sexta-feira, 5 de abril de 2024

Os Filhos do Quarto: O Impacto dos Dispositivos Eletrônicos na Vida dos Adolescentes

 


por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


No mundo contemporâneo, testemunhamos uma mudança significativa na forma como os adolescentes interagem com o ambiente ao seu redor. A geração atual está crescendo em um cenário dominado por dispositivos eletrônicos, com a tecnologia desempenhando um papel cada vez mais proeminente em suas vidas. Um fenômeno que tem chamado a atenção dos pais e profissionais da saúde mental é o isolamento voluntário dos adolescentes em seus quartos, onde se entregam a celulares, tablets e jogos. Este artigo explora o impacto dessa tendência, que podemos chamar de "os filhos do quarto", na psique e nas relações interpessoais e individuais dos adolescentes.


A Fuga Digital

A tecnologia trouxe consigo inúmeras vantagens, incluindo o acesso a informações e a possibilidade de se conectar com pessoas de todo o mundo. No entanto, quando o uso dessas ferramentas se torna excessivo, pode criar uma desconexão com o mundo real. Os adolescentes de hoje frequentemente optam por se isolar em seus quartos, imersos em suas telas, em vez de interagir com a família ou amigos.


Os quartos que costumavam ser refúgios de descanso e privacidade agora se transformaram em santuários digitais. O acesso constante às redes sociais, jogos e conteúdo online proporciona uma fuga temporária da realidade, mas também leva a uma desconexão das emoções, das relações interpessoais e das atividades do mundo real.


Impacto na Psique

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, muitas vezes em detrimento de atividades físicas, sociais e criativas, tem implicações significativas para a saúde mental dos adolescentes. Entre os impactos mais preocupantes, estão:


1. Ansiedade e depressão: O constante contato com as redes sociais e a comparação com vidas aparentemente mais emocionantes de outros podem desencadear sentimentos de inadequação, alimentando a ansiedade e a depressão.

2. Problemas de sono: A exposição à luz azul das telas à noite pode afetar negativamente o sono, levando a distúrbios do sono e cansaço crônico.

3. Isolamento social: O isolamento físico resultante do tempo excessivo em quartos com dispositivos eletrônicos pode prejudicar as habilidades sociais, dificultando o estabelecimento de relações interpessoais saudáveis.

4. Problemas de concentração: A constante interrupção causada por notificações e a necessidade de multitarefa pode prejudicar a capacidade de concentração e o desempenho acadêmico.


Impacto nas Relações Interpessoais

O isolamento digital também tem implicações profundas nas relações familiares e de amizade. À medida que os adolescentes se retiram para seus quartos e dispositivos eletrônicos, a comunicação cara a cara diminui. Isso pode levar a mal-entendidos, conflitos e uma sensação de distância entre pais e filhos.


Além disso, as amizades podem ser afetadas, já que muitos adolescentes preferem se comunicar via mensagens de texto ou mídias sociais em vez de passar tempo juntos pessoalmente. Essa falta de contato físico e olho no olho pode dificultar o desenvolvimento de habilidades sociais importantes.


O Papel dos Pais e Profissionais de Saúde

Para lidar com "os filhos do quarto" e minimizar os impactos negativos dos dispositivos eletrônicos na vida dos adolescentes, é essencial que os pais desempenhem um papel ativo. Aqui estão algumas estratégias a serem consideradas:


Definir limites de tempo: Estabeleça regras para o uso de dispositivos eletrônicos e promova atividades familiares que não envolvam telas.


Comunique-se abertamente: Incentive a comunicação aberta com os adolescentes para que eles se sintam à vontade para compartilhar seus sentimentos e preocupações.


Exemplo: Os pais devem servir como modelos de comportamento saudável, equilibrando o uso de dispositivos com atividades offline.


Promova atividades offline: Incentive a participação em atividades esportivas, artísticas e culturais, que ajudam a construir habilidades sociais e emocionais.


Acompanhamento profissional: Se você perceber sinais de problemas emocionais ou comportamentais, busque a ajuda de um profissional de saúde mental.


A tendência dos "filhos do quarto" é um desafio contemporâneo para pais, educadores e profissionais de saúde mental. Embora a tecnologia seja uma parte inevitável da vida moderna, é crucial encontrar um equilíbrio saudável que promova o bem-estar emocional e as relações interpessoais dos adolescentes.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Autismo e Inclusão Escolar: O Caminho para uma Educação Equitativa e Respeitosa

 


por Abilio Machado Psicoterapeuta

Sobre o curso Autismo e Inclusão Escolar que acabei de realizar, elaborei este pequeno artigo, espero que o ajude a entender um pouco mais sobre o Autismo e sua Inclusão Escolar:

O autismo é uma condição neurológica que afeta a maneira como uma pessoa percebe o mundo, interage com os outros e processa informações. Cada criança no espectro do autismo é única, com suas próprias habilidades, desafios e necessidades. Portanto, a inclusão escolar desempenha um papel fundamental na promoção do desenvolvimento e bem-estar desses alunos.

Neste contexto, o papel do professor como mediador da inclusão de alunos com autismo é crucial. Como educadores, eles desempenham um papel fundamental na criação de um ambiente acolhedor e adaptado às necessidades individuais de cada aluno. De acordo com a psicóloga educacional Maria Helena Fernandes, "os professores são agentes fundamentais na construção de uma escola inclusiva, onde todos os alunos, independentemente de suas diferenças, se sintam bem-vindos e capazes de aprender".

Para lidar com as limitações de comunicação e comportamentos indesejados, estratégias terapêuticas e psicopedagógicas são essenciais. A terapia ocupacional, por exemplo, pode ajudar os alunos a desenvolver habilidades motoras finas e a se adaptarem às demandas do ambiente escolar. Além disso, a psicopedagogia oferece técnicas para promover a aprendizagem e o desenvolvimento socioemocional dos alunos.

A busca por apoio de colegas e familiares também desempenha um papel fundamental no processo de inclusão escolar. Ao envolver a comunidade escolar e a família no planejamento e implementação de estratégias de apoio, é possível criar um ambiente de apoio e compreensão para o aluno com autismo.

Estabelecer uma boa relação entre professor e aluno é outro aspecto crucial da inclusão escolar. Quando os alunos se sentem valorizados, compreendidos e apoiados pelo professor, eles estão mais propensos a se engajar na aprendizagem e a alcançar seu potencial máximo. Como afirma a professora e pesquisadora em educação inclusiva, Maria Teresa Eglér Mantoan, "a relação de confiança e respeito entre professor e aluno é a base para o sucesso da inclusão escolar".

Finalmente, técnicas específicas podem ser empregadas para facilitar o processo de aprendizagem dos alunos com autismo. A implementação de uma rotina estruturada, por exemplo, pode ajudar os alunos a se sentirem seguros e previsíveis em seu ambiente escolar. Além disso, a valorização dos elementos sensoriais e a abordagem vivencial são eficazes na educação de autistas, pois permitem que os alunos aprendam de maneira prática e significativa.

A inclusão escolar de alunos com autismo requer o comprometimento de toda a comunidade escolar, desde os professores e funcionários até os colegas e familiares. Somente através de uma abordagem colaborativa e centrada no aluno, podemos garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação equitativa e respeitosa, independentemente de suas diferenças individuais.


Imagem de Mimzy por Pixabay

AMIZADE E PROTEÇÃO: O DILEMA DAS DROGAS

 


*Amizade e Proteção: O Dilema das Drogas*

Por Abilio Machado 

A vida é uma jornada repleta de escolhas, algumas fáceis, outras nem tanto. Uma das decisões mais cruciais que enfrentamos é a quem permitimos entrar em nossas vidas como amigos. Afinal, amigos são a família que escolhemos. Mas e quando esses amigos oferecem algo tão perigoso quanto drogas?


A psicologia nos ensina que a oferta de drogas por um amigo revela muito sobre a natureza dessa amizade. Um amigo verdadeiro, alguém genuinamente preocupado com nosso bem-estar e desenvolvimento, jamais nos colocaria em risco dessa forma. Na verdade, essa oferta pode ser um sinal alarmante de que essa amizade não é tão saudável quanto pensávamos.


O abuso de drogas é um tema complexo, que vai muito além do simples ato de consumir substâncias ilícitas. Envolve questões psicológicas profundas, como a busca por escape, a necessidade de pertencimento e até mesmo a autoestima. Citando o renomado psicólogo Carl Rogers, "O vício começa quando a necessidade de mudança supera a necessidade de estabilidade".


Permanecer no tripé da proteção - evitar pessoas, lugares e hábitos recorrentes associados ao uso de drogas - é essencial para manter uma vida saudável e equilibrada. Isso não significa apenas afastar-se de amigos que oferecem drogas, mas também reconhecer e evitar ambientes e situações que possam desencadear o desejo de consumir substâncias.


Além disso, é crucial buscar apoio psicológico e social. A terapia pode ser uma ferramenta poderosa para compreender as motivações por trás do uso de drogas e desenvolver estratégias saudáveis para lidar com as dificuldades da vida. Como disse o psicólogo Abraham Maslow, "A transformação ocorre quando mudamos nossa percepção. A verdadeira cura é perceber que não existe nada para curar".


Portanto, se um amigo lhe oferecer drogas, é hora de fazer uma pausa e reavaliar não apenas essa amizade, mas também suas próprias escolhas e prioridades. Lembre-se de que a verdadeira amizade é construída sobre o respeito mútuo, o apoio incondicional e o desejo genuíno de ver o outro prosperar. E, às vezes, a melhor maneira de proteger a si mesmo e aos que ama é dizer não às drogas e sim a uma vida plena e saudável.

terça-feira, 2 de abril de 2024

Conscientização do Autismo: 02 de abril.

 




"Compreendendo a Importância do Dia Mundial da Conscientização do Autismo: 02 de Abril"

Por Abilio Machado 

No dia 02 de abril, o mundo se une para reconhecer e celebrar o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. Este dia é mais do que uma simples observação no calendário; é um lembrete poderoso da importância de compreender, aceitar e apoiar as pessoas que vivem com o espectro do autismo.


O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica que afeta a maneira como uma pessoa percebe o mundo, interage com os outros e processa informações. Cada indivíduo no espectro autista é único, com suas próprias habilidades, desafios e perspectivas. No entanto, todos merecem igualdade de oportunidades, respeito e compreensão.


A conscientização sobre o autismo é crucial por várias razões. Em primeiro lugar, ajuda a combater o estigma e os estereótipos associados ao TEA. Muitas vezes, as pessoas com autismo enfrentam discriminação e incompreensão devido à falta de conhecimento sobre a condição. Ao educar o público sobre o autismo, podemos promover uma cultura de inclusão e aceitação.



Além disso, a conscientização do autismo é fundamental para garantir que as pessoas no espectro tenham acesso aos recursos e apoios de que precisam. Isso inclui serviços de saúde mental, terapias comportamentais, programas educacionais e oportunidades de emprego. Ao reconhecer as necessidades únicas das pessoas com autismo, podemos trabalhar para criar uma sociedade mais acessível e inclusiva para todos.


O Dia Mundial da Conscientização do Autismo também oferece uma oportunidade para as pessoas compartilharem suas experiências e histórias. Ao ouvir as vozes da comunidade autista, podemos aprender mais sobre suas necessidades, desafios e conquistas. Isso nos ajuda a construir pontes de empatia e solidariedade, promovendo um mundo onde todos se sintam valorizados e compreendidos.


Como indivíduos, podemos fazer a diferença ao educar a nós mesmos e aos outros sobre o autismo, promovendo a inclusão em nossas comunidades e defendendo os direitos das pessoas no espectro. Juntos, podemos construir um futuro mais inclusivo e acolhedor para todas as pessoas, independentemente de sua neurodiversidade.



Neste Dia Mundial da Conscientização do Autismo, vamos nos unir em solidariedade e apoio à comunidade autista. Vamos trabalhar juntos para criar um mundo onde todas as pessoas sejam valorizadas, respeitadas e celebradas por quem são.



segunda-feira, 25 de março de 2024

Pirâmide de Maslow e o potencial humano

 


Pirâmide de Maslow: o que é, para que serve e exemplos


Por Abilio Machado Psicoarteterapeuta 

Pirâmide de Maslow ou a Hierarquia das Necessidades de Maslow é um conceito criado pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow, que determina as condições necessárias para que cada ser humano atinja a sua satisfação pessoal e profissional.

De acordo com a ideia de Maslow, os seres humanos vivem para satisfazer as suas necessidades, com o objetivo de conquistar a sonhada autorrealização plena. O esquema descrito na Pirâmide de Maslow trata justamente da hierarquização dessas necessidades ao longo da vida do ser humano.

Existem algumas particularidades em relação às etapas da Pirâmide de Maslow que devem ser levadas em consideração:

  1. Uma etapa deve ser saciada (pelo menos em parte) para que o indivíduo passe para o próximo nível da hierarquia.
  2. As necessidades da autorrealização nunca são saciadas, sempre que uma necessidade se sacia, surgem novas ânsias e objetivos.
  3. As necessidades fisiológicas nascem com os seres humanos e são as mais fáceis de serem saciadas, ao contrário das outras etapas.
  4. Quando se conquista determinados elementos de um grupo de necessidades, o indivíduo sempre se motiva em conseguir atingir mais objetivos.
  5. As necessidades insatisfeitas, ou seja, que não conseguirem ser cumpridas, implicam reações negativas no comportamento do indivíduo, como frustrações, medos, angústias, inseguranças, etc.

A Pirâmide de Maslow é dividia em cinco níveis hierárquicos, cada um formado por um conjunto de necessidades. Na base da pirâmide estão os elementos que são considerados primordiais para a sobrevivência de uma pessoa, como a fome, a sede, o sexo e a respiração. Para progredir na hierarquia é necessária a conquista das condições elementares da Pirâmide, passando para os próximos níveis, um a um, até alcançar o topo...


Maslow ainda identificou, após a construção do esquema da Pirâmide, outras duas necessidades do indivíduo que se considera autorrealizado, que foram classificadas como necessidades cognitivas:

  1. A necessidade de conhecer e compreender o mundo à sua volta, como a natureza, a sociedade e o universo funcionam, por exemplo.
  2. A outra é a necessidade de satisfação estética, que significa a procura pela perfeição, simetria, arte e beleza em geral. Este elemento está relacionado com a exigência do ser humano em estar, por norma, sempre dentro do padrão de beleza vigente na sociedade.
Fonte : enciclopédia significados.

A proibição de presentes para funcionários públicos e a luta cobtra a corrupção!

 


Sob a Superfície: A Proibição de Presentes para Funcionários Públicos e a Luta Contra a Corrupção

Por Abilio Machado Psicoarteterapeuta 

Enquanto presentear professores e alunos pode parecer uma prática comum, a lei muitas vezes lança uma sombra sobre esses gestos de generosidade, especialmente quando se trata de funcionários públicos. A proibição legal de receber presentes por parte dos funcionários públicos não é apenas uma formalidade, mas sim uma medida crucial na luta contra a corrupção e na preservação da integridade do serviço público.


A Fundamentação Legal Contra Presentes para Funcionários Públicos:


A proibição de receber presentes por parte de funcionários públicos é estabelecida em leis e regulamentos em muitos países ao redor do mundo. Essas medidas têm como objetivo evitar conflitos de interesse, garantir a imparcialidade no exercício das funções públicas e preservar a confiança do público no governo e nas instituições estatais. Ao recusar presentes, os funcionários públicos demonstram seu compromisso com a integridade e a igualdade no serviço ao público.


Os Perigos da Corrupção e do Favoritismo:


Aceitar presentes como funcionário público pode abrir portas para uma série de práticas corruptas e desvios éticos. Desde o favorecimento de determinados interesses até a manipulação de processos decisórios, os presentes podem distorcer a missão do serviço público e comprometer o bem-estar da sociedade como um todo. Além disso, eles minam a confiança do público nas instituições governamentais, alimentando um ciclo de descrença e descontentamento.


Promovendo a Transparência e a Equidade:


A proibição de presentes para funcionários públicos não é apenas uma medida punitiva, mas sim uma ferramenta para promover a transparência, a imparcialidade e a equidade no serviço público. Ao estabelecer limites claros sobre o recebimento de presentes, as leis buscam criar um ambiente onde as decisões são tomadas com base no interesse público, em vez de considerações pessoais ou financeiras. Isso fortalece a integridade das instituições governamentais e reafirma o compromisso com os valores democráticos e éticos.


Conclusão:


A proibição de presentes para funcionários públicos é mais do que uma formalidade legal; é um pilar fundamental na luta contra a corrupção e na promoção da transparência e da equidade no serviço público. Ao rejeitar presentes, os funcionários públicos reafirmam seu compromisso com os princípios éticos e democráticos que regem o serviço ao público. É através do cumprimento rigoroso dessas proibições que podemos construir um sistema governamental mais justo, responsável e confiável para todos.

EXPLORANDO A CORRUPÇÃO E MANIPULAÇÃO NOS PRESENTES A PROFESSORES E ALUNOS: UMA RELAÇÃO SOMBRIA...



Explorando a Corrupção e Manipulação nos Presentes a Professores e Alunos: Uma relação sombria.

Por Abilio Machado Psicoarteterapeuta 

A prática comum de presentear professores e alunos com maçãs, chocolates e outros presentes, seja em ocasiões como aniversários ou Natal, muitas vezes esconde uma realidade mais sombria: a sutil perpetuação da corrupção e manipulação dentro do ambiente educacional. Este gesto aparentemente inocente pode, inadvertidamente, abrir portas para relações distorcidas de poder e favoritismo, minando os princípios éticos e a integridade do processo educacional.


A Superficialidade dos Presentes e o Poder da Reciprocidade:


Embora os presentes possam ser oferecidos com as melhores intenções, é importante reconhecer que eles carregam consigo o potencial de criar um senso de obrigação e expectativa de retorno. Esse fenômeno psicológico, conhecido como reciprocidade, pode influenciar sutilmente as interações entre professores, alunos e até mesmo entre pais e educadores. Os presentes, aparentemente inocentes, podem, portanto, servir como ferramentas de manipulação, onde o favorecimento é trocado por uma oferta.


**A Sombra da Corrupção no Âmbito Educacional:**


Quando os presentes se tornam uma moeda de troca dentro do ambiente escolar, a linha entre gestos genuínos de apreço e formas mais insidiosas de corrupção começa a se desfocar. Os professores podem sentir-se pressionados a favorecer os alunos que lhes oferecem presentes, enquanto os alunos podem esperar receber tratamento preferencial em troca de suas ofertas. Esse ciclo vicioso alimenta uma cultura de corrupção onde o mérito e a igualdade de oportunidades são comprometidos em favor de relações baseadas em interesses pessoais e materialismo.


**Promovendo uma Cultura de Integridade e Igualdade:**


Para combater essa dinâmica corrosiva, é essencial promover uma cultura de integridade e igualdade dentro das instituições educacionais. Isso envolve não apenas conscientizar os educadores, alunos e pais sobre os perigos da corrupção e manipulação, mas também implementar políticas claras e transparentes que desencorajem a aceitação de presentes como forma de influenciar as relações educacionais. Além disso, é fundamental cultivar um ambiente onde o reconhecimento e a gratidão sejam expressos de maneiras não materiais, como palavras de apreço e apoio mútuo.


Conclusão:


Embora os presentes possam parecer gestos de generosidade e gratidão, sua aceitação dentro do contexto educacional levanta questões profundas sobre ética, poder e equidade. Ao explorar as ramificações da corrupção e manipulação associadas a essa prática, podemos tomar medidas para proteger a integridade do processo educacional e promover uma cultura de transparência, igualdade e respeito mútuo. Somente assim poderemos garantir que os presentes dados e recebidos sejam verdadeiramente reflexos do apreço genuíno e não de relações distorcidas de poder.

análise precipitada

A professora chama os pais com urgência para a escola.Os pais Perguntaram ao filho o que havia acontecido , o filho responde que a professo...