quinta-feira, 29 de junho de 2023

Prevenção ao suicídio: informações e dicas praticas...

 Fui atendido por uma psicóloga e uma psiquiatra e ambas falaram sobre quadro depressivo, ansiedade, bipolaridade e claro se já tive pensamentos de deixar simplesmente de dar continuidade aos meus tratamentos,  que são vários... Abandonar os tratamentos deixando de tomar minhas medicações seria na visão psicológica uma forma de suicídio....Assim hoje encontrei este texto na página de um amigo , o Erick Sampaio, que achei muito interessante,  fiz um ou outro apontamento... Mas a Maioria são originais do texto exposto por ele...

...


Quando falamos de suicídio, o terror do tema e sua sobriedade, foge de nossa vista os aspectos práticos do fato, tanto sua história como sua construção na linha de vida do indivíduo. O suicídio não é um evento único, mas uma conjunção de fatores que culminam em um ato triste e tétrico.

“O que precisaríamos perder em nossas vidas para que a morte seja uma solução viável para nossos problemas.”

A crise suicida nos convida a pensar sobre os fatores pré-crise, aqueles que são invisíveis aos olhos e, portanto, reverberam de forma devastadora naqueles que ficam para trás. 

Vou repetir este parágrafo:

A crise suicida nos convida a pensar sobre os fatores pré-crise, aqueles que são invisíveis aos olhos e, portanto, reverberam de forma devastadora naqueles que ficam para trás. 

Absorveu  ?!

Um dos fatores é o que chamamos de tripé de risco e é composto pelas seguintes bases:

propensão biológica, impulsividade/agressividade e sentimento perene de vazio. 

propensão biológica pode ser detectada pelos profissionais de saúde através de uma anamnese detalhada do histórico psiquiátrico e familiar do paciente, prestando especial atenção a comportamentos de risco e sintomas crônicos. 

Os traços impulsivos com frequência são relatados pela família, por amigos ou pelo próprio paciente. 

sentimento de vazio é comum (mas não mandatório) em pacientes de risco que, por vezes, relatam uma imensa dificuldade em controlar suas emoções. 

O suicídio é sempre uma solução disfuncional para um problema. Aos profissionais de saúde cabe pensar e descobrir o problema a ser solucionado na vida do paciente. Ao paciente cabe estar atento a pensamentos suicidas intensos e frequentes. Aqueles recorrentes, para juntos acharem os gatilhos que os fazem a aparecer, em que momentos ou situações. 


As tentativas de suicídio, ao contrário do que muitos alegam, não são para chamar a atenção. É preciso ser afável sim, com a pessoa neste momento. Trata-se de uma teia intrincada de comportamentos reforçados desde a tenra infância, fatores biológicos latentes e emoções descontroladas em uma escala difícil de colocar em palavras.

Aos familiares e amigos, fiquem atentos, não minimizem os comunicados, as sinalizações repetidas. Mudanças súbitas devem ser vistas com cuidado. As alterações de vida inesperadas que podem ser observadas em discursos como “Vou me mudar para a Indonésia” ou situações de grande estresse como “Perdi uma amizade muito importante”, isolamento social ou melhora súbita num quadro crônico como por exemplo, fazer subitamente as pazes com todos os desafetos e se reconciliar com familiares com os quais a pessoa não falava há anos, são coisas a se observar...

Para ajudar é mais simples do que parece. Ouça, ouça de verdade, acolha no que puder. Seja franco. Preste auxílio para que a pessoa busque ajuda. Procure tratamento. Durante a crise, evite deixá-las sozinhas. 

O olhar atento a comportamentos que ameacem a vida ou que interfiram na qualidade de vida dessas pessoas é prioridade.

Nunca esqueça que do ponto de vista terapêutico, o paciente quer melhorar mesmo sem saber como. Daí a importância de uma atuação profissional para que seja possível o paciente aprender novos comportamentos de resposta às demandas da vida, pois ele pode não ser responsável por todos os problemas que o afligem.

Outra maneira de amparar uma pessoa com ideias suicidas é utilizando alguns aplicativos como:

What’s up? A Mental Heath App: Atividades simples que ajudam na manutenção de ansiedade, depressão, raiva e estresse. (Gratuito)

SAM - Self-help Anxyety Management: Reúne diversos exercícios práticos para auxiliar na manutenção da ansiedade.

Stay Alive: Pacote de ferramentas úteis para crise ou para ajudar alguém em crise. Apresenta recursos para ajuda local e é customizável. (Gratuito)

Porém lembre-se nenhum aplicativo, nenhuma resposta achada em redes sociais, Google, Bing e outros substituí a ajuda de um profissional capacitado. 

#suicidio, #estresse, #trauma, #daylio, #whatsup, #sam, #stayalive #Psicoarteterapeuta #arteterapeuta 


Fonte Erick Sampaio

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Dia Internacional da Prostituta !

 

O Dia Internacional da Prostituta é uma ocasião importante para reconhecer a luta e a dignidade das trabalhadoras do sexo em todo o mundo. Celebrado em 2 de junho, esse dia busca aumentar a conscientização sobre os direitos das pessoas que se dedicam ao trabalho sexual e combater o estigma e a discriminação que muitas vezes as acompanham.

A indústria do sexo é complexa e multifacetada, e as experiências das trabalhadoras do sexo variam amplamente. Algumas escolhem essa profissão como meio de subsistência, enquanto outras podem ser forçadas a ingressar nessa atividade devido a circunstâncias econômicas, falta de oportunidades ou coação. Independentemente dos motivos, todas as pessoas merecem ser tratadas com respeito, dignidade e igualdade.

O Dia Internacional da Prostituta é uma oportunidade para desafiar os estereótipos prejudiciais associados à prostituição e promover uma discussão mais aberta e inclusiva sobre o trabalho sexual. É uma chance de lembrar que as trabalhadoras do sexo são seres humanos com direitos e necessidades, assim como qualquer outra pessoa. É essencial criar um ambiente em que elas possam se sentir seguras, protegidas e apoiadas, sem medo de violência, exploração ou discriminação.

Nesse dia, é importante ouvir as vozes das próprias trabalhadoras do sexo e dar espaço para que elas compartilhem suas experiências, desafios e demandas. Ao fazê-lo, podemos ampliar a conscientização sobre as questões enfrentadas por essas pessoas e trabalhar para garantir que sejam tratadas com justiça e dignidade.

Além disso, o Dia Internacional da Prostituta também é uma oportunidade para destacar a importância da saúde e dos direitos sexuais. As trabalhadoras do sexo devem ter acesso a serviços de saúde adequados, incluindo exames regulares, testes de doenças sexualmente transmissíveis e informações sobre prevenção. Também é fundamental garantir que tenham acesso a meios de proteção, como preservativos, para reduzir os riscos à saúde.

No entanto, é importante ressaltar que a luta pelos direitos das trabalhadoras do sexo não se limita apenas a um dia no calendário. É um esforço contínuo que deve envolver governos, organizações não governamentais, sociedade civil e a própria comunidade das trabalhadoras do sexo. Juntos, podemos trabalhar para eliminar a discriminação, reduzir a violência e criar um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todos.

Neste Dia Internacional da Prostituta, vamos reafirmar nosso compromisso de lutar pela igualdade de direitos, pela segurança e pela dignidade de todas as pessoas envolvidas no trabalho sexual. Através da educação, da conscientização e do diálogo aberto, podemos construir um futuro onde cada pessoa seja livre para tomar suas próprias decisões e viver com respeito, independente de sua escolha profissional.

Abilio Machado Psicoarteterapeuta


quinta-feira, 1 de junho de 2023

O Poder do Silêncio: Para Onde Vão as Palavras Não Ditas?



No mundo agitado em que vivemos, é comum buscar momentos de silêncio para encontrar paz interior e introspecção. O silêncio pode ser um refúgio para acalmar a mente e nutrir nossa alma. No entanto, é importante lembrar que o silêncio também possui um poder peculiar: ele contém palavras não ditas, pensamentos não expressos. Neste artigo, vamos explorar o significado do silêncio e refletir sobre a importância de saber para onde as palavras do silêncio vão.


A Profundidade do Silêncio:

O silêncio é um estado de tranquilidade que nos permite entrar em contato com nossa essência mais profunda. Ele nos oferece um espaço para refletir, processar nossos pensamentos e sentimentos, e conectar-nos com nossa intuição. No silêncio, encontramos respostas que talvez não estejam acessíveis em meio ao barulho e à agitação do mundo exterior.


O Peso das Palavras Não Ditas:

Porém, é importante reconhecer que as palavras não ditas também têm um impacto significativo em nossa vida. Às vezes, por medo, insegurança ou outros motivos, optamos por guardar silêncio quando deveríamos expressar nossos pensamentos e sentimentos. Essas palavras não ditas podem se acumular dentro de nós, criando tensão e gerando um vazio emocional. Portanto, é crucial entender para onde essas palavras não ditas vão e como lidar com elas.


Explorando as Palavras Não Ditas:

As palavras não ditas podem encontrar diferentes caminhos para serem expressas. Podem se manifestar através de sintomas físicos, como tensão muscular, dores de cabeça ou problemas digestivos. Podem também se refletir em estados emocionais como ansiedade, tristeza ou raiva reprimida. Reconhecer esses sinais e buscar formas saudáveis de dar voz a essas palavras é fundamental para o nosso bem-estar psicológico.


A Importância da Expressão Autêntica:

Encontrar maneiras de dar voz às palavras não ditas é essencial para nossa saúde mental e emocional. Isso não significa necessariamente falar em voz alta, mas sim buscar canais adequados para a expressão autêntica. A psicoarte-terapia, por exemplo, oferece uma oportunidade única para explorar nossos sentimentos, pensamentos e experiências através de diferentes formas de expressão artística. Através da pintura, do desenho, da escrita ou de outras formas de expressão, podemos liberar as palavras não ditas de maneira segura e criativa.


O Poder da Comunicação:

Além da expressão individual, a comunicação interpessoal desempenha um papel fundamental na liberação das palavras não ditas. Através do diálogo aberto e honesto com pessoas confiáveis, podemos compartilhar nossos pensamentos, emoções e preocupações. A escuta ativa e empática por parte do outro pode proporcionar um espaço seguro para a expressão das palavras silenciadas.


A Busca pelo Equilíbrio:

Encontrar o equilíbrio entre o silêncio e a expressão adequada das palavras é um desafio contínuo. É importante cultivar a consciência de quando é necessário se recolher no silêncio para refletir e encontrar paz interior, e quando é essencial compartilhar nossos pensamentos e sentimentos de maneira autêntica e saudável.


A prática da autenticidade na comunicação nos ajuda a construir relacionamentos genuínos e fortalecedores. Ao expressar nossas palavras com clareza, respeito e empatia, abrimos portas para a compreensão mútua e a conexão verdadeira com os outros.



O silêncio tem um poder especial em nossas vidas, proporcionando-nos momentos de paz e introspecção. No entanto, também devemos reconhecer a importância de saber para onde vão as palavras não ditas. Ao expressar nossos pensamentos e sentimentos de maneira autêntica, encontramos uma saída para as emoções reprimidas e construímos relacionamentos mais autênticos.


A psicoarte-terapia e a busca pelo equilíbrio entre o silêncio e a expressão são caminhos valiosos para explorar e dar voz às palavras não ditas. Através da autoexpressão criativa e da comunicação sincera, podemos liberar o peso do silêncio e encontrar uma maior conexão conosco mesmos e com os outros.


Portanto, lembre-se de valorizar os momentos de silêncio para se reconectar consigo mesmo, mas também não tenha medo de expressar suas palavras com autenticidade quando necessário. Encontre o equilíbrio que melhor funciona para você e permita-se viver uma vida mais plena e significativa, onde suas palavras encontrem o espaço certo para se expressarem.



Abraço,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado 

quarta-feira, 31 de maio de 2023

"A Selvageria dos Corações: Liberdade e Limites nas Gaiolas das Costelas"

 


"A Selvageria dos Corações: Liberdade e Limites nas Gaiolas das Costelas"


Nossos corações são verdadeiras criaturas selvagens, pulsando com emoções intensas e anseios profundos. No entanto, mesmo com toda essa força interior, eles são abrigados dentro de nossos corpos, contidos pelas estruturas protetoras das nossas costelas. Neste artigo, vamos explorar a metáfora das costelas como gaiolas que acolhem e limitam nossos corações, refletindo sobre a relação entre a liberdade e os limites que experimentamos em nossas vidas emocionais.


A natureza selvagem dos corações:

Os corações são órgãos vitais que simbolizam nossa essência emocional. Eles são capazes de expressar uma gama infinita de emoções, desde a alegria e o amor até a tristeza e a raiva. Nossos corações têm uma energia própria, uma força que muitas vezes nos surpreende. Eles nos impulsionam a buscar conexões profundas, a perseguir nossos sonhos e a experimentar a plenitude da vida.


As costelas como gaiolas:

As costelas, por sua vez, representam os limites que cercam nossos corações. Elas são estruturas protetoras que garantem a segurança e a integridade do nosso corpo. Assim como as gaiolas mantêm pássaros em um espaço delimitado, nossas costelas mantêm nossos corações em um lugar seguro. Elas nos lembram da importância de equilibrar nossa expressão emocional com a necessidade de proteção e autocuidado.


A dança entre liberdade e limites:

Em nossa jornada emocional, somos desafiados a encontrar o equilíbrio entre a liberdade interior e os limites externos. Assim como as aves anseiam pelo céu aberto, nossos corações desejam se expressar livremente. No entanto, a falta de limites adequados pode resultar em caos e vulnerabilidade excessiva. É através dos limites que aprendemos a nos proteger, a honrar nossos limites pessoais e a estabelecer relacionamentos saudáveis.


A importância da autenticidade:

Enquanto nossos corações são contidos pelas costelas, não devemos reprimir nossa essência emocional. É fundamental abraçar a autenticidade e expressar nossas emoções de maneira saudável e assertiva. Isso envolve conhecer nossos próprios limites e respeitar os limites dos outros. Quando nos permitimos viver de forma autêntica, encontramos a verdadeira liberdade emocional, pois somos capazes de expressar nossas emoções genuínas sem causar danos a nós mesmos ou aos outros.


A busca pelo equilíbrio:

A jornada de equilibrar a liberdade emocional com os limites saudáveis pode ser desafiadora, mas também é recompensadora. É um processo contínuo de autoconhecimento, autocompaixão e respeito mútuo. À medida que exploramos os espaços dentro das nossas "gaiolas de costelas", descobrimos a capacidade de nos conectarmos com nosso eu mais profundo e autêntico. Reconhecemos que a liberdade não é sinônimo de descontrole, mas sim de uma expressão saudável das nossas emoções e desejos.


A jornada de autodescoberta nos leva a explorar as emoções selvagens que habitam em nós. Ao reconhecer a natureza instintiva dos nossos corações, aprendemos a aceitar e abraçar todas as partes de nós mesmos. Essa aceitação nos permite cultivar relacionamentos mais autênticos e genuínos, pois nos permitimos ser vulneráveis e verdadeiros com os outros.


No entanto, é importante lembrar que, assim como as gaiolas protegem os pássaros de ameaças externas, os limites também têm um propósito importante em nossas vidas emocionais. Estabelecer limites saudáveis significa reconhecer o que nos faz bem e o que nos prejudica, e comunicar nossas necessidades de forma clara e assertiva. Ao estabelecer esses limites, cuidamos de nós mesmos e garantimos que nossos corações sejam preservados.


Portanto, a busca pelo equilíbrio entre liberdade e limites é essencial para viver uma vida emocionalmente saudável e autêntica. À medida que nos familiarizamos com nossas emoções e reconhecemos a importância de estabelecer limites, nos tornamos mais conscientes de como podemos expressar nossos verdadeiros sentimentos sem ferir a nós mesmos ou aos outros.


Em resumo, as costelas que cercam nossos corações simbolizam a necessidade de equilibrar a liberdade emocional com os limites saudáveis. Ao reconhecer a força e a selvageria dos nossos corações, somos encorajados a viver de forma autêntica e expressar nossas emoções verdadeiras. Ao mesmo tempo, estabelecemos limites para proteger nossa integridade emocional e garantir relacionamentos saudáveis.


Que essa reflexão nos inspire a abraçar nossa natureza selvagem, honrando tanto a liberdade interior quanto a importância dos limites. Ao fazer isso, encontraremos um caminho de autenticidade, crescimento pessoal e relacionamentos significativos.


Com carinho,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado

O Poder da Liberação: Deixando Ir e Recuperando a Energia"

 


Querido leitor, hoje gostaria de abordar um tema essencial para o nosso bem-estar emocional: a arte de liberar as feridas causadas por aqueles que nos machucaram. Em algum momento de nossas vidas, todos nós enfrentamos situações em que fomos feridos por palavras, ações ou omissões de outras pessoas. No entanto, carregar o peso dessas mágoas só nos consome e nos impede de viver plenamente. Neste artigo, vamos explorar a importância de nos libertarmos do que nos machuca, devolvendo nossa energia e permitindo-nos seguir em frente com leveza e paz.


O peso das feridas:

Quando alguém nos machuca, é natural sentir dor, raiva e ressentimento. Essas emoções podem nos acompanhar por um longo tempo, pesando em nossa alma e afetando nossa saúde emocional. Carregar as feridas causadas por outros consome nossa energia vital, nos mantendo presos ao passado e impedindo nosso crescimento pessoal.


A decisão de se libertar:

No entanto, chega um momento em que precisamos tomar a decisão consciente de nos libertar do que nos machuca. A liberação não significa esquecer ou justificar o comportamento daqueles que nos feriram, mas sim reconhecer que carregar esse fardo só nos prejudica. É uma escolha de autocuidado e amor-próprio.


A devolução da energia:

Ao nos libertarmos das mágoas, devolvemos nossa energia vital. A energia que estava sendo consumida pelo ressentimento e pela dor é redirecionada para nós mesmos. Nos tornamos mais conscientes do presente, capazes de nutrir relacionamentos saudáveis e nos concentrar em nosso próprio crescimento e felicidade.


O poder do perdão:

Perdoar não é necessariamente esquecer ou absolver as ações daqueles que nos machucaram. O perdão é um ato de liberação interior, uma escolha de não permitir que a dor do passado nos defina. É uma oportunidade de curar a nós mesmos, de crescer em compaixão e empatia. Ao perdoar, abrimos espaço para o amor e a paz em nossas vidas.


O caminho da cura:

A jornada de liberação e cura pode ser desafiadora, mas é uma das mais transformadoras que podemos empreender. Envolve aceitar nossas emoções, buscar apoio emocional, como terapia ou aconselhamento, e cultivar práticas de autocuidado, como meditação, exercícios e expressão criativa. Conforme nos permitimos liberar, curar e crescer, abrimos espaço para novas possibilidades e para uma vida plena e autêntica.



Querido leitor, se você já foi machucado por alguém, eu te encorajo a considerar a importância de se libertar dessa dor. Devolva sua energia, liberte-se do peso do passado e permita-se viver com leveza e paz. O caminho da liberação pode não ser fácil, mas é um passo fundamental para o seu bem-estar emocional. Lembre-se de que você merece ser livre e feliz, sem carregar o fardo das mágoas passadas. Ao se liberar das feridas causadas por outros, você está reafirmando seu poder pessoal e priorizando seu próprio bem-estar.


Encontre em si a coragem necessária para perdoar e deixar ir. Reconheça que o perdão não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de força interior. Ao perdoar, você não está justificando as ações de quem te machucou, mas sim se libertando do ciclo de dor e ressentimento. Lembre-se de que o perdão é um presente que você se dá, não para os outros, mas para si mesmo.


Ao liberar as energias negativas que estão presas nas lembranças dolorosas, você abre espaço para a cura e o crescimento pessoal. Aproveite esse momento para se reconectar consigo mesmo, para nutrir suas paixões e sonhos, e para se cercar de pessoas que te apoiam e te valorizam verdadeiramente.


No entanto, lembre-se de que o processo de liberação e perdão pode levar tempo. Não há um prazo determinado para se curar completamente, e tudo bem. Respeite seu próprio ritmo e permita-se sentir as emoções que surgirem ao longo do caminho. Busque apoio em profissionais de saúde mental, se necessário, para ajudá-lo nesse processo de cura.


À medida que você se libera do peso das mágoas passadas, você se torna mais resiliente e capaz de enfrentar os desafios da vida com mais serenidade. Aprenda com as experiências, mas não permita que elas o definam. Em vez disso, use-as como oportunidades de crescimento e transformação.


Lembre-se sempre de que a sua felicidade e bem-estar são valiosos demais para serem comprometidos pelas feridas do passado. Libere-se do que não lhe serve mais, abra-se para novas possibilidades e celebre o poder da sua própria jornada de cura e libertação.


A vida é curta demais para viver preso ao passado. Escolha se libertar, escolha perdoar e escolha viver plenamente no presente. Você é merecedor de uma vida repleta de amor, alegria e paz interior. E lembre-se sempre: a liberdade está em suas mãos, é você quem decide abrir as asas e voar em direção a uma vida mais plena e realizada.


Que você encontre a coragem e a determinação para se libertar do que não lhe serve mais. Permita-se viver a vida que você merece, aquela em que sua alma pode voar livremente.



Com imenso carinho,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado

A Exigência da Virtude: Uma Reflexão Psicológica

 




por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


"Quando você acaba com a exigência da virtude, ela vai explodir no lugar errado, gerando mais caos e mais confusão."


No caminho da busca pelo bem-estar e pela harmonia social, a virtude desempenha um papel fundamental. No entanto, há momentos em que a exigência excessiva da virtude pode ter consequências inesperadas. Neste artigo, vamos explorar a dinâmica psicológica por trás dessa afirmação intrigante: "Quando você acaba com a exigência da virtude, ela vai explodir no lugar errado, gerando mais caos e mais confusão." Vamos refletir sobre como encontrar um equilíbrio saudável na busca pela virtude e entender as implicações de uma exigência excessiva ou negligência em relação a ela.


A Natureza da Virtude e sua Importância:

A virtude, de acordo com a ética, envolve qualidades morais e comportamentos desejáveis, como honestidade, bondade, justiça e autodomínio. Essas virtudes são essenciais para o funcionamento saudável de indivíduos e comunidades. Elas promovem o respeito, a cooperação e a estabilidade social, contribuindo para um ambiente onde os relacionamentos florescem e o bem-estar é alcançado.


O Perigo da Exigência Excessiva:

Embora a virtude seja um ideal desejável, é importante reconhecer que a exigência excessiva pode levar a consequências indesejáveis. Quando a virtude é imposta de maneira rígida e inflexível, sem levar em consideração a individualidade e a diversidade humana, pode gerar um ambiente de pressão e opressão. As pessoas podem se sentir inadequadas, julgadas e incapazes de atender a essas demandas irrealistas. Isso pode levar à ansiedade, ao estresse e até mesmo ao surgimento de comportamentos contraproducentes.


A Explosão no Lugar Errado:

Quando a exigência da virtude é suprimida ou negligenciada, ela pode se manifestar de maneira desordenada e inesperada, gerando mais caos e confusão. Negar ou reprimir os aspectos essenciais da virtude pode levar a uma expressão distorcida dessas qualidades. Por exemplo, a falta de autodomínio pode resultar em comportamentos impulsivos e destrutivos. A ausência de empatia pode alimentar a crueldade e a indiferença. Assim, a virtude, quando negada ou não cultivada adequadamente, pode emergir de forma prejudicial.


Encontrando o Equilíbrio:

A busca pela virtude requer um equilíbrio cuidadoso. É fundamental estabelecer padrões éticos e aspirar à excelência moral, mas também é importante considerar a realidade humana e a complexidade das situações. A flexibilidade e a compreensão são essenciais para aplicar a virtude de maneira adaptativa e inclusiva, respeitando as diferenças individuais e culturais.


A importância da educação emocional e do autoconhecimento também não pode ser subestimada. Conhecer nossos próprios valores e limitações nos ajuda a cultivar a virtude de maneira autêntica e realista, sem cair na armadilha da perfeição excessiva ou da negligência.


A reflexão psicológica nos convida a explorar a origem da exigência excessiva da virtude. Muitas vezes, ela pode ser impulsionada por ideais perfeccionistas, pressões sociais ou expectativas impostas por nós mesmos ou pelos outros. É importante reconhecer que a busca pela virtude é um processo contínuo e não um estado final e imutável. Aceitar nossas imperfeições e aprender com nossos erros é parte integrante do crescimento pessoal e do desenvolvimento moral.



Uma abordagem mais saudável para a virtude envolve a promoção da autenticidade, da compaixão e do cuidado de si mesmo. Ao invés de focar exclusivamente em alcançar padrões ideais, é necessário cultivar a autoaceitação e a autocompaixão. Reconhecer nossos esforços e celebrar nossas conquistas, mesmo que sejam pequenas, nos ajuda a nutrir uma mentalidade de crescimento e a manter a motivação para continuar em busca da virtude.


Além disso, a empatia e a compreensão são essenciais ao lidar com os outros. Ao invés de impor expectativas rígidas, é importante reconhecer a diversidade de experiências e perspectivas. Isso nos permite construir relacionamentos saudáveis e inclusivos, onde a virtude é praticada com respeito mútuo e compreensão.


Para evitar a explosão da virtude no lugar errado, é necessário promover um ambiente de apoio e compaixão. Isso inclui criar espaços seguros para a expressão emocional, incentivar a comunicação aberta e incentivar o diálogo construtivo. Ao permitir que as pessoas se expressem de forma autêntica, sem medo de julgamento ou punição, é mais provável que elas cultivem uma virtude verdadeira e sincera.



Assim a reflexão psicológica sobre a exigência da virtude nos lembra da importância de encontrar um equilíbrio saudável. A busca pela virtude é valiosa, mas é essencial evitar extremos. Devemos cultivar a virtude com compaixão, autenticidade e flexibilidade, tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros. Somente assim podemos criar um ambiente onde a virtude floresça de maneira autêntica, promovendo o bem-estar individual e coletivo.


Abraço,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado


segunda-feira, 29 de maio de 2023

A oportunidade tem topete na frente e é careca atrás...

 


texto Abilio Machado

O ditado popular "a oportunidade tem topete na frente e é careca atrás" foi citado pelo meu amado irmão Sumo Sacerdote Marcos Novelo neste último domingo, e como sempre faço quando algo me chama a atenção fiz a devida anotação em meu numero para depois analisar com carinho e digo que tal ditado trouxe-me a refletir sobre a natureza transitória e efêmera das oportunidades que surgem em nossas vidas. Ele sugere que, muitas vezes, quando uma oportunidade se apresenta, ela pode parecer atraente e promissora no início, mas ao examiná-la de perto, pode revelar-se desprovida de substância ou não tão benéfica quanto inicialmente parecia.


Podemos explorar as expectativas e os desafios que surgem quando nos deparamos com uma oportunidade, pelo viés psicológico em ampla análise. No início, o "topete" da oportunidade nos desperta interesse, nos empolga e nos impulsiona a agir. Podemos sentir entusiasmo, esperança e motivação para aproveitar essa chance aparentemente valiosa.


Entretanto, conforme investigamos mais a fundo e nos aproximamos da oportunidade, percebemos que ela pode ser "careca" ou carente de certos aspectos essenciais. Isso pode significar que a oportunidade não é tão vantajosa quanto imaginávamos, possui limitações ou implicações negativas que não eram evidentes inicialmente.


Essa dinâmica pode gerar frustração, desapontamento e até mesmo uma sensação de perda. Podemos nos sentir enganados, perguntando-nos por que não percebemos as deficiências da oportunidade antes de nos envolvermos plenamente. No entanto, é importante lembrar que nem todas as oportunidades são iguais e nem todas têm o potencial de nos beneficiar como esperávamos.


A análise psicológica ao nos convidar a adotar uma perspectiva realista e equilibrada ao avaliar as oportunidades que surgem. É importante levar em consideração os prós e contras, ponderar sobre nossas metas e valores pessoais, e analisar cuidadosamente as implicações de cada oportunidade antes de nos comprometermos completamente.


Também é fundamental desenvolver habilidades de discernimento, como a capacidade de identificar sinais de alerta ou inconsistências em uma oportunidade. Isso pode nos ajudar a evitar decisões impulsivas e a tomar escolhas mais alinhadas com nossos objetivos e necessidades.


Por fim, a análise psicológica nos encoraja a aprender com as experiências passadas e a aplicar essas lições ao lidar com futuras oportunidades. Nem todas as oportunidades serão bem-sucedidas, mas é por meio da reflexão e do autoconhecimento que podemos aprimorar nossa capacidade de identificar e aproveitar as oportunidades mais adequadas e significativas para nossas vidas.


Portanto, ao encontrar uma oportunidade, lembre-se de que ela pode ter um "topete" atraente na frente, mas é essencial examinar a sua "careca" atrás. Ao fazer isso, você estará melhor equipado para tomar decisões informadas, otimizando suas chances de encontrar oportunidades genuínas e benéficas ao longo de sua jornada. 

Porém quando ouvi no discurso de domingo eu fui numa análise rasa de que a oportunidade tem topete, ou seja tem como agarrá-la enquanto depois que ela passa não há mais onde segurar. Como você olha este ditado, na forma rasa de observação ou numa analise mais rigorosa sobre todos os pontos a serem levados em conta? Deixe nos comentários...

análise precipitada

A professora chama os pais com urgência para a escola.Os pais Perguntaram ao filho o que havia acontecido , o filho responde que a professo...