Agora, ouvi palavras que alimentaram minha Alma, levantei, tomei da xícara em meus dedos, o líquido forte, quente, fui à porta e olhei o céu...
O meu céu, tão azul com manchas brancas que o salpicam de nuances de uma arte acidental pelos movimentos do vento e da própria Terra. Sim, ela se move em dois sentidos: sobre seu eixo e em torno do Sol. E você sabia que somos assim também?! Só que diferente da Terra, ali posta desde a criação, nós temos o poder da decisão, da escolha, do crescer e passar pelos ciclos: bebê, infância, adolescência, juventude, adulto e velhice.
Cada um de nós. Temos começo, meio e fim.
Está semana revisando meu e-book sobre o luto, o meu luto, aquele vivido por mim, tenho revivido na memória tantos momentos, das pequenas às grandes perdas, minhas, e então pensei em você, que olha o céu e não percebe que faz parte desta construção universal, que suas buscas lá fora devem começar dentro de si, para arrumar o mundo começar pelo próprio quarto, assim funciona o luto de cada um, só vai conseguir lidar com ele, aquele que passar pelos degraus do rompimentos das limitações do perdão, do enfrentamento, da boa dose de se olhar no espelho, de gritar para a almofada, de se encontrar no sistema como observador, como ator, como diretor e formador de seu cenário de vida.
Toda vez que você pensar em desistir, respire fundo, ore baixinho, convide a esperança, abrace a fé e vai.
Não é perdedor aquele que escolhe mudar de rumo, mas quem fica parado...
Que minha Fé seja sempre maior que as dificuldades que eu tiver ao longo dia.
A sua vida é uma só, não deve se resumir a dor e ao sofrimento, seja feliz!
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