sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Identidade de vítima

 


A identidade de vítima é a crença de que o passado é mais poderoso que o presente, o que é o oposto da verdade. É a crença de que outras pessoas, e o que elas fizeram com você, são responsáveis por quem você é agora, por sua dor emocional ou por sua incapacidade de ser você mesmo.

A verdade é que o único poder que existe está contido neste momento: é o poder da sua presença. Uma vez que você saiba isso, você também perceberá que é responsável pelo seu espaço interior agora – ninguém mais é – e que o passado não pode prevalecer contra o poder do Agora.

Eckhart Tolle****

#ensinamentosdopapainoel #despertardaconsciencia #despertarespiritual #buscador #melhorversao

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Quando Olho, Sou Visto”

 


Quando Olho sou visto (Winnicott).

Ao nos depararmos com um novo texto, um novo conceito e/ou paradigma, uma nova obra de arte ou literatura - mergulhamos em um universo desconhecido, criado a partir das vivências, emoções e perspectivas de alguém, fora do nosso lugar, de nossa visão de homem e de mundo.


INTRODUÇÃO (quando olho)

No entanto, enquanto navegamos por essas águas, muitas vezes nos vemos refletidos nas linhas, nas cores e nas notas. É bem possível, igualmente, que nos encontremos nas linhas e entrelinhas, à semelhança de um espelho, o texto com seu pretexto, se nos revela e nos mostra quem somos.


Em nossa travessia pela vastidão da experiência humana, encontramo-nos constantemente confrontados por universos que não são nossos. Cada pintura, cada melodia, cada palavra impressa carrega o peso de uma alma que não é a nossa, de um mundo que nunca habitamos, de sonhos que nunca sonhamos. É o desafio do desconhecido, do estrangeiro, que nos convida a olhar além das fronteiras de nossa própria existência.


Quando nos deparamos com uma obra de arte, seja ela visual, literária ou musical, somos transportados para o reino da imaginação de outro ser humano. Nessa terra misteriosa, encontramos paisagens desconhecidas, emoções estranhas e pensamentos nunca antes concebidos. Winnicott, em sua máxima "Quando Olho, Sou Visto", revela a dualidade dessa experiência. Pois, ao observarmos, tornamo-nos simultaneamente observados. É uma dança entre o sujeito e o objeto, entre o conhecedor e o conhecido.


Mas o que é mais fascinante é a descoberta de que, mesmo nestas terras estrangeiras da mente de outro, encontramos reflexos de nós mesmos. As linhas de um poema, as pinceladas de um quadro, ou as notas de uma canção podem ressoar com os ecos de nossos próprios corações. E por quê?


Talvez porque, no cerne da experiência humana, há verdades universais. Há emoções que todos sentem, sonhos que todos compartilham e temores que todos enfrentam. E assim, quando mergulhamos na criação de outra pessoa, encontramos, muitas vezes, os mesmos sentimentos que habitam em nosso próprio ser.


O texto, com seu pretexto, é mais do que apenas uma coleção de palavras ou ideias. É uma janela para a alma, tanto do autor quanto do leitor. Entre as linhas, nos vemos refletidos, não apenas como indivíduos, mas como parte de um tecido maior da humanidade. E, à medida que nos reconhecemos no outro, começamos a entender mais profundamente o nosso próprio ser.


Nessa interação, há também um convite à humildade. Pois, ao reconhecermos a nós mesmos em terras estrangeiras, percebemos que, talvez, não sejamos tão diferentes assim. Que as barreiras que erigimos, as distinções que fazemos, são, muitas vezes, ilusórias.


Assim, cada obra de arte, cada texto, torna-se uma ponte. Uma ponte que nos conecta a outras almas, a outros mundos, e, mais profundamente, a nós mesmos. É um lembrete constante de que, mesmo em nossa singularidade, somos todos parte de um todo interconectado, eternamente refletindo e sendo refletido no grande espelho da existência humana.


Como disse Marcel Proust (quando olho)

(...) “A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos.” A arte, de certa forma, nos oferece esses "novos olhos", permitindo que enxerguemos aspectos nossos em contextos que jamais imaginávamos para além de nós próprios.


A experiência que tenho de consumir novas informações, elaborar novos conceitos a partir de obras artísticas não é apenas um ato passivo de recepção.


É um diálogo ativo. Ao interpretarmos uma cena de filme ou uma estrofe de um poema, estamos também interpretando a nós mesmos.


Em um mundo vasto e infinitamente complexo, estamos continuamente procurando significados, tentando entender nosso lugar na tapeçaria da existência. Como Proust tão eloquentemente expressou, a descoberta verdadeira não se baseia na exploração do novo, mas na reinterpretação do familiar através de uma perspectiva renovada. O mundo não muda; somos nós que mudamos nossa forma de vê-lo. E é aqui que a arte assume seu papel transcendental, sendo o veículo que nos proporciona "novos olhos".


A arte não é um mero passatempo ou uma simples distração; ela é uma ferramenta poderosa de introspecção e autoconhecimento. Ao nos apresentar uma obra, seja uma pintura renascentista, um filme contemporâneo, ou um verso de poesia antiga, somos transportados para uma dimensão onde o tempo, o espaço e a identidade fluem e se entrelaçam. Não estamos apenas consumindo a arte; estamos nos fundindo a ela, tornando-nos parte de sua narrativa.


Esse diálogo que estabelecemos com a arte é, em sua essência, uma conversa que temos com nós mesmos. Em cada pincelada que observamos, em cada nota que ouvimos, em cada palavra que lemos, confrontamos nossos próprios sentimentos, memórias, esperanças e temores. A arte é como um espelho que não reflete nossa imagem física, mas nosso eu mais profundo, nossas emoções e pensamentos mais íntimos.


E é essa introspecção que torna a experiência artística tão transformadora. Porque, ao interpretar uma obra, não estamos apenas decodificando a intenção do artista, mas também explorando os cantos mais obscuros e as alturas mais luminosas de nossa própria psique. A arte desafia, provoca e nos instiga a pensar. Ela nos tira da zona de conforto, desafia nossas crenças e nos faz questionar nossa percepção da realidade.


Talvez, a verdadeira magia da arte resida na sua capacidade de ser simultaneamente um espelho e uma janela. Ela nos mostra quem somos e, ao mesmo tempo, nos oferece vislumbres de mundos que nunca conhecemos, de sentimentos que nunca sentimos e de pensamentos que nunca pensamos. E, nesse processo, ao abraçar a arte, abraçamos a nós mesmos, aprendendo, crescendo e evoluindo.


Então, da próxima vez que nos encontrarmos diante de uma obra de arte, lembremo-nos de que ela é mais do que apenas tinta, tela ou palavra. É um convite à introspecção, um chamado para olhar o mundo e a nós mesmos com "novos olhos", e mergulhar nas profundezas inexploradas de nosso próprio ser.


Anaïs Nin pontuou (quando olho)

(...) bem quando disse: “Nós não vemos as coisas como elas são, vemos as coisas como nós somos.” Nesse sentido, cada novo texto, cada melodia, revela um pouco de quem somos e de como percebemos o mundo ao nosso redor, você já se deu conta desse ‘fenômeno”?!


Ao nos aventurarmos em novos territórios literários, artísticos, psicanalíticos - muitas vezes estamos, consciente ou inconscientemente, em busca de respostas ou de compreensão.


E mesmo quando pensamos estar apenas buscando entretenimento ou evasão, encontramos fragmentos de nós mesmos que nem sabíamos estar procurando.


Lembremo-nos daquela máxima - quando não sabemos a direção, corremos o risco de nos encontrarmos, em algum lugar… essa é uma boa provocação ao convite à leitura dos textos no blog da Instituto Brasileiro de Terapia Holística .



A observação profunda de Anaïs Nin nos oferece uma perspectiva desafiadora sobre a natureza da percepção. "Vemos as coisas como nós somos", e não necessariamente como elas existem em sua essência. Esta percepção sugere que toda a experiência é, em grande parte, um reflexo de nosso íntimo. Toda vez que entramos em contato com o externo, estamos, na realidade, projetando o interno. Somos a lente através da qual o universo é observado e interpretado.


No vasto reino da literatura, da música e da psicanálise" data-wpil-keyword-link="linked">psicanálise, navegamos entre palavras e sentimentos, entre acordes e reflexões, e em cada esquina, em cada página virada ou nota tocada, encontramos ecos de nosso ser. Cada texto, cada melodia, não é apenas uma apresentação de ideias ou emoções, mas um espelho que revela nossos próprios anseios, temores, paixões e questionamentos.


Por que somos tão atraídos por certos gêneros literários, certas melodias ou certos campos da psicanálise? Talvez seja porque eles ressoam com partes de nós que estão ocultas, esperando para serem descobertas e compreendidas. Em nossa jornada, frequentemente em busca de conhecimento ou distração, acabamos por descobrir fragmentos de nós mesmos em lugares inesperados.


E esta é a maravilha e o mistério da jornada humana. Muitas vezes, quando pensamos estar em busca de algo externo, estamos, na verdade, nos aventurando em um labirinto interno. Mesmo nos momentos de evasão ou busca de entretenimento, o universo tem uma maneira peculiar de nos mostrar que estamos sempre no caminho do autoconhecimento.


A máxima "quando não sabemos a direção, corremos o risco de nos encontrarmos, em algum lugar" é uma bela e poética forma de lembrar que, mesmo na incerteza, há uma oportunidade de descoberta. Muitas vezes, é no desconhecido que as mais profundas revelações sobre nós mesmos emergem.


O convite à leitura no blog da Instituto Brasileiro de Terapia Holística, ou qualquer outro canal de conhecimento, é mais do que uma simples solicitação para consumir informações. É um chamado para embarcar em uma odisséia de autoexploração, para abraçar a vulnerabilidade e se abrir para a magia de se descobrir.


A cada texto, a cada ideia compartilhada, há uma chance de ver o mundo e a nós mesmos sob uma nova luz, de enriquecer nossa compreensão e de nos conectarmos mais profundamente com nossa essência. Porque, no final, a verdadeira jornada é sempre para dentro.


Rainer Maria Rilke capturou (quando olho)

(...) essa ideia quando escreveu: “A única jornada é aquela dentro de nós.” Portanto - vale a pena o mergulho, em águas profundas… os textos, na modalidade de artigos - são contagiantes. ESCAFRANDE sua vida!


Ao mesmo tempo que um artigo pode parecer extremamente pessoal e único para o seu criador, ela carrega em si uma universalidade que permite que pessoas de diferentes contextos e realidades se vejam refletidas.


Isso porque as emoções humanas, os dilemas e os desejos são compartilhados em diferentes culturas e épocas. Esse fenômeno é o que permite que um “texto transcendente” tenha um apelo tão amplo e duradouro.


Rainer Maria Rilke, em sua sabedoria atemporal, reconheceu que as vastas paisagens que realmente importam não são aquelas que se estendem diante de nossos olhos, mas aquelas que residem nas profundezas de nossa alma. "A única jornada é aquela dentro de nós", ele disse, e essa jornada é tanto um desafio quanto uma dádiva. É a exploração destes territórios internos que nos conecta com a essência de nossa humanidade.


E como é fascinante, essa dialética entre o individual e o universal! Embora cada um de nós trilhe um caminho único, esculpido por experiências pessoais, memórias e sonhos, os artigos, como manifestações literárias, conseguem, de forma quase mágica, construir pontes entre mundos aparentemente distintos.


Eles são como faróis, iluminando os cantos escuros de nossa psique, convidando-nos a "ESCAFRANDAR" nossas vidas, a mergulhar profundamente e a descobrir verdades universais escondidas em nossas experiências singulares.


Este poder dos textos de transcender barreiras temporais e geográficas, de ressoar em corações e mentes através de gerações e culturas, é um testemunho da interconexão da experiência humana. Porque, no final, sob a superfície de nossas diferenças, há emoções comuns, questionamentos semelhantes e um anseio compartilhado por compreensão e conexão.


Cada artigo, com suas palavras cuidadosamente escolhidas e emoções intrincadamente tecidas, é uma tapeçaria de humanidade. Eles nos lembram que, embora a jornada possa ser solitária, nunca estamos realmente sozinhos em nossas buscas e questionamentos. A alegria, a tristeza, a esperança, o desespero - todas estas são emoções que cada ser humano, em algum momento, sente e entende.


Assim, ao nos perdermos em um texto, ao nos permitirmos ser levados por suas palavras e histórias, estamos, na verdade, nos encontrando. Estamos sendo lembrados de que nossos sentimentos, por mais particulares que pareçam, fazem parte de um todo maior. E é essa capacidade de se ver refletido, de reconhecer-se em outra pessoa, de sentir-se conectado a uma experiência ou emoção compartilhada, que torna a leitura tão poderosa e transformadora.


Por isso, permita-se mergulhar, permita-se explorar, permita-se ser tocado pelos textos. Porque, como Rilke tão sabiamente observou, a verdadeira viagem, aquela que realmente importa, não é aquela que fazemos pelo mundo exterior, mas aquela que fazemos pelo universo infinito dentro de nós.


Como T.S. Eliot observou (quando olho)

(...) “O que acontece é uma constante reavaliação do passado, e uma fusão do passado e do presente para formar algo novo.” Sim, é verdade!


A capacidade do artigo de nos revelar a nós mesmos reforça sua importância transcendental na experiência humana.


Não é apenas um veículo de expressão ou entretenimento, mas uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento, para quem escreve e para quem se dirige.


Vamos abrir nossos corações e mentes para o novo, permitindo que o texto, a reflexão, o artigo façam seu trabalho mágico de iluminar as partes escondidas de nosso ser, ajudando-nos a compreender melhor a complexidade do que significa ser humano.


A observação profunda de T.S. Eliot nos remete à fluidez do tempo e à forma como nossa compreensão do passado é moldada e remodelada por nossa experiência presente. O passado, em sua eterna dança com o presente, não é uma entidade estática, mas um tecido vivo que respira, se transforma e, por sua vez, molda o presente. É como um rio, sempre em movimento, sempre em transformação.


Neste cenário de constante reavaliação, o artigo, com sua mágica capacidade de expressão, torna-se uma bússola. Ele não apenas relata e narra, mas também revela, tanto ao escritor quanto ao leitor. A escrita é um ato de coragem, um desvendar de camadas, uma exposição da alma. E, ao fazer isso, torna-se um espelho para o leitor, refletindo e iluminando cantos escondidos do ser.


A magia da literatura e do pensamento reside em sua capacidade de conectar, de criar pontes entre mundos aparentemente distintos. Quando nos deparamos com um texto, uma reflexão ou um artigo, não estamos apenas lendo palavras em uma página, mas sim embarcando em uma jornada de descoberta e introspecção. Estas palavras têm o poder de nos transportar, de nos fazer refletir sobre nossas próprias experiências, emoções e memórias.


E assim, quando olhamos para um texto, ele também nos olha de volta. "Quando olho, sou visto", esta bela noção encapsula a interação simbiótica entre o observador e o observado. Não somos meros espectadores passivos, mas sim participantes ativos, moldando e sendo moldados pela experiência de leitura.


Os espelhos da literatura refletem nossa alma, nossos anseios, nossas esperanças e temores. E, ao fazer isso, eles nos oferecem um vislumbre da vastidão e profundidade de nossa própria humanidade. Em sua reflexão, nos vemos como realmente somos: seres em constante evolução, influenciados pelo passado, moldando o presente e sonhando com o futuro.


Nossa subjetividade, essa essência intangível que nos define, se revela nas palavras, nas entrelinhas, nos sentimentos evocados por um artigo. Ela é uma lembrança de que, por trás das máscaras que usamos e das vidas que vivemos, há um universo inteiro de emoções, pensamentos e sonhos esperando para ser descoberto e compreendido.


Então, ao nos engajarmos ao diálogo com literatura, com a psicanálise e com as diversas terapias - e ao permitirmos que o pensamento se infiltre em nosso ser, estamos não apenas consumindo, mas também contribuindo para a tapeçaria sempre em evolução da experiência humana. E é essa interação, essa troca, essa dança entre o eu e o outro, que faz da leitura e da escrita uma das mais belas e enriquecedoras jornadas que podemos empreender.


Em conclusão (quando olho)

(...) o pensamento, usado como pretexto - Quando olho, sou visto"- encapsula a beleza e o mistério da relação entre o observador e o que lhe é dado aos olhares.


Em nossa busca constante por compreensão e conexão, encontramos, espelhos que refletem nossa alma e nosso ser - nos retrovisores, nossa subjetividade se nos revela - quem somos.



Por - João Barros – Psicanalista

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

A Depressão é uma Caverna Escura: Navegando pelos Labirintos do Sofrimento Mental

 


A Depressão é uma Caverna Escura: Navegando pelos Labirintos do Sofrimento Mental


A depressão é uma realidade intrincada e multifacetada que atinge milhões de pessoas ao redor do mundo. Muito mais do que simples tristeza ou melancolia passageira, é uma condição debilitante que pode transformar a vida em um labirinto escuro e aparentemente sem saída. Assim como uma caverna profunda, a depressão pode envolver quem a vivencia, obscurecendo a visão de qualquer luz ou esperança.


Compreendendo a Profundidade da Depressão

A depressão não é meramente um estado emocional, mas uma condição complexa que afeta a mente, as emoções e o corpo físico. De acordo com a Psicologia Clínica, a depressão é caracterizada por uma persistente sensação de tristeza, desesperança, perda de interesse em atividades antes prazerosas, alterações no sono e apetite, entre outros sintomas.


Um estudo de Murrough et al. (2019) menciona que a depressão pode ser resultado de uma interação complexa entre fatores genéticos, bioquímicos, ambientais e psicológicos. Essa multiplicidade de elementos faz com que cada pessoa viva a depressão de maneira singular, tornando o tratamento uma jornada personalizada e desafiadora.


Navegando Pelos Labirintos da Depressão


A metáfora da caverna escura ressoa profundamente ao descrever a experiência da depressão. Assim como um labirinto, essa condição pode aprisionar alguém em seus caminhos sombrios e confusos. A sensação de desamparo, a falta de energia e a dificuldade em enxergar uma saída podem ser avassaladoras.


A psicoterapia, como mencionada por Hofmann, Asnaani, Vonk, Sawyer e Fang (2012), é um dos principais recursos para auxiliar na jornada da depressão. Através do suporte emocional, técnicas cognitivo-comportamentais e uma relação terapêutica segura, é possível começar a iluminar essa caverna escura, oferecendo um caminho para fora do labirinto.


Encontrando Luz na Escuridão


Enquanto navegam por essa caverna escura, é crucial para aqueles que sofrem de depressão entenderem que há esperança. Assim como a luz consegue penetrar em uma caverna, a ajuda profissional e o suporte social podem iluminar os cantos mais escuros da mente.


Incorporar práticas de autocuidado, como exercícios físicos regulares, alimentação balanceada, sono adequado e técnicas de relaxamento, também pode desempenhar um papel significativo no tratamento da depressão, conforme corroborado por diversos estudos na área da Psiquiatria e Psicologia Clínica (McManus et al., 2020).


A Jornada para a Superar a Depressão


A depressão é, de fato, uma caverna escura. No entanto, é essencial lembrar que, assim como todas as cavernas, ela possui saídas. Com apoio, compreensão, tratamento adequado e esforço contínuo, é possível encontrar a luz no fim do túnel e navegar para fora dessa escuridão.


Se você ou alguém que você conhece está enfrentando a depressão, lembre-se de que buscar ajuda profissional é um passo crucial. Através da psicoterapia e de outras formas de intervenção terapêutica, é possível descobrir estratégias para enfrentar e superar os desafios impostos por essa condição mental tão complexa.


Nunca é tarde para buscar apoio e começar a trilhar o caminho rumo à recuperação e ao bem-estar mental.


Obs.: Este artigo tem o objetivo de oferecer informações educativas e não substitui o aconselhamento, diagnóstico ou tratamento profissional. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando problemas de saúde mental, dê preferência em buscar a orientação de um profissional qualificado.


Meu nome é Abilio Machado Psicoarteterapeuta, Neuropsicopedagogo ICH, e Constelador Familiar Sistêmico e Terapeuta Holístico.


Referências:


Hofmann, S. G., Asnaani, A., Vonk, I. J., Sawyer, A. T., & Fang, A. (2012). The efficacy of cognitive behavioral therapy: A review of meta-analyses. Cognitive Therapy and Research, 36(5), 427–440.


McManus, S., Gunnell, D., Cooper, C., Bebbington, P. E., Howard, L. M., Brugha, T., ... & Weich, S. (2020). Prevalence of non-suicidal self-harm and service contact in England, 2000–14: repeated cross-sectional surveys of the general population. The Lancet Psychiatry, 7(6), 573-581.


Murrough, J. W., Abdallah, C. G., Anticevic, A., Collins, K. A., Geha, P., Averill, L. A., ... & Krystal, J. H. (2019). Reduced global functional connectivity of the medial prefrontal cortex in major depressive disorder. Human brain mapping, 40(2), 1-10.

Dimensão Ecológica: Exercício em Saúde Ambiental




NUCLEO INTEGRADOR EM SAÚDE I Dimensão ecológica

PROFª. Sônia bakonyi

EXERCÍCIO EM SAÚDE AMBIENTAL


Psicologia I

Abilio Machado

100600848




“O direito à cidade se baseará na gestão democrática, assegurando a função social da propriedade e da própria cidade, em seu espaço público, no sentido de promover políticas inclusivas de desenvolvimento e melhoria da saúde e da qualidade de vida.”

Exercício em Saúde Ambiental






Discuta a importância do saneamento.

O saneamento reflete-se ao tratamento de água e seu fornecimento, bem como à coleta e ao tratamento do esgoto sanitário, domestico e industrial, urbano e rural, devendo oferecer estes serviços a contento e com qualidade, promovendo assim uma melhora nas condições de saúde e qualidade de vida, mas infelizmente se prima mais ao lado econômico que ao lado operacional com resultado. A má distribuição do fornecimento caminha desde à falta de planejamento ou falta de diálogo com os outros órgãos municipais e estaduais, vão à submissão aos valores de mercado que usam a tendência de superfaturamentos e com isso acarretam menos investimentos e à falta de educação e cultura da própria população que criou em si uma conduta com os seu lixo não sabendo ou ignorando o prejuízo de onde e como se desfazer de seus resíduos. Quando falamos de sanitarismo, falamos em políticas públicas da Saúde Ambiental. que deveria contribuir para proteger e promover a saúde humana por meio de um conjunto de ações integradas com instâncias de governo e da sociedade civil para fortalecer atores sociais e indiví­duos no enfrentamento dos determinantes socioambientais e na prevenção dos agravos decorrentes da exposição humana a ambientes adversos. Até pouco tempo atrás as próprias estações de tratamento de água e esgoto descartavam seus resíduos nos arroios e outros lugares, contaminando e até mudando o curso natural, hoje já temos algumas leis proibitivas e que oferecem esta conscientização e melhor atuação.




2) Por que o saneamento deve estar associado à saúde?

Pelo simples fato que a saúde deve ser prevenida... "Segundo a Organização Mundial da Saúde, para cada dólar investido em saneamento ambiental, economiza-se de US$ 4 a US$ 5 em saúde. Não investir em saneamento é mau uso do dinheiro público."

DOENÇAS CAUSADAS POR ÁGUA CONTAMINADA

Doenças Causadas por Parasitas
Amebíase: O contágio se dá através de água contaminada com cistos provenientes de fezes humanas.
Esquistossomose: O contágio se dá através do contato direto com água onde há larvas provenientes de caramujos.
Ascaridíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Áscaris Lumbricoides.

Giardíase: O contágio se dá com o consumo de água onde há o parasita Giárdia Lamblya.

Doenças Causadas por Vírus

Hepatite Viral tipo A e Poliomielite: O contágio se dá ao contato ( consumo ou banho) com água contendo urina ou fezes humanas.

Doenças causadas por Bactérias

Meningoencefalite: O contágio se dá pelo contato (consumo ou banho) com àguas contaminadas.
Cólera: O contágio se dá com o consumo de água contaminada por fezes ou vômito de algum indivíduo contaminado.
Leptospirose: A água contaminada por urina de ratos é a principal causa da doença, cuja incidência aumenta com chuvas fortes e enchentes. Apresenta maior perigo em águas próximas a depósitos de lixo e em áreas sem esgotamento sanitário.
Febre Tifóide: O contágio se dá pela ingestão de água ou alimentos contaminados( a contaminação de alimentos ocorre ao se lavar alimentos com água contaminada).
Gastroenterites: a ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes causam muita variedade de distúrbios gástricos, geralmente associados a fortes diarréias.
Desinteria Bacilar: Uma série de bactérias causam, através da ingestão de água sem tratamento, severas formas de diarréias, formando um quadro de febre, dores e mal estar geral.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) sugere três tipos para acompanhamento da qualidade das águas:

A) MONITORAMENTO

B) VIGILÂNCIA

C) ESTUDO ESPECIAL

Suporte Institucional Legal

- INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE – IBAMA

- CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA

- POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – LEI FEDERAL Nº. 6.938/81

- ÓRGÃOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO E LEGISLAÇÃO ESTADUAIS.

Resolução Nº. 6 (ANA) - “PROGRAMA NACIONAL DE DESPOLUIÇÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS” regulamenta:

- o pagamento pelo esgoto tratado e estimula a construção de ETEs

- Introdução do conceito de “POLUIDOR-PAGADOR”






Por que o saneamento é sempre tema de segundo plano no Brasil?

Os mecanismos tradicionais de governo são insuficientes para a consecução deste novo inten­to. Os desafios que devem ser enfrentados permeiam toda a organização social, desde a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços até as formas de estruturação do Estado e seus apare­lhos em suas relações com a sociedade, inclusive a sua cultura. A idéia de crescimento se transforma tendo em vista uma nova concepção de desenvolvimento. A incorporação de temas no trato da saú­de pública, como a degradação ambiental – a poluição das águas, do ar e do solo –, as radiações ioni­zantes e não-ionizantes, os desastres naturais, os acidentes com produtos perigosos, as substâncias químicas e seus efeitos à saúde da população apontam a capacidade de ativar e acelerar as mudanças pretendidas.


Explique o processo convencional de esgoto, detalhando as diferentes etapas:

Tratamento do esgoto tem como objetivo:

Remover as impurezas físicas, químicas e biológicas, principalmente os organismos patogênicos.



Classifica-se em função do tipo de impurezas retiradas e o do seu grau de remoção.


Preliminar: O esgoto é sujeito aos processos de separação dos sólidos mais grosseiros (sólidos suspensos: trapos, escovas de dente, tocos de cigarro e excretas) e os sólidos decantáveis (como areia e gordura).

  

Sistema de gradeamento peneira autolimpante caixa de gordura


Primário: Método físico

Objetiva remover o material em suspensão, não grosseiro, que flutue ou decante, mas que requer o emprego de equipamentos com tempo de retenção maior que no tratamento preliminar.







Decantador circular. Flotação (injeção de ar).


Secundário: Método biológico

- Após tratamento primário, o esgoto contém sólidos dissolvidos e finos sólidos suspensos que não decantam;

- Para remover essas partículas utilizam-se microrganismos que se alimentam dessa matéria orgânica suspensa ou solúvel;

- Os microrganismos mais importantes para o tratamento dos esgotos são as bactérias;

- Fornecer condições para que as bactérias sobrevivam e utilizem o esgoto da forma mais eficiente possível;

- Exemplos de tratamento: lagoas de estabilização.



ETE Atuba Sul – Curitiba - PR








Terciário: Método químico

Empregado para a obtenção de um efluente final de alta qualidade ou quando é necessária a remoção de substâncias específicas do efluente líquido gerado na linha de processos de indústria;



-Desestabilização das partículas coloidais (0,1 – 1 mm).

-Coagulação por neutralização da carga.

Exemplos:


Cloração;


Remoção de nutrientes;


Absorção em carvão ativado;


Filtração em areia;


Resinas trocadoras de íons;


Osmose reversa;


Eletrodiálise.





Diagrama aplicado I



A) Coagulação e floculação - transforma as impurezas que se encontram em suspensão fina, ou em solução, em películas maiores (flocos), para que possam ser removidas por sedimentação e filtração. A coagulação é obtida pela aplicação de sulfato de alumínio ou cloreto férrico, que reage com a alcalinidade natural da água. Se esta alcalinidade não for suficiente, ela é aumentada acrescentando-se cal hidratada à água. A floculação é uma fase posterior à coagulação, que permite a formação de flocos (resultantes da aglutinação das partículas nos coágulos) no floculador.




B) Decantação - é um processo dinâmico de separação de partículas sólidas suspensas na água. Estas partículas, sendo mais pesadas que a água tendem a depositar-se no fundo, clarificando a água e reduzindo em grande percentagem as impurezas.




C) Filtração - consiste em fazer a água passar através de substâncias porosas (areia, carvão antracito) capazes de reter flocos em suspensão e demais materiais que não decantaram, permitindo que a água se torne límpida.




D) Desinfecção ou Cloração - como os processos de purificação (A,B e C) não são considerados suficientes para remoção completa das bactérias existentes na água, assim como para dar mais segurança ao processo de tratamento, há necessidade de fazer também a desinfecção do produto. Para tanto, aplica-se cloro ou hipoclorito de cálcio na água.




E) Fluoretação - nesta etapa do processo adiciona-se flúor na água. O objetivo é a prevenir a cárie dental infantil, utilizando-se sal de flúor, conforme determinação da OMS Organização Mundial da Saúde.



F) Correção de acidez - como todos esses processos se passam em meio ácido, a acidez deve ser corrigida. Isto se obtém adicionando-se cal hidratada na água filtrada e consumo.











Explique o processo alternativo de esgoto, citando as diferentes soluções:

Historicamente, os processos de tratamento de efluentes têm sido direcionados para remoção de sólidos suspensos totais (SST), matéria orgânica biodegradável (DBO) e remoção de organismos patogênicos (presença de coliformes).










sistema anaeróbio

Este tipo de processo é realizado no Reator Anaeróbio de Manto de Lodo e Fluxo Ascendente (Ralf), com tecnologia desenvolvida pela Sanepar. Apresenta uma série de vantagens em relação ao sistema aeróbio. Entre elas, não precisa de outros tipos de energia suplementar, e produz biogás, que pode ser utilizado como combustível, além de não requerer amplo espaço físico.



Modelo Ralf







wetland

Wetland – vegetação e microorganismos associados para tratamento de esgoto por fluxo constante do efluente.

Alternativas:






ELETRÓLISE = visando principalmente remoção de matéria orgânica.

IRRADIÇÃO ULTRAVIOLETA = visando principalmente desinfecção. Comprimentos de onda de 260 – 265 nm têm função germicida. Ação: material genético dos microrganismos (ácido nuclêico).

FUNGOS FILAMENTOSOS = Aspergillus niger, Aspergillus flavus e Drechslera.

OZÔNIO = oxidação de microrganismos (desinfecção) e de compostos como fenol, cianeto, metais pesados e orgânicos.

PROCESSOS DE OXIDAÇÃO AVANÇADOS = (iniciativa do IPEN e indústrias) – utiliza radiação ionizante proveniente de feixe de elétrons de alta energia, gerados em aceleradores industriais. (PROCESSO USADO PARA DEGRADAÇÃO QUÍMICA DE COMPOSTOS ORGÂNICOS INDUSTRIAIS E DESINFECÇÃO DE ESGOTOS E LODOS DOMÉSTICOS).




Tratamento e Disposição do Lodo

adensamento: remoção de umidade (redução de volume);

estabilização: remoção da matéria orgânica (redução de sólidos voláteis);

condicionamento: preparação para a desidratação (principalmente mecânica);

desidratação : remoção de umidade (redução de volume);

disposição final : destinação final dos subprodutos (aterros ).




Sistemas Simplificados




Com fossas sépticas e disposições no solo.

































Antes de serem descritas as principais alternativas para tratamento de esgotos sanitários é interessante que sejam destacadas algumas observações sobre o tratamento primário e sobre alguns parâmetros utilizados para o dimensionamento.

Como já foi descrito anteriormente, o tratamento primário visa a remoção de sólidos grosseiros, óleos e graxas, e de sólidos em suspensão, com eficiência tal que permita o bom funcionamento das partes seguintes que compõem uma estação de tratamento. Dependendo do tipo de tratamento adotado, os componentes do tratamento primário podem variar, conforme as alternativas destacada a seguir, sendo, porem, a caixa retentora de areia uma unidade que raramente pode ser dispensada.





Alternativa 1: Grade

Caixa retentora de areia

Medidor de vazão

Decantador primário





Alternativa 2: Grade

Caixa retentora de areia

Medidor de vazão

Peneira elástica





Alternativa 3: Grade

Caixa retentora de areia

Medidor de vazão




BAMBU E AREIA NA LIMPEZA DE ESGOTO




Um sistema de tratamento de esgoto barato e eficaz que utiliza areia e bambu e pode ser instalado em cidades pequenas, áreas rurais e condomínios foi desenvolvido na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O principal equipamento do sistema é um cilindro preenchido com bambus cortados em pequenos pedaços.

Nesse reator ocorre o metabolismo anaeróbio (sem oxigênio) de degradação, um sistema que propicia a ação de bactérias que consomem a matéria orgânica presente no esgoto. Associados ao reator estão os filtros de areia que complementam a limpeza de compostos poluentes. A análise da água resultante do sistema indicou que ela não é potável, mas pode ser empregada em hortas e na lavagem de carros e de pisos.

Ela também pode ser despejada nos rios sem problemas de poluição. "As vantagens do bambu são a leveza e a resistência. Depois de três ou quatro anos, ele se mantém intacto e serve de suporte para as bactérias que atuam no sistema"







Conclusão:

É NECESSÁRIO BUSCAR ESTRATÉGIAS PARA GARANTIR A DISPONIBILIDADE DE ÁGUA, VISANDO:





Ações de Conservação dos Recursos Hídricos





Incentivo a pesquisa científica e tecnológica





Fortalecimento dos meios de controle e responsabilidade social através de processos PARTICIPATIVOS – concepção de um PACTO SOCIAL





Fortalecimento da gestão integrada dos Recursos Hídricos buscando a distribuição eqüitativa e universal – acesso para todos os seres vivos







Referências: http://video.globo.com Sanepar. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA. Educação popular. Sistemas urbanos.


quinta-feira, 9 de novembro de 2023

Assertividade, “Uma auto avaliação". Habilidades Sociais

 

1º PSICOLOGIA

Abílio Machado

100600848

Diurno








HABILIDADES SOCIAIS

Profª. Mestra ROSELI HAUER








Assertividade

Uma auto avaliação”






Quanto mais se lê sobre teorias diversas focadas a gestão de pessoas, estratégia, atuação frente ao global, enfim, uma das palavras mais citadas atualmente é, sem dúvida, ASSERTIVIDADE.

Primeiro devo dizer como é difícil falar de si mesmo, por isso vou desfilar as perguntas respondendo-as em narrativas sobre os pontos apresentados:

Sou crítico ante injustiças comigo e com outras, é quase como uma raiz impregnada em mim principalmente se as normas e os deveres que lhe constam era trabalhar a justiça e o bom atendimento, tenho um comportamento que me ampara a dificuldade em tomar algumas decisões, mas depois de tomá-las é raro mesmo as vezes que volto atrás do que fiz.

Critico sim algumas vezes, prefiro fazer em frente, no cara a acara que ficar expondo dissimuladamente a pessoa em questão, inclusive quando se fura a fila, quando se usa de artifícios para levar alguma vantagem e ser atendido na frente por uso de sua condição previamente definida como superior e outros, bem como quando já tive uma discussão que acabou não tendo resultados favoráveis ou que se criou uma desconfiança de minha parte sobre determinada pessoa eu procuro evita-la para que não seja novamente recomeçada aquela antiga discussão não resolvida.

Eu? Confio de olho aberto como no ditado, a divisão de tarefas dentro e fora de casa deveria ser um hábito a todos, por isso muitas vezes prefiro fazer até mesmo trabalhos sozinho por que na divisão sempre é inexistente, alguém trabalha mais que outros e fato que fica difícil de discutir, pois na hora ‘H’ acaba-se por colocar o nome no mesmo trabalho, mesmo que tenha tido uma presença figurativa e sem discernimento.

Demoro para sair do sério , mas saio sim um tantinho assim da conta. Dado a isso é que reluto por vezes a da minha pronta manifestação.

Professora, no passado, antes de meus problemas cardíacos aparecerem eu guardava muito, me fechava, hoje prefiro mesmo é falar, posso magoar por vezes, mas eu me sinto bem em não ficar remoendo acontecimentos, fatos ou fofocas.

Eu olho nos olhos de uma pessoa ao conversar, mas venhamos é um exercício não?!

Exigir ou manutender os direitos que me são cabíveis os faço sim, pois assim exercito a cidadania, é claro dentro de um contexto correto de educação e respeito, mas faço-o ver que se estou em meus direitos vou defende-los.

Confesso que tenho este costume e estou me reparando quanto a isso, completar a frase de outros é um vício que carrego pela contação de histórias, pois é para mim uma atividade que acabei roubando para todas as situações.

Vou seguir o conselho e vou passar a transcrever meus comportamentos, até por que a assertividade é uma afirmação de como somos, como nos relacionamos.

Posso afirmar que a situação que mais me afeta é a falta de respeito ao quererem usar de um pseudo poder profissional, de função ou hierarquia, de posição social ou econômica para levarem vantagem sobre mim ou de alguém.

Se fosse realmente citar pessoa, seria aquela que tem atitudes de leva e traz, aquela que transforma a informação para seu proveito ou para minar outras. Como a relevância da crença em bater no peito e proferir palavras como só aqui Deus está, só aqui mora a verdade e assim por diante.

Meus obstáculos hoje? É levado mais pelo corpo que pela mente, tenho idéias, vontades e dinamismo que acabam sendo refreados pelo corpo, e tenho que aos poucos ir superando e adaptando a esta realidade, principalmente em compensação à falta de alguns remédios que tenho tido dificuldade em adquiri-los, então tenho que buscar novos processos.

Mas vamos conversar aqui, só nós: não há nenhum comportamento mais irritante do que a procrastinação, não é mesmo?!

Espero que tenha sido a contento.

Abilio Machado Neuropsicoarteterapeuta













Abílio Machado. 100600848.

abilio.filho@faculdadeevangelica.edu.br

COMO FAZER UMA RESENHA CRÍTICA

 


COMO FAZER UMA RESENHA CRÍTICA

Por Abilio Machado


A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo. A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto. Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de ter feito uma boa leitura do texto, identificando:


1. QUAL O TEMA TRATADO PELO AUTOR?


2. QUAL O PROBLEMA QUE ELE COLOCA?


3. QUAL A POSIÇÃO DEFENDIDA PELO AUTOR COM RELAÇÃO A ESTE

PROBLEMA?


4. QUAIS OS ARGUMENTOS CENTRAIS E COMPLEMENTARES UTILIZADOS

PELO AUTOR PARA DEFENDER SUA POSIÇÃO?


No entanto, para se fazer uma RESENHA CRÍTICA ainda falta “A CRÍTICA”, ou seja, A SUA ANÁLISE SOBRE O TEXTO.

E o que é esta ANÁLISE? A análise é, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com outros textos, autores e ideias sobre o tema em questão, contextualizando o texto que está sendo analisado.


Para fazer a análise, portanto, certifique-se de ter:


- INFORMAÇÕES SOBRE O AUTOR, SUAS OUTRAS OBRAS E SUA RELAÇÃO COM OUTROS AUTORES;


- ELEMENTOS PARA CONTRIBUIR PARA UM DEBATE ACERCA DO TEMA EM QUESTÃO;


- CONDIÇÕES DE ESCREVER UM TEXTO COERENTE E COM ORGANICIDADE.


A partir daí você pode escrever um texto que, em linhas gerais, deve apresentar:


NOS PARÁGRAFOS INICIAIS, UMA INTRODUÇÃO À OBRA RESENHADA, APRESENTANDO:


- O ASSUNTO/ TEMA;


- O PROBLEMA ELABORADO PELO AUTOR;


- E A POSIÇÃO DO AUTOR DIANTE DESTE PROBLEMA.


NO DESENVOLVIMENTO, A APRESENTAÇÃO DO CONTEÚDO DA OBRA, ENFATIZANDO:


- AS IDÉIAS CENTRAIS DO TEXTO;


- OS ARGUMENTOS E IDÉIAS SECUNDÁRIAS.


POR FIM, UMA CONCLUSÃO APRESENTADO SUA CRÍTICA PESSOAL, OU SEJA:


- UMA AVALIAÇÃO DAS IDÉIAS DO AUTOR FRENTE A OUTROS TEXTOS E AUTORES;


- UMA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO TEXTO, QUANTO À SUA COERÊNCIA, VALIDADE, ORIGINALIDADE, PROFUNDIDADE, ALCANCE, ETC.


OBS: Nunca se esqueça de conferir se sua resenha está de acordo com essas exigências:


Exigências de conteúdo


_ Toda resenha deve conter uma síntese, um resumo do texto resenhado, com a apresentação das principais idéias do autor;


_ Toda resenha deve conter uma análise aprofundada de pelo menos um ponto relevante do texto, escolhido pelo resenhista;


_ Toda resenha deve conter um julgamento do texto, feito a partir da análise empreendida no item acima.


Exigências de forma


_ A resenha deve ser pequena, ocupando geralmente até três laudas de papel A4 com espaçamento duplo;


_ A resenha é um texto corrido, isto é, não devem ser feitas separações físicas entre as partes da resenha (com a subdivisão do texto em resumo, análise e julgamento, por exemplo);

_ A resenha deve sempre indicar a obra que está sendo resenhada.


Seguindo as dicas apresentadas, certamente você fará uma ótima resenha. Então vamos lá meus psicolegas...



Abraços fraternais!

Poetha Abilio Machado

A multideterminação do homem.

 


A multideterminaçao do homem. Grupo 01


Síntese.



O homem sobre seus mitos filosóficos que coloco como sendo fruto da crença popular: natural que diz que todo homem é bom e o meio lhe desvirtua. Isolado que diz que seu princípio é ser um lobo solítário e aos poucos vai ascendendo ao relacionamento. Abstrato quando é visto de modo generalizado. Na psicologia ele não é considerado por nenhum deles, não natural porque é histórico, nem isolado por ser social e tampouco abstrato porque é o conjunto de suas relações.

O homem é um produto físico-social e que ele aprende a O ser, tudo que possui é subtraído do seu meio, pois ele aprende a utilizar suas aptidões, seus instrumentos (Guerra do fogo) e sua linguagem (13º guerreiro).

O homem é então um ser mutante, pois esta característica lhe oferece um constante avanço cultural.

Que lhe torna possível gerar sua própria história,e posso definir a característica no homem como um ser de trabalho, linguagem, observador e insatisfeito com suas condições (na cultura a insatisfação causa a busca).


Somos ímpares, mesmo quando estamos “in”pares ...Luís Poeta.



Trocando as bolas. Analise:

L.Winthorpe III (Dan Aykroyd) é um executivo de sucesso que, assim como o negro marginalizado e arrogante Billy Ray (Eddie Murphy), que vive de pequenos golpes, tem sua vida muito mudada quando dois riquíssimos corretores, Randolph Duke (Ralph Bellamy) e Mortimer Duke (Don Ameche), apostam U$ 1,00 sobre qual o fator preponderante que determina o sucesso de uma pessoa. Mortimer crê que é o genético, enquanto Randolph acredita que seja o meio social. Assim fazem acontecer desgraças com Louis, enquanto Billy Ray tem uma mudança tão brusca de status que inicialmente se desconcerta, sem imaginar que agora tem a casa, o carro e o emprego de Louis, mas como todo filme holliwdyano, a essência americana surge, Louis se reorganiza com a ajuda de uma prostituta e os três se unem e ganham alguns milhões em ações quebrando a corretora dos dois irmãos.

Diga-me, e eu esquecerei.
Mostre-me, e eu lembrarei.
Envolva-me, e eu entenderei

(Confúcio (551 - 479 A . C))



Profº José Neivaldo

Psicologia I – diurno

Abilio Machado

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...