quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O Cão Nunca Te Abandona: Uma Análise Psicocomportamental Sobre a Solidão na Doença!

 


*O Cão Nunca Te Abandona: Uma Análise Psicocomportamental Sobre a Solidão na Doença*

Por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


*A experiência da doença grave ou prolongada pode ser um divisor de águas nos relacionamentos.* Muitas pessoas que enfrentam desafios de saúde relatam que amigos e familiares, aos poucos, vão se afastando. Em contrapartida, quem tem um cão percebe que ele permanece ao lado, incondicionalmente. Essa diferença de comportamento entre humanos e cães pode ser analisada sob uma perspectiva psicocomportamental, considerando fatores como instinto, laços emocionais e o peso das expectativas sociais.


*O Afastamento Humano: Medo, Culpa e Egoísmo*


Na pergunta, autoreflexiva do membro do Grupo dos Velhos Noéis: Sr. Donato Noel– *“Minhas irmãs não cuidaram dos pais, vão cuidar de mim?”* – reflete uma dura realidade. Muitas pessoas experimentam o abandono dentro da própria família. Mas por que isso acontece?


*Medo da fragilidade* – A doença lembra a todos que somos vulneráveis. O afastamento pode ser uma defesa psicológica contra essa realidade incômoda.


*Esgotamento emocional* – Nem todos têm estrutura para lidar com o sofrimento de um ente querido. Alguns se afastam para evitar a dor do envolvimento.


*Conflitos familiares* – Ciúme, inveja e disputas passadas podem minar o senso de responsabilidade entre irmãos e parentes.


*Egoísmo e conveniência* – Muitas relações humanas são baseadas na troca. Quando uma pessoa adoece, e não pode mais “oferecer” algo, algumas pessoas simplesmente perdem o interesse.


A sociologia e a psicologia indicam que a responsabilidade pelo cuidado geralmente recai sobre poucos indivíduos dentro de uma família. Muitos assumem que *“alguém mais fará isso”* e se isentam. Essa dinâmica tem nome: *difusão de responsabilidade* (Darley & Latané, 1968), um fenômeno em que as pessoas se sentem menos compelidas a agir quando há outras que poderiam fazê-lo.


*O Cão: Um Vínculo Livre de Julgamentos e Expectativas*


Diferente dos humanos, um cão não pondera se vale a pena estar ao lado de seu tutor doente. Seu vínculo é baseado na lealdade emocional e no instinto de manada. Alguns fatores explicam esse comportamento:


*Apego incondicional* – Diferente de amigos e parentes, um cão não mede a relação por ganhos ou perdas. Seu laço emocional independe da situação do tutor.


*Lealdade instintiva* – Como descendente dos lobos, o cão vê seu tutor como parte de sua "matilha" e, na natureza, um membro doente não é abandonado.


*Percepção emocional apurada* – Estudos indicam que cães são capazes de reconhecer emoções humanas, como tristeza e dor (Custance & Mayer, 2012). Isso os faz permanecer mais próximos quando o tutor precisa.


*Ausência de julgamento social* – Enquanto amigos podem se afastar por desconforto ou por não saber como agir, um cão simplesmente está ali, presente e acolhedor.


*O Valor do Amor Verdadeiro*


O afastamento de amigos e familiares em momentos de doença pode ser doloroso, mas revela uma verdade: *nem sempre quem está ao nosso redor tem o compromisso de permanecer.* Por outro lado, a presença inabalável de um cão nos lembra do que é um amor puro, sem cobranças ou condições.

Ao enfrentar a solidão da doença, o mais importante é cultivar relações baseadas na autenticidade. *Nem todos os amigos desaparecerão, assim como nem todos os familiares se esquivarão. Mas aqueles que ficarem, humanos ou cães, são os verdadeiros companheiros de jornada.*


Obs.: este artigo foi escrito a partir da postagem ilustrativa no grupo a que faço parte. Quando uma frase, figura ou situação aluga um triplex nos meus pensamentos tenho que expor a Análise Psicocomportamental, as vezes vou mais longe incluindo a Filosofia e a Teologia.


*Bibliografia*


CUSTANCE, Deborah; MAYER, Jennifer. Empathic-like responding by domestic dogs (Canis familiaris) to distress in humans. Animal Cognition, v. 15, n. 5, p. 851-859, 2012.


DARLEY, John M.; LATANÉ, Bibb. Bystander intervention in emergencies: Diffusion of responsibility. Journal of Personality and Social Psychology, v. 8, n. 4, p. 377-383, 1968.


HARE, Brian; WOODS, Vanessa. The Genius of Dogs: How Dogs Are Smarter Than You Think. Dutton, 2013.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Para quem realiza trabalhos por computador



 Para quem realiza trabalhos por computador:


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Ctrl +'- Copiar fórmula da célula acima

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Alt + F2 - Salvar como

Alt + F4 - Sair

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Alt + F11 - Editor do Visual Basic

Alt + 64 - @

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Ctrl + Shift + F12 - Impressão

Alt + Shift + F1 - Nova planilha

Alt + Shift + F2 - Salvar

Alt + = - AutoSoma

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Ctrl + Shift + A - Inserir nomes de argumentos na fórmula

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Ctrl + Shift + @ - Formato de hora

Ctrl + Shift + # - Formato de data

Ctrl + Shift + $ - Formato de moeda

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Ctrl + Shift + ^ - Formato exponencial

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Ctrl + Shift + _ - Remover borda ao redor do contorno

Ctrl + Shift + * - Selecionar a região atual

Ctrl ++ - Inserir

Ctrl + - - Excluir

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

A rigidez auto imposta pelo tem que... tinha que... por Albert Ellis

 



A análise psicológica das expressões "Tinha que..." e "Tem que..." no contexto dos estudos de Albert Ellis revela um padrão de pensamento ligado às crenças irracionais e ao conceito de "deverizações" (ou "musturbation" no termo original de Ellis). Essas expressões refletem uma autoimposição de regras rígidas e expectativas irreais, frequentemente geradoras de sofrimento emocional.


Ellis, um dos fundadores da Terapia Racional-Emotiva Comportamental (TREC), argumenta que as crenças irracionais são a base dos transtornos emocionais. Vamos explorar os impactos psicológicos dessas expressões:


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1. Pressão Interna e Ansiedade


O uso de "tinha que..." e "tem que..." carrega uma obrigação que pode não estar alinhada com a realidade ou as circunstâncias.


Exemplos:


"Eu tinha que ser perfeito no trabalho."


"Eu tenho que agradar a todos."

Essas frases geram ansiedade, pois criam uma meta muitas vezes inatingível.


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2. Baixa Autoestima e Culpa


Quando essas expectativas não são cumpridas, surge um sentimento de falha ou inadequação.


A pessoa pode se julgar severamente, levando a um ciclo de autocrítica e desvalorização.


Exemplo: "Eu tinha que ser um bom pai/mãe; falhei nisso."

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3. Rigidez Cognitiva


A repetição dessas expressões demonstra uma mentalidade fixa e inflexível.


Pessoas que frequentemente usam "tinha que..." e "tem que..." podem ter dificuldade em adaptar-se a novas situações ou aceitar imperfeições.


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4. Desenvolvimento de Transtornos Emocionais


A perpetuação dessas crenças irracionais pode levar a transtornos como:


Depressão: Sentimento de fracasso ao não cumprir expectativas autoimpostas.


Ansiedade generalizada: Preocupação constante com o futuro e a necessidade de atender demandas irreais.


Perfeccionismo disfuncional: Obsessão por atingir padrões excessivamente altos.


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Como Superar?


1. Identificação das Crenças Irracionais:


Analisar criticamente o conteúdo dessas declarações.


Substituir "Eu tinha que ser perfeito" por "Eu prefiro dar o meu melhor, mas ninguém é perfeito."




2. Flexibilização Cognitiva:


Adotar uma visão mais equilibrada e compassiva consigo mesmo.


Reconhecer que o erro e a imperfeição fazem parte da experiência humana.


3. Prática da Aceitação:


Trabalhar a autoaceitação e redefinir expectativas com base na realidade.


4. Psicoterapia:


Terapias como a TREC ajudam na reestruturação dessas crenças.



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Esse fenômeno revela a importância de substituir o "tinha/tem que" por alternativas mais gentis e realistas, promovendo bem-estar emocional e resiliência psicológica.


Abilio Machado Psicoarteterapeuta e Neuropsicopedagogo ICH 

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...