sábado, 28 de setembro de 2024

O PESO DO VAZIO

 


O Peso do Vazio


Há dias em que o mundo inteiro parece se encolher sob o peso de um único pensamento: “Levantar da cama”. Algo tão simples, tão rotineiro. Acordar, esticar o corpo, colocar os pés no chão frio e iniciar o ciclo de mais um dia. Mas há momentos, mais frequentes do que gostaria de admitir, em que até isso parece uma tarefa monumental. Aos 59 anos, com algumas comodidades à minha volta – um teto sobre a cabeça, uma cama confortável, comida no armário – deveria ser mais fácil, não é? Pelo menos, é o que dizem.

Mas a verdade, que poucos entendem, é que o vazio pesa. Um vazio que se infiltra pelos cantos da mente, como se sugasse a energia de qualquer tentativa de ação. Levantar da cama se transforma numa batalha silenciosa, onde o inimigo não tem rosto, mas está lá, constante, implacável. “Isso é depressão”, dizem os médicos, os amigos, os artigos que li tentando entender o que se passa dentro de mim. E talvez seja mesmo. Mas entender o nome do inimigo não o torna menos poderoso.

Eu me lembro dos tempos em que tudo parecia mais simples. Acordar, tomar café, trabalhar, voltar para casa. Havia cansaço, claro, mas era um cansaço que vinha com o esforço, com a produtividade. Agora, é um cansaço que surge antes de qualquer movimento. Não é só físico – é um cansaço da alma, um esgotamento que parece vir do próprio ato de existir.

As comodidades que tenho, e que sempre imaginei que trariam algum tipo de alívio, hoje parecem quase irrelevantes. Não que eu as desvalorize. Sei que tenho sorte em certos aspectos. Há muitos que têm menos. Mas isso não impede a sensação de que, por mais que eu tenha, algo fundamental está faltando. Talvez seja a paz. Talvez seja o sentido.

E as dificuldades financeiras... Ah, elas são outro peso. Sempre ali, pairando sobre mim como uma nuvem carregada. A cada mês, um novo cálculo, uma nova ginástica mental para fazer o dinheiro durar. Pagamentos, contas, despesas que nunca acabam. Quando era mais jovem, essas preocupações pareciam desafios superáveis, parte da vida adulta. Agora, parecem muralhas intransponíveis.

Se eu tivesse mais energia, talvez pudesse encarar isso de frente, encontrar uma solução. Mas como encontrar uma solução quando levantar da cama já é uma vitória? Como planejar o futuro quando o presente parece tão estagnado, tão envolto nesse nevoeiro de tristeza e apatia?

Hoje, o relógio marca 8h. Já deveria estar de pé há horas. Deveria ter feito o café, organizado as coisas da casa, dado conta dos pequenos afazeres que não esperam. Mas ainda estou aqui, deitado, olhando para o teto, tentando reunir a força para um simples movimento. “Só mais cinco minutos”, penso. Só mais um momento nesse espaço que, embora desconfortável, parece mais fácil do que enfrentar o que está lá fora.

Eu sei que não posso continuar assim. Sei que cada dia que perco para essa sensação de vazio é um dia que não volta. Mas saber não torna mais fácil agir. Saber não elimina o fardo. Isso é depressão, sim, mas é também uma sensação que vai além de qualquer diagnóstico. É o peso de uma vida que, aos poucos, parece ter perdido o brilho, a cor, o ritmo.

Talvez, daqui a pouco, eu me levante. Talvez tome um café, resolva uma ou duas pequenas pendências. Ou talvez não. Talvez o esforço de hoje seja simplesmente existir, passar por mais um dia, sem esperar muito além disso. O que aprendi, com o tempo, é que, às vezes, isso já é suficiente.

E amanhã... amanhã veremos.


Foi Culpa do Vinho de Ontem a Noite

  Hoje ouvi uma resposta sobre determinado assunto que foi : Foi a culpa do vinho! Uma tentativa de justificar o erro ocorrido no dia anterior, e refleti sobre esta frase e resultou na seguinte história, espero que gostem....


Foi culpa do vinho de ontem a noite!

De Abilio Machado 


O eco metálico da porta da cela se fechando trouxe Henrique de volta à realidade. A claridade incômoda da luz fluorescente destacava a sujeira das paredes de concreto. As vozes dos outros detentos, ora gritos, ora murmúrios, misturavam-se ao som das chaves tilintando no cinto do guarda. Henrique esfregou as têmporas, tentando afastar a dor latejante que parecia querer estourar sua cabeça.


"O que foi que aconteceu?" Ele se perguntou, enquanto tentava organizar os fragmentos de memória. Lembrava-se vagamente da noite anterior, do riso fácil dos amigos, do sabor doce e envolvente do vinho...


A noite havia começado como tantas outras. Henrique se reunira com seus amigos de longa data, Marcelo, Joana e Rafael, para uma celebração informal. Marcelo estava radiante, acabara de ser promovido no trabalho, e nada parecia mais apropriado do que abrir algumas garrafas de um vinho caro que guardava para ocasiões especiais.


— À promoção do Marcelo! — brindou Henrique, erguendo seu copo. O líquido rubro refletia a luz do abajur, lançando sombras dançantes pelas paredes da sala.


As risadas enchiam o ambiente, acompanhadas pelo tilintar das taças e pelas histórias compartilhadas de outros tempos. Henrique lembrava-se do calor do vinho, que fazia seu corpo relaxar e seus sentidos ficarem mais aguçados. Aos poucos, porém, as coisas começaram a se desviar do curso usual.


Joana, que sempre fora a mais ponderada do grupo, começou a falar de maneira mais exaltada. Henrique notou, com um certo espanto, como a conversa, antes descontraída, assumia um tom mais sombrio. Marcelo, que sempre fora o pacificador, agora parecia envolvido em uma discussão acalorada com Rafael. As palavras trocadas tornavam-se mais ásperas, e as risadas cediam lugar a sussurros tensos.


Henrique tentava se lembrar do que acontecera depois, mas sua memória era um borrão. Ele recordava de Joana saindo apressada, lágrimas nos olhos. Marcelo e Rafael discutiam na cozinha, as vozes se elevando cada vez mais. Então, tudo ficara escuro.


De volta à cela, Henrique sentiu um calafrio percorrer sua espinha. O que teria acontecido depois que ele apagou? E por que estava agora preso? Um guarda se aproximou, trazendo consigo um ar de desprezo e um envelope pardo.


— Tem uma ligação pra você, — disse ele, jogando o envelope sobre o pequeno banco de concreto da cela.


Henrique abriu o envelope com dedos trêmulos, revelando uma única folha de papel. Era uma citação para comparecer ao tribunal, acusação de homicídio. Seu coração disparou, e sua mente lutava para compreender. Ele havia matado alguém?


— Vamos, — o guarda impacientou-se, conduzindo-o à sala de telefonemas.


Do outro lado da linha, a voz trêmula de Joana o alcançou.


— Henrique... foi horrível... o Marcelo... ele está morto. — A voz dela era quase inaudível, sufocada pelo choro. — E todos acham que foi você.


O chão pareceu sumir sob seus pés. Henrique não conseguia acreditar. As imagens da noite anterior começaram a se recompor em sua mente, fragmentos de memória que ele tentava juntar em um quadro coerente. O vinho, as discussões, a briga na cozinha...


— Joana, eu... eu não lembro de nada. — Henrique gaguejou, sentindo-se desesperado. — Não pode ter sido eu...


Mas a voz dela apenas se quebrou em mais soluços.


Henrique sentou-se na fria cadeira de metal, sentindo o peso do mundo desabar sobre seus ombros. Seria possível que o vinho tivesse liberado algo dentro dele, uma fúria incontrolável que ele sequer sabia existir? Ou haveria algo mais sombrio em jogo, algo que ele ainda não compreendia?


À medida que a conexão telefônica foi cortada, Henrique sabia que teria que lutar contra suas próprias memórias e descobrir a verdade. O vinho de ontem à noite poderia ter sido a chave para liberar demônios que ele não sabia que carregava, ou talvez, alguém ali naquela noite tivesse intenções muito mais sinistras do que uma simples celebração.


E assim, no silêncio da cela, Henrique jurou a si mesmo que descobriria o que realmente aconteceu. Foi culpa do vinho de ontem à noite, pensou, mas até que ponto?


Henrique estava sentado no banco de concreto da cela, tentando juntar as peças de um quebra-cabeça que parecia impossível de resolver. Cada fragmento de memória trazia mais perguntas do que respostas. Ele precisava descobrir a verdade, mas, para isso, precisava de ajuda.


A primeira pessoa que veio à sua mente foi Rafael. Ele estava lá na noite anterior e, pelo que Henrique se lembrava, fora um dos que discutiram acaloradamente com Marcelo. Rafael sempre teve um temperamento explosivo, mas seria capaz de matar? Henrique duvidava. No entanto, precisava falar com ele.


O advogado de defesa, um homem robusto com óculos de armação fina e expressão severa, entrou na cela. 


— Sr. Henrique Costa? Sou seu advogado de defesa, André Almeida. Precisamos conversar sobre o que aconteceu na noite passada. Você lembra de alguma coisa que possa nos ajudar a esclarecer os fatos?


Henrique assentiu lentamente, ainda processando tudo.


— Eu lembro de fragmentos... o vinho, a discussão entre Marcelo e Rafael, e depois tudo fica escuro. Não consigo lembrar de mais nada.


André suspirou, tirando uma pequena agenda do bolso.


— Vamos tentar encontrar Rafael e ver o que ele tem a dizer. Também vou precisar de uma lista de todos os que estavam lá naquela noite. Precisamos reconstruir os eventos com o máximo de detalhes possível.


Horas mais tarde, no escritório do advogado, Rafael entrou com uma expressão de confusão e cansaço. As olheiras profundas indicavam uma noite sem dormir. Ele olhou para Henrique com uma mistura de preocupação e alívio.


— Cara, o que está acontecendo? Eu mal posso acreditar que você está sendo acusado de matar o Marcelo. Isso é insano!


Henrique respirou fundo, buscando forças para a pergunta que precisava fazer.


— Rafael, o que você lembra da noite passada? Eu sei que você e Marcelo estavam discutindo, mas depois disso, tudo é um borrão para mim.


Rafael fechou os olhos, como se estivesse tentando puxar as memórias de um lugar profundo.


— Sim, estávamos discutindo. Não me lembro sobre o que exatamente, mas foi algo estúpido, como sempre. Depois que você desmaiou, eu fui atrás do Marcelo para pedir desculpas, mas ele não estava mais na cozinha. Joana também estava estranha... saí rapidamente porque senti que algo estava muito errado. — Ele parou, olhando diretamente para Henrique. — Eu juro que não sei mais nada além disso.


André interveio.


— Precisamos encontrar Joana e descobrir o que ela viu ou sabe. A história dela pode ser crucial para a defesa.


Joana estava em um estado ainda mais frágil quando finalmente a encontraram. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, e ela parecia à beira de um colapso nervoso.


— Henrique, eu não sei o que aconteceu. Só lembro de vocês brigando, e eu saí de lá porque não conseguia suportar a tensão. Quando voltei, Marcelo estava no chão, e você estava desmaiado ao lado dele. Eu... eu estava apavorada.


A confusão na mente de Henrique só aumentava. Se Joana e Rafael não eram culpados, quem poderia ser? E por que tudo parecia apontar para ele?


O advogado, atento a cada detalhe, fez uma pergunta crucial.


— Joana, você se lembra de alguém mais na casa? Alguém que poderia ter entrado sem que vocês percebessem?


Ela balançou a cabeça negativamente.


— Não... pelo menos, eu não vi ninguém mais. Mas... agora que você mencionou, o Marcelo estava recebendo mensagens no celular a noite toda. Ele parecia preocupado, mas não disse nada a ninguém.


Henrique sentiu um calafrio. Seria possível que Marcelo tivesse inimigos? Alguém que quisesse se vingar dele?


A investigação tomou um rumo diferente. O advogado conseguiu acesso ao celular de Marcelo, e as mensagens revelaram um nome desconhecido, alguém com quem Marcelo parecia estar tendo uma discussão acirrada nos dias anteriores.


Henrique sentiu a esperança renascer. Talvez ele não fosse o culpado, mas alguém usara a situação para incriminá-lo. Agora, tudo dependia de descobrir quem estava por trás dessas mensagens e por que Marcelo estava tão preocupado.


A verdade estava lá fora, esperando para ser desenterrada. E Henrique, com a ajuda de André, Joana e Rafael, estava determinado a encontrá-la e limpar seu nome. Cada peça do quebra-cabeça estava lentamente se encaixando, e logo ele teria a resposta que tanto buscava.


Mas o caminho para a verdade seria árduo e cheio de surpresas. E Henrique precisava estar preparado para enfrentar qualquer coisa que viesse à tona, mesmo que a verdade fosse mais dolorosa do que ele poderia imaginar.



As mensagens no celular de Marcelo revelaram uma série de conversas perturbadoras. Um nome recorrente aparecia nas mensagens: "Carvalho". O tom das mensagens variava de ameaças veladas a pedidos desesperados para se encontrarem e resolverem alguma pendência. Henrique sentiu um arrepio. Quem era Carvalho e por que Marcelo estava tão preocupado com ele?

André começou a investigar. Carvalho não era um nome comum, e as pistas eram poucas. Mas ele conseguiu encontrar um homem com esse sobrenome que tinha conexões obscuras com atividades ilícitas na cidade. Precisavam confirmar se era o mesmo Carvalho que estava nas mensagens de Marcelo.

Henrique, enquanto aguardava novas informações, não conseguia deixar de se sentir como um peão em um jogo maior. As memórias da noite anterior ainda eram nebulosas, mas algo lhe dizia que a chave estava nos detalhes.

Dias depois, André voltou com novidades. Ele havia conseguido uma reunião com Carvalho, sob o pretexto de ser um potencial cliente. O plano era simples: André iria sondá-lo e ver se ele sabia algo sobre a morte de Marcelo.

A reunião aconteceu em um café discreto no centro da cidade. Carvalho, um homem de meia-idade com olhos astutos e um sorriso forçado, parecia desconfiado, mas disposto a ouvir.

— Então, Sr. Carvalho, ouvi dizer que você é o homem certo para resolver problemas delicados. Tenho uma situação complicada que gostaria de discutir — começou André, tentando parecer casual.

Carvalho deu um sorriso enigmático.

— Claro, claro. Mas, diga-me, como exatamente posso ajudá-lo?

André escolheu suas palavras com cuidado.

— Tenho um amigo que se meteu em uma confusão. Ele foi acusado de algo que não fez, e preciso entender melhor o que aconteceu. Parece que houve uma discussão com um tal de Marcelo, que agora está morto. Talvez você conheça esse Marcelo?

O rosto de Carvalho endureceu por um momento antes de ele recuperar a compostura.

— Marcelo... sim, eu o conhecia. Tivemos alguns desentendimentos recentes, mas nada que eu não pudesse resolver. Infelizmente, parece que ele encontrou problemas maiores.

André percebeu a mudança de atitude e decidiu arriscar.

— Marcelo estava muito preocupado com algo. Ele mencionou seu nome várias vezes antes de morrer. Há algo que você gostaria de compartilhar?

Carvalho inclinou-se para frente, os olhos fixos nos de André.

— Ouça, Marcelo estava envolvido em algumas coisas complicadas. Ele devia dinheiro para pessoas erradas. Eu tentei ajudá-lo, mas ele era cabeça-dura. Se você quer meu conselho, esqueça isso. O que aconteceu com Marcelo foi um acidente infeliz, mas não há nada mais para descobrir.

A tensão no ar era palpável. André sabia que estava pisando em terreno perigoso, mas não podia recuar agora.

— A questão é que meu cliente, Henrique, está sendo acusado de matar Marcelo. Ele não lembra de nada da noite em questão, e eu preciso entender o que realmente aconteceu. Você pode nos ajudar a provar a inocência dele?

Carvalho ficou em silêncio por um longo tempo, seus olhos avaliando André. Finalmente, ele falou.

— Vou ser honesto com você. Havia outras pessoas interessadas em ver Marcelo fora do caminho. Gente perigosa. Se o seu cliente é inocente, ele está sendo usado como bode expiatório. Eu posso dar alguns nomes, mas depois disso, estou fora. Não quero me envolver mais do que já estou.

André anotou os nomes rapidamente, agradecendo a Carvalho por sua cooperação. Quando saiu do café, sentiu um misto de alívio e apreensão. A rede estava se fechando, mas o perigo era maior do que nunca.

De volta ao escritório, André reuniu Henrique, Joana e Rafael para compartilhar as novas informações.

— Descobrimos que Marcelo estava em problemas com algumas pessoas perigosas. Carvalho nos deu alguns nomes. Vamos ter que investigar a fundo, mas acredito que estamos chegando perto da verdade.

Henrique sentiu uma nova onda de esperança.

— Precisamos fazer isso rápido, André. Cada dia na prisão é um tormento, e eu não posso viver com a culpa de algo que não fiz.

A investigação prosseguiu a um ritmo frenético. Os nomes fornecidos por Carvalho levaram a uma série de pessoas envolvidas em atividades criminosas, todas com motivos para querer Marcelo morto. Gradualmente, a trama de intrigas e traições foi se desenrolando.

Finalmente, após semanas de investigação intensa, André conseguiu encontrar uma testemunha-chave: um funcionário de um dos envolvidos, que testemunhara a briga e poderia confirmar que Henrique estava inconsciente quando Marcelo foi morto.

Com essa nova evidência, André conseguiu levar o caso ao tribunal. A defesa foi sólida, e a verdade finalmente veio à tona: Marcelo fora vítima de uma conspiração envolvendo dívidas e traições, e Henrique havia sido apenas um peão nesse jogo mortal.

Quando o juiz pronunciou Henrique inocente, um peso imenso foi tirado de seus ombros. Ele abraçou André, Joana e Rafael, sentindo uma mistura de alívio e gratidão.

Mas Henrique sabia que aquela experiência o marcara para sempre. A verdade fora revelada, mas as cicatrizes permaneceriam. Ele prometeu a si mesmo que nunca mais se deixaria envolver em situações semelhantes e que aproveitaria cada momento de sua nova vida, livre das sombras do passado.

E assim, Henrique saiu da prisão, determinado a reconstruir sua vida, sabendo que, apesar de tudo, foi culpa do vinho de ontem à noite que o levou a enfrentar seus demônios e, finalmente, encontrar a redenção.

....fim.



Abilio Machado,  é Psicoterapeuta, com formação em Teatro e Psicologia, sendo Arteeducador Cênico e Plástico.  Também com pós graduação em Neuropsicopedagogia Institucional - Clínica e Hospitalar, Ensino de Artes: Artes visuais - Música e Movimento, Terapia da Constelação Familiar Sistêmica, Docência em Filosofia e Teologia. Com vários livros digitais e participação em antologias. Garantindo para si prêmio como melhor texto original no I FERAPI e Melhor poesia no Campoesia-Campo Largo, entre outros.


A poesia  sobre o escritor...

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Foi culpa do vinho de ontem à noite!


Nas sombras do cárcere frio e austero,  

Henrique desperta, seu destino é fero.  

Memórias turvas, fragmentos perdidos,  

A noite passada, ecos distorcidos.


O vinho fluía, doce e traiçoeiro,  

Brindes e risos no ambiente ligeiro.  

Marcelo exaltado, palavras em brasa,  

Rafael e Joana, tensão que arrasa.


Discórdia e briga, tudo se transforma,  

A luz se apaga, a lembrança deforma.  

Henrique no chão, desmaiado, sozinho,  

Culpa do vinho, traçado o caminho.


Mensagens sombrias, segredos guardados,  

Carvalho e ameaças, passos errados.  

Amigos em busca de uma verdade,  

Inocência provada, justiça e vontade.


Marcelo caído, vítima do acaso,  

Conspiração revelada, o fim do ocaso.  

Henrique liberto, cicatrizes na alma,  

O vinho marcou, mas trouxe a calma.


Lições profundas, da noite e do escuro,  

Redenção e aprendizado, um futuro seguro.  

Foi culpa do vinho de ontem à noite,  

Mas também do destino que se desdobra e açoite.


#foiculpadovinhodeontemanoite

#poethaabiliomachado

#18h17260724


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Estudando o teor psicológico e motivacional do conto:

A história "Foi culpa do vinho de ontem à noite" traz várias lições importantes que podem ser extraídas. Aqui estão algumas delas:

1. Responsabilidade pelos Próprios Atos: A ingestão de álcool pode levar a situações fora de controle. É crucial entender os próprios limites e manter a responsabilidade, evitando comportamentos que possam levar a consequências graves.

2. Impacto das Más Companhias: Escolher bem as companhias e os ambientes que frequenta é vital. A história mostra que Henrique acabou envolvido em uma trama perigosa por estar com pessoas que tinham segredos e problemas graves.

3. Importância da Verdade e da Justiça: A busca pela verdade é fundamental, mesmo quando parece difícil ou perigosa. Henrique e seu advogado não desistiram de provar sua inocência, o que mostra a importância de lutar pela justiça.

4. Consequências das Ações: Nossas ações, mesmo que não intencionais, podem ter consequências significativas. O vinho e a celebração aparentemente inofensivos levaram a uma cadeia de eventos trágicos.

5. Redenção e Crescimento Pessoal: A experiência traumática levou Henrique a refletir sobre sua vida e suas escolhas, prometendo a si mesmo evitar situações semelhantes no futuro. Mostra que, mesmo em meio ao caos, é possível encontrar um caminho para a redenção e o crescimento pessoal.

6. Valor das Relações Sinceras: A lealdade e o apoio de amigos e do advogado foram essenciais para Henrique. Ter pessoas de confiança ao seu lado pode fazer a diferença em momentos difíceis.

Os destaques são: importância da responsabilidade, da justiça, da verdade e do aprendizado com as experiências difíceis da vida.

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A Praça: Amor, Tragédia, Riso e Solidão

  

A Praça: Amor, Tragédia, Riso e Solidão

Eu estava sentado, quieto, no fundo da sala. Aquele era meu lugar habitual, uma espécie de invisibilidade estratégica. Não era que eu não gostasse de ser notado, mas com o tempo a gente aprende a lidar com o que a vida nos dá. No ginásio, a norma era simples: se você não fosse brilhante ou da "nobreza" local, você desaparecia. E eu, com minha timidez e uma família longe do prestígio social, fui aprendendo a caminhar pelas sombras.

O professor Atílio entrou naquela manhã com uma energia que, para os padrões da turma, significava uma coisa: ele estava tramando algo. Sua empolgação era sempre motivo de alerta para os alunos. Tinha um jeito de sorrir que era quase desafiador, por baixo daquele bigode que lhe dava um ar sempre austero e raivoso, amava bater nos alunos, neste fatídico ano ele me daria um tapa na face por ter esquecido o livro de inglês, era comum o mesmo professor para português e inglês, enfim, no momento em que anunciou que faríamos uma peça de teatro, a sala inteira suspirou. “A Praça”, ele chamou a peça. Uma gag circense para a aula de português, cheia de humor e pequenas ironias cotidianas. Aquele tipo de coisa que pode parecer inofensiva à primeira vista, mas que poderia mudar a trajetória de um jovem tímido, gordinho e pobre, como eu.

Atílio, com sua percepção afiada, sabia a quem entregar os papéis mais leves, os de prestígio, aqueles que fariam os "nobres" filhos de Campo Largo parecerem ainda mais reluzentes sob os holofotes. E foi naquele instante que ele me escolheu para o papel principal. A sala caiu em um silêncio desconfortável, e eu... Bem, eu não tinha sequer tido tempo de processar a escolha. Olhei ao redor, esperando que fosse um engano. Mas não era.

Lembro-me da mistura de sentimentos naquele momento. Uma parte de mim, aquela que sempre desejou ser vista, sentiu-se viva. Eu, o aluno que não era escolhido nem para os exercícios de educação física, de repente, me vi no centro da atenção. Pela primeira vez, fui lembrado. Não era pouca coisa.

Por outro lado, outra parte de mim sabia que algo mais sombrio se aproximava. A escolha do professor não tinha sido um elogio à minha coragem ou talento. Na verdade, corajoso eu não era. Eu tinha sido escolhido por um motivo mais cruel, talvez. Atílio jamais colocaria alguém das famílias "nobres" nessa posição. Eles não poderiam ser expostos ao ridículo. Mas eu? Eu era invisível o suficiente para ser jogado no centro de uma piada.

Os ensaios passaram rápido, e no dia da apresentação, lá estava eu, no palco, de frente para a turma, representando o papel de um tolo. O riso foi imediato, não por causa da peça em si, mas pelo espetáculo que eu proporcionava ao ser alguém que não deveria estar ali. A "praça" tornou-se o palco de minha tragédia pessoal, e a comédia que Atílio tanto exaltava em suas lições tornou-se o motivo de anos de tormento.

O bullying começou logo depois. Aquela praça, aquele palco, tornou-se uma marca, uma ferida aberta que era constantemente cutucada. Todo santo dia – que, para mim, de santo não tinha nada – era uma nova piada, um novo apelido. Aquela peça, aquela breve alegria de ser notado, rapidamente se transformou no peso da minha presença. De invisível, eu me tornara alvo.

O mais irônico de tudo? O título que escolhi a este  prineiro relato e também ao projeto: Atuações: Amor, tragédia, riso e solidão. Nunca um nome foi tão preciso.  Pois, ali, eu experimentei todos esses sentimentos ao mesmo tempo. O amor, talvez, por um breve instante de visibilidade. A tragédia, porque essa visibilidade trouxe consigo o peso de um escárnio interminável. O riso, porque era sempre às minhas custas. E a solidão... ah, a solidão foi minha companheira mais fiel por muitos anos.

Mas hoje, quando olho para trás, vejo que aquela experiência, por mais dolorosa que tenha sido, moldou uma parte de mim. Não que eu agradeça ao professor Atílio ou ao ginásio, longe disso. Mas talvez, só talvez, tenha sido ali, naquela praça, que aprendi a importância de sobreviver. Não pelas nobres famílias, não pela aprovação dos outros, mas por mim mesmo.

Porque, no fim, o espetáculo sempre continua, não é mesmo? E eu, de alguma forma, segui em frente, rindo e chorando, vivendo entre o amor e a solidão.


A talvez primeira peça, uma gag circense para a aula de português, no CESF, na qual participei como figura principal, *A Praça*...e que rendeu anos de bullying, porque será que fui escolhido pelo prof Atílio a faze-la, né?! Por ser corajoso? Não... Porque jamais colocaria alguém das nobres famílias campo-larguenses naquela situação... por um lado a felicidade de ser presente, não me escolhiam nem para os exercícios de educação física, mas por outro de aluno invisível a alvo de bullying todo santo dia, que para mim não eram tão santos... (dias nada fáceis).  Projeto "Atuações: Amor, tragédia, riso e solidão!*


#abiliomachadoartista #diarioterapia 

Convidado no Corpo que Habito

 


Convidado no Corpo que Habito

Há dias em que olho para o espelho e não reconheço o reflexo. Não é tanto pela aparência, essas rugas que o tempo traçou com precisão cirúrgica ou os cabelos brancos que se acumulam como neve no cume de uma montanha. O estranho está por dentro. Sinto-me um visitante no corpo que deveria ser meu. Aos 59 anos, parece que alguém trocou a chave da casa que sempre habitei.

A dor chegou há anos, sutil, como uma visita que não planejava ficar muito tempo. No começo, era só um incômodo nas juntas, uma rigidez pela manhã. "Coisas da idade", disseram os médicos, como se isso fosse uma sentença natural, esperada. Mas essa dor não era comum, não era só física. Ela começou a se espalhar, a enraizar-se nas fibras mais profundas de quem eu sou, fibromialgia, a possuidora de corpos, me tomou. E, aos poucos, percebi que não era mais eu quem habitava este corpo; era ela, a dor, que agora ditava as regras.

A depressão não veio como uma tempestade. Não foi uma crise súbita de tristeza. Foi como uma neblina, se acumulando devagar, escondendo o brilho das coisas. Primeiro, apagou o prazer das pequenas rotinas: o cheiro do café pela manhã, o som do jornal dobrando, os risos das crianças no parque, as brincadeiras dos cachorros no quintal, a luz do dia, o acordar, o levantar-se da cama, o de fazer alguma coisa como varrer a casa ou lavar a louça, é isso era a depressão se achegando sorrateiramente e tomando conta junto a aquela dores que revestiam todos os momentos. E assim foram, começaram a me tirar de cena. Eu me via, e me vejo ainda, de longe, como se fosse uma presença vazia, um espectador de minha própria vida.

O que sobrou foi um vazio vasto, um cansaço da alma. Não era apenas o corpo que doía; era a existência. A mente vagava, lenta e pesada, como quem carrega um fardo invisível. E então me dei conta: eu me tornei um estranho para mim mesmo. Como alguém que se perde em uma casa cheia de corredores e portas, sem encontrar a saída. Meu corpo, que sempre foi um abrigo, agora é uma prisão de carne e osso, e minha mente, refém de algo que não consigo nomear completamente.

A esperança, por vezes, vem tímida, como a luz da manhã rompendo entre as cortinas. Há momentos em que penso que pode haver uma saída, uma forma de me reconectar comigo mesmo, de fazer as pazes com esse corpo cansado e essa mente confusa. Mas esses momentos são fugazes, como sonhos que escapam da memória ao despertar.

As mãos, agora trêmulas, já foram firmes. Lembro-me dos dias em que construir algo com elas era um prazer. E hoje, quando olho para os objetos que criei — móveis, desenhos, telas, jóias, pequenos projetos que enchiam minhas tardes de sentido —, me pergunto se aquele homem ainda vive em algum lugar dentro de mim. Ele está lá, escondido, esperando a dor, a do corpo e a da Ama, dissipar para voltar à superfície?

A desesperança, essa sim, é persistente. Ela não se esconde como a esperança. Ela se senta comigo à mesa, me acompanha nas caminhadas lentas pelo quintal, a cada dia que tenho de comparecer ao hospital, ah sim, vou muito ao hospital, meu coração já todo remendado está a cada dia mais fraco, mais propenso a colapsar a qualquer instante . E ela me olha nos olhos quando estou deitado à noite, encarando o teto, esperando o sono que não chega. Dizem que a idade traz sabedoria, mas nunca falaram sobre essa sensação de que o futuro vai encolhendo, de que o tempo agora é mais um peso do que uma promessa.

E, no entanto, ainda há uma fagulha. A ideia de que, talvez, a vida ainda possa me surpreender. Que algum pequeno gesto — um sorriso de um estranho, uma música esquecida no rádio, uma flor que desabrocha no jardim — possa abrir uma fresta no escuro. Mas, por ora, sou apenas um convidado em mim mesmo, esperando, em silêncio, que a porta de casa se abra de novo. Que o corpo, esse corpo tão meu e tão distante, volte a ser abrigo, e que a dor e a solidão aceitem, finalmente, me deixar em paz.

Até lá, sigo sendo esse estranho, caminhando pelos corredores da minha própria vida, buscando, com a paciência que o tempo me ensinou, um lugar para sentar e descansar.

Página de meu diarioterapia de hoje, pois na recepção do SAM 07 do HC o rapaz que se despedia para alçar outros rumos, em estágio de direito, disse que eu era iluminado e que gostara de me conhecer, Dr. Giovane me apresentou a uma residente que não acreditava em Papai Noel e isso sempre me alegra, mostrar minha foto caracterizado e pedir segredo para que não contem a ninguém que estou ali disfarçado para sondar as Almas boas para um abençoado presente de Natal. Porém no ônibus, muitas pessoas e eu me encontrava sozinho, observando pessoas, suas falas, trejeitos, e eu só ali, só com minhas dores.


Abilio Machado

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Um indivíduo diagnosticado com esquizofrenia de 38 anos

 Uma mãe entrou em contato em desespero perguntando cono ajudar o filho ...

"Boa tarde , como posso ajudar meu filho 38 anos, diagnóstico de esquizofrenia paranóide a 4 anos, mas não aceita a doença, não quer se tratar , não trabalha não quer tomar banho, só fuma come toma café e vê vídeos no celular 🙂‍↕️está a 1 ano na minha casa , vivendo na garagem por (escolha ), dormindo dentro do carro que ele tem  fazia Uber antes, já está com busca e apreensão por falta de pagamento, e ele não aceita nada que falemos pra ele, já por 3 vz foi agressivo não a ponto de me bater mas foi perto disso😭"




Para ajudar seu filho de 38 anos diagnosticado com esquizofrenia em uma situação de vulnerabilidade como essa, uma abordagem abrangente e multidisciplinar é necessária. Abaixo estão algumas estratégias baseadas em práticas terapêuticas e recomendações de pesquisa:



Pessoas com esquizofrenia muitas vezes enfrentam grandes desafios em manter estabilidade em vários aspectos da vida, como moradia, cuidados com a saúde e relacionamentos familiares. A situação descrita, com isolamento, potencial agressividade e negligência nas necessidades básicas, exige intervenção urgente e coordenada.


Evidências:


1. Acesso a Tratamento Psiquiátrico: É essencial que o indivíduo tenha acesso a acompanhamento psiquiátrico adequado, incluindo medicamentos antipsicóticos. Medicamentos como risperidona e olanzapina são amplamente usados para tratar os sintomas psicóticos, com eficácia comprovada na redução de sintomas de esquizofrenia (Correll, 2020). Caso o indivíduo não esteja recebendo tratamento regular, a busca por uma equipe de saúde mental local é crucial.



2. Intervenções Psicosociais: Terapias comportamentais, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), têm mostrado eficácia em melhorar a adesão ao tratamento e reduzir sintomas em pessoas com esquizofrenia (Wykes et al., 2008). Além disso, intervenções que visam melhorar habilidades sociais e a capacidade de lidar com situações de estresse podem diminuir os episódios de agressividade.



3. Assistência Social e Moradia Segura: É urgente buscar uma solução de moradia mais adequada. Programas de assistência social podem ajudar a tirar o indivíduo dessa situação de moradia precária. Estudos sugerem que intervenções em moradia, como programas de "Housing First", têm sido eficazes para pessoas com transtornos mentais graves, fornecendo segurança e melhorando a adesão ao tratamento (Tsai et al., 2017).



4. Suporte Familiar e Cuidados: Envolver a mãe em um programa de suporte familiar é essencial. Programas de psicoeducação familiar têm mostrado reduzir a carga dos cuidadores e melhorar o bem-estar tanto do paciente quanto da família (Chien & Norman, 2009). Agressividade pode ser resultado de frustrações não resolvidas e da falta de um ambiente estruturado, sendo necessário mediar essas questões com a ajuda de profissionais.



5. Abordagem para Dependência: O uso excessivo de cigarro, café e isolamento com vídeos no celular pode indicar um problema com dependências. A integração de um tratamento voltado para o manejo do uso de substâncias é importante, pois o consumo de nicotina pode agravar os sintomas da esquizofrenia e interferir nos medicamentos antipsicóticos (McClave et al., 2010).


O apoio para seu filho deve incluir tratamento psiquiátrico, suporte social para a moradia, envolvimento da família em terapias de suporte, e gestão de dependências. A colaboração entre equipes de saúde mental e assistência social é essencial para mudar o quadro atual.




Sou Abilio Machado Psicoarteterapeuta,  Arteeducador,  Neuropsicopedagogo ICH e Avaliador Psicológico, Docência em Artes Cênicas e Plásticas, Filosofia e Teologia. 

domingo, 1 de setembro de 2024

Que tipo de energia você transmite?

 

QUE TIPO DE ENERGIA VOCÊ TRANSMITE?


Se você tivesse ímãs presos a você em todos os lugares, você poderia esperar que algumas coisas grudassem em você, outras fugissem de você e outras não fossem afetadas.


De certa forma, é isso que acontece na vida.  Inconscientemente você transmite sua energia.  Algumas de suas qualidades são magnéticas e outras são repelentes.  Você atraiu para si tudo e todas as pessoas em sua vida.  A vibração que você emite é composta de sua energia consciente e inconsciente, parte repelente, parte magnética e parte neutra.  A lei por trás disso é aquela que diz: atraímos o que é semelhante a nós.


Atraímos pessoas e situações para nossas vidas que têm vibrações semelhantes às nossas.  Qualidades negativas como dificuldades, desespero, depressão, grosseria ou descuido levam a uma frequência baixa.  Se possuímos algum desses elementos em nossa natureza, vamos magnetizar alguém de energia semelhante para nossa vida.  Qualidades como amor, bondade, alegria, deleite ou generosidade transmitem energia de alta frequência e também magnetizam pessoas de energia semelhante.  O universo nos oferece espelhos para que possamos nos contemplar neles, olhar ao seu redor e observar os personagens que o cercam.  Eles estão desempenhando um papel no jogo de sua vida por uma razão.  Quanto mais veementemente negamos que somos como ímãs para um certo tipo de pessoa ou situação, mais nosso Eu Superior nos pede para olharmos atentamente para nossa sombra.  O desespero é algo que repele.


Quando alguém está desesperado por um parceiro, outros percebem esse desespero em um nível sutil e vão embora.  Quando você troca essa energia por uma que é amorosa, aberta e receptiva, você atrai a pessoa certa.  A lei da atração funciona em diferentes áreas.  Se você não está em harmonia com a vida, pode atrair alimentos que fazem você se sentir mal.  Se você tem pensamentos autocríticos, está atacando a si mesmo.  Você pode atrair mosquitos que picam você.  Eles estão servindo como um espelho para a energia que você está emitindo.  Se você está enterrando a raiva, pode atrair um ataque.  Se você tem pensamentos negativos, você atrai pessoas e situações negativas.  


Se você estiver com problemas de saúde, no momento em que estiver pronto para deixá-la ir, atrairá o curador perfeito para sua vida.  Se você deseja que um projeto seja bem-sucedido, mas esconde sentimentos de tédio, ou se está com medo ou cansado, a energia subjacente neutralizará o sucesso do projeto.  Sempre que algo não se manifestar como você espera, examine seus sentimentos enterrados e mude-os.  Então magnetize o que você quer.


O interior atrai o exterior.  Se algo em seu mundo exterior não é como você deseja, olhe para dentro e mude a maneira como você se sente em relação a si mesmo.  Então você atrairá automaticamente pessoas e experiências diferentes para você.  Se você se colocar para baixo e achar que não é bom o suficiente, atrairá uma pessoa abusiva que fará o mesmo com você.


Lembre-se de suas boas qualidades e magnetize alguém que aprecie você.  Não libere energia negativa ou pense em atrair qualquer desastre para si mesmo.  Irradie luz positiva e confie que um milagre virá em seu caminho.

Você é como um ímã: você atrai o que é semelhante a você.

Por Despertar o Divino

PSICÓLOGO AMGO OU AMIGO PSICÓLOGO

  Na delicada dança das relações humanas, um verso inesperado ecoa: "Muitas vezes não se quer um psicólogo, e sim um amigo." Essa...