terça-feira, 29 de abril de 2025

Vicio em analgésicos para Dor...

 



Vício em Analgésicos para Dor: Um Problema Emergente no Brasil

Abilio Machado - Psicoarteterapeuta ICH, Neuropsicopedagogo ICH,  Avaliador Psicológico 

Introdução


O uso de analgésicos opioides, como Tramal (tramadol), gabapentina e codeína, tem aumentado significativamente no Brasil.  Embora eficazes no tratamento da dor, esses medicamentos apresentam alto potencial de dependência quando utilizados de forma inadequada.  Este artigo aborda os riscos associados ao uso desses fármacos e destaca a necessidade de atenção por parte de profissionais de saúde e pacientes. 


O Crescente Uso de Opioides no Brasil


Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indicam um aumento expressivo na prescrição de analgésicos opioides no país.  Entre 2009 e 2015, houve um crescimento de 465% na venda desses medicamentos, com a codeína representando mais de 90% das prescrições  . Esse aumento levanta preocupações sobre o potencial de abuso e dependência. 


Tramadol, Gabapentina e Codeína: Riscos de Dependência


O tramadol, conhecido comercialmente como Tramal, é um opioide sintético utilizado para tratar dores moderadas a intensas.  Embora considerado menos potente que outros opioides, seu uso prolongado pode levar à dependência  .


A gabapentina, embora não seja um opioide, é frequentemente prescrita para dores neuropáticas.  Estudos recentes sugerem que seu uso pode levar ao desenvolvimento de dependência, especialmente quando combinada com outros depressivos do sistema nervoso central  .


A codeína, um opioide leve, é amplamente utilizada para tratar dores leves a moderadas.  No entanto, seu potencial de abuso é significativo, especialmente quando usada em doses superiores às recomendadas ou por períodos prolongados  .


Consequências do Uso Indevido


O uso inadequado desses medicamentos pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo tolerância, dependência física e psicológica, e síndrome de abstinência.  Estudos mostram que quase 1 em cada 10 pacientes com dor crônica tratados com opioides prescritos acabam se viciando nos analgésicos em algum momento  .


Além disso, o uso prolongado pode resultar em efeitos adversos como constipação, náuseas, sonolência e, em casos graves, depressão respiratória.  A combinação desses medicamentos com outras substâncias depressoras do sistema nervoso central aumenta significativamente o risco de overdose e morte  .


Medidas de Prevenção e Tratamento


Para combater o crescente problema do vício em analgésicos, é essencial adotar medidas preventivas e oferecer opções de tratamento eficazes.  Profissionais de saúde devem seguir diretrizes rigorosas ao prescrever esses medicamentos, considerando alternativas não opioides quando possível. 


O tratamento da dependência pode incluir terapias farmacológicas, como o uso de metadona, buprenorfina e naltrexona, além de abordagens psicoterapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental  . A combinação dessas estratégias aumenta as chances de recuperação e reintegração social dos pacientes. 


Conclusão


O aumento no uso de analgésicos opioides no Brasil é um sinal de alerta para profissionais de saúde e autoridades.  É fundamental promover a conscientização sobre os riscos associados a esses medicamentos e implementar políticas públicas que garantam o uso seguro e eficaz no tratamento da dor. 



---


Referências Bibliográficas:


1. Antoniassi, M. (2021). Uso de opioides no Brasil: uma crise à espreita? Recuperado de https://marcioantoniassi.wordpress.com/2021/12/18/uso-de-opioides-no-brasil-uma-crise-a-espreita/ 

2. Boasaúde. (2025). Uso indevido de analgésicos é comum entre pessoas com dor crônica. Recuperado de https://www.boasaude.com.br/noticias/20480/uso-indevido-de-analgesicos-e-comum-entre-pessoas-com-dor-cronica.html 

3. Wikipedia. (2023). Codeína. Recuperado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Code%C3%ADna 

4. Clinspace. (2025). Transtornos Relacionados ao Uso de Opioides: Entenda os Riscos e Tratamentos Disponíveis. Recuperado de https://blog.clinspace.com.br/transtornos-uso-opioides-riscos-tratamentos-disponiveis/ 


sexta-feira, 25 de abril de 2025

O Que É Ser Edonista ? Entenda o Significado ebSuas Implicações. Na Vida Moderna..

 


O Que é Ser Edonista? Entenda o Significado e as Implicações na Vida Moderna

Por Abilio Machado 

O termo edonista vem do grego hēdonē, que significa prazer. Um edonista é alguém que acredita que o prazer — especialmente o prazer pessoal — é o bem supremo e o principal objetivo da vida. Embora essa ideia possa parecer superficial ou egoísta à primeira vista, ela tem raízes profundas na filosofia e levanta questões legítimas sobre o propósito da existência, o bem-estar e a moralidade.


Origens Filosóficas do Edonismo 


O edonismo como filosofia moral foi formulado por pensadores da Grécia Antiga. Um dos primeiros e mais conhecidos foi Aristipo de Cirene (435–356 a.C.), que defendia que o prazer imediato era o objetivo principal da vida. Mais tarde, Epicuro (341–270 a.C.) desenvolveu uma versão mais equilibrada: para ele, o verdadeiro prazer vinha da ausência de dor (ataraxia) e da moderação.


Para Epicuro, não se tratava de buscar prazeres intensos e constantes, mas de evitar sofrimentos desnecessários e encontrar paz interior. Isso o afastava da imagem comum do “prazer pelo prazer” que muitas vezes é associada ao edonismo.


“Quando dizemos que o prazer é o fim e o objetivo, não nos referimos aos prazeres dos libertinos... mas à ausência de dor no corpo e de perturbação na alma.”

— Epicuro, Carta a Meneceu


Edonismo na Vida Moderna 


Na cultura contemporânea, o edonismo é muitas vezes confundido com hedonismo consumista — o desejo constante por experiências prazerosas, bens materiais, viagens, comida, sexo e entretenimento. A indústria da publicidade explora essa tendência, vendendo estilos de vida com base em recompensas imediatas.


Redes sociais, por exemplo, promovem um tipo de edonismo instantâneo. Likes, cliques, visualizações: tudo é pensado para ativar os circuitos de recompensa do cérebro. Isso cria um ciclo de busca contínua por gratificação, que pode levar à frustração e até dependência.


Críticas ao Edonismo 


Uma crítica comum ao edonismo é que ele pode incentivar o egoísmo e a fuga de responsabilidades. Se o prazer pessoal é o único critério de valor, o que impede alguém de prejudicar os outros se isso o fizer se sentir bem?


Além disso, pesquisas em psicologia positiva indicam que buscar exclusivamente prazer pode levar a um efeito reverso: menos satisfação com a vida. Segundo estudos de Martin Seligman, o bem-estar duradouro depende mais de propósito, engajamento e relações significativas do que de prazer imediato (Seligman, 2011).


Um Edonismo Mais Consciente 


Apesar das críticas, há espaço para uma abordagem mais consciente do edonismo. Cuidar do próprio bem-estar, buscar experiências prazerosas com responsabilidade e entender os próprios limites pode ser uma forma saudável de viver. Nesse sentido, um edonismo equilibrado se aproxima da eudaimonia — conceito aristotélico de felicidade como realização pessoal e virtude.


Conclusão 


Ser edonista não é necessariamente viver de excessos. Tudo depende da forma como se interpreta e aplica a ideia de prazer. Há uma linha tênue entre o prazer que enriquece a vida e o que a esvazia. Reconhecer essa diferença é o que distingue um edonista consciente de alguém apenas movido pelo impulso.


Referências:


Epicuro. Carta a Meneceu. Disponível em domínio público. Seligman, M. (2011). Flourish: A Visionary New Understanding of Happiness and Well-being. Free Press. Irwin, T. (1991). Aristotle's Ethics. Oxford University Press. Crisp, R. (2006). Reasons and the Good. Oxford University Press. 




quinta-feira, 10 de abril de 2025

A responsabilidade de assumir os próprios erros...


 A responsabilidade de assumir os próprios erros


É mais fácil apontar o dedo do que olhar para dentro. Quando algo dá errado, a primeira reação de muitas pessoas é procurar um culpado externo: um colega de trabalho, a família, a sociedade, ou até o destino. No entanto, essa postura apenas nos afasta do crescimento e da evolução.


A verdade é que todos erramos. E errar faz parte da vida. O problema não está na falha em si, mas na incapacidade de reconhecê-la. Quando negamos nossos erros, não aprendemos com eles. Em vez disso, ficamos presos em um ciclo de desculpas e justificativas, transferindo a responsabilidade para os outros. Essa atitude nos impede de crescer e de conquistar mais maturidade emocional.


☑ Assumir os próprios erros exige coragem. É olhar para si mesmo com honestidade e reconhecer que nem sempre tomamos as melhores decisões. Mas é também um ato libertador, porque quando aceitamos nossas falhas, podemos aprender com elas e evoluir. A verdadeira força está em quem tem a humildade de dizer: "Sim, eu errei, mas agora vou fazer diferente."


Quando paramos de caçar culpados e começamos a assumir a responsabilidade por nossas escolhas, nos tornamos donos da nossa própria história. E só assim conseguimos construir um caminho de aprendizado e transformação.


Gratidão


▲Terapeuta @psicoterapeutaabiliomachado


✔ Maravilhosa página psicoterapeutaabiliomachado.blogspot.com


#ENSINAMENTOSDOPAPAINOEL #responsabilidade #erros #autoconhecimento #evolução #despertar

domingo, 2 de março de 2025

O poder dos pensamentos!

 


O Poder dos Pensamentos: Como Eles Influenciam Nossas Emoções e Comportamentos

Por Abilio Machado Psicoarteterapeuta 

Os pensamentos desempenham um papel fundamental na maneira como sentimos e agimos. A forma como interpretamos o mundo ao nosso redor pode determinar se nos sentimos felizes ou tristes, motivados ou desanimados. A psicologia cognitiva há muito tempo estuda essa relação entre pensamentos, emoções e comportamentos, destacando como a maneira como pensamos pode impactar diretamente nossa qualidade de vida.

A Conexão entre Pensamentos, Emoções e Comportamentos

A teoria cognitiva, proposta por Aaron Beck (1967), sugere que nossos pensamentos automáticos influenciam nossas emoções e comportamentos. Segundo Beck, muitas das nossas emoções negativas surgem de distorções cognitivas, ou seja, interpretações errôneas da realidade. Se alguém, por exemplo, pensa "Sou um fracasso porque cometi um erro", essa crença pode gerar sentimentos de tristeza e levar a comportamentos evitativos, como desistir de um projeto.

De maneira semelhante, Albert Ellis (1957), criador da Terapia Racional-Emotiva Comportamental (TREC), argumenta que não são os eventos em si que causam nossas emoções, mas sim nossas crenças sobre esses eventos. Ele desenvolveu o modelo ABC, que explica esse processo:

  • A (Adversidade) – Um evento ocorre.
  • B (Belief – Crença) – Interpretamos o evento com base em nossos pensamentos e crenças.
  • C (Consequence – Consequência) – As emoções e comportamentos resultam dessa interpretação.

Por exemplo, se alguém não recebe uma resposta imediata a uma mensagem e pensa "Essa pessoa me ignora porque não gosta de mim", pode sentir ansiedade ou tristeza e agir de maneira impulsiva, cobrando explicações.

Como os Pensamentos Podem Levar a Emoções Negativas

Pensamentos negativos recorrentes podem levar a estados emocionais como ansiedade e depressão. Segundo um estudo de Nolen-Hoeksema (2000), a ruminação – ou seja, o hábito de pensar repetidamente sobre problemas e falhas – está associada a um maior risco de depressão. Isso acontece porque pensamentos negativos contínuos reforçam emoções como tristeza, desamparo e desesperança.

Outro aspecto importante é a profecia autorrealizável, conceito desenvolvido por Robert Merton (1948). Quando acreditamos fortemente em algo, nossas ações inconscientemente fazem com que essa crença se concretize. Se uma pessoa pensa "Nunca serei bem-sucedido", pode acabar evitando desafios, deixando de tentar, e, consequentemente, confirmando sua crença inicial.

Estratégias para Modificar Pensamentos Negativos

A boa notícia é que os pensamentos podem ser modificados. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma das abordagens mais eficazes para ajudar as pessoas a reestruturar padrões de pensamento prejudiciais. Algumas estratégias incluem:

  1. Identificação de Pensamentos Automáticos – Tornar-se consciente dos pensamentos que surgem em situações específicas.
  2. Desafiar Pensamentos Irracionais – Questionar se um pensamento negativo é realmente verdadeiro e buscar evidências contrárias.
  3. Substituição por Pensamentos Mais Realistas – Reformular pensamentos negativos em perspectivas mais equilibradas e positivas.

Estudos indicam que a prática da atenção plena (mindfulness) também pode ajudar a reduzir o impacto de pensamentos negativos, promovendo uma observação mais neutra e menos reativa às próprias cognições (Kabat-Zinn, 1990).

Conclusão

Os pensamentos exercem uma influência poderosa sobre nossas emoções e comportamentos. A maneira como interpretamos os eventos ao nosso redor pode determinar nosso estado emocional e nossas ações. Felizmente, por meio de estratégias como a TCC e o mindfulness, é possível modificar padrões de pensamento prejudiciais e melhorar a qualidade de vida. Como dizia William James, um dos pioneiros da psicologia: "A maior descoberta de minha geração é que os seres humanos podem alterar suas vidas alterando suas atitudes mentais."

Referências

  • Beck, A. T. (1967). Depression: Clinical, Experimental, and Theoretical Aspects. University of Pennsylvania Press.
  • Ellis, A. (1957). Rational psychotherapy and individual psychology. Journal of Individual Psychology, 13(1), 38-44.
  • Kabat-Zinn, J. (1990). Full Catastrophe Living: Using the Wisdom of Your Body and Mind to Face Stress, Pain, and Illness. Delta.
  • Merton, R. K. (1948). The self-fulfilling prophecy. The Antioch Review, 8(2), 193-210.
  • Nolen-Hoeksema, S. (2000). The role of rumination in depressive disorders and mixed anxiety/depressive symptoms. Journal of Abnormal Psychology, 109(3), 504-511.

Esse artigo faz parte de um dos exercícios para pis graduação em Psicanálise,  Psicoterapia e Psicopatologia do Adolescente. 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

O Cão Nunca Te Abandona: Uma Análise Psicocomportamental Sobre a Solidão na Doença!

 


*O Cão Nunca Te Abandona: Uma Análise Psicocomportamental Sobre a Solidão na Doença*

Por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


*A experiência da doença grave ou prolongada pode ser um divisor de águas nos relacionamentos.* Muitas pessoas que enfrentam desafios de saúde relatam que amigos e familiares, aos poucos, vão se afastando. Em contrapartida, quem tem um cão percebe que ele permanece ao lado, incondicionalmente. Essa diferença de comportamento entre humanos e cães pode ser analisada sob uma perspectiva psicocomportamental, considerando fatores como instinto, laços emocionais e o peso das expectativas sociais.


*O Afastamento Humano: Medo, Culpa e Egoísmo*


Na pergunta, autoreflexiva do membro do Grupo dos Velhos Noéis: Sr. Donato Noel– *“Minhas irmãs não cuidaram dos pais, vão cuidar de mim?”* – reflete uma dura realidade. Muitas pessoas experimentam o abandono dentro da própria família. Mas por que isso acontece?


*Medo da fragilidade* – A doença lembra a todos que somos vulneráveis. O afastamento pode ser uma defesa psicológica contra essa realidade incômoda.


*Esgotamento emocional* – Nem todos têm estrutura para lidar com o sofrimento de um ente querido. Alguns se afastam para evitar a dor do envolvimento.


*Conflitos familiares* – Ciúme, inveja e disputas passadas podem minar o senso de responsabilidade entre irmãos e parentes.


*Egoísmo e conveniência* – Muitas relações humanas são baseadas na troca. Quando uma pessoa adoece, e não pode mais “oferecer” algo, algumas pessoas simplesmente perdem o interesse.


A sociologia e a psicologia indicam que a responsabilidade pelo cuidado geralmente recai sobre poucos indivíduos dentro de uma família. Muitos assumem que *“alguém mais fará isso”* e se isentam. Essa dinâmica tem nome: *difusão de responsabilidade* (Darley & Latané, 1968), um fenômeno em que as pessoas se sentem menos compelidas a agir quando há outras que poderiam fazê-lo.


*O Cão: Um Vínculo Livre de Julgamentos e Expectativas*


Diferente dos humanos, um cão não pondera se vale a pena estar ao lado de seu tutor doente. Seu vínculo é baseado na lealdade emocional e no instinto de manada. Alguns fatores explicam esse comportamento:


*Apego incondicional* – Diferente de amigos e parentes, um cão não mede a relação por ganhos ou perdas. Seu laço emocional independe da situação do tutor.


*Lealdade instintiva* – Como descendente dos lobos, o cão vê seu tutor como parte de sua "matilha" e, na natureza, um membro doente não é abandonado.


*Percepção emocional apurada* – Estudos indicam que cães são capazes de reconhecer emoções humanas, como tristeza e dor (Custance & Mayer, 2012). Isso os faz permanecer mais próximos quando o tutor precisa.


*Ausência de julgamento social* – Enquanto amigos podem se afastar por desconforto ou por não saber como agir, um cão simplesmente está ali, presente e acolhedor.


*O Valor do Amor Verdadeiro*


O afastamento de amigos e familiares em momentos de doença pode ser doloroso, mas revela uma verdade: *nem sempre quem está ao nosso redor tem o compromisso de permanecer.* Por outro lado, a presença inabalável de um cão nos lembra do que é um amor puro, sem cobranças ou condições.

Ao enfrentar a solidão da doença, o mais importante é cultivar relações baseadas na autenticidade. *Nem todos os amigos desaparecerão, assim como nem todos os familiares se esquivarão. Mas aqueles que ficarem, humanos ou cães, são os verdadeiros companheiros de jornada.*


Obs.: este artigo foi escrito a partir da postagem ilustrativa no grupo a que faço parte. Quando uma frase, figura ou situação aluga um triplex nos meus pensamentos tenho que expor a Análise Psicocomportamental, as vezes vou mais longe incluindo a Filosofia e a Teologia.


*Bibliografia*


CUSTANCE, Deborah; MAYER, Jennifer. Empathic-like responding by domestic dogs (Canis familiaris) to distress in humans. Animal Cognition, v. 15, n. 5, p. 851-859, 2012.


DARLEY, John M.; LATANÉ, Bibb. Bystander intervention in emergencies: Diffusion of responsibility. Journal of Personality and Social Psychology, v. 8, n. 4, p. 377-383, 1968.


HARE, Brian; WOODS, Vanessa. The Genius of Dogs: How Dogs Are Smarter Than You Think. Dutton, 2013.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Para quem realiza trabalhos por computador



 Para quem realiza trabalhos por computador:


Ctrl + E - Selecionar tudo

Ctrl + N - Negrito

Ctrl + C - Copiar

Ctrl + D - Preencher

Ctrl + B - Buscar

Ctrl + G - Salvar

Ctrl + L - Substituir

Ctrl + K - Itálico

Ctrl + U - Novo livro de trabalho

Ctrl + A - Abrir

Ctrl + P - Imprimir

Ctrl + R - Nada bom

Ctrl + S - Sublinhado

Ctrl + V - Colar

Ctrl + W - Fechar

Ctrl + X - Cortar

Ctrl + Y - Refazer

Ctrl + Z - Desfazer

F1 - Ajuda

F2 - Edição

F3 - Colar nome

F4 - Repetir a última ação

F4 - Ao inserir uma fórmula, alterna entre referências absolutas/relativas

F5 - Ir para

F6 - Próxima planilha

F7 - Verificador ortográfico

F8 - Modo de ampliação

F9 - Recalcular todas as planilhas

F10 - Ativar barra de menu

F11 - Nova tabela

F12 - Salvar como

Ctrl +: - Inserir hora atual

Ctrl +; - Inserir data atual

Ctrl +"- Copiar valor da célula acima

Ctrl +'- Copiar fórmula da célula acima

Shift - Compensação para funções adicionais no menu do Excel

Shift + F1 - O que é?

Shift + F2 - Editar comentário da célula

Shift + F3 - Colar função na fórmula

Shift + F4 - Buscar próximo

Shift + F5 - Buscar

Shift + F6 - Planilha anterior

Shift + F8 - Adicionar à seleção

Shift + F9 - Calcular planilha ativa

Shift + F10 - Visualização do menu de contexto

Shift + F11 - Nova planilha

Shift + F12 - Salvar

Ctrl + F3 - Definir nome

Ctrl + F4 - Fechar

Ctrl + F5 - Restaurar tamanho da janela no XL

Ctrl + F6 - Próxima janela de trabalho

Shift + Ctrl + F6 - Janela de trabalho anterior

Ctrl + F7 - Mover janela

Ctrl + F8 - Alterar tamanho da janela

Ctrl + F9 - Minimizar a planilha

Ctrl + F10 - Maximizar ou restaurar janela

Ctrl + F11 - Inserir planilha de macros 4.0

Ctrl + F1 - Abrir arquivo

Alt + F1 - Inserir gráfico

Alt + F2 - Salvar como

Alt + F4 - Sair

Alt + F8 - Caixa de diálogo de macro

Alt + F11 - Editor do Visual Basic

Alt + 64 - @

Ctrl + Esc - Voltar rapidamente para a tela inicial. E aqui não aconteceu nada.

Ctrl + Shift + F3 - Criar nome usando rótulos de linha e coluna

Ctrl + Shift + F6 - Janela anterior

Ctrl + Shift + F12 - Impressão

Alt + Shift + F1 - Nova planilha

Alt + Shift + F2 - Salvar

Alt + = - AutoSoma

Ctrl + `- Alterar valor/visualização da fórmula

Ctrl + Shift + A - Inserir nomes de argumentos na fórmula

Alt + seta para baixo - Lista de visualização automática

Alt + '- Caixa de diálogo de estilo

Ctrl + Shift + ~ - Formato geral

Ctrl + Shift +! - Formato de vírgula

Ctrl + Shift + @ - Formato de hora

Ctrl + Shift + # - Formato de data

Ctrl + Shift + $ - Formato de moeda

Ctrl + Shift +% - Formato de porcentagem

Ctrl + Shift + ^ - Formato exponencial

Ctrl + Shift + & - Colocar borda ao redor das células selecionadas

Ctrl + Shift + _ - Remover borda ao redor do contorno

Ctrl + Shift + * - Selecionar a região atual

Ctrl ++ - Inserir

Ctrl + - - Excluir

Ctrl + 1 - Caixa de diálogo de formatação de células

Ctrl + 2 - Negrito

Ctrl + 3 - Itálico

Ctrl + 4 - Sublinhado

Ctrl + 5 - Tachado

Ctrl + 6 - Mostrar/Ocultar objetos

Ctrl + 7 - Mostrar/Ocultar barra de ferramentas padrão

Ctrl + 8 - Alternar símbolos de esquema

Ctrl + 9 - Ocultar linhas

Ctrl + 0 - Ocultar colunas

Ctrl + Shift +(- Mostrar linhas

Ctrl + Shift +) - Mostrar colunas

Alt ou F10 - Ativar o menu

Ctrl + Tab - Na barra de ferramentas: Próxima barra de ferramentas

Shift + Ctrl + Tab - Na barra de ferramentas: Barra de ferramentas anterior

Ctrl + Tab - Em um livro: ativar o próximo livro

Shift + Ctrl + Tab - Em uma pasta: ativar a pasta anterior

Tab - Próxima ferramenta

Shift + Tab - Ferramenta anterior

Enter - Fazer o pedido

Shift + Ctrl + F - Lista suspensa de fontes

Shift + Ctrl + F + F - Caixa de diálogo de formatação de células na guia de fonte

Shift + Ctrl + P - Lista suspensa de tamanho de ponto.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

A rigidez auto imposta pelo tem que... tinha que... por Albert Ellis

 



A análise psicológica das expressões "Tinha que..." e "Tem que..." no contexto dos estudos de Albert Ellis revela um padrão de pensamento ligado às crenças irracionais e ao conceito de "deverizações" (ou "musturbation" no termo original de Ellis). Essas expressões refletem uma autoimposição de regras rígidas e expectativas irreais, frequentemente geradoras de sofrimento emocional.


Ellis, um dos fundadores da Terapia Racional-Emotiva Comportamental (TREC), argumenta que as crenças irracionais são a base dos transtornos emocionais. Vamos explorar os impactos psicológicos dessas expressões:


---


1. Pressão Interna e Ansiedade


O uso de "tinha que..." e "tem que..." carrega uma obrigação que pode não estar alinhada com a realidade ou as circunstâncias.


Exemplos:


"Eu tinha que ser perfeito no trabalho."


"Eu tenho que agradar a todos."

Essas frases geram ansiedade, pois criam uma meta muitas vezes inatingível.


---


2. Baixa Autoestima e Culpa


Quando essas expectativas não são cumpridas, surge um sentimento de falha ou inadequação.


A pessoa pode se julgar severamente, levando a um ciclo de autocrítica e desvalorização.


Exemplo: "Eu tinha que ser um bom pai/mãe; falhei nisso."

---


3. Rigidez Cognitiva


A repetição dessas expressões demonstra uma mentalidade fixa e inflexível.


Pessoas que frequentemente usam "tinha que..." e "tem que..." podem ter dificuldade em adaptar-se a novas situações ou aceitar imperfeições.


---


4. Desenvolvimento de Transtornos Emocionais


A perpetuação dessas crenças irracionais pode levar a transtornos como:


Depressão: Sentimento de fracasso ao não cumprir expectativas autoimpostas.


Ansiedade generalizada: Preocupação constante com o futuro e a necessidade de atender demandas irreais.


Perfeccionismo disfuncional: Obsessão por atingir padrões excessivamente altos.


---


Como Superar?


1. Identificação das Crenças Irracionais:


Analisar criticamente o conteúdo dessas declarações.


Substituir "Eu tinha que ser perfeito" por "Eu prefiro dar o meu melhor, mas ninguém é perfeito."




2. Flexibilização Cognitiva:


Adotar uma visão mais equilibrada e compassiva consigo mesmo.


Reconhecer que o erro e a imperfeição fazem parte da experiência humana.


3. Prática da Aceitação:


Trabalhar a autoaceitação e redefinir expectativas com base na realidade.


4. Psicoterapia:


Terapias como a TREC ajudam na reestruturação dessas crenças.



---


Esse fenômeno revela a importância de substituir o "tinha/tem que" por alternativas mais gentis e realistas, promovendo bem-estar emocional e resiliência psicológica.


Abilio Machado Psicoarteterapeuta e Neuropsicopedagogo ICH 

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...