quinta-feira, 5 de junho de 2025

Como Parar de se Comparar com os Outros e Melhorar Sua Vida

 



Você já se pegou comparando sua vida, conquistas ou aparência com a de outras pessoas? 

Esse hábito pode ser prejudicial e minar sua autoestima. No mundo digital de hoje, é fácil cair na armadilha da comparação constante, mas é essencial aprender a se valorizar e buscar a aprovação de si mesmo.

Uma maneira eficaz de parar de se comparar com os outros é assumir o controle das conversas negativas em sua mente. Ao reconhecer esses pensamentos e substituí-los por afirmações positivas, você pode mudar sua perspectiva e aumentar sua autoconfiança.

Estabelecer limites saudáveis para si mesmo também é fundamental. Concentre-se em seu próprio progresso diário, defina metas realistas e celebre suas conquistas, por menores que sejam. Sorria mais, pratique a gratidão e aprenda a se tornar seu próprio modelo de sucesso.

Lembre-se de que cada pessoa é única, com suas próprias habilidades e jornada de vida. Em vez de se comparar com os outros, concentre-se em desenvolver seus pontos fortes e trabalhar em áreas que deseja melhorar. 

Mantenha um diário para registrar sua transformação e lembre-se de que o importante é ser a melhor versão de si mesmo, não de outra pessoa.

Ao adotar essas práticas e se libertar da armadilha da comparação, você estará no caminho para uma vida mais plena, autêntica e satisfatória. 

Aprenda a se valorizar, acreditar em si mesmo e a buscar a felicidade interior. Você merece viver uma vida baseada em suas próprias realizações e não nas dos outros. 

Vamos juntos nessa jornada de autoaceitação e crescimento pessoal!

domingo, 1 de junho de 2025

O fenômeno Ozempic e o mercado ifood...

 


O fenômeno Ozempic não só tirou a fome, como ligou um grave alerta no varejo.


O que começou como remédio para diabetes virou febre para emagrecer, e agora está mudando o jeito como as pessoas consomem.


Medicamentos como Ozempic e Mounjaro estão reduzindo em até 30% a ingestão calórica diária.


Isso já impacta: vendas de snacks, refrigerantes e


fast-food estão caindo. McDonald's, Hershey's e PepsiCo já sentiram no valor das ações.


E no Brasil?


* As vendas de Ozempic dobraram em 2023.


* O país é o segundo maior mercado do mundo para esses remédios.


* Produtos ultraprocessados vendem menos em bairros de alta renda.


Enquanto isso:


* Academias estão mais cheias.


* Networking agora acontece no café da manhã e eventos esportivos, não mais na balada.


* Jovens estão bebendo menos e buscando mais saúde e foco.


O consumo está mudando.


* Marcas que vendem prazer imediato estão perdendo espaço.


* As que oferecem saúde, clareza mental e bem-estar estão ganhando.


Você, profissional do setor, já fez essa correlação para se ajustar a rota e não ficar pra trás?

O que o Japão nos ensina sobre a longevidade?!

 


O QUE O JAPÃO NOS ENSINA SOBRE A LONGEVIDADE?!

Por Abilio Machado...


O Japão é um dos países mais longevos do mundo. E não por acaso.


Com uma expectativa de vida média superior a 84 anos, o Japão não apenas prolonga os anos ele busca dar qualidade e propósito a essa vida mais longa. Por isso, quando olhamos para o futuro da longevidade, olhar para o Japão é também olhar para nós mesmos.


O que podemos aprender com eles?


Estilo de vida equilibrado A alimentação tradicional japonesa, rica em vegetais, peixes, soja e arroz, com baixíssimo consumo de alimentos processados, é um dos pilares da sua saúde duradoura. A prática de comer até estar 80% satisfeito ("hara hachi bu") é uma lição simples e profunda sobre moderação e autocuidado.


◆ Relações sociais e sentido de comunidade Nas chamadas "Zonas Azuis", como Okinawa, o conceito de moai (grupos de apoio social ao longo da vida) promove vínculos fortes, solidariedade e proteção emocional. A sensação de pertencer é um fator-chave para o bem-estar.


◆ Ikigai: ter um propósito de vida No Japão, muitos idosos continuam ativos, produtivos e com um propósito claro o famoso ikigai. Ter um motivo para acordar todos os dias, algo que nos mova, nos conecta com a saúde mental, emocional e até física.


Respeito pelas pessoas idosas


Culturalmente, o Japão valoriza o envelhecimento como um processo natural e digno. Os mais velhos são vistos como fonte de sabedoria, e o etarismo é menos presente do que em muitas sociedades ocidentais.


Essas práticas não são exclusivas do Japão. Podem ser adaptadas e integradas à nossa realidade - nas famílias, nas políticas públicas, nas empresas, nas cidades.


A longevidade saudável não é uma utopia. É uma construção coletiva baseada em escolhas, valores e atitudes.


Se queremos viver mais e melhor, precisamos pensar como sociedade:

Como acolhemos os mais velhos?

Como promovemos saúde física, mental e relacional?

Como ajudamos cada pessoa a encontrar ou redescobrir o seu ikigai?

Talvez o segredo não esteja apenas em viver muitos anos.


Mas em viver com leveza, sentido e pertencimento como o Japão vem nos mostrando. -


#Longevidade #Ikigai #Japão #ZonasAzuis

#EstiloDeVidaSaudável #Moai

#EnvelhecimentoAtivo

#VidaComPropósito #Intergeracionalidade

#corresponsabilidade #SaúdeIntegral

#Sociedade Para Todas Asidades

#LongevidadeComSentido


Fontes de apoio:

Buettner, Dan. Zonas Azuis (National Geographic)

Organização Mundial da Saúde (OMS)

Japan Gerontological Evaluation Study

Okinawa Centenarian Study

sábado, 31 de maio de 2025

A Cela do Coração!

 



A Cela do Coração

Por Abilio Machado 

Todas as manhãs, no silêncio onde os pensamentos ainda bocejam, o coração desperta. Não com o vigor de outrora — quando pulava do peito ao menor suspiro — mas com a lentidão de quem sente o peso das grades ao redor. Ele está preso. Trancado em uma cela invisível, feita de memórias mal digeridas, de promessas quebradas e silêncios que nunca deveriam ter sido deixados sem tradução.


— Me tira daqui — ele sussurra, rouco, ao cérebro, que vigia do alto da torre do raciocínio.


O cérebro ouve. Sempre ouve. Mas raramente responde. Naquela manhã, porém, talvez por cansaço ou compaixão, ele resolve quebrar o protocolo.


— Não posso — diz, seco. — É para o nosso bem.


O coração estremece. Ele sabe que o cérebro é lógico, cirúrgico, frio como bisturi. Mas ainda assim, espera por uma brecha. Afinal, o que é viver sem sentir?


Ali dentro da cela, o coração guarda seus pecados: o amor que implorou para ficar quando já era tempo de ir, os erros repetidos em nome de paixões incuráveis, as palavras que disse sem pensar e as que nunca ousou dizer. Ele não é inocente. Mas também não é vilão.


— Você me prometeu proteção, não exílio — protesta.


O cérebro respira fundo. Em sua mesa imaginária, exibe gráficos emocionais: noites mal dormidas, lágrimas em silêncio no banheiro, mensagens deixadas sem resposta. Mostra estatísticas frias: a cada entrega sem cautela, uma ferida; a cada empolgação desenfreada, uma decepção.


— Você sente demais — sentencia. — E quando sente, desmoronamos.


O coração se recolhe. Fica em silêncio por horas. Mas, como todo prisioneiro que ainda carrega esperança, ele persiste.


Lembra-se da vez em que amou sem medo, ainda que tenha doído depois. Da alegria genuína ao ouvir uma música que parecia cantar sua história. Do abraço inesperado que curou o que palavras não conseguiam.


— Mas... e a vida? — ele pergunta. — Quem vive atrás das grades, sobrevive, mas não vive.


O cérebro hesita. Ele não é cruel. Só tenta evitar o colapso. E essa é a ironia: enquanto o coração quer amar, o cérebro quer proteger. Um pede liberdade, o outro segurança.


Talvez, um dia, se entendam. Talvez encontrem uma ponte entre sentir e pensar — um lugar onde o amor não seja sentença e o medo não seja juiz. Mas por enquanto, o coração segue preso, ainda que com a chave do lado de fora. E o cérebro, guardião relutante, segue dizendo:


— Ainda não. Não hoje.


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Psicoterapeuta Abílio Machado

Psicólogo (CH) | e Terapeuta Integrativo Corporal

Pós-graduado em Neuropsicopedagogia (ICH) | Avaliação Psicológica e CFS .

Especialista no ensino de Artes, Filosofia e Teologia

Pós-graduando em Psicanálise, Psicoterapia e Psicopatologia do Adolescente


Com um olhar sensível e integrativo,  atuo no acolhimento de histórias complexas e na escuta profunda das dores humanas, promovendo espaços de reconstrução emocional e autoconhecimento. Meu trabalho transita entre a ciência, a espiritualidade e a arte — sempre guiado pelo respeito à singularidade de cada indivíduo.


terça-feira, 27 de maio de 2025

Quem Seremos Quando Formos Silêncio?!

 



Esta crônica é uma análise de um poema que achei de profundidade psicológica,  claro tem uns acréscimos sutis, meus pensamentos e um pouco dos estudos que venho fazendo dentro das sensações, pensamentos e comportamentos nestes anos. Há camadas filosóficas e psicológicas, pensamentos com referências integradas naturalmente... pois argumentos embazados creditam ou avalizam minhas letras juntadas em frases e orações...

O poema:

Quem? 

Aqui jaz uma dama de extrema beleza, 

Era suave nos passos e no coração 

Acho que era a mais bela dama 

Que já houve em todo o Oeste. 

Sua beleza desaparece; a beleza é passageira;

 Por mais rara, por mais rara que seja; 

E quando eu desaparecer, 

quem se lembrará desta dama do Oeste? 

Walter de la Mare

Minha crônica:


"Quem seremos quando formos silêncio?"

Por Abilio Machado 


Aqui repousa alguém. Não importa o nome, o rosto ou a época. Apenas alguém.

Alguém que um dia caminhou com leveza, acreditou na beleza, e, por instantes, sentiu-se eterno.

E então passou.

A transitoriedade da vida não é só um fato biológico, mas um fardo existencial. Envelhecer, perder, esvaziar-se: tudo isso é parte do currículo oculto de viver. Aprendemos a andar, a falar, a produzir. Mas não aprendemos a terminar. Não nos ensinaram a morrer em paz – nem a deixar ir o que amamos com leveza no coração.

Por isso a beleza nos dói tanto. Não por ser bela, mas por não durar. O poema de Walter de la Mare revela isso: a beleza, por mais rara, se dissolve. E com ela, uma parte nossa também se desfaz. É como se cada rosto que o tempo leva carregasse um pedaço da nossa memória emocional.

A fotografia, esse artifício moderno, não captura a alma — apenas a detém por um segundo antes de escorrer entre os dedos da eternidade.

Rever imagens antigas de nossos pais, avós, ou de artistas que um dia foram símbolos de vitalidade, é como olhar para espelhos que sussurram: “isso também passará contigo”.

Mas será que isso é apenas perda? Talvez não.

A velhice, essa grande niveladora, nos torna iguais não pela decadência, mas pela revelação: todos temos um fim e, portanto, todos temos um valor. Quem chegou ao auge — mesmo que só por um instante — já viveu algo extraordinário.

Erik Erikson, psicólogo do desenvolvimento, chamou isso de "integridade do ego": a última etapa da vida, em que se espera olhar para o vivido com um senso de completude, e não de desespero. Mas isso exige coragem. A coragem de não negar a decadência, mas aceitá-la como a assinatura do tempo nas obras mais humanas.

Somos herdeiros do silêncio de nossos antepassados.

Não lembramos seus nomes, mas carregamos seus traços, seus medos e esperanças. Sentimos como eles sentiram, amamos como eles amaram, tememos como eles temeram. E, no entanto, acreditamos que somos os primeiros a viver tudo isso.

Não somos.

A condição humana é um ciclo contínuo de perguntas não respondidas e belezas passageiras.

E, daqui a 200 anos, quando ninguém lembrar dos nossos rostos, talvez alguém ainda repita:

"Quem se lembrará do que fui, quando eu desaparecer?"

O sol já viu tudo — e não guarda nada.

A eternidade não coleciona lembranças, apenas continua.

Mas talvez, num plano mais amplo, onde o tempo não mede, nem separa, nos reencontremos.

Não como corpos que cessam, mas como consciências que despertam.

Como diria Carl Jung, “A vida não vivida é uma doença da alma.” Talvez este ciclo que chamamos vida seja apenas um estágio de formação — uma incubadora para a consciência.

Como alunos que, ao fim da última aula, saem pelas portas da escola não tristes, mas aliviados.

Talvez descubramos que a vida era só isso:

Uma breve sala de aula, onde aprendemos a amar o que passava, e a aceitar que o fim, no fundo, era só uma vírgula — antes de algo muito maior.


Referências integradas:


Walter de la Mare (poeta original citado: Quem?) 

Erik Erikson – Psicologia do Desenvolvimento (Teoria Psicossocial) 

Carl Gustav Jung – Psicologia Analítica (conceito da individuação e da vida não vivida) 




quinta-feira, 22 de maio de 2025

O Abraço: Esse Aperto Que Afrouxa a Alma Da Gente !

 


O Abraço: esse aperto que afrouxa a alma da gente...
Por Abílio Machado, Psicoterapeuta (com uma ajudinha irreverente das memórias dos vários tipos de abraços que já recebi na minha jornada de vida)

Tem dias que a gente só precisa de um abraço. Nem café resolve. Nem banho quente. Nem playlist de MPB melancólica com Caetano cochichando nos fones de ouvido. Só um abraço.
Um daqueles apertados, que parece que a pessoa vai costurar sua alma de volta com os próprios braços.

Hoje, 22 de maio, é o Dia do Abraço — e antes que você revire os olhos e diga “lá vem mais uma data inventada pelo capitalismo carente de contato humano”, respira fundo e me escuta. Porque o abraço é mais velho que o dinheiro, mais confiável que Wi-Fi e mais terapêutico que sessão dupla de análise com choro liberado.

Não importa se é abraço de mãe que te segura como se você fosse voltar pro útero (e, sinceramente, às vezes a gente queria mesmo), ou aquele abraço rápido de amigo macho que dá três tapinhas nas costas porque aprendeu que carinho demais “dá ruim”. Todo abraço tem seu valor. Até os desengonçados. Sobretudo os desengonçados.

Sabe o que acontece num abraço? Corpo colado, sim. Mas o que se junta mesmo são duas solidões fazendo trégua. É como se duas almas dissessem: “ei, segura aqui um pouquinho esse peso que tá difícil sozinho”. E, por um momento mágico, quase místico, o mundo se reorganiza. A ansiedade recua. A dor perde volume. O medo pega licença.

Eu, como psicoterapeuta, já vi de tudo: gente que entrou no consultório com a armadura do Iron Man e desabou no primeiro abraço. Porque às vezes o afeto não precisa ser dito, precisa ser sentido. E o abraço é isso: linguagem de toque, dialeto da pele, gramática do afeto.

Agora, filosofa comigo: por que será que o abraço faz tanto bem tanto pra quem dá quanto pra quem recebe?
Simples. Porque é um momento em que a gente sai do eu e entra no nós. É o oposto do egoísmo. É altruísmo em formato de laço. É a única forma de doar calor sem conta de luz.

Tem quem diga que um bom abraço dura pelo menos vinte segundos pra liberar ocitocina — aquele hormônio do amor, da confiança, da ligação profunda. Mas quem tá contando segundos quando a alma agradece?

Portanto, se você está lendo isso e tem alguém aí por perto… vai lá. Abraça. Se for aquele abraço de urso, melhor ainda. Se for o abraço meio tímido, tortinho, tá valendo também. O importante é que ele seja sincero, porque abraço falso tem a mesma vibe de terno com alfinete no bolso: desconfortável e inútil.

E se ninguém estiver por perto?
Ah, então abraça a si mesmo. Sério. Cruza os braços, aperta os ombros, e sussurra: “tamo junto, viu?”.
Porque até a gente precisa se lembrar, de vez em quando, que merece carinho.

Feliz Dia do Abraço, meu caro leitor.
E quando a vida apertar… que nunca falte um aperto bom de verdade como diz o gaúcho: um abraço apertado de três voltar e meia !

Feche seus olhos abra seus braços, se abrace e diga agora: _ Recebo o abraço caloroso do Abilio, nesse momento.

Hohohoho 

sexta-feira, 16 de maio de 2025

Estudando psicanalise de Freud e Melaine (primeira fase de estudo)

 Freud falando sobre a fase psicossexual diz sobre as fases biológicas, aventei em analisar se é possível o indivíduo ficar preso a uma destas fases e assim justificar a sua preferencia sexual, por exemplo a oral, a anal, a fálica e a genital...Este prazer se o levar para a vida seria, por isso, se autodeterminar um outro gênero e não apenas masculino, se no período de infantojuvenil é comum a autodescoberta junto aos seus pares...

Envolvendo assim uma interseção complexa entre psicanálise freudianasexualidade e identidade de gênero:

1. A Teoria Psicosexual de Freud — um resumo

Freud propôs que o desenvolvimento da personalidade passa por cinco fases psicosexuais:

  1. Fase Oral (0–1,5 anos): prazer centrado na boca (mamar, sugar).

  2. Fase Anal (1,5–3 anos): prazer na retenção/expulsão de fezes; surgimento da autonomia e controle.

  3. Fase Fálica (3–6 anos): foco nos genitais; complexo de Édipo/Electra.

  4. Fase de Latência (6–11 anos): sexualidade “adormecida”, energia voltada a relações sociais.

  5. Fase Genital (adolescência em diante): maturidade sexual e afetiva.

Se um conflito não for resolvido adequadamente em alguma dessas fases, pode ocorrer uma fixação. Por exemplo:

  • Fixação na fase oral → comportamento oral excessivo (fumar, comer, falar muito).

  • Fixação na fase anal → rigidez, obsessividade (ou o oposto: desorganização).


🔁 2. A fixação pode determinar orientação sexual ou identidade de gênero?

❌ Freud NÃO afirmou que a fixação em fases psicosexuais determina diretamente a orientação sexual (como homossexualidade, bissexualidade, etc.) ou a identidade de gênero (ser homem, mulher, não-binárie, etc.).

Entretanto, ele teorizou que a sexualidade humana é plástica e inicialmente polimorfa — ou seja, no início da vida, os seres humanos são capazes de sentir prazer em diversas zonas erógenas, sem um objeto sexual fixo.

A partir disso:

  • Freud considerava que a heterossexualidade não é um ponto de partida natural, mas uma conquista do desenvolvimento.

  • Portanto, a homossexualidade, por exemplo, não seria uma "patologia", mas uma possível fixação ou desvio do percurso do desenvolvimento genital normativo.

⚠️ Importante: Hoje, a psicologia moderna rejeita a noção de orientação sexual como “desvio” ou "fixação". Freud viveu numa época anterior às revoluções dos estudos de gênero e sexualidade.


🌈 3. Identidade de Gênero vs. Fixações Freudianas

Identidade de gênero refere-se à vivência interna do ser como homem, mulher, ambos, nenhum, etc.

Freud não tratou diretamente de identidade de gênero nos moldes atuais. A ideia de “se autodeterminar um outro gênero” ultrapassa a teoria freudiana, que via o desenvolvimento psicossexual dentro de uma lógica binária e normativa.

Entretanto, é possível fazer uma leitura contemporânea da psicanálise:

  • forma como o prazer é vivido no corpo, desde a infância, pode influenciar a estruturação psíquica do sujeito.

  • Assim, a forma como o sujeito experiencia prazerinterpreta sua corporeidaderecebe significados culturais e interage com figuras parentais pode sim afetar como ele se vê no mundo, inclusive em termos de gênero.

Portanto, em uma leitura mais pós-freudiana (ex: Lacan, Judith Butler, Paul B. Preciado), pode-se argumentar que:

A sexualidade e o gênero não são totalmente determinados biologicamente, mas construídos a partir de múltiplas experiências, inclusive as psicosexuais infantis.


✅ Conclusão objetiva da primeira fase de estudo

  • Sim, segundo a teoria freudiana, é possível um indivíduo ficar fixado em uma fase psicosexual.

  • Não, essa fixação não explica diretamente a autodeterminação de um outro gênero — mas pode, na ótica psicanalítica contemporânea, ser um elemento simbólico na construção da subjetividade que inclui a identidade de gênero.

  • Freud via o prazer como algo fundamental e constitutivo do psiquismo, o que abre margem para interpretações mais amplas sobre como o corpo e o prazer moldam a identidade.

análise precipitada

A professora chama os pais com urgência para a escola.Os pais Perguntaram ao filho o que havia acontecido , o filho responde que a professo...