Fiz um comentário numa postagem de um conhecido nesta tarde, quando direcionava o gosto peculiar pela bebida, e não foi bem aceito,
Deixei um recado que ia deixar meu comentário e a réplica àsua resposta atéque lesse e depois iria apagar, mas percebi que tomou dianteira e o fez.
Ia falar sobre o transplantado que não deve se imaginar vestido de Super Man, que o transplante é paliativo também, para uns pode durar por muito tempo e para outros não.
Vi nos meus 3 anos estagiando no setor renal do HUEC-Mackenzie, vários casos de perda de transplantes por descuido, por vestirem a capa que não protege, por buscar saciar o que sempre foi proibido, mas que continua sendo, lembrando que o organismo por muitos anos não filtrou muito líquido e agora o exagerar pode causar tanto ou pior mal que a seca.
Queria dizer tanta coisa, que beber não constrói amizade, constrói parcerias; que beber não cria memórias boas, as maiores barbáries são cometidos por seu excesso; sim provoca risos, quase sempre daquele que está mais embriagado porque este perdeu o tino de sua realidade em meio ao torpor, torpor este que volto a falar não é condizente ao um transplantado, pois o álcool não é expulso pela urina, o álcool roda pelo corpo mesmo depois do excesso de água ser jogado e é ele quem provoca alteração sanguínea como a pressão alta, avcs e para quem teve quase todo o abdômen ferido por vários anos o que não poderá fazer como um AVC localizado por exemplo; quem disse que precisamos beber para comer algo, lembro numa palestra em Palmeiras quando depois da primeira fase do encontro percebi que no refeitório havia garrafas de velho barreiro, a primeira pergunta que fiz no retorno foi: __As cozinheiras sempre cozinham nos eventos da Igreja? Ah que bom saber, então por acaso vocês não gostam da comida que elas fazem ?! Porque não existe relação positiva alguma em ingerir bebida alcoólica junto a ela... Refrescar, não creio, água refresca, o álcool vai causar mais calor porrisso é usado para aquecer, álcool refere-se ou sugere fogo, ardência...E relaxar, é momentâneo, como citei provoca o esquecimento em algum período, mas ao passar o efeito tudo retorna e retorna com seus agravos e consequências de atos e atitudes, de pensamentos, desejos e fatos, de depredação do caráter moral, familiar e social.
Num artigo S. TANIGUCHI diz que "algumas pessoas recorrem ao álcool para esquecer a tristeza e, temporariamente, ficam alegres, mas, quando o efeito da bebida passa, voltam a mergulhar na tristeza, e então recorrem de novo à bebida...." com isso vira um ciclo vicioso, a entrega à dependência alcoólica que como é industrializada também é química, entra no mesmo pacote, trazendo além das mãos trêmulas, a insegurança, o pânico, a hipertensão sanguínea e vascular, om destino quase que previstos ao derrame e à cirrose.
Todos os acontecimentos de nossa vida são treinamentos de vida.
Ia fazer um comentário sobre o alcoolismo e seu tratamento médico, mas lembrei que você é maior, porém me via como parceiro se suas dores, e fiquei abismado com o incentivo dos familiares enaltecendo suas postagem de sexta, numa das minhas palestras feitas ao NA certa segunda feira comentei que os dependentes químicos, alcoolistas e medicamentosos passam por um treinamento mental.
Reconhecer e entender a lei da causa é feito é fundamental para todos e para nós em tratamento médico então é quase que uma regra
E sim entendo que quer que todos respeitem suas escolhas, mas a escolha que faz agora é uma sabotagem sobre a possibilidade do que você pode ser, uma pessoa saudável.
Praticar a autossabotagem com seu tratamento médico, abusar de drogas e álcool, parar de tonar as medicações imunodepressoras para pode ter minutos de uma euforia que é instantânea lhe vale a pena ?!
Abilio Machado
Psicoterapeuta SPECHT
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