quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Orgulho, Soberba e Autoritarismo: Semelhanças e Diferenças no Dia a Dia!

  


Orgulho, Soberba e Autoritarismo: Semelhanças e Diferenças no Dia a Dia

Por Abilio Machado 

No cotidiano, é comum nos depararmos com comportamentos que refletem diferentes formas de se posicionar diante de si mesmo e dos outros. Entre esses comportamentos, o orgulho, a soberba e o autoritarismo são muitas vezes confundidos ou usados como sinônimos, mas cada um deles possui características e impactos distintos nas relações pessoais e profissionais. Entender suas semelhanças e diferenças é essencial para uma convivência mais harmoniosa e consciente.

Orgulho: Autoconfiança ou Vaidade?

O orgulho pode ser entendido de duas maneiras principais: como uma autoconfiança saudável ou como uma vaidade excessiva. Na primeira acepção, o orgulho é uma qualidade positiva, que se manifesta quando a pessoa se sente satisfeita com suas conquistas e capacidades, sem, no entanto, menosprezar os outros. Esse tipo de orgulho está ligado à autoestima e pode ser um motor importante para o crescimento pessoal e profissional.Por outro lado, quando o orgulho se transforma em vaidade, ele pode se tornar prejudicial. Neste caso, a pessoa tende a exagerar suas qualidades e a se colocar em uma posição de superioridade em relação aos outros, o que pode gerar conflitos e afastamento social. Este orgulho exacerbado muitas vezes abre caminho para a soberba.

Soberba: A Ilusão de Superioridade

A soberba é uma forma distorcida de orgulho, marcada por uma crença excessiva na própria superioridade. Diferente do orgulho saudável, a soberba envolve uma avaliação desproporcional das próprias capacidades e uma desvalorização das qualidades alheias. Pessoas soberbas costumam menosprezar os outros e não aceitam críticas, pois acreditam que estão sempre certas.Este comportamento pode gerar isolamento, já que a soberba tende a afastar as pessoas devido à falta de humildade e à dificuldade em estabelecer relações de troca genuínas. Além disso, a soberba pode ser uma máscara para inseguranças profundas, escondidas atrás de uma fachada de autossuficiência.

Autoritarismo: Controle e Dominação

O autoritarismo, por sua vez, é uma postura que envolve o exercício excessivo de poder e controle sobre os outros. Pessoas autoritárias tendem a impor suas vontades sem considerar as opiniões ou sentimentos alheios, o que pode levar a ambientes de trabalho ou familiares opressivos.Ao contrário do orgulho e da soberba, que estão mais relacionados à percepção individual de si mesmo, o autoritarismo está mais ligado à forma como a pessoa se relaciona com os outros, buscando impor seu ponto de vista ou decisões, muitas vezes de forma inflexível e rígida. Esse comportamento é prejudicial para o desenvolvimento de relações saudáveis, pois inibe a colaboração e o diálogo aberto.

Semelhanças e Diferenças

Apesar de diferentes em suas essências, orgulho, soberba e autoritarismo podem se entrelaçar e coexistir em uma mesma pessoa, principalmente quando o orgulho saudável dá lugar à soberba e esta, por sua vez, se traduz em comportamentos autoritários. No entanto, é importante distinguir que o orgulho, em sua forma positiva, é necessário para a construção da autoestima, enquanto a soberba e o autoritarismo tendem a corroer as relações e a imagem da pessoa perante os outros.O desafio está em reconhecer os limites entre um comportamento saudável e um prejudicial, buscando sempre o equilíbrio entre a autoconfiança e o respeito pelos outros.


O entendimento das nuances entre orgulho, soberba e autoritarismo é crucial para promover relações interpessoais mais saudáveis e equilibradas. Reconhecer os sinais de que um comportamento está ultrapassando os limites do saudável é o primeiro passo para cultivar uma convivência baseada no respeito mútuo e na cooperação, em vez de no conflito e na dominação.

É bastante comum confundir ou misturar orgulho, soberba e autoritarismo ao tentar classificar corretamente o comportamento de uma pessoa. Isso acontece porque esses termos compartilham algumas características e, em certos contextos, podem parecer sobrepostos. Por exemplo, uma pessoa com orgulho excessivo pode facilmente ser percebida como soberba, especialmente se esse orgulho se expressa de maneira exagerada ou desconsidera os sentimentos dos outros.


Além disso, a soberba pode levar a comportamentos autoritários, onde a pessoa tenta impor suas opiniões ou decisões, acreditando estar sempre certa. Essa intersecção entre os termos dificulta a distinção clara entre eles, o que torna a classificação do comportamento mais desafiadora. No entanto, entender as nuances de cada termo pode ajudar a identificar com maior precisão o que está acontecendo em uma situação específica e responder de forma mais adequada.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Insuficiência Respiratória Provocada Pela Insuficiência Cardíaca Com Baixa Fração De Ejeção

 



*Insuficiência Respiratória Provocada pela Insuficiência Cardíaca com Baixa Fração de Ejeção*


A insuficiência cardíaca (IC) é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente para atender às necessidades do corpo. Quando a fração de ejeção ventricular está reduzida, o problema se torna ainda mais grave. Essa fração, que indica a porcentagem de sangue ejetada do ventrículo esquerdo a cada batimento, normalmente varia entre 55% e 70% em um coração saudável. Em pacientes com insuficiência cardíaca, essa taxa pode cair drasticamente, comprometendo a perfusão sanguínea e, consequentemente, a oxigenação dos tecidos.


*Relação entre Insuficiência Cardíaca e Insuficiência Respiratória*


A insuficiência cardíaca com baixa fração de ejeção frequentemente leva à insuficiência respiratória. Isso ocorre devido ao acúmulo de líquido nos pulmões, uma condição conhecida como edema pulmonar. Quando o coração não consegue bombear sangue de forma eficiente, o sangue se acumula nas veias pulmonares, aumentando a pressão nesses vasos e forçando o líquido a extravasar para os alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa.


Esse acúmulo de líquido nos pulmões prejudica a troca de oxigênio e dióxido de carbono, levando a sintomas de insuficiência respiratória, como falta de ar (dispneia), respiração rápida (taquipneia) e sensação de cansaço extremo. Em casos graves, a hipoxemia (baixo nível de oxigênio no sangue) pode se instalar, representando um risco de vida.



*Mecanismos Fisiopatológicos*


O desenvolvimento da insuficiência respiratória em pacientes com IC de baixa ejeção ventricular pode ser explicado por vários mecanismos fisiopatológicos. Primeiramente, a redução na fração de ejeção diminui o débito cardíaco, ou seja, a quantidade de sangue que o coração consegue bombear por minuto. Como resultado, há uma perfusão inadequada dos tecidos, incluindo os pulmões.


Além disso, a insuficiência do ventrículo esquerdo provoca um aumento na pressão capilar pulmonar. Esse aumento de pressão leva ao extravasamento de líquido dos capilares para os alvéolos, dificultando a troca gasosa e resultando na sensação de falta de ar.


A baixa fração de ejeção também pode levar à ativação do sistema nervoso simpático e do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), mecanismos compensatórios que tentam aumentar o débito cardíaco e a pressão arterial. No entanto, essa ativação exacerba a retenção de líquidos e o edema pulmonar, agravando ainda mais a insuficiência respiratória.


*Sintomas e Diagnóstico*


Os principais sintomas da insuficiência respiratória induzida por IC incluem dispneia, ortopneia (falta de ar ao deitar), respiração ofegante, cansaço extremo e, em casos mais avançados, cianose (coloração azulada da pele devido à falta de oxigênio). O diagnóstico é geralmente baseado na história clínica do paciente, exame físico, e exames complementares como radiografia de tórax, eletrocardiograma (ECG), ecocardiograma e gasometria arterial.


*Tratamento e Prognóstico*


O manejo da insuficiência respiratória causada pela IC com baixa fração de ejeção envolve tratar a causa subjacente e aliviar os sintomas. Diuréticos são frequentemente usados para reduzir o edema pulmonar, enquanto vasodilatadores e inotrópicos podem ser administrados para melhorar a função cardíaca e aumentar o débito cardíaco.



Além disso, o uso de oxigênio suplementar pode ser necessário para corrigir a hipoxemia. Em casos mais graves, a ventilação não invasiva ou até a ventilação mecânica podem ser requeridas.


O prognóstico para pacientes com IC de baixa fração de ejeção e insuficiência respiratória depende da severidade da condição e da resposta ao tratamento. Geralmente, o controle rigoroso da insuficiência cardíaca e a adoção de medidas para melhorar a fração de ejeção ventricular são essenciais para prevenir complicações respiratórias e melhorar a qualidade de vida do paciente.


A insuficiência respiratória decorrente da insuficiência cardíaca com baixa ejeção ventricular é uma complicação séria que requer atenção médica imediata. A compreensão dos mecanismos subjacentes e a aplicação de terapias adequadas são fundamentais para o manejo eficaz dessa condição. O tratamento precoce e a monitorização contínua podem melhorar significativamente o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes afetados.


Abilio Machado - paciente da Insuficiência Cardíaca, Fibromialgia, Sahos, Insuficiência Respiratória, Uropncologia, Transplante Cardíaco e outros...

sábado, 24 de agosto de 2024

Disfunção de Identidade

 


Será que esta confusão sobre identidade e gênero é normal ou uma disfunção? Antes tínhamos apenas Masculino, Feminino, Gays, Bissexual e Lésbica e hoje a cada dia uma letra é somada a já tão separatista comunidade hora neutra e hora fluida. Leia o texto...


A discussão de gênero é uma área complexa que envolve múltiplos aspectos sociais, culturais e psicológicos. A psicologia, ao abordar essa temática, oferece uma perspectiva fundamental para entender como as questões de gênero afetam o comportamento, a identidade e as interações sociais das pessoas. A seguir, estão alguns pontos fundamentais sobre a discussão de gênero com base na psicologia:


### 1. **Identidade de Gênero**

   - **Definição**: A identidade de gênero refere-se ao senso interno que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, que pode ou não corresponder ao sexo biológico atribuído ao nascimento.

   - **Psicologia do Desenvolvimento**: Estudos psicológicos mostram que a identidade de gênero começa a se formar na primeira infância e é influenciada por fatores biológicos, sociais e ambientais.

   - **Papel das Normas Sociais**: As normas de gênero impostas pela sociedade desempenham um papel significativo na forma como as pessoas entendem e expressam sua identidade de gênero.


### 2. **Gênero e Socialização**

   - **Teoria da Aprendizagem Social**: A psicologia destaca que as pessoas aprendem comportamentos de gênero através de observação, imitação e reforço. Desde cedo, as crianças são expostas a expectativas de gênero através da família, mídia e educação.

   - **Influência dos Estereótipos de Gênero**: Estereótipos de gênero podem limitar as opções e experiências disponíveis para indivíduos, contribuindo para desigualdades e preconceitos.


### 3. **Diferenças de Gênero e Comportamento**

   - **Pesquisa sobre Diferenças de Gênero**: Embora existam algumas diferenças de comportamento entre os gêneros, muitas dessas diferenças são amplificadas por expectativas culturais e sociais, e não necessariamente por fatores biológicos.

   - **Interseção com Outros Fatores**: A psicologia reconhece que gênero não pode ser visto isoladamente; ele interage com outras identidades sociais, como raça, classe e orientação sexual, na construção da experiência individual.


### 4. **Saúde Mental e Gênero**

   - **Impacto do Gênero na Saúde Mental**: A pressão para se conformar a normas de gênero pode contribuir para problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e transtornos alimentares, especialmente em grupos que não se identificam com o gênero binário.

   - **Resiliência e Apoio Social**: Estudos indicam que apoio social e aceitação são cruciais para a saúde mental de indivíduos cuja identidade de gênero é marginalizada ou não convencional.


### 5. **Questões de Gênero na Psicoterapia**

   - **Aproximação Inclusiva**: A psicoterapia moderna deve ser inclusiva e sensível às questões de gênero, reconhecendo a diversidade de identidades e experiências de gênero.

   - **Desafios na Prática Clínica**: Profissionais de saúde mental devem estar cientes de seus próprios preconceitos e estereótipos de gênero para evitar reproduzi-los no contexto terapêutico.


### 6. **Movimentos e Direitos de Gênero**

   - **Feminismo e Psicologia de Gênero**: O feminismo e outros movimentos de direitos de gênero têm influenciado a psicologia, levando a uma maior ênfase na igualdade de gênero e na desconstrução das normas tradicionais.

   - **Política e Gênero**: A psicologia política examina como as questões de gênero afetam as políticas públicas e os direitos humanos, destacando a necessidade de abordagens mais inclusivas e equitativas.


### 7. **Gênero e Identidade Não-Binária**

   - **Reconhecimento da Diversidade de Gênero**: A psicologia contemporânea reconhece que o gênero é um espectro e que identidades não-binárias são legítimas e necessitam de reconhecimento e apoio adequados.

   - **Desafios na Definição e Compreensão**: Compreender e apoiar identidades de gênero não-binárias é um desafio contínuo na psicologia, que exige uma abordagem flexível e aberta à diversidade.


Esses pontos fundamentais mostram como a psicologia oferece ferramentas valiosas para entender e abordar as complexas questões envolvidas na discussão de gênero, promovendo um maior reconhecimento da diversidade e uma abordagem mais inclusiva e humanizada na prática psicológica.A questão de se o gênero é algo "natural" ou "condicionado" é central na discussão sobre gênero na psicologia e envolve várias camadas de complexidade. O aprendizado sobre gênero, conforme descrito pela **Teoria da Aprendizagem Social**, sugere que comportamentos e expectativas de gênero são em grande parte condicionados através da **observação**, **imitação** e **reforço**. Isso significa que, desde cedo, as crianças aprendem o que é considerado apropriado para seu gênero observando as pessoas ao seu redor, imitando essas ações e sendo recompensadas ou corrigidas com base em suas escolhas.


### Pontos Importantes a Considerar:


1. **Gênero como uma Construção Social**:

   - Muitas teorias psicológicas e sociológicas sugerem que o gênero é uma construção social, o que significa que as normas e expectativas de gênero são criadas e sustentadas pela sociedade. Essas normas variam de cultura para cultura e mudam ao longo do tempo, o que indica que elas não são fixas ou naturais, mas sim moldadas pelo contexto social.


2. **Papel do Condicionamento**:

   - O condicionamento acontece quando comportamentos são reforçados positivamente ou negativamente. No contexto de gênero, se uma criança recebe elogios por brincar com brinquedos associados ao seu gênero (ex.: bonecas para meninas, carrinhos para meninos), ela é mais propensa a continuar esses comportamentos. Isso sugere que os comportamentos de gênero podem ser aprendidos e reforçados por influências externas, como pais, professores, e a mídia.


3. **Interação entre Biologia e Cultura**:

   - Embora a teoria da aprendizagem social se concentre no papel do ambiente, é importante reconhecer que o comportamento de gênero também pode ser influenciado por fatores biológicos. Algumas pesquisas indicam que diferenças hormonais ou neurológicas podem influenciar preferências e comportamentos. No entanto, esses fatores biológicos interagem com o ambiente cultural, fazendo com que seja difícil separar o que é "natural" do que é "condicionado".


4. **Identidade de Gênero e Autonomia**:

   - A identidade de gênero é uma experiência interna que pode ou não alinhar-se com as expectativas sociais de gênero. Mesmo que o comportamento de gênero seja aprendido, a identidade de gênero muitas vezes emerge de uma sensação profunda e pessoal que pode desafiar as normas sociais. Pessoas transgênero, por exemplo, podem expressar uma identidade de gênero diferente daquela esperada com base em seu sexo biológico, sugerindo que a identidade de gênero não é inteiramente condicionada.


### Conclusão:


Portanto, enquanto a aprendizagem social sugere que muitos aspectos do comportamento de gênero são condicionados, não se pode afirmar que todo o conceito de gênero seja puramente artificial ou culturalmente imposto. Há uma complexa interação entre biologia, psicologia e cultura que molda como entendemos e expressamos o gênero. Gênero, como conceito, não é puramente "natural" nem inteiramente "condicionado", mas sim o resultado de uma interação dinâmica entre múltiplos fatores.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Mensagem aos Profissionais de Saude

 



Tenho visto um certo padrão nos meses de junho, em anos alternados, num o enfermeiro da noite deixou todos com suas sondas expostas para poder dormir e herdei uma infecção urinária que vai e volta, intermitente, noutro o técnico de enfermagem me dá medicação em dose errada, noutro o acesso da artéria escapa durante a noite e há imensa perda de sangue, e ontem por um descuido quase que o bom dia de hoje não seria um aviso de falecimento, eu estou preparado, porém penso naqueles que ficam e que de alguma maneira sentiriam minha falta, bem como meus sonhos e projetos. Por isso preciso dizer está mensagem: _

*Profissionais de Saúde e Segurança*

Queridíssimos...

Gostaria de dirigir algumas palavras a todos vocês que, diariamente, dedicam-se a cuidar das vidas e a garantir a segurança de tantas pessoas. A responsabilidade que carregam é imensa, e a importância de cada ação tomada por vocês não pode ser subestimada.

*A Importância da Acuidade*

Em suas profissões, a acuidade – a capacidade de ser preciso, cuidadoso e atento aos detalhes – é crucial. Cada decisão, cada movimento, pode ter consequências significativas. Uma pequena desatenção, um momento de descuido, pode levar a danos irreparáveis, afetando vidas de maneira profunda e duradoura.

*A Vigilância Contínua*

Sabemos que a rotina pode ser exaustiva, e que as demandas são constantes e muitas vezes urgentes. Contudo, a vigilância contínua é essencial. A segurança e o bem-estar das pessoas dependem diretamente da atenção e do cuidado que vocês dedicam a cada tarefa, a cada paciente, a cada situação de risco.

*O Valor do Trabalho Bem-Feito*

A excelência no trabalho de vocês é mais do que uma meta, é uma necessidade vital. Quando vocês exercem suas funções com dedicação e precisão, vocês estão não apenas cumprindo um dever profissional, mas também salvando vidas e promovendo um ambiente mais seguro e saudável para todos.

*Gratidão e Reconhecimento*

A sociedade deve reconhecer e valorizar o empenho e a competência de todos os profissionais de saúde e segurança. Vocês são os guardiões da vida, aqueles que, muitas vezes, colocam a própria segurança em risco para proteger a dos outros. Seu trabalho é nobre e digno do mais profundo respeito e admiração.

*Um Compromisso Contínuo*

Convido a todos a renovarem seu compromisso com a acuidade e a excelência. Continuem sendo rigorosos, atentos e dedicados. Esqueçam, não se apaguem a algum descuido ou falha acontecida e se reforcem à boa conduta, seja ação ou de caráter. Lembre-se que cada ação cuidadosa, cada decisão bem-pensada, faz uma diferença enorme.

Vocês têm nas mãos a responsabilidade de cuidar de vidas. Que essa missão inspire sempre o melhor de cada um, garantindo que todos possam contar com a segurança e o cuidado que merecem.

Parece dramático, não?! Mas é real. Com profundo respeito e admiração, porém com medo em algumas vezes:

🎅Abilio Machado🎅
Paz profunda ✌ 🙏 🙌 🎅

#complexohospitaldeclinicasufpr #profissionaisdasaude #pr9fissionaisdaseguranca #acuidade #atenção #falhas #duplasjornada #autocuidado #desenvolvimentoprofissional #desenvolvimentohumano







sábado, 15 de junho de 2024

Sincronismo das emoções com os órgãos do corpo, dores e doencas.

 


**Sincronismo das Emoções com os Órgãos do Corpo, Dores e Doenças**


Você sabia que nossas emoções podem afetar diretamente nossos órgãos e causar dores e doenças? O corpo humano é um sistema complexo onde cada emoção está conectada a um órgão específico. Quando reprimimos ou não lidamos adequadamente com nossos sentimentos, podemos acabar somatizando essas emoções, o que pode resultar em dores físicas e doenças.


Por exemplo:

- **Fígado**: Associado à raiva e frustração. Quando não expressamos ou liberamos essas emoções, podemos sentir dores de cabeça, tensão muscular e problemas digestivos.

- **Coração**: Ligado às emoções de amor e ódio. Sentimentos intensos podem causar palpitações, pressão alta e outras condições cardíacas.

- **Estômago**: Relacionado à ansiedade e preocupação. Excesso de preocupações pode levar a problemas digestivos como gastrite e úlceras.

- **Pulmões**: Conectados à tristeza e depressão. Essas emoções podem afetar a respiração e o sistema imunológico, tornando-nos mais suscetíveis a resfriados e outras doenças respiratórias.

- **Rins**: Associados ao medo. Sentir medo constantemente pode causar problemas urinários e de pressão arterial.


Reconhecer e entender essa ligação pode ser o primeiro passo para uma vida mais saudável e equilibrada. Pratique técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação e exercícios físicos, para manter suas emoções em equilíbrio e, assim, proteger sua saúde física.


Lembre-se, cuidar da mente é cuidar do corpo!


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A ARTE DA PACIÊNCIA

 



**A Arte da Paciência**


A paciência é uma virtude que muitos consideram difícil de praticar, mas ela é essencial para uma vida equilibrada e feliz. Em um mundo onde tudo acontece em um ritmo acelerado, aprender a ser paciente pode ser um verdadeiro desafio, mas também uma grande conquista.


Paciência não é apenas a capacidade de esperar, mas a habilidade de manter a calma e a tranquilidade durante os momentos de espera. É saber que cada coisa tem seu tempo certo para acontecer e que, às vezes, precisamos dar um passo atrás para ver o quadro completo.


Praticar a paciência pode trazer inúmeros benefícios, como:


- **Redução do estresse**: A paciência nos ajuda a lidar melhor com situações difíceis, evitando o estresse e a ansiedade.

- **Melhores decisões**: Com paciência, temos mais tempo para refletir e tomar decisões mais acertadas.

- **Relacionamentos mais saudáveis**: Ser paciente com os outros fortalece nossas relações e promove um ambiente de respeito e compreensão.


Cultivar a paciência requer prática e dedicação. Algumas dicas para desenvolver essa habilidade incluem:


- **Meditação e mindfulness**: Essas práticas nos ajudam a estar presentes no momento e a controlar nossa impaciência.

- **Respiração profunda**: Respirar profundamente nos momentos de frustração pode ajudar a acalmar a mente.

- **Definir expectativas realistas**: Entender que nem tudo acontece na velocidade que desejamos pode nos ajudar a ser mais pacientes.


A arte da paciência é um caminho para a paz interior e a satisfação na vida. Aprenda a abraçar a espera e a confiar no processo.


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sábado, 8 de junho de 2024

O JOÃO ABANDONADO

 

*O JOÃO ABANDONADO*

Era uma vez um homem chamado João, que passou sua vida toda trabalhando arduamente para sustentar sua família. Ele era um pai carinhoso, um marido dedicado e um amigo leal. Quando jovem, João era a força motriz de sua casa, sempre pronto a ajudar e a apoiar aqueles que amava.

Os anos passaram e a vida seguiu seu curso. Os filhos de João cresceram, formaram suas próprias famílias e seguiram suas carreiras. A esposa de João, Maria, adoeceu e partiu, deixando um vazio enorme em seu coração. Sozinho, João começou a sentir o peso dos anos. Sua saúde, outrora robusta, começou a fraquejar. A energia de outrora foi substituída pela fragilidade e pela dependência.

João esperava com ansiedade as visitas dos filhos, mas elas se tornaram cada vez mais raras. O tempo, que outrora parecia um amigo, agora se mostrava um inimigo implacável. Os filhos, sempre ocupados com suas próprias vidas, se esqueceram do pai que tanto os amou e cuidou. João passou a maior parte de seus dias sentado na velha cadeira de balanço, olhando pela janela e esperando por uma visita que quase nunca acontecia.

Em um dia particularmente solitário, João refletia sobre sua vida. Lembrou-se dos momentos felizes, das risadas e dos abraços calorosos. Perguntava-se onde foi que tudo se perdeu. Sentiu uma profunda tristeza ao perceber que o abandono não era apenas físico, mas também emocional. Ele se sentia invisível, como se sua existência não tivesse mais importância para aqueles que ele tanto amava.

A solidão de João tornou-se um companheiro constante. Ele passou a escrever cartas para si mesmo, tentando preencher o vazio deixado pela ausência dos filhos. Em suas cartas, ele expressava seus sentimentos, suas memórias e suas esperanças de um dia ser lembrado novamente.

Certo dia, ao revirar suas coisas, um dos filhos encontrou uma dessas cartas. Ao ler as palavras tristes e sinceras de seu pai, sentiu uma pontada de culpa e arrependimento. Percebeu o quanto havia negligenciado aquele que tanto fez por ele. Em um impulso, reuniu seus irmãos e juntos decidiram que era hora de mudar.

Os filhos começaram a visitar João regularmente, trazendo consigo não apenas companhia, mas também amor e atenção. A casa de João, antes silenciosa e triste, voltou a ter risos e conversas animadas. João, apesar das dificuldades, voltou a sorrir, sentindo-se novamente amado e valorizado.

A história de João é um lembrete doloroso, mas necessário, de que o abandono de um idoso não é apenas uma questão física, mas também emocional. Que possamos sempre valorizar aqueles que nos deram tanto e nunca esquecer que o amor e a atenção são os melhores presentes que podemos oferecer.

Por @psicoterapeutaabiliomachado "O João Abandonado"

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PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...