quinta-feira, 29 de setembro de 2022

O que é autocompaixão?!


 A autocompaixão é exatamente essa maneira de enxergar com gentileza, preocupação, apoio e de forma amável a si próprio, como você faria com um(a) amigo(a) em alguma dificuldade. 

É permitir-se e aceitar-se como se é, diminuindo, assim, as cobranças e críticas sobre você.


Vivemos em um mundo que exige que sejamos cada vez mais ativos em tudo a nossa volta. O tempo, a correria, a pressa, a sobrecarga, o excesso de coisas para realizar estão caminhando juntos e nos pressionando a fazer e a produzir, mais e sempre. Com isso, aprendemos a nos autocobrar de uma maneira injusta; com isso, almejamos ultrapassar nossos próprios limites. 

Mas será que isso é realmente saudável? 

E a resposta é: nem sempre.

Se isso te causa sofrimento, com certeza você pode ter ultrapassado demais seus limites, e isso te levará à sensação de estar perdido no processo. 

Diante desse cenário, dos excessos e da necessidade de agradar a tudo e todos, como podemos lidar com tudo isso? Vamos começar, então, a falar sobre autocompaixão, uma maneira diferente de olhar para si mesmo. 

Afinal, o que é autocompaixão?

  • Você já se sentiu comovido(a) com o sofrimento de uma pessoa que nem conhece?
  • Você já se sentiu disposto(a) a querer amenizar a dificuldade de algum familiar?
  • Você já se sentiu inclinado(a) a querer fazer mais do que poderia por alguém?

Se você respondeu Sim à maioria das perguntas, você tende a ser uma pessoa que demonstra compaixão. 

A autocompaixão é exatamente essa maneira de enxergar com gentileza, preocupação, apoio e de forma amável a si próprio, como você faria com um(a) amigo(a) em alguma dificuldade. É permitir-se e aceitar-se como se é, diminuindo, assim, as cobranças e críticas sobre você. 

Lidando com as expectativas

Todos nós temos diversas expectativas sobre praticamente tudo na vida. Porém, é exatamente quando se tem muitas expectativas que se corre o risco de obter várias frustrações. 

Podemos ter expectativas sobre os outros, sobre nós mesmos e sobre o futuro. É comum. A questão é que não temos controle sobre os outros e nem mesmo sobre o futuro. Só temos controle sobre nós e, ainda assim, precisamos tomar cuidado com o grau de expectativa que colocamos em nossas vidas. Isso pode gerar muita frustração. 

Faça a si mesmo as seguintes perguntas:

  • “Será que o que espero de mim é aquilo que realmente quero?”;
  • “Será que preciso atender as expectativas que as pessoas têm sobre mim?;
  • “Será que preciso cobrar-me tanto, e o tempo todo?”
  • “Será que vou que me frustrar se não conseguir realizar o que espero?”

Se você respondeu Não à maioria das questões, que bom, você consegue lidar bem com as expectativas. Mas não se culpe ou se sinta mal caso tenha respondido Sim à maioria delas. 

Lembre-se: tenha autocompaixão. 

Preparando-se para a autocompaixão

Primeiro, pense nas áreas de sua vida que você mais se cobra, mais se critica e mais se sente pressionado(a). Agora, escreve essas áreas da sua vida em folha de papel. 

Provavelmente você deve ter escrito áreas como família, amigos, trabalho, igreja, relacionamentos amorosos, dentre tantas outras possíveis. 

Que tal agora escrever as emoções que essas áreas causam na sua vida, sejam elas boas ou ruins. 

Provavelmente você percebeu um mix de emoções, estou certo? 

As emoções, sejam elas boas ou não, fazem parte da nossa vida. O problema é que tendemos a querer que as emoções ruins sumam ou desapareçam de nós como mágica e, infelizmente, não é bem assim que funciona. 

Somente quando aceitamos tudo o que sentimos, podemos então nos aceitar plenamente tal como realmente somos. 

Passos para se alcançar a autocompaixão 


  • Seja gentil com você. Da mesma maneira que você pode ser gentil com um estranho ou conhecido, pratique isso com você. Procure aceitar e compreender seus erros. 

  • Seja seu aliado.  Você já deve enfrentar muitos desafios em sua vida, não seja seu inimigo, seja seu maior aliado. 

  • Aceite aquilo que você senteBoas ou ruins, as emoções fazem parte de quem nós somos. Portanto, procure trabalhar ao lado delas, não contra elas.

  • Calibre sua autocobrança. Procure compreender até que ponto cobrar-se muito é saudável para você. Pode ter certeza, cobrar-se muito nunca é saudável. Então, tente encontrar um equilíbrio quando sentir que está em sofrimento, é exatamente nesse ponto que você deve recuar. 

  • Desenvolva seu amor próprio. Aprenda a amar-se mais, a gostar de você, de quem você realmente é. Coloque-se em primeiro lugar de vez em quando, isso é não ser egoísta, é amar a quem você é. Se sente que precisa mudar em algumas áreas, tudo bem, mas ame-se no processo de transformação. 

  • Estabeleça limites. Compreenda que todos temos limites e precisamos dele para sabermos quem somos e onde queremos chegar. 

  • Não viva para alcançar aprovação alheia. Entenda que sua vida não pode ser medida pelo olhar do outro, pela maneira como o outro quer que você seja. Você tem que ser você por você e não para agradar os outros. 

  • Não absorva tudo. Cuidado para não ser uma esponja emocional que absorve tudo a sua volta e se esquece no processo. Não viva para resolver os problemas dos outros, lembre-se de você. 

  • Escolha suas batalhas. Nem tudo precisa ser uma luta. Você não precisa sair por aí brigando com tudo e com todos. Procure olhar para dentro, você precisa mais de você do que imagina. Escolha as batalhas que vai se envolver. Muitas vezes saber quando se posicionar e saber quando recuar pode ser libertador.

  • Pensamentos Negativos. Cuidado com pensamentos negativos que você desenvolveu sobre si ao longo da vida. Eles podem estar errados. Como um investigador, confronte a verdade deles com a realidade. Lembre-se: pensamento não é fato. 

  • AutorresponsabilidadeSaiba que você é responsável por você e ninguém mais. Não transfira aos outros responsabilidades que são suas. A felicidade, a alegria e as realizações estão em suas mãos, não na dos outros. Então, procure aprender a lidar com suas escolhas e, assim, saberá administrar as consequências. 

  • Autorreflexão e Gratidão. Sabe aqueles momentos em que paramos para pensar na vida? Então, procure pensar no lado bom de sua vida, pense com carinho em tudo que você já fez por você, olhe-se com amor e gratidão. Parabenize-se. 

  • Autoimagem. Cuidado com a maneira que você se enxerga fisicamente. Procure identificar se você está se vendo pelo olhar dos outros ou pelo seu. Se perceber que seu olhar pode estar contaminado com fatores externos como mídia, expectativas alheias e frustrações, olhe novamente, mas com compaixão e aceitação.

  • Ame sua companhia. Ame estar com você mesmo(a). Sabe aqueles momentos que para muitas pessoas bate a solidão por estar sozinho(a), então, se você aprender a gostar de estar com você, pode ter certeza, nunca estará sozinho(a), pois irá sempre apreciar sua própria companhia e fará boas coisas com ela.  Não dependa do outro para se sentir amado(a). 

Por fim, não pense em fazer tudo ao mesmo tempo o tempo todo em sua vida. Tenha leveza e calma. Faça um pouco de cada vez e verá a diferença. Cuidado com a intensidade em tudo que faz.   

Se estiver com dificuldades para desenvolver essa autocompaixão, procure aderir a um processo de psicoterapia com um psicólogo.

Estou com agenda aberta para atendimento online te esperando, com compaixão e pronto a te ouvir e contribuir para seu bem-estar.





O QUE SEU CORPO FALA QUANDO SUAS EMOÇÕES CALAM!

 



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Amigos, eis que chego com um tema muito instigante e bastante complexo. Por isso quero que leia com bastante atenção, porque aprenderá coisas valiosas.

Você sabia que dores, desconforto e tensões podem ser emoções que não expressamos e deixamos presas dentro do corpo da gente? 

Preste muita atenção, pois você pode estar se envenenando e não tem consciência disso... 


Observe a linguagem que usamos para falar das nossas reações emocionais. Normalmente existe uma sensação física associada a elas: um caroço na garganta, borboletas no estômago, falta de ar, o peso do mundo nos ombros. Isso não é mera coincidência. Essas reações viscerais são mensagens do nosso corpo: ele está pedindo socorro! 



Chamamos de “conexão entre mente e corpo”. Essas reações são associadas com o uso da mente – através de pensamentos positivos – para ajudar a melhorar o estado geral do corpo, sua imunidade e provocar sensação de bem estar. Embora usar a mente para atingir o corpo seja extremamente útil e preciso, não podemos ignorar que nosso corpo pode também ser uma forma de acessar e tratar nossas emoções mais escondidas.

 Pare agora!! Antes de você chegar ao ponto central do texto, você precisa ter uma noção das nossas Emoções Complexas. Explicarei de uma maneira mais pausada:




→  Suor nas palmas das mãos ou aquele friozinho na barriga quando estamos nervosos. A sensação de calor nas bochechas quando estamos constrangidos ou envergonhados. Ou aquele calor no corpo inteiro quando estamos apaixonados.



→ Nossas emoções produzem reações muito fortes em nossos corpos, e uma equipe de pesquisadores finlandeses produziu um conjunto de "mapas corporais" que demonstram os efeitos que essas diferentes emoções exercem sobre nós. Todos nós já sabemos que as emoções causam mudanças no corpo. 


→ A imagem abaixo mostra os resultados da pesquisa, sendo que as partes em amarelo são as mais quentes, e as em azul as mais frias. Para o estudo, os cientistas realizaram cinco experimentos com 701 pessoas. Os participantes tinham que colorir em uma figura humana as zonas que se ativavam mais ou menos enquanto ouviam as palavras que designam cada uma destas emoções.




→No geral, eles reuniram informações sobre um total de 13 emoções diferentes, sendo seis delas emoções básicas (raiva, medo, nojo, felicidade, tristeza e surpresa) e sete emoções complexas (ansiedade, amor, depressão, desprezo, orgulho, vergonha e inveja). Ao combinarem os resultados de todos os participantes juntos, eles compuseram uma espécie de “atlas corporal”, demonstrando como essas diferentes emoções afetam o corpo. Cada emoção desperta reações em diferentes áreas e que isto acontece independentemente do fato de as pessoas terem culturas diferentes.


O corpo reage desta forma devido a mecanismos biológicos que nos preparam para responder ao que acontece à nossa volta, seja para a defesa ou para desfrutar da situação.


“As emoções não ajustam apenas à nossa saúde mental, mas também nossos estados corporais. Desta forma, nos preparam para reagir rapidamente frente aos perigos, mas também diante de qualquer oportunidade que o ambiente nos ofereça, como uma interação social prazerosa”.


→ O vermelho era usado para marcar as áreas de maior atividade e o azul, as com menos sensações.

→Os cientistas então observaram uma grande coincidência, acima de 70%, das áreas coloridas. É possível observar no mapa criado pelos pesquisadores que as duas emoções que causam uma reação corporal mais intensa e em todo o corpo são o 
amor e a alegria. Também é possível ver que, no geral, todas as emoções básicas ativam sensações na parte superior do corpo, onde estão os órgãos vitais. E principalmente na cabeça. Veja e conclua:

“Observar a topografia das sensações corporais disparadas pelas emoções permite criar uma ferramenta única para a investigação das emoções e pode até oferecer indicadores biológicos de transtornos emocionais” 






→ Sabe-se que a ansiedade pode ser refletida por uma dor no peito. Já a paixão provoca sensações gostosas pelo corpo inteiro. Quase todos nós podemos confirmar estas afirmações pelas nossas experiências pessoais. 



→ As variadas imagens produzidas em nossa mente, acompanhadas por mudanças internas em nosso organismo (aumento da pressão e da glicose, contrações dos músculos, dilatação da pupila, um frio na barriga, etc.) constituem a razão crítica porque cada emoção parece diferente e são difíceis de serem comunicadas.


👉 Bem, agora podemos ingressar no cerne do artigo, pois você já compreende o que é Emoção Complexa.



É comum que a maioria de nós lembremos daquele tempo em que expressar uma emoção era desencorajado pelos adultos que nos cercavam. Se você chorasse, por exemplo, os pais mandavam parar e “deixar de frescura”. Entre amigos era totalmente inimaginável demostrar qualquer tipo de emoção (seria marcado pelo resto da vida como um “fracote”). Ainda hoje, pais dizem para as crianças que “sejam valentes”, ou “engulam o choro”. Ou ainda diminuem suas sensações de dor com o clássico “não foi nada”. 

Nossos corpos simplesmente gravam aquilo que acontece com nossas emoções – mesmo que tenhamos sido convencidos intelectualmente a lidar com elas, ou a ignorá-las. O impacto físico e emocional de dores e sentimentos não expressados é algo que perdura. Fica marcado.

Abaixo há uma ilustração de padrões típicos de emoções guardadas no corpo, reconhecidas pelas entidades de trabalhos corporais. Cada pessoa desenvolve também seus padrões individuais, mas esses são alguns dos padrões mais comuns:




Nossos corpos sabem das coisas que nossas mentes gostariam de se livrar. Das coisas que estão esquecidas em algum nível de consciência, estão sempre presentes concretamente no corpo. Veja:




***A boa notícia é que nunca é tarde para acessar esses assuntos, e que os resultados de um olhar para o corpo, podem afetar tanto o plano físico como o mental e emocional. Eis aqui alguns passos que você pode dar para liberar emoções mal resolvidas:

1) Encontre uma atividade física diária que você goste. Mas preste atenção que não se trata de “faça exercício”. Cuidar do corpo é importante, mas a intenção aqui é ser feliz, através do olhar para o corpo. Portanto tem que ser alguma atividade que amamos fazer. É interessante também que seja algo que acalme um pouco a mente. Muitas pessoas encontram na ioga, nas corridas e outras atividades do gênero esse componente meditativo. Pode ser simplesmente uma caminhada silenciosa de dez minutos, onde você pode prestar atenção na sua respiração e outras sensações corporais.

2) Receba algum trabalho corporal com freqüência. 
Massagens terapêuticas são uma das formas mais efetivas de se liberar emoções guardadas. Quando alguém trabalha nos nódulos do pescoço, onde guardamos estresse e raiva por tanto tempo, as emoções começam a vir à tona. É comum ver clientes chorando nas mesas dos massagistas. É importante somente lembrar que os profissionais de terapias corporais não são psicoterapeutas, portanto são tidos como agentes auxiliares para liberar as emoções e iniciar o processo de cura, individual de cada um, que pode necessitar em outro momento de ajuda de outros profissionais.


3) Faça do toque parte integrante dos nossos relacionamentos primários. 
Isso soa simples, óbvio até. Mas infelizmente podemos nos deixar levar pela cultura do “não-me-toque”. Cada vez menos as nossas interações diárias envolvem o toque. Na medida que apoiamos nossas estratégias de comunicação nas mídias sociais e demais tecnologias, nossos relacionamentos tem menos contato corpo a corpo do que precisamos. Encoste nas pessoas, nos braços ou ombros, quando fala com elas. Cumprimente os amigos com um abraço. Vá jogar basquete com os amigos, ao invés de assistir na TV. 


Quando começarmos a compreender que não somos mentes presas dentro de um corpo, e sim mente e corpo atuando em perfeita harmonia, podemos começar a curar velhas feridas de uma forma mais profunda e duradoura.

 



👉 Então, se não quiser adoecer, pratique as atividades mencionadas acima e ainda fale de seus sentimentos:



→   Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer – “Tome decisão”

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer – “Busque soluções”

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença. 

Veja o lado bonito e simples da vida! :)))


Se não quiser adoecer – “Não viva de aparências”


Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso… uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor. 


Se não quiser adoecer – “Aceite-se”


A rejeição de si próprio, a ausência de autoestima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer – “Confie”


Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus. Se não quiser adoecer – “Não viva sempre triste”.




O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. 



Alegria é saúde e terapia.

Portanto, viva com intensidade, viva Feliz!




quarta-feira, 29 de junho de 2022

Nervo ciático






Dores no nervo ciático: causas, tratamento e como aliviar

Postura irregular e traumas são exemplos de causas das dores no nervo ciático, que podem ser evitadas com alguns cuidados

Existem diversos problemas de saúde que podem surgir a partir de fatores externos e determinados hábitos, como acidentes e até outras doenças. Um desses problemas é a dor no nervo ciático, que pode se desenvolver a partir de uma doença, de uma fratura ou até mesmo de uma postura irregular.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial já teve ou terá algum tipo de dor na coluna. O levantamento divulgado em 2021 pela OMS ainda revela que a dor na lombar só é superada pela dor de cabeça dentre as queixas nos consultórios médicos.




Portanto, entender quais são as causas e como é feito o tratamento para as dores no nervo ciático é também uma forma de prevenir inflamações nessa região e tratar esse problema corretamente. Por isso, neste artigo vamos explicar tudo sobre essa dor que é tão comum e que pode ser muito prejudicial para quem a sente. Confira todos os detalhes a seguir!






Índice: 
Nervo ciático: o que é?
Causas das dores no nervo ciático
Postura irregular
Acidente
Doença
Diagnóstico 
Como diferenciar a dor no nervo ciático?
Tratamento contra dores no nervo ciático
Fisioterapia
Medicamentação
Cirurgia
Como aliviar as dores do nervo ciático?


Nervo ciático: o que é?

O nervo ciático é considerado o maior nervo do corpo humano. Ele tem origem em diversas raízes nervosas presentes no final da coluna lombar, como a L4, L5, S1, S2 e S3, que conferem à região lombar e sacral.

Ele tem origem na coluna vertebral, mas se estende até as pernas, passando pela nádega, coxa, joelho e se dividindo em outros dois nervos importantes, o nervo tibial e fibular comum.



A principal função do nervo ciático é controlar alguns músculos das pernas e pés e as articulações dos joelhos, tornozelos e quadril. Portanto, é essencial para a locomoção.


Causas das dores no nervo ciático

A dor no nervo ciático por si só não é uma doença, mas sim um problema de saúde. Contudo, ela pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo o principal deles o surgimento de uma hérnia de disco, problema que ocorre em um disco cartilaginoso localizado entre as vértebras.

As dores no ciático também podem surgir por uma pressão no nervo causada pelo músculo piriforme, algo mais comum em corredores e esportistas, que possuem um volume maior do músculo. Além dessas causas, há ainda outras situações que podem desencadear a dor. Veja a seguir quais são elas!
Postura irregular


Uma das principais causas de dores no ciático é a postura irregular, explica o Hospital Albert Einstein. Permanecer muitas horas sentado com uma postura errada é altamente prejudicial para o alinhamento da coluna vertebral. Isso reflete em dores na região lombar que podem irradiar para o glúteo, coxa e membros inferiores.

A postura irregular provoca o desalinhamento da coluna vertebral e isso traz consequências graves a longo prazo. Por isso, o hábito de se sentar de forma incorreta por muitas horas pode levar à inflamação do nervo ciático, gerando as temidas dores na região.


Acidente

Outro fator que pode causar dores no nervo ciático é a ocorrência de um acidente ou trauma na região da coluna. Ao sofrer uma lesão em qualquer região da coluna, é possível que ele seja afetado, já que está interligado a outros nervos e toda mudança ou pressão sofrida na região pode trazer prejuízos para outras partes do corpo humano.

Além disso, se o trauma afetar a região lombar, quadril, coxa ou perna, as chances de prejuízos para o ciático são ainda maiores.
Doença

Existem algumas doenças que também podem causar dores no nervo ciático. Elas podem gerar a compressão, irritação ou inflamação de certas raízes nervosas, como é o caso da síndrome do músculo piriforme e da hérnia de disco.


Diagnóstico

Considerando que a dor no ciático não se caracteriza como uma doença, o diagnóstico visa identificar a causa do problema por meio de exames e anamnese.

A primeira análise realizada para identificar a dor no nervo ciático é um exame físico, também chamado de teste de Lasègue. Ele é realizado por médicos especializados, como ortopedista e neurologista, que são capazes de identificar as dores causadas pela compressão do nervo. O método é bem simples, o paciente fica deitado com a perna estendida e observa como a dor se manifesta.

Por fim, os exames de imagem podem concluir o diagnóstico e dar detalhes para compreender o motivo do paciente estar sentindo a dor no nervo ciático. Nesse caso, o médico pode solicitar uma tomografia ou ressonância magnética da coluna lombar com a finalidade de avaliar a causa das dores na região.
Como diferenciar a dor no nervo ciático?

A dor ciática pode ser sentida de diferentes formas, sendo que as principais sensações descritas pelos pacientes são pontadas e de dor aguda. Além disso, elas também podem ter as seguintes características: dor na lombar que se estende a região sacral e pode chegar até a ponta do pé;
formigamento na panturrilha, perna ou pé;
dor ao flexionar o joelho, dobrar a coluna, caminhar ou tossir;
perda de força na perna;
sensação de cansaço ou redução da sensibilidade na perna.

Essas dores podem surgir de repente e aumentar de intensidade de forma progressiva, como também pode aparecer de forma abrupta através de agulhadas muito fortes. E comparada a outros tipos de dores, a principal diferença da dor no ciático é que ela é aguda, intensa e pode irradiar por todo o membro inferior.
Tratamento contra dores no nervo ciático

O tratamento para as dores do ciático varia de acordo com a causa e a gravidade do problema relatado. Há situações que são resolvidas facilmente com repouso e fisioterapia, enquanto outras podem exigir o uso de medicamentos e a realização de cirurgias para corrigir o problema de compressão.

Em todos os casos, o foco do tratamento é descomprimir as raízes nervosas do nervo ciático para que haja o alívio dessa região e a eliminação da inflamação. Veja a seguir quando é indicado cada uma das principais formas de tratamento.





Fisioterapia

A fisioterapia é parte muito importante para o tratamento das dores no ciático. Estima-se que 95% dos casos podem ser tratados de forma conservadora, o que significa não necessitar de intervenção cirúrgica.

Mas para isso, a recuperação do nervo ciático deve ser feita com acompanhamento fisioterápico para aliviar a compressão e recuperar as funções locomotoras do paciente.

Na fisioterapia, o paciente trabalha movimentos que promovem a analgesia, alongamento e reforço para o nervo ciático. Além disso, o médico também pode indicar técnicas complementares, como a acupuntura, eletroacupuntura, terapia combinada e a neuroestimulação elétrica transcutânea (TENS).
Medicamentação

Outra forma de tratamento que pode ser indicada pelo médico é a medicamentação. Ela consiste principalmente em aliviar as dores no nervo ciático e pode servir de tratamento para outras condições que estejam causando esse problema.

Os medicamentos utilizados para as dores no nervo ciático variam dependendo de cada caso, por isso, apenas um médico pode orientar sobre o método ideal de tratamento para esse problema.
Cirurgia

A cirurgia é a forma de tratamento utilizada em último caso, ou seja, para situações mais graves que precisam de intervenção cirúrgica. Quando o paciente não apresenta melhora por meio do tratamento clínico que consiste em realizar fisioterapia, medicamentos e eliminar as causas desse problema, então é indicado a cirurgia como forma de tratamento.

Nesse caso, o método visa eliminar os problemas anatômicos que estejam causando a dor no nervo ciático, como a remoção da hérnia de disco, por exemplo. Atualmente, essas cirurgias podem ser feitas por meio de endoscópio ou microscópio, sendo minimamente invasivas.

 






Como aliviar as dores do nervo ciático?

Conviver com as dores no nervo ciático é muito difícil, principalmente quando elas se tornam crônicas devido a outras condições de saúde. Por isso, trouxemos algumas dicas de como aliviar esse problema e ter mais qualidade de vida. Confira a seguir: faça alongamentos frequentemente;
adote uma postura correta no dia a dia;
evite utilizar saltos muito altos e por um longo período;
fortaleça os músculos da região lombar, sacral e dos membros inferiores (sempre com orientação profissional);
movimente a coluna com cuidado para evitar lesões e traumas;
faça exercícios físicos regularmente;
evite o sobrepeso para reduzir a pressão no nervo ciático (busque orientação profissional);
use cadeiras e colchões adequados em casa;
evite carregar pesos de forma sobrecarregada e inadequada.

Com essas dicas simples é possível aliviar as dores já existentes e evitar que elas se intensifiquem, principalmente com a ajuda de um bom massoterapeuta ( Abilio Machado Psicoartemassoterapeuta). Mas lembre-se, para se livrar desse problema é importante também consultar um ortopedista ou neurologista para realizar um diagnóstico e tratar as dores adequadamente.





Rins e seus problemas...










Pedra no rim: causas, sintomas e tratamento

Muitos brasileiros convivem com a doença, mas o problema pode ser evitado com alguns hábitos

Cuidar da saúde é algo primordial para nós seres humanos, pois os hábitos do dia a dia impactam na forma como vivemos. Problemas relacionados aos sistemas do corpo são mais comuns do que parece, sobretudo quando falamos do sistema circulatório e sistema urinário, como ter pedra no rim.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia, 13% da população mundial possui cálculos renais e, no Brasil, o número representa 5% dos habitantes. Pode parecer pouco, mas se no país existem 212 milhões de pessoas, significa que pelo menos 10 milhões têm cálculo renal.

Você provavelmente conhece alguém que já teve ou tem esse problema, certo? A grande questão é que, quando não bem monitorado, pode causar algumas complicações.

Outro dado da pesquisa informa que, no verão, aumenta em 30% a incidência de pedra no rim. Como o Brasil é um país tropical, com altas temperaturas o ano todo, é importante você se cuidar para não desenvolver esse problema.

Continue a leitura e descubra mais sobre essa doença, suas principais causas, como tratar e se prevenir.



Índice:

Pedra no rins: o que é?
O que causa pedras nos rins? Falta de líquido
Sedentarismo
Obesidade
Excesso de proteína e sal
Hiperparatireoidismo
Doenças inflamatórias intestinais
Predisposição genética
E os sintomas: como saber que você está com a doença?
Cólica renal
Sangue na urina
Alteração do fluxo urinário
Infecção urinária
Saiba como é o tratamento para o cálculo renal Medicamentoso
Litotripsia
Cirurgia
Como se prevenir Beber muita água
Evitar o excesso de proteína e sal
Praticar atividade física


Pedra no rins: o que é?

Primeiramente, é importante saber o que é o rim. O corpo humano possui dois rins que podem ser definidos como glândulas responsáveis por filtrar e excretar dejetos presentes no sangue. Por isso, são os principais órgãos do sistema urinário. Eles possuem entre 10 e 13 cm e estão localizados na região lombar.


Sua importância é tanta que a insuficiência renal é considerada fatal e precisa de cuidados intensivos para ser revertida com sucesso.

As pedras nos rins, ou também conhecidas como cálculos renais, são formações endurecidas no formato de pedrinhas em cristais, que se formam nos rins ou nas vias urinárias. Os motivos delas surgirem são diversos, vão desde a alimentação até o baixo consumo de água.

É importante ressaltar que nossa urina é composta de água e outros elementos, como sódio, cálcio, oxalato e fosfato. Quando não há uma boa distribuição deles e filtragem com hidratação, pode ocasionar um acúmulo dessas substâncias.

A grande característica é que muitas vezes as crises renais passam despercebidas, sem sintomas, e outras vezes vêm com uma dor forte que começa nas costas e se irradia para o abdômen em direção à região inguinal.

É uma dor que se manifesta como cólicas, além de estimular o sangue na urina. Em alguns casos há a necessidade até de internação para retirada, enquanto outros as pessoas expelem urinando e nem percebem.

Outro ponto interessante a ressaltar é ser uma doença duas vezes mais comum em homens do que em mulheres.


O que causa pedras nos rins?

Como dito anteriormente, as causas das pedra no rim são diversas. O importante é você adquirir bons hábitos no seu dia a dia para evitar essa doença. Dentre as principais estão:
Falta de líquido

A desidratação é uma das causadoras. Todos nós precisamos beber muita água, um dos motivos é que quando transpiramos muito e a água não é reposta no organismo, os rins passam a trabalhar menos e, consequentemente, favorece o acúmulo de sais minerais e proteínas que ocasionam a formação dos cálculos renais.

Sedentarismo

Movimentar o corpo diariamente contribui para uma boa saúde física e renal, pois mexer os músculos ajuda na eliminação de sais minerais, que quando em excesso ou acúmulo criam os cálculos renais. Portanto, hidrate-se sempre e faça exercícios físicos.
Obesidade

Assim como fazer atividades físicas é importante, ser obeso lhe deixa mais propenso a ter cálculos renais.

Quem está acima do peso é afetado pela resposta à insulina, alterando a forma como elimina a urina e resultando na criação de cristais nos rins.
Excesso de proteína e sal

A sua alimentação impacta diretamente na saúde dos rins. O excesso de sal e proteína pode sobrecarregar o rim e desenvolver uma inflamação que obstrui a passagem do sangue.


Hiperparatireoidismo

O hiperparatireoidismo é uma disfunção nas paratireoides. Quem sofre desse mal pode ter doença nos rins devido às alterações nos órgãos hormonais, essenciais para o funcionamento do sistema circulatório e urinário.
Doenças inflamatórias intestinais

Pesquisas mostram que pacientes com doenças no intestino são mais propensos a desenvolver pedra nos rins. A frequência de litíase neste grupo varia de 12% a 28%, enquanto nas outras pessoas é entre 1% a 14%.




Predisposição genética

A genética também tem influência no aparecimento de pedra no rim. É comum perceber várias pessoas da mesma família com esse problema, sendo maior prevalência no sexo masculino.

Motivos? A tendência de estarem em trabalhos que exigem mais força, o que os fazem transpirar mais, perder líquido e estimular o acúmulo das substâncias que ocasionam a doença.
E os sintomas: como saber que você está com a doença?
Cólica renal

Um dos mais comuns, sentir cólica renal significa que há algo obstruindo a urina para a bexiga. Esse acúmulo aumenta a pressão e, então, uma dor intensa. Muitas vezes o paciente precisa ir ao hospital para fazer uma analgesia.

Sangue na urina

Esse sintoma ocorre porque quando o cristal se desloca para a uretra pode causar um dano na estrutura, levando os vasos sanguíneos a dilatarem e sangrarem.

Em alguns casos, o sangue na urina é apenas visível através de exames.
Alteração do fluxo urinário

Se o acúmulo na urina gera dor, consequentemente, há uma alteração no fluxo urinário, causando infecção e alteração nas idas ao banheiro.
Infecção urinária

Estritamente relacionado ao item anterior, os cálculos viajam pelo trato urinário, geralmente causam dor e sangramento. Quando ficam presos, causam infecção e, consequentemente, bloqueiam o fluxo da urina.

cirurgia endoscoscopica



Saiba como é o tratamento para o cálculo renal

Existem alguns tratamentos disponíveis, destacando que a escolha do método deve ser feita por um médico após análise do paciente, pois cada caso é um caso.
Medicamentoso

Normalmente, atribuídos à melhora da dor e para expelir a pedra no rim. Anti-inflamatórios, como o Diclofenaco e o Ibuprofeno, analgésicos, como o Paracetamol, ou anti-espasmódicos, como o Buscopan, são os mais indicados.

Além disso, o médico pode receitar o Alopurinol, para expelir.





Litotripsia

É um tratamento não tão invasivo para bombardear ondas de choques para o local onde estão as pedras, levando a sua fragmentação e eliminação pela urina.
Cirurgia

Em último caso é realizada uma cirurgia ou quando o paciente está com muitas pedras ocasionando algo mais grave. Durante o procedimento cirúrgico, é feita a retirada completa dos cristais no rins.

No entanto, ela não é definitiva, caso os seus hábitos continuem, a pedra no rim surge novamente.

Como se prevenir

Quer evitar passar por tudo isso? Invista na prevenção.

Em poucos hábitos, você consegue evitar essa doença e ainda ter um organismo mais saudável. Os cuidados compreendem uma alimentação mais saudável e a prática de atividade física. Saiba mais sobre seus benefícios!
Beber muita água

Beber água regularmente só traz benefícios à saúde, inclusive a água de coco. E quando se fala da saúde dos rins é a mesma coisa.

Beba de dois a três litros por dia, a não ser no verão com a prática de atividades físicas, daí é importante consumir mais devido aos altos níveis de transpiração.

O consumo de água também contribui para evitar problemas típicos do verão, como a insolação. Vale destacar que a ingestão de líquidos é recomendada durante todo o ano, já que vivemos em um país tropical.

Veja o nosso artigo sobre água de coco e acesse o resultado do teste comparativo com as principais marcas do mercado. Nossos especialistas avaliaram as opções mais consumidas e classificaram as melhores escolhas para o consumidor.
Evitar o excesso de proteína e sal

Controle a ingestão de alimentos ricos em proteínas e cálcio, pois uma das causas dos cálculos renais é o excesso de ácido úrico e cálcio presente nesses alimentos. Por isso, tenha uma dieta rica e balanceada.
Praticar atividade física

Manter o corpo em movimento ajuda em diversos sentidos. Praticar atividade física faz com que seu fluxo sanguíneo flua bem, além de ajudar na filtração dos rins e da urina, prevenindo a formação das pedras.




fonte minha saúde
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