A coragem consiste numa persistente disposição para o
enfrentamento das frequentes dificuldades que o exercício de uma cura enseja, desde
a estrutura deficiente de atenção às próprias
necessidades como de quem está ao entorno, até aquelas situações em que o indivíduo
terá que valer da sua autoridade em favor de si, mesmo que isto possa
contrariar outros interesses.
Coragem não é a ausência de medos, mas a disposição de
superá-los e, no caso de valor moral de valor social, valor político, valor
espiritual, deverá se voltar para a defesa de um interesse de libertação das
amarras inerentes a tudo que prende a vivências e traumas do passado. Visando não
somente o próprio bem como de toda a família, trabalho, escola, qual seja, da
coletividade.
É Cícero quem invoca a coragem como a arma que permite o
homem “enfrentar os perigos e
suportar os labores”.
Como virtude, a coragem se encontra no meio (“In medio stat
virtus”) entre a covardia e a temeridade. Está no cume, como diz Aristóteles,
entre dois abismos, entre dois excessos: de um lado a submissão ao medo, a inação
e a acomodação e, de outro, a despreocupação com as consequências.
Você conhece os seus territórios de ação?! Sabe transitar
sobre estes polos entre a especificidade e consciência da transgressão que estas
áreas trazem os mais fortes componentes afetivos: culpa, ansiedade, ainda
banimento e danação, como frutos de consequências?!
Discorra sobre e registre em seu diárioterapia se é de sua
terapia e apresente no próximo encontro ou registre nos comentários, exponha em
que nível se encontra sua jornada de cura de si mesmo...
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