As fases fálica e genital — elas são fundamentais nesse estudo.
🔑 1. Fase Fálica (3–6 anos) — o núcleo da identidade de gênero para Freud
Aqui, Freud propõe que a criança começa a reconhecer e se identificar com os genitais como zona erógena central. É nessa fase que surge o famoso:
Complexo de Édipo (nos meninos): desejo pela mãe e rivalidade com o pai.
Complexo de Electra (nas meninas, segundo Freud): desejo pelo pai e inveja do pênis (controversa e hoje muito criticada).
🔍 Por que é importante?
Segundo Freud, é nessa fase que se estrutura o "núcleo" da identidade de gênero: o menino se identifica com o pai para "sobreviver" ao medo da castração, e a menina se identifica com a mãe após a "renúncia" ao pênis.
✔️ Se falarmos de autodeterminação de gênero, a fase fálica é essencial para debater como se forma a identificação com papéis de gênero na infância.
💞 2. Fase Genital (adolescência em diante)
Essa fase marca a maturação sexual, o direcionamento do prazer para relações afetivo-sexuais fora do núcleo familiar, e a integração das zonas erógenas em uma sexualidade adulta.
🔍 Por que é importante?
Segundo Freud, é o ponto final de um “desenvolvimento bem-sucedido”. Mas se há fixações anteriores (como na oral, anal ou fálica), a sexualidade adulta pode carregar resquícios dessas fases — o que pode influenciar comportamentos, preferências e expressões identitárias.
🧩 0rganizando o raciocínio:
Fase Psicosexual | Zona Erógena | Implicações na Identidade / Sexualidade |
---|---|---|
Oral | Boca | Dependência, prazer passivo |
Anal | Ânus | Controle, ordem ou desorganização |
Fálica | Genitais | Formação da identidade de gênero, Complexo de Édipo |
Latência | Nenhuma | Sublimação do desejo |
Genital | Genitais | Sexualidade adulta integrada, expressão relacional |
🧠 Resposta direta à pergunta:
“Deveria eu ter mencionado a fálica e a genital?”
✅ Sim, especialmente a fase fálica, pois é ali que Freud localiza os primeiros traços do que hoje chamamos de identidade de gênero.
✅ E a fase genital também é importante, pois marca como o sujeito vive sua sexualidade na vida adulta, podendo refletir ou compensar fixações anteriores.
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