quarta-feira, 15 de junho de 2022

Falar sobre *coragem* ante os problemas ...

 


A coragem consiste numa persistente disposição para o enfrentamento das frequentes dificuldades que o exercício de uma cura enseja, desde  a estrutura deficiente de atenção às próprias necessidades como de quem está ao entorno, até aquelas situações em que o indivíduo terá que valer da sua autoridade em favor de si, mesmo que isto possa contrariar  outros interesses.

Coragem não é a ausência de medos, mas a disposição de superá-los e, no caso de valor moral de valor social, valor político, valor espiritual, deverá se voltar para a defesa de um interesse de libertação das amarras inerentes a tudo que prende a vivências e traumas do passado. Visando não somente o próprio bem como de toda a família, trabalho, escola, qual seja, da coletividade.

É Cícero quem invoca a coragem como a arma que permite o homem “enfrentar os perigos e

suportar os labores”.

Como virtude, a coragem se encontra no meio (“In medio stat virtus”) entre a covardia e a temeridade. Está no cume, como diz Aristóteles, entre dois abismos, entre dois excessos: de um lado a submissão ao medo, a inação e a acomodação e, de outro, a despreocupação com as consequências.

Você conhece os seus territórios de ação?! Sabe transitar sobre estes polos entre a especificidade e consciência da transgressão que estas áreas trazem os mais fortes componentes afetivos: culpa, ansiedade, ainda banimento e danação, como frutos de consequências?!

Discorra sobre e registre em seu diárioterapia se é de sua terapia e apresente no próximo encontro ou registre nos comentários, exponha em que nível se encontra sua jornada de cura de si mesmo...


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