quarta-feira, 31 de maio de 2023

"A Selvageria dos Corações: Liberdade e Limites nas Gaiolas das Costelas"

 


"A Selvageria dos Corações: Liberdade e Limites nas Gaiolas das Costelas"


Nossos corações são verdadeiras criaturas selvagens, pulsando com emoções intensas e anseios profundos. No entanto, mesmo com toda essa força interior, eles são abrigados dentro de nossos corpos, contidos pelas estruturas protetoras das nossas costelas. Neste artigo, vamos explorar a metáfora das costelas como gaiolas que acolhem e limitam nossos corações, refletindo sobre a relação entre a liberdade e os limites que experimentamos em nossas vidas emocionais.


A natureza selvagem dos corações:

Os corações são órgãos vitais que simbolizam nossa essência emocional. Eles são capazes de expressar uma gama infinita de emoções, desde a alegria e o amor até a tristeza e a raiva. Nossos corações têm uma energia própria, uma força que muitas vezes nos surpreende. Eles nos impulsionam a buscar conexões profundas, a perseguir nossos sonhos e a experimentar a plenitude da vida.


As costelas como gaiolas:

As costelas, por sua vez, representam os limites que cercam nossos corações. Elas são estruturas protetoras que garantem a segurança e a integridade do nosso corpo. Assim como as gaiolas mantêm pássaros em um espaço delimitado, nossas costelas mantêm nossos corações em um lugar seguro. Elas nos lembram da importância de equilibrar nossa expressão emocional com a necessidade de proteção e autocuidado.


A dança entre liberdade e limites:

Em nossa jornada emocional, somos desafiados a encontrar o equilíbrio entre a liberdade interior e os limites externos. Assim como as aves anseiam pelo céu aberto, nossos corações desejam se expressar livremente. No entanto, a falta de limites adequados pode resultar em caos e vulnerabilidade excessiva. É através dos limites que aprendemos a nos proteger, a honrar nossos limites pessoais e a estabelecer relacionamentos saudáveis.


A importância da autenticidade:

Enquanto nossos corações são contidos pelas costelas, não devemos reprimir nossa essência emocional. É fundamental abraçar a autenticidade e expressar nossas emoções de maneira saudável e assertiva. Isso envolve conhecer nossos próprios limites e respeitar os limites dos outros. Quando nos permitimos viver de forma autêntica, encontramos a verdadeira liberdade emocional, pois somos capazes de expressar nossas emoções genuínas sem causar danos a nós mesmos ou aos outros.


A busca pelo equilíbrio:

A jornada de equilibrar a liberdade emocional com os limites saudáveis pode ser desafiadora, mas também é recompensadora. É um processo contínuo de autoconhecimento, autocompaixão e respeito mútuo. À medida que exploramos os espaços dentro das nossas "gaiolas de costelas", descobrimos a capacidade de nos conectarmos com nosso eu mais profundo e autêntico. Reconhecemos que a liberdade não é sinônimo de descontrole, mas sim de uma expressão saudável das nossas emoções e desejos.


A jornada de autodescoberta nos leva a explorar as emoções selvagens que habitam em nós. Ao reconhecer a natureza instintiva dos nossos corações, aprendemos a aceitar e abraçar todas as partes de nós mesmos. Essa aceitação nos permite cultivar relacionamentos mais autênticos e genuínos, pois nos permitimos ser vulneráveis e verdadeiros com os outros.


No entanto, é importante lembrar que, assim como as gaiolas protegem os pássaros de ameaças externas, os limites também têm um propósito importante em nossas vidas emocionais. Estabelecer limites saudáveis significa reconhecer o que nos faz bem e o que nos prejudica, e comunicar nossas necessidades de forma clara e assertiva. Ao estabelecer esses limites, cuidamos de nós mesmos e garantimos que nossos corações sejam preservados.


Portanto, a busca pelo equilíbrio entre liberdade e limites é essencial para viver uma vida emocionalmente saudável e autêntica. À medida que nos familiarizamos com nossas emoções e reconhecemos a importância de estabelecer limites, nos tornamos mais conscientes de como podemos expressar nossos verdadeiros sentimentos sem ferir a nós mesmos ou aos outros.


Em resumo, as costelas que cercam nossos corações simbolizam a necessidade de equilibrar a liberdade emocional com os limites saudáveis. Ao reconhecer a força e a selvageria dos nossos corações, somos encorajados a viver de forma autêntica e expressar nossas emoções verdadeiras. Ao mesmo tempo, estabelecemos limites para proteger nossa integridade emocional e garantir relacionamentos saudáveis.


Que essa reflexão nos inspire a abraçar nossa natureza selvagem, honrando tanto a liberdade interior quanto a importância dos limites. Ao fazer isso, encontraremos um caminho de autenticidade, crescimento pessoal e relacionamentos significativos.


Com carinho,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado

O Poder da Liberação: Deixando Ir e Recuperando a Energia"

 


Querido leitor, hoje gostaria de abordar um tema essencial para o nosso bem-estar emocional: a arte de liberar as feridas causadas por aqueles que nos machucaram. Em algum momento de nossas vidas, todos nós enfrentamos situações em que fomos feridos por palavras, ações ou omissões de outras pessoas. No entanto, carregar o peso dessas mágoas só nos consome e nos impede de viver plenamente. Neste artigo, vamos explorar a importância de nos libertarmos do que nos machuca, devolvendo nossa energia e permitindo-nos seguir em frente com leveza e paz.


O peso das feridas:

Quando alguém nos machuca, é natural sentir dor, raiva e ressentimento. Essas emoções podem nos acompanhar por um longo tempo, pesando em nossa alma e afetando nossa saúde emocional. Carregar as feridas causadas por outros consome nossa energia vital, nos mantendo presos ao passado e impedindo nosso crescimento pessoal.


A decisão de se libertar:

No entanto, chega um momento em que precisamos tomar a decisão consciente de nos libertar do que nos machuca. A liberação não significa esquecer ou justificar o comportamento daqueles que nos feriram, mas sim reconhecer que carregar esse fardo só nos prejudica. É uma escolha de autocuidado e amor-próprio.


A devolução da energia:

Ao nos libertarmos das mágoas, devolvemos nossa energia vital. A energia que estava sendo consumida pelo ressentimento e pela dor é redirecionada para nós mesmos. Nos tornamos mais conscientes do presente, capazes de nutrir relacionamentos saudáveis e nos concentrar em nosso próprio crescimento e felicidade.


O poder do perdão:

Perdoar não é necessariamente esquecer ou absolver as ações daqueles que nos machucaram. O perdão é um ato de liberação interior, uma escolha de não permitir que a dor do passado nos defina. É uma oportunidade de curar a nós mesmos, de crescer em compaixão e empatia. Ao perdoar, abrimos espaço para o amor e a paz em nossas vidas.


O caminho da cura:

A jornada de liberação e cura pode ser desafiadora, mas é uma das mais transformadoras que podemos empreender. Envolve aceitar nossas emoções, buscar apoio emocional, como terapia ou aconselhamento, e cultivar práticas de autocuidado, como meditação, exercícios e expressão criativa. Conforme nos permitimos liberar, curar e crescer, abrimos espaço para novas possibilidades e para uma vida plena e autêntica.



Querido leitor, se você já foi machucado por alguém, eu te encorajo a considerar a importância de se libertar dessa dor. Devolva sua energia, liberte-se do peso do passado e permita-se viver com leveza e paz. O caminho da liberação pode não ser fácil, mas é um passo fundamental para o seu bem-estar emocional. Lembre-se de que você merece ser livre e feliz, sem carregar o fardo das mágoas passadas. Ao se liberar das feridas causadas por outros, você está reafirmando seu poder pessoal e priorizando seu próprio bem-estar.


Encontre em si a coragem necessária para perdoar e deixar ir. Reconheça que o perdão não é um sinal de fraqueza, mas sim um ato de força interior. Ao perdoar, você não está justificando as ações de quem te machucou, mas sim se libertando do ciclo de dor e ressentimento. Lembre-se de que o perdão é um presente que você se dá, não para os outros, mas para si mesmo.


Ao liberar as energias negativas que estão presas nas lembranças dolorosas, você abre espaço para a cura e o crescimento pessoal. Aproveite esse momento para se reconectar consigo mesmo, para nutrir suas paixões e sonhos, e para se cercar de pessoas que te apoiam e te valorizam verdadeiramente.


No entanto, lembre-se de que o processo de liberação e perdão pode levar tempo. Não há um prazo determinado para se curar completamente, e tudo bem. Respeite seu próprio ritmo e permita-se sentir as emoções que surgirem ao longo do caminho. Busque apoio em profissionais de saúde mental, se necessário, para ajudá-lo nesse processo de cura.


À medida que você se libera do peso das mágoas passadas, você se torna mais resiliente e capaz de enfrentar os desafios da vida com mais serenidade. Aprenda com as experiências, mas não permita que elas o definam. Em vez disso, use-as como oportunidades de crescimento e transformação.


Lembre-se sempre de que a sua felicidade e bem-estar são valiosos demais para serem comprometidos pelas feridas do passado. Libere-se do que não lhe serve mais, abra-se para novas possibilidades e celebre o poder da sua própria jornada de cura e libertação.


A vida é curta demais para viver preso ao passado. Escolha se libertar, escolha perdoar e escolha viver plenamente no presente. Você é merecedor de uma vida repleta de amor, alegria e paz interior. E lembre-se sempre: a liberdade está em suas mãos, é você quem decide abrir as asas e voar em direção a uma vida mais plena e realizada.


Que você encontre a coragem e a determinação para se libertar do que não lhe serve mais. Permita-se viver a vida que você merece, aquela em que sua alma pode voar livremente.



Com imenso carinho,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado

A Exigência da Virtude: Uma Reflexão Psicológica

 




por Abilio Machado Psicoarteterapeuta


"Quando você acaba com a exigência da virtude, ela vai explodir no lugar errado, gerando mais caos e mais confusão."


No caminho da busca pelo bem-estar e pela harmonia social, a virtude desempenha um papel fundamental. No entanto, há momentos em que a exigência excessiva da virtude pode ter consequências inesperadas. Neste artigo, vamos explorar a dinâmica psicológica por trás dessa afirmação intrigante: "Quando você acaba com a exigência da virtude, ela vai explodir no lugar errado, gerando mais caos e mais confusão." Vamos refletir sobre como encontrar um equilíbrio saudável na busca pela virtude e entender as implicações de uma exigência excessiva ou negligência em relação a ela.


A Natureza da Virtude e sua Importância:

A virtude, de acordo com a ética, envolve qualidades morais e comportamentos desejáveis, como honestidade, bondade, justiça e autodomínio. Essas virtudes são essenciais para o funcionamento saudável de indivíduos e comunidades. Elas promovem o respeito, a cooperação e a estabilidade social, contribuindo para um ambiente onde os relacionamentos florescem e o bem-estar é alcançado.


O Perigo da Exigência Excessiva:

Embora a virtude seja um ideal desejável, é importante reconhecer que a exigência excessiva pode levar a consequências indesejáveis. Quando a virtude é imposta de maneira rígida e inflexível, sem levar em consideração a individualidade e a diversidade humana, pode gerar um ambiente de pressão e opressão. As pessoas podem se sentir inadequadas, julgadas e incapazes de atender a essas demandas irrealistas. Isso pode levar à ansiedade, ao estresse e até mesmo ao surgimento de comportamentos contraproducentes.


A Explosão no Lugar Errado:

Quando a exigência da virtude é suprimida ou negligenciada, ela pode se manifestar de maneira desordenada e inesperada, gerando mais caos e confusão. Negar ou reprimir os aspectos essenciais da virtude pode levar a uma expressão distorcida dessas qualidades. Por exemplo, a falta de autodomínio pode resultar em comportamentos impulsivos e destrutivos. A ausência de empatia pode alimentar a crueldade e a indiferença. Assim, a virtude, quando negada ou não cultivada adequadamente, pode emergir de forma prejudicial.


Encontrando o Equilíbrio:

A busca pela virtude requer um equilíbrio cuidadoso. É fundamental estabelecer padrões éticos e aspirar à excelência moral, mas também é importante considerar a realidade humana e a complexidade das situações. A flexibilidade e a compreensão são essenciais para aplicar a virtude de maneira adaptativa e inclusiva, respeitando as diferenças individuais e culturais.


A importância da educação emocional e do autoconhecimento também não pode ser subestimada. Conhecer nossos próprios valores e limitações nos ajuda a cultivar a virtude de maneira autêntica e realista, sem cair na armadilha da perfeição excessiva ou da negligência.


A reflexão psicológica nos convida a explorar a origem da exigência excessiva da virtude. Muitas vezes, ela pode ser impulsionada por ideais perfeccionistas, pressões sociais ou expectativas impostas por nós mesmos ou pelos outros. É importante reconhecer que a busca pela virtude é um processo contínuo e não um estado final e imutável. Aceitar nossas imperfeições e aprender com nossos erros é parte integrante do crescimento pessoal e do desenvolvimento moral.



Uma abordagem mais saudável para a virtude envolve a promoção da autenticidade, da compaixão e do cuidado de si mesmo. Ao invés de focar exclusivamente em alcançar padrões ideais, é necessário cultivar a autoaceitação e a autocompaixão. Reconhecer nossos esforços e celebrar nossas conquistas, mesmo que sejam pequenas, nos ajuda a nutrir uma mentalidade de crescimento e a manter a motivação para continuar em busca da virtude.


Além disso, a empatia e a compreensão são essenciais ao lidar com os outros. Ao invés de impor expectativas rígidas, é importante reconhecer a diversidade de experiências e perspectivas. Isso nos permite construir relacionamentos saudáveis e inclusivos, onde a virtude é praticada com respeito mútuo e compreensão.


Para evitar a explosão da virtude no lugar errado, é necessário promover um ambiente de apoio e compaixão. Isso inclui criar espaços seguros para a expressão emocional, incentivar a comunicação aberta e incentivar o diálogo construtivo. Ao permitir que as pessoas se expressem de forma autêntica, sem medo de julgamento ou punição, é mais provável que elas cultivem uma virtude verdadeira e sincera.



Assim a reflexão psicológica sobre a exigência da virtude nos lembra da importância de encontrar um equilíbrio saudável. A busca pela virtude é valiosa, mas é essencial evitar extremos. Devemos cultivar a virtude com compaixão, autenticidade e flexibilidade, tanto em relação a nós mesmos quanto aos outros. Somente assim podemos criar um ambiente onde a virtude floresça de maneira autêntica, promovendo o bem-estar individual e coletivo.


Abraço,


Psicoarteterapeuta Abilio Machado


segunda-feira, 29 de maio de 2023

A oportunidade tem topete na frente e é careca atrás...

 


texto Abilio Machado

O ditado popular "a oportunidade tem topete na frente e é careca atrás" foi citado pelo meu amado irmão Sumo Sacerdote Marcos Novelo neste último domingo, e como sempre faço quando algo me chama a atenção fiz a devida anotação em meu numero para depois analisar com carinho e digo que tal ditado trouxe-me a refletir sobre a natureza transitória e efêmera das oportunidades que surgem em nossas vidas. Ele sugere que, muitas vezes, quando uma oportunidade se apresenta, ela pode parecer atraente e promissora no início, mas ao examiná-la de perto, pode revelar-se desprovida de substância ou não tão benéfica quanto inicialmente parecia.


Podemos explorar as expectativas e os desafios que surgem quando nos deparamos com uma oportunidade, pelo viés psicológico em ampla análise. No início, o "topete" da oportunidade nos desperta interesse, nos empolga e nos impulsiona a agir. Podemos sentir entusiasmo, esperança e motivação para aproveitar essa chance aparentemente valiosa.


Entretanto, conforme investigamos mais a fundo e nos aproximamos da oportunidade, percebemos que ela pode ser "careca" ou carente de certos aspectos essenciais. Isso pode significar que a oportunidade não é tão vantajosa quanto imaginávamos, possui limitações ou implicações negativas que não eram evidentes inicialmente.


Essa dinâmica pode gerar frustração, desapontamento e até mesmo uma sensação de perda. Podemos nos sentir enganados, perguntando-nos por que não percebemos as deficiências da oportunidade antes de nos envolvermos plenamente. No entanto, é importante lembrar que nem todas as oportunidades são iguais e nem todas têm o potencial de nos beneficiar como esperávamos.


A análise psicológica ao nos convidar a adotar uma perspectiva realista e equilibrada ao avaliar as oportunidades que surgem. É importante levar em consideração os prós e contras, ponderar sobre nossas metas e valores pessoais, e analisar cuidadosamente as implicações de cada oportunidade antes de nos comprometermos completamente.


Também é fundamental desenvolver habilidades de discernimento, como a capacidade de identificar sinais de alerta ou inconsistências em uma oportunidade. Isso pode nos ajudar a evitar decisões impulsivas e a tomar escolhas mais alinhadas com nossos objetivos e necessidades.


Por fim, a análise psicológica nos encoraja a aprender com as experiências passadas e a aplicar essas lições ao lidar com futuras oportunidades. Nem todas as oportunidades serão bem-sucedidas, mas é por meio da reflexão e do autoconhecimento que podemos aprimorar nossa capacidade de identificar e aproveitar as oportunidades mais adequadas e significativas para nossas vidas.


Portanto, ao encontrar uma oportunidade, lembre-se de que ela pode ter um "topete" atraente na frente, mas é essencial examinar a sua "careca" atrás. Ao fazer isso, você estará melhor equipado para tomar decisões informadas, otimizando suas chances de encontrar oportunidades genuínas e benéficas ao longo de sua jornada. 

Porém quando ouvi no discurso de domingo eu fui numa análise rasa de que a oportunidade tem topete, ou seja tem como agarrá-la enquanto depois que ela passa não há mais onde segurar. Como você olha este ditado, na forma rasa de observação ou numa analise mais rigorosa sobre todos os pontos a serem levados em conta? Deixe nos comentários...

As lágrimas caíram por você...

 


As lágrimas caíram por você...

Por Abilio Machado ( 21.12.2011 )

Nem sei mais quanto tempo faz, apenas sei que era num dezembro, fim de ano.

Eu achei que seria o meu fim...

Hoje te vi passar, coincidente por duas vezes na rua, eu fiquei assim meio sem jeito, sem saber o que fazer com meu olhar, sem saber o que fazer com minhas mãos que tanto te pegaram, que tanto te tatearam, te descobriram e te exploraram...

As lágrimas caíram quando meus olhos cruzaram com você...

E coincidência ou não este é novo dezembro, estranho quando a decepção embarca sobre nossas marcas, como a música de Fábio Jr. “...essas marcas o amor me deixou...”.

O perceber o mundo com seus desgostos estampado em pessoa quando me olhei na vitrine, vi estampado em mim toda a dor, todo o desamparo, completamente desorientado de mim mesmo.

É incrível como ainda mexe com minha essência, e eu ainda me desmancho nas frustrações, um jogo de cartas onde eu perdi, perdi porque você não mais quis fazer parte de minha mão e foi parar em outra, outra mesa, outros acertos, outras regras...

A você dediquei meus momentos plenos, a você dediquei versos, contos, minha poesia, taciturna, maldita, impregnada de vísceras, minhas, só minhas, a derramarem néctar de minha vida.

Quando teus olhos tocaram os meus, as fagulhas do destino me desnortearam, embasbaquei em nada, me vi assoprando o vento, fui folhas secas caindo no outono passado, fui escaldado pelo sol do verão em que nus deitávamos lado a lado no chão de minha sala.

Fui leiloado ao tempo, em teus olhos, quando abaixaram como que numa vergonha incontida de me ter visto de encontro a... Uma outra vida, que não mais a sua, que não mais cúmplice, nem parceria, nem cunilíngua, nem felação, nem cheiro...AH!

Me tranco em mim...

Sob a ducha do chuveiro...

E aqui também me atacam os fantasmas dos vários instantes em que nos atracávamos em gestos, beijos e sexo.

As lágrimas caíram quando meus olhos cruzaram com você...

E eu me perdi... Por algum segundo vaguei nos pensamentos ousados, me fiz novamente suado, lembrando dos momentos em que um fazia ao outro em delírios, em promessas e paixão.

Poetha Abilio Machado

"Me sinto castrado pela minha igreja"

 


"Me sinto castrado pela minha igreja"

texto Abilio Machado

"Me sinto castrado pela minha igreja" é um tena que evoca uma análise psicológica profunda sobre a influência da religião na vida de uma pessoa e o impacto emocional que pode surgir quando há um sentimento de restrição ou limitação imposto pela instituição religiosa.


Do ponto de vista psicológico, esse tema nos leva a explorar o conflito interno e a sensação de restrição que uma pessoa pode experimentar ao se sentir castrada pela sua igreja. A castração, nesse contexto, não se refere apenas à dimensão física, mas sim a uma perda de autonomia, liberdade ou expressão pessoal que pode ser imposta pelas crenças e normas da instituição religiosa.


Quando uma pessoa se sente castrada pela sua igreja, isso pode gerar um conflito entre suas próprias necessidades, desejos e valores individuais e as expectativas e restrições impostas pela religião. Essa tensão pode resultar em sentimentos de repressão, culpa, inadequação ou até mesmo uma crise de identidade.


A análise psicológica desse título nos convida a explorar as dinâmicas psicológicas e emocionais envolvidas nesse conflito. Pode ser um momento de questionar as crenças e valores pessoais em relação àqueles transmitidos pela igreja, bem como examinar as razões subjacentes para se identificar com essa instituição religiosa em primeiro lugar.


É importante lembrar que a experiência de se sentir castrado pela igreja pode variar de pessoa para pessoa. Algumas podem se sentir oprimidas pelas regras rígidas e moralidades estabelecidas, enquanto outras podem sentir que sua individualidade e autonomia estão sendo suprimidas pela hierarquia e pela estrutura institucional. Cada experiência é única e merece ser respeitada.


Um exercício psicológico relacionado a esse título é a prática da autorreflexão e do questionamento. Reserve um tempo para refletir sobre sua relação com a igreja, suas crenças e os sentimentos que surgem ao se sentir castrado. Pergunte a si mesmo: "Quais são os valores e crenças que são verdadeiros para mim? Em que aspectos sinto uma restrição pela igreja? Como posso encontrar um equilíbrio entre minha identidade pessoal e minha prática religiosa?".


Além disso, buscar apoio psicológico de um profissional especializado pode ser benéfico para navegar esse conflito interno, fornecendo um espaço seguro para explorar suas emoções e ajudando a desenvolver uma compreensão mais clara de suas necessidades e desejos individuais.



"Me sinto castrado pela minha igreja" explora a tensão entre a liberdade pessoal e as restrições impostas pela instituição religiosa. Esse processo de autorreflexão e busca por autenticidade pode ser apoiado pelo aconselhamento profissional para uma maior compreensão e bem-estar emocional. É essencial respeitar e honrar as experiências individuais de cada pessoa ao enfrentar esse desafio emocional e psicológico, reconhecendo a importância da autenticidade e do autocuidado na busca por um senso de identidade e propósito que seja verdadeiro para si mesmo.


Além disso, é válido ressaltar que cada pessoa tem o direito de encontrar sua própria espiritualidade e conexão com o divino de uma forma que seja significativa para ela. Se sentir castrado pela igreja não implica necessariamente em uma rejeição completa da espiritualidade, mas sim em questionar e buscar uma expressão mais alinhada com sua essência e valores.

É fundamental também considerar o impacto social e cultural da religião na vida de uma pessoa. A igreja pode ter um papel central na estruturação da identidade individual e comunitária, e se afastar dela pode resultar em uma sensação de isolamento, perda de pertencimento ou julgamento social. Essas questões sociais devem ser levadas em conta durante o processo de análise psicológica e tomada de decisões.

O suporte de um profissional da área de saúde mental pode ser extremamente valioso nesse processo de análise e transformação. Um psicólogo ou terapeuta pode ajudar a explorar os sentimentos de castração, trabalhar a autoaceitação, fortalecer a autoestima e desenvolver estratégias para lidar com as possíveis consequências emocionais e sociais desse desprendimento da igreja.

Este tema nos convida a uma análise psicológica profunda sobre a influência da religião na vida de uma pessoa e os sentimentos de restrição, conflito e busca por autenticidade que podem surgir. Através da autorreflexão, apoio profissional e cuidado consigo mesmo, é possível encontrar um equilíbrio entre a busca espiritual individual e a reconciliação com a própria identidade. É uma jornada de autodescoberta, empoderamento e liberdade para viver de acordo com os valores e propósitos pessoais.

E você que acabou de ler  tem ou teve pensamentos assim, de que está sendo castrado nos pensamentos, ações e funções... Se sim, comente, deixe a sua impressão... se gostou do texto, siga, deixe seu like, comente, compartilhe...


domingo, 28 de maio de 2023

Metodo japonês para combater a preguiça...

 


maioria das pessoas deseja, do fundo do coração, largar velhos hábitos e adquirir novas ações mais saudáveis e produtivas. Com empolgação planejam seus novos hábitos para a próxima manhã, semana ou ano. Passa o tempo e a realidade cruel aparece: a maioria de nós continua no mesmo lugar que estava. Então, como mudar este ciclo vicioso?

A filosofia japonesa conhecida como kaizen ajuda a trazer mudanças com sabedoria e sem estresse. A prática é amplamente usada em empresas de grande porte.

Como o Kaizen funciona?

A palavra é traduzida da seguinte forma: “kai” é mudança e “zen”  sabedoria.

Inicialmente a filosofia se concentrou na melhoria dos processos de produção em empresas. O objetivo é melhorar a produção alterando os padrões para que não haja perdas. No Japão essa filosofia foi aplicada pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial em várias empresas japonesas (incluindo a Toyota) para acelerar a restauração da produção destruída.

Entretanto, o”kaizen” se espalhou pelo mundo depois que o filósofo japonês Masaaki Imai, em 1986, expôs a idéia em seu livro com o mesmo nome – “Kaizen”. Ele explicou que a filosofia significa a orientação de toda a vida para a melhoria contínua.

Mas você pode estar se perguntando: o que eu tenho a ver com isso? Como esse conceito se aplica a mim?

Primeiro você precisa saber que para formar um novo hábito é preciso de pelo menos 21 dias, para o cérebro incorporar a ação na rotina.

O “princípio de um minuto” pode ser considerado o conceito mais valioso desta filosofia. Sua idéia é de que uma pessoa deve fazer uma determinada coisa exatamente em um minuto, mas isso deve acontecer todos os dias e sempre na mesma hora.

O que pode ser feito em um minuto? Você pode pular corda, fazer ginástica para os olhos, repetir palavras em um idioma estrangeiro, realizar exercícios para melhorar sua dicção… Ou seja, a lista é enorme.

Se antes os exercícios pareciam difíceis de executar, pois demoravam muito tempo, em um minuto parecerão pouco. No entanto, aproveitando esse momento de sua vida com algo útil para si mesmo, você sentirá orgulho por ter superado a preguiça. Isso te libertará dos sentimentos de culpa e a superar a insegurança.

Um pouco de sucesso levará a mais sucesso: fazendo apenas um minuto, você sentirá a necessidade de fazer mais para alcançar melhores resultados. Você aumentará para 5 minutos, 15 minutos, 30 minutos… E isso é UMA GRANDE COISA.

As ações diárias de um minuto desenvolvem o poder do hábito, permitindo que uma pessoa se torne mais organizada e responsável, e formando o hábito de trabalhar a si mesmo levará a mudanças mais importantes.

Não é por acaso que essa técnica se originou no Japão. A percepção japonesa da vida é realmente muito diferente da européia: os japoneses entendem que há coisas na vida que eles podem influenciar, mas há coisas que não mudarão, mesmo que o desejo seja grande. E se você não tentar mudar o imutável, poderá salvar seu estado físico e mental. Além disso se o objetivo for definido, eles o alcançarão, apesar dos desastres naturais.

Portanto, aqueles que adotam a filosofia kaizen ou mesmo o princípio de um minuto como princípio de vida acabam não apenas com a preguiça, mas mudam também outras deficiências.

Fonte


Gostou? Deixe um comentário abaixo! Sua opinião é muito importante para nós e possibilita a edição de assuntos voltados cada vez mais para os seus interesses.

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...