplice, nem parceria, nem cunilíngua, nem felação, nem cheiro...AH!

Me tranco em mim...

Sob a ducha do chuveiro...

E aqui também me atacam os fantasmas dos vários instantes em que nos atracávamos em gestos, beijos e sexo.

As lágrimas caíram quando meus olhos cruzaram com você...

E eu me perdi... Por algum segundo vaguei nos pensamentos ousados, me fiz novamente suado, lembrando dos momentos em que um fazia ao outro em delírios, em promessas e paixão.

Poetha Abilio Machado

"Me sinto castrado pela minha igreja"

 


"Me sinto castrado pela minha igreja"

texto Abilio Machado

"Me sinto castrado pela minha igreja" é um tena que evoca uma análise psicológica profunda sobre a influência da religião na vida de uma pessoa e o impacto emocional que pode surgir quando há um sentimento de restrição ou limitação imposto pela instituição religiosa.


Do ponto de vista psicológico, esse tema nos leva a explorar o conflito interno e a sensação de restrição que uma pessoa pode experimentar ao se sentir castrada pela sua igreja. A castração, nesse contexto, não se refere apenas à dimensão física, mas sim a uma perda de autonomia, liberdade ou expressão pessoal que pode ser imposta pelas crenças e normas da instituição religiosa.


Quando uma pessoa se sente castrada pela sua igreja, isso pode gerar um conflito entre suas próprias necessidades, desejos e valores individuais e as expectativas e restrições impostas pela religião. Essa tensão pode resultar em sentimentos de repressão, culpa, inadequação ou até mesmo uma crise de identidade.


A análise psicológica desse título nos convida a explorar as dinâmicas psicológicas e emocionais envolvidas nesse conflito. Pode ser um momento de questionar as crenças e valores pessoais em relação àqueles transmitidos pela igreja, bem como examinar as razões subjacentes para se identificar com essa instituição religiosa em primeiro lugar.


É importante lembrar que a experiência de se sentir castrado pela igreja pode variar de pessoa para pessoa. Algumas podem se sentir oprimidas pelas regras rígidas e moralidades estabelecidas, enquanto outras podem sentir que sua individualidade e autonomia estão sendo suprimidas pela hierarquia e pela estrutura institucional. Cada experiência é única e merece ser respeitada.


Um exercício psicológico relacionado a esse título é a prática da autorreflexão e do questionamento. Reserve um tempo para refletir sobre sua relação com a igreja, suas crenças e os sentimentos que surgem ao se sentir castrado. Pergunte a si mesmo: "Quais são os valores e crenças que são verdadeiros para mim? Em que aspectos sinto uma restrição pela igreja? Como posso encontrar um equilíbrio entre minha identidade pessoal e minha prática religiosa?".


Além disso, buscar apoio psicológico de um profissional especializado pode ser benéfico para navegar esse conflito interno, fornecendo um espaço seguro para explorar suas emoções e ajudando a desenvolver uma compreensão mais clara de suas necessidades e desejos individuais.



"Me sinto castrado pela minha igreja" explora a tensão entre a liberdade pessoal e as restrições impostas pela instituição religiosa. Esse processo de autorreflexão e busca por autenticidade pode ser apoiado pelo aconselhamento profissional para uma maior compreensão e bem-estar emocional. É essencial respeitar e honrar as experiências individuais de cada pessoa ao enfrentar esse desafio emocional e psicológico, reconhecendo a importância da autenticidade e do autocuidado na busca por um senso de identidade e propósito que seja verdadeiro para si mesmo.


Além disso, é válido ressaltar que cada pessoa tem o direito de encontrar sua própria espiritualidade e conexão com o divino de uma forma que seja significativa para ela. Se sentir castrado pela igreja não implica necessariamente em uma rejeição completa da espiritualidade, mas sim em questionar e buscar uma expressão mais alinhada com sua essência e valores.

É fundamental também considerar o impacto social e cultural da religião na vida de uma pessoa. A igreja pode ter um papel central na estruturação da identidade individual e comunitária, e se afastar dela pode resultar em uma sensação de isolamento, perda de pertencimento ou julgamento social. Essas questões sociais devem ser levadas em conta durante o processo de análise psicológica e tomada de decisões.

O suporte de um profissional da área de saúde mental pode ser extremamente valioso nesse processo de análise e transformação. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudar a explorar os sentimentos de castração, trabalhar a autoaceitação, fortalecer a autoestima e desenvolver estratégias para lidar com as possíveis consequências emocionais e sociais desse desprendimento da igreja.

Este tema nos convida a uma análise psicológica profunda sobre a influência da religião na vida de uma pessoa e os sentimentos de restrição, conflito e busca por autenticidade que podem surgir. Através da autorreflexão, apoio profissional e cuidado consigo mesmo, é possível encontrar um equilíbrio entre a busca espiritual individual e a reconciliação com a própria identidade. É uma jornada de autodescoberta, empoderamento e liberdade para viver de acordo com os valores e propósitos pessoais.

E você que acabou de ler  tem ou teve pensamentos assim, de que está sendo castrado nos pensamentos, ações e funções... Se sim, comente, deixe a sua impressão... se gostou do texto, siga, deixe seu like, comente, compartilhe...


domingo, 28 de maio de 2023

Metodo japonês para combater a preguiça...

 


maioria das pessoas deseja, do fundo do coração, largar velhos hábitos e adquirir novas ações mais saudáveis e produtivas. Com empolgação planejam seus novos hábitos para a próxima manhã, semana ou ano. Passa o tempo e a realidade cruel aparece: a maioria de nós continua no mesmo lugar que estava. Então, como mudar este ciclo vicioso?

A filosofia japonesa conhecida como kaizen ajuda a trazer mudanças com sabedoria e sem estresse. A prática é amplamente usada em empresas de grande porte.

Como o Kaizen funciona?

A palavra é traduzida da seguinte forma: “kai” é mudança e “zen”  sabedoria.

Inicialmente a filosofia se concentrou na melhoria dos processos de produção em empresas. O objetivo é melhorar a produção alterando os padrões para que não haja perdas. No Japão essa filosofia foi aplicada pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial em várias empresas japonesas (incluindo a Toyota) para acelerar a restauração da produção destruída.

Entretanto, o”kaizen” se espalhou pelo mundo depois que o filósofo japonês Masaaki Imai, em 1986, expôs a idéia em seu livro com o mesmo nome – “Kaizen”. Ele explicou que a filosofia significa a orientação de toda a vida para a melhoria contínua.

Mas você pode estar se perguntando: o que eu tenho a ver com isso? Como esse conceito se aplica a mim?

Primeiro você precisa saber que para formar um novo hábito é preciso de pelo menos 21 dias, para o cérebro incorporar a ação na rotina.

O “princípio de um minuto” pode ser considerado o conceito mais valioso desta filosofia. Sua idéia é de que uma pessoa deve fazer uma determinada coisa exatamente em um minuto, mas isso deve acontecer todos os dias e sempre na mesma hora.

O que pode ser feito em um minuto? Você pode pular corda, fazer ginástica para os olhos, repetir palavras em um idioma estrangeiro, realizar exercícios para melhorar sua dicção… Ou seja, a lista é enorme.

Se antes os exercícios pareciam difíceis de executar, pois demoravam muito tempo, em um minuto parecerão pouco. No entanto, aproveitando esse momento de sua vida com algo útil para si mesmo, você sentirá orgulho por ter superado a preguiça. Isso te libertará dos sentimentos de culpa e a superar a insegurança.

Um pouco de sucesso levará a mais sucesso: fazendo apenas um minuto, você sentirá a necessidade de fazer mais para alcançar melhores resultados. Você aumentará para 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos… E isso é UMA GRANDE COISA.

As ações diárias de um minuto desenvolvem o poder do hábito, permitindo que uma pessoa se torne mais organizada e responsável, e formando o hábito de trabalhar a si mesmo levará a mudanças mais importantes.

Não é por acaso que essa técnica se originou no Japão. A percepção japonesa da vida é realmente muito diferente da européia: os japoneses entendem que há coisas na vida que eles podem influenciar, mas há coisas que não mudarão, mesmo que o desejo seja grande. E se você não tentar mudar o imutável, poderá salvar seu estado físico e mental. Além disso se o objetivo for definido, eles o alcançarão, apesar dos desastres naturais.

Portanto, aqueles que adotam a filosofia kaizen ou mesmo o princípio de um minuto como princípio de vida acabam não apenas com a preguiça, mas mudam também outras deficiências.

Fonte


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sábado, 20 de maio de 2023

"Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?"

 




"Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?"


por Abilio Machado


Frase usada no texto teatral “Morte e Suco de Laranja”, vencedor de melhor texto original e melhor atriz no 1º FETEPI e Melhor poesia no Campoesia… Um texto iniciado na UTI cardíaca do Hospital da Cruz Vermelha e concluído nas idas e vindas de ônibus, sim, paciente revascularizado que fazia sua reabilitação de ônibus. Bom sem melodrama vamos ao ensaio sobre a frase… posso afirmar que é provocativa e que nos leva a uma reflexão psicológica profunda sobre a natureza cíclica da vida, a ressignificação das experiências e a busca por um entendimento mais amplo do tempo e da existência. Essa expressão nos convida a explorar os conceitos de fim, começo e a incógnita do que se encontra entre esses dois extremos.


Do ponto de vista psicológico, essa frase sugere que as experiências de fim e começo estão intrinsecamente conectadas, e que o meio é um território fértil para crescimento, aprendizado e transformação. Ela nos lembra que, muitas vezes, o encerramento de uma fase ou a conquista de um objetivo marca o início de algo novo e, ao mesmo tempo, é um momento em que podemos refletir sobre as lições aprendidas e integrá-las em nossa jornada.


Psicologicamente, essa frase nos convida a explorar o tempo e o significado atribuído a eventos e transições em nossas vidas. Ela nos desafia a questionar se os conceitos de fim e começo são absolutos ou se são, na verdade, pontos de referência que usamos para dar sentido à nossa experiência. Isso nos leva a refletir sobre a natureza fluida do tempo e a compreender que as etapas da vida estão em constante evolução.


Ao considerar "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?", somos levados a refletir sobre a importância de valorizar e explorar o presente, pois é nesse espaço intermediário que a vida acontece. O meio representa a jornada em si, os desafios, as experiências e as oportunidades de crescimento pessoal. É onde podemos nos encontrar, descobrir nossos recursos internos e explorar o potencial de autotransformação.


Esse questionamento psicológico também nos leva a refletir sobre a ressignificação das experiências. Ao considerar que o fim e o começo são interligados, somos convidados a explorar como podemos reinterpretar eventos passados, encontrar novos significados e reconstruir narrativas pessoais que sejam mais saudáveis e construtivas. Essa capacidade de ressignificar é fundamental para nossa saúde mental e bem-estar emocional.



Além disso, "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?", nos desafia a abraçar a ambiguidade e a incerteza que permeiam a vida. Muitas vezes, procuramos por respostas e clareza, mas a verdade é que o meio pode ser um espaço de possibilidades infinitas. Aceitar a incerteza e aprender a lidar com a ambiguidade é uma habilidade psicológica importante que nos permite adaptar-nos às mudanças e abraçar o desconhecido com coragem.

A frase "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?" nos convida a uma análise psicológica profunda sobre a natureza da vida, a ressignificação das experiências e a importância de valorizar o presente. Explorar o meio é uma jornada de autodescoberta, crescimento e aceitação da incerteza. É um convite para repensar nossa compreensão do tempo, dos ciclos da vida e do significado que atribuímos às nossas experiências.

Diante desse questionamento, um exercício psicológico que pode ser útil é o exercício da reflexão sobre transições. Reserve um momento tranquilo para pensar em um momento de fim e começo em sua vida. Pode ser uma mudança de emprego, o término de um relacionamento, a conclusão de um projeto importante ou qualquer transição significativa que você tenha vivido. Reflita sobre como você experimentou essa transição e o que aprendeu com ela. Em seguida, tente identificar o que estava presente nesse espaço intermediário, entre o fim e o começo. Quais foram as emoções, desafios e oportunidades que surgiram nesse período? Como você cresceu e se transformou?

Outro exercício valioso é o exercício da ressignificação. Escolha um evento passado que você considere como um fim ou uma perda significativa. Reflita sobre como essa experiência moldou sua vida e como você a percebe atualmente. Tente encontrar novos significados e narrativas positivas que possam ser atribuídas a esse evento. Considere as lições que você aprendeu, o crescimento pessoal que ocorreu e como essa experiência contribuiu para o seu desenvolvimento como indivíduo.

Por fim, o exercício da aceitação da ambiguidade pode ser útil para lidar com a incerteza do meio. Reserve um tempo para meditar ou praticar a atenção plena, permitindo-se estar presente no momento presente, sem tentar controlar ou antecipar o que está por vir. Pratique a aceitação de que nem tudo precisa ser completamente definido ou resolvido, e que o espaço intermediário entre o fim e o começo é um terreno fértil para o crescimento, a descoberta e a criação de novas possibilidades.

Em resumo, "Se o fim fosse o começo, o que aconteceria se eu estivesse no meio?" é uma frase que nos convida a explorar profundamente a natureza cíclica da vida e a encontrar significado no espaço intermediário. Através de exercícios de reflexão, ressignificação e aceitação da ambiguidade, podemos expandir nossa compreensão de nós mesmos e do mundo ao nosso redor. Ao abraçar a jornada, o meio se revela como um período de crescimento, transformação e infinitas possibilidades.

sexta-feira, 19 de maio de 2023

"O fim é no agora!"



O terceiro ensaio é poderoso pois desperta reflexões psicológicas sobre a importância de viver plenamente o presente e abraçar a impermanência da vida. Essa expressão sugere que o fim não está no futuro distante, mas sim no momento presente em que estamos vivendo. Essa abordagem carrega consigo uma mensagem de consciência, urgência e aceitação da finitude.


Do ponto de vista psicológico, "O fim é no agora!" nos lembra da importância de estar presente e valorizar cada momento. Muitas vezes, nos pegamos presos em preocupações com o futuro ou apegados ao passado, deixando de viver plenamente o momento presente. Essa atitude pode gerar ansiedade, arrependimento e uma sensação de perda de oportunidades.


Viver no agora é uma prática da atenção plena, em que nos envolvemos completamente com as experiências presentes, saboreando cada momento e encontrando significado nas pequenas coisas. Essa abordagem psicológica nos permite estar mais conscientes de nossas emoções, pensamentos e sensações, bem como das pessoas e do ambiente ao nosso redor.


Aceitar a finitude é um desafio psicológico significativo. Frequentemente, temos dificuldade em enfrentar a realidade de que todas as coisas têm um fim, incluindo nossas próprias vidas. Essa consciência pode gerar ansiedade, medo e um senso de urgência em aproveitar o tempo disponível. No entanto, abraçar essa realidade pode nos motivar a buscar um maior significado e propósito nas nossas ações e relacionamentos.


Além disso, o "O fim é no agora!" também nos encoraja a aproveitar o presente para expressar nossas emoções, amar, perdoar e realizar o que consideramos importante. Ele nos lembra que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, pois não sabemos o que o futuro nos reserva. Essa perspectiva nos inspira a agir, a buscar nossos sonhos e a criar memórias significativas.


Contudo, é importante encontrar equilíbrio entre viver no presente e planejar para o futuro. Embora estejamos cientes de que o fim é inevitável, ainda precisamos considerar as consequências de nossas ações e fazer escolhas conscientes para garantir nosso bem-estar e o das pessoas ao nosso redor.


Em resumo, o título "O fim é no agora!" estimula reflexões psicológicas sobre a importância de viver plenamente o presente, abraçar a impermanência da vida e agir com consciência e urgência. Essa abordagem nos convida a praticar a atenção plena, a buscar significado nas experiências cotidianas e a aproveitar cada momento com amor, gratidão e propósito. Ao abraçar essa perspectiva, podemos encontrar uma maior conexão com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.


O fim é agora:

Exercício de gratidão diária: Reserve alguns minutos todos os dias para refletir sobre as coisas pelas quais você é grato no momento presente. Anote-as em um diário ou compartilhe-as com alguém próximo. Isso ajudará a cultivar uma mentalidade de apreciação pelo que você tem no agora, reconhecendo a importância das pequenas coisas.


Imagem de Adrian Campfield por Pixabay

"O meio do nada!"





por Abilio Machado

Muito intrigante este título do segundo ensaio que nos convida a explorar questões psicológicas relacionadas ao vazio, à solidão e à busca de sentido. Essa expressão sugere um estado de estagnação, onde uma pessoa pode se sentir perdida, desconectada e com a sensação de não pertencer a nenhum lugar ou a nenhum propósito específico.

Psicologicamente, "o meio do nada" pode ser interpretado como uma experiência de desorientação e desesperança. Pode refletir um momento em que a pessoa se sente presa em uma situação em que não consegue encontrar um propósito claro ou um caminho significativo a seguir. Essa sensação de vazio pode ser acompanhada por um sentimento de falta de significado na vida, levando a questionamentos sobre identidade, propósito e existência.

É comum que nesses momentos a pessoa se sinta desconectada dos outros e do mundo ao seu redor. Pode haver um sentimento de isolamento emocional, como se estivesse em um estado de solidão profunda, mesmo estando rodeada de pessoas. Esse sentimento de estar no "meio do nada" pode gerar uma sensação de vazio existencial e uma busca por significado e pertencimento.

No entanto, é importante destacar que essa fase de "meio do nada" também pode ser vista como uma oportunidade para uma jornada de autodescoberta e transformação. É um convite para olhar para dentro, refletir sobre os valores e aspirações pessoais, e buscar novas direções que estejam alinhadas com a essência individual.

Psicologicamente, essa experiência pode estimular um processo de reconstrução da identidade e de reavaliação dos valores e prioridades. À medida que a pessoa se confronta com o vazio do "meio do nada", ela é desafiada a explorar novas possibilidades, a descobrir interesses pessoais e a buscar um senso de propósito que seja autêntico e significativo para ela.

A busca por sentido e pertencimento pode envolver a busca de apoio psicológico, seja por meio de terapia, grupos de apoio ou conversas significativas com pessoas de confiança. Essas ferramentas podem auxiliar na exploração do "meio do nada", proporcionando um espaço seguro para expressar emoções, identificar recursos internos e desenvolver estratégias para reencontrar um senso de direção e propósito na vida.

Em resumo, o título "O meio do nada!" evoca reflexões psicológicas sobre a experiência de vazio, solidão e busca de sentido. Essa fase pode ser desafiadora, mas também pode ser uma oportunidade para um processo de autodescoberta, reavaliação de valores e busca por um propósito autêntico. Com apoio adequado e autoexploração, é possível encontrar um caminho significativo no meio desse vazio aparente.

O meio do nada:

Exercício de autodescoberta: Reserve um tempo para explorar seus interesses pessoais e descobrir novas paixões. Experimente diferentes atividades, como pintura, dança, meditação ou escrever um diário. Isso ajudará a se conectar consigo mesmo no "meio do nada" e a encontrar um sentido pessoal e um senso de identidade.


Imagem de Sasin Tipchai por Pixabay

análise precipitada

A professora chama os pais com urgência para a escola.Os pais Perguntaram ao filho o que havia acontecido , o filho responde que a professo...